The Young Man

The Young Man Annie Ernaux




Resenhas - O jovem


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Roberta.Justel 17/05/2024

O jovem
20/2024

Nunca tinha lido nada de Annie Ernaux e escolhi ?O jovem? pra iniciar minha experiência com a autora, que nesse livro narra seu breve, porém intenso relacionamento com um jovem décadas mais novo.

Os temas que emergem da leitura são intrigantes e fundamentais às mulheres: misoginia, etarismo, machismo e o tema universal - o amor!

Gostei do fato de ser curtinho, rápido, ágil. Contudo, não se engane, a leitura é cheia de nuances e despertares sobre as complexas questões do ser mulher na nossa sociedade!

Gostei!
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Elizabeth 16/05/2024

Leveza
Uma mulher em um romance com um homem mais novo. Sem amarras, preconceito só dos outros. A leveza de ser.
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Ceres_lima 13/05/2024

Queria mais!
Li em uma sentada, quando estava me envolvendo de fato com a história o livro acaba! Mas entendo que essa é justamente a intenção da Annie Ernaux, simples e direito, mas visceral.
Quero ler e saber mais dos trabalhos dela!
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jaque103 13/05/2024

Sei não
Eu terminei faz um tempo aí aí esqueci de escrever e agora nem lembro mas gostei, gostei da escrita, era bem crua e é isso amigos!

AINDA ESTOU PENSANDO EM PACHINKO
Samuel.Bitu 13/05/2024minha estante
To doido pra ler pachinko logo




Maria 12/05/2024

Li na fila do mercado.
É um texto bem breve, nunca tinha lido nada da autora e sempre tive curiosidade. Gostei do texto, tem boas "reflexões", vamos dizer assim, mas acho que outros textos da autora, mais famosos e que me foram mais recomendados, sejam melhores, mais profundos... Talvez?
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Maria 09/05/2024

A socióloga de si mesma
É o segundo livro que leio de Annie. Esse é rápido e sucinto. Faz uma análise de relacionamentos com uma grande diferença de idade, focando na mulher mais velha e no homem mais novo.
É muito interessante como Annie abre diferentes camadas sobre seu relacionamento com A. Seu relacionamento com ele, além de transgredir e impactar a sociedade francesa (que não via com bons olhos um relacionamento entre uma mulher mais velha e um homem mais novo) trata de um olhar sobre o que esse relacionamento significa para ela. A. representa seu passado e uma chance de reviver muitas situações através de uma nova mulher que ela é agora, além de trazer a ela juventude. Pouco se sabe sobre como A. se sente sobre Annie, mas em uma situação específica em que ela relata talvez A. a enxergasse como uma figura materna. O livro permite inúmeras análises e interpretações. Os livros de Annie permitem ao leitor invadir sua intimidade de uma forma tão brusca que me encanta e me vicia... essa maneira de falar sobre si mesma...
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henriqueacastro 04/05/2024

O amor??!!
Em seu livro "O Jovem", Annie Ernaux relata sua experiência aos 54 anos com um jovem de 25 anos. O relato começa com o encontro desajeitado, que ocorreu após um ano de troca de correspondências. Ernaux mergulha profundamente na análise dos afetos, comparando sua experiência com a dinâmica comum de homens mais velhos se relacionando com mulheres mais jovens. Sua narrativa se torna uma autoanálise, explorando suas motivações e os complexos entrelaçamentos de sexo, tempo e memória que caracterizavam o relacionamento.

Ao longo do livro, Ernaux oferece uma visão penetrante sobre os desafios e nuances dos relacionamentos intergeracionais, examinando não apenas a dinâmica pessoal, mas também as implicações culturais e sociais desse tipo de conexão. Sua reflexão sincera e perspicaz convida os leitores a considerar não apenas as experiências individuais, mas também as complexas interações entre idade, poder e desejo.
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Juliana3145 02/05/2024

Poderia ser maior
Eu tava curiosa sobre a escrita dessa autora e, por mais que não tenha me surpreendido como eu esperava, gostei bastante. Ela trouxe ótimas reflexões em cima de acontecimentos íntimos do passado dela, com certeza foi corajoso da parte dela se abrir dessa forma. O livro parece uma conversa e esse detalhe captou muito minha atenção, eu fiquei super interessada porque parecia uma fofoca contada por uma tia mais velha. Pelo fato do livro ser tão pequeno, eu senti que faltou mais informação e mais reflexão sobre o assunto, já que era um tema tão rico e parece que ela só desperdiçou a oportunidade deixando tudo meio raso.
Jeniffer 02/05/2024minha estante
Eu li outro livro dela, "a outra filha", algo assim e tenho a mesmíssima opinião. Ela escreve bem e realmente parece que ela conversa conosco como se fossemos conhecidas, mas os livros são meio rasos e redundantes.


Juliana3145 02/05/2024minha estante
uma pena :( vou ler outros dela pra construir uma opinião, mas eu tinha esperanças de que só esse livro fosse assim...




iara360 01/05/2024

O jovem
Ouvi falar tão bem da escrita da autora e dessa obra que acho que fui com expectativas demais. A escrita é muito boa, mas é só um relato de um caso que ela teve com uma pessoa muito mais jovem que ela, não consegui tirar nada novo dessa leitura. 2/5

"De todo modo, pela sua própria existência, ele era minha morte. Assim como meus filhos."
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bruno 27/04/2024

Livro curto que senti como se estivesse lendo o diário de alguém. esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e foi o suficiente para me fazer querer mais, superinteressante e envolvente.
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Rafael Mussolini 26/04/2024

O jovem
"O jovem" da Annie Ernaux (Editora Fósforo, 2022) é um relato autoficcional que nos coloca mais uma vez diante de uma escrita corajosa que utiliza experiências pessoais para tratar de assuntos íntimos, que entrelaçam diversos temas e colocam a vivência feminina em primeiro plano. Na publicação, a autora narra o período em que teve um relacionamento amoroso com um rapaz de 25 anos, enquanto ela tinha 54. Ernaux parte de um acontecimento que poderia se tratar apenas de paixão, amor ou desejo, mas que ganha outras camadas que explicitam nossos preconceitos e hipocrisias enquanto sociedade.

"Há cinco anos, passei uma noite inapropriada com um jovem estudante que vinha me escrevendo havia um ano e que queria me encontrar".

“O jovem” é um livro curto de apenas 53 páginas e em formato de bolso, mas que pode servir como uma ótima iniciação à escrita de Annie. Se nos demais livros terminamos sempre com uma vontade de “quero mais”, com “O jovem” não é diferente. Annie escreve pouco e diz muito. Ali estão presentes muitas das características que definem sua obra, então sua leitura surge quase como um convite para embarcar na vida de uma mulher extremamente interessante e que não tem medo de olhar para a própria história sem o peso do julgamento e da moralidade.

Relacionar-se com um homem 30 anos mais jovem, inevitavelmente tem suas questões. É interessante como Annie consegue dizer tanto do que a diferença de idade representa para ela, enquanto pessoa mais madura, quanto do que passa pela experiência do jovem, que ainda não viveu boa parte das experiências que ela já pôde passar.

Ao mesmo tempo que ela embarca na relação, disposta a desfrutar todo o potencial que o encontro entre dois amantes representa, Annie não deixa de olhar para aquela experiência com olhos de quem escreve um ensaio crítico. Observa o rapaz e, por vezes, o vê como alguém que a faz se conectar com lembranças de quando ainda era jovem. Existe uma maneira improvisada de se viver a juventude que ela havia esquecido e que se fazia presente sempre que ele estava por perto.

"Tinha consciência de que fazer isso com esse jovem, que vivia as coisas pela primeira vez, representava uma forma de crueldade. Invariavelmente, em relação aos projetos de futuro que ele tinha comigo, eu respondia: 'O presente me basta', sem nunca dizer que o presente era, para mim, apenas um passado duplicado".

Além da diferença de idade, a autora explora os impactos da relação entre duas pessoas de classes sociais diferentes. Annie, uma mulher encaminhada profissionalmente e com independência financeira passa a viver a realidade de um jovem que ainda está se estruturando.

"Na casa dele, me deparava com o desconforto e com condições rudimentares de instalação que eu mesma conhecera no começo da vida conjugal com meu marido, quando éramos estudantes. Nas placas elétricas do fogão, cujo termostato já não funcionava, só dava para preparar bifes, que corriam o risco de logo grudar no fundo da frigideira, macarrão ou arroz, que cozinhavam em meio a incontroláveis transbordamentos de água. A geladeira velha e desregulada congelava as folhas no recipiente de salada. Para suportar o frio úmido dos quartos, com seu pé-direito alto e suas janelas soltas, impossíveis de esquentar com aquecedores elétricos deteriorados, era preciso usar três casacos de uma vez".

Existe um olhar atento para o papel da mulher. A sociedade francesa, assim como a grande maioria das sociedades moldadas pelo modelo patriarcal e machista, não vê com bons olhos a relação entre uma mulher mais velha e um homem mais jovem, o que ironicamente não se aplica a um exemplo contrário. A autora explora essa questão ao narrar as situações que passavam quando estavam em público.

"Meu corpo não tinha mais idade. Era necessário o olhar pesado e reprovador de clientes ao nosso lado num restaurante para que eu me desse conta desse corpo. Olhar que, longe de me envergonhar, reforçava minha determinação de não esconder meu relacionamento com um homem ‘que poderia ser meu filho’, enquanto qualquer sujeito de cinquenta anos podia se exibir com uma moça que claramente não era sua filha sem nenhuma reprovação".

“O jovem” é um livro com diversas camadas. Com sua escrita simples e direta, Annie apresenta aspectos importantes para pensar sobre o desejo feminino, a emancipação das mulheres, para repensar a lógica das moralidades, além de traçar um retrato sociológico da sociedade francesa. Um dos pontos altos da obra de Annie é que ao olhar para si, ela consegue olhar para muitos.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2023/05/o-jovem-da-annie-ernaux.html
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valmir 21/04/2024

O jovem
" se não escrevo as coisas,
elas não encontram seu termo,
são apenas vividas."

Pequeno livreto , cabe no bolso de qualquer vestimenta.
Porém grande em beleza, em poucas palavras um universo se sentimentos abrem-se a tua frente.
Gostei bastante.
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mocreia burra 19/04/2024

Estranho e contínuo palimpsesto.
?Meu corpo não tinha mais idade. Era necessário o olhar pesado e reprovador de clientes ao nosso lado num restaurante para que eu me desse conta desse corpo.?

livro curto, né? pois bem, numa tarde no salão li numa sentada esse bate-papo dessa querida.
(ps: nunca tinha lido essa querida)
a premissa é inusitada, não sei se comecei certo iniciando minha jornada de Ernaux por esse livro, mas uma coisa eu sei: EU PRECISO BEBER NUM BOTECO COM ESSA MULHER!
sinto como se ela fosse aquela mulher de idade super vivida que te esbarra em algum canto na rua e começa a contar das coisas, e você se pergunta: ?será que eu tô vivendo errado??
e aí que tá, talvez eu esteja mesmo, mas retomando ao livro, é um livro curto mas que tem seu charme. ela trata como se fosse uma fofoca de bar sobre seu namoro/ficada com um cara 30 anos mais novo que ela, que me gerou questionamentos do tipo:
1-seu ficante é insuportável e murrinha economicamente, e baita de um idiota (livramento!)
2-caceta, que imagem distorcida que temos de uma mulher mais velha com um cara jovem, se fosse ao contrário seria por interesse, certo?
3-sinto que talvez annie tem um mommy issues (esse fato não é verídico)

enfim, como eu queria ser amiga dessa mulher.

?Mas eu sabia, vendo esse casal maduro me esquadrinhando, que, se eu estava com um jovem de vinte e cinco, era para não precisar ter diante de mim, o tempo todo, o rosto marcado de um homem da minha idade, o rosto do meu próprio envelhecimento.?
Maycom2 19/04/2024minha estante
Curtinho msm, vc leu bem rápido




Gabriela.Andrade 17/04/2024

Livro curto com 36 páginas que me deu um gostinho de quero mais, ou seja em breve lerei mais livros da autora
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Raabe8 17/04/2024

Uma boa fofoca
Uma história curta mas cheia de significado com reflexão sobre escolhas e o envelhecimento, com uma escrita fluida e íntima a Annie conta sem medo de ser julgada sobre o seu relacionamento com um jovem 30 anos mais novo. Com certeza lerei mais obras dela
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