Resenhas - Nos olhos de quem vê

mary jane 25/09/2023

Lindo!!!
É sempre interessante revisitar o tema da pressão estética sobre as mulheres, e essa versão em quadrinhos trouxe, ao mesmo tempo, uma nostalgia muito gostosa. Tenho certeza que a Maryana de 13 anos teria amado tanto quanto a 24, apesar do olhar mais maduro e firme quanto algumas questões. Amei, já quero dar de presente pra todas as adolescentes que eu conheço.

slimathai 16/09/2023

Nos olhos de quem vê?
Eu comprei o livro sem vê como era por dentro e não imaginava que fosse quadrinho, no primeiro momento antes de lê, fiquei bem decepcionada, não dava nada pela história.
Depois que eu comecei ler, não consegui mais parar, foi uma leitura rápida de algumas horas mas quando terminei me senti com coração quentinho.
Eu li em algum lugar que a história é da Helô mas é minha também. É exatamente assim que eu me sinto, que essa história faz parte da minha, que eu compartilho das mesmas tristezas que ela divide, e eu me senti de alguma forma acolhida, por não ser a única a já ter se sentido assim. Não é legal compartilhar coisas dolorosas com alguém,mas da alívio não ser o único a se sentir daquela forma, o livro faz refletir sobre muitas coisas, e na maioria das vezes tem uma grande importância porque olhamos para aquilo de uma forma pesada, quando na verdade tudo que queremos é ser livre, leve e simplesmente feliz.
Tem pelo menos meia dúzia de pessoas que eu daria esse livro, porque enquanto eu lia me lembrava de conversas com quem já dividiu algumas inseguranças, de pessoas próximas que tentam lidar com elas diariamente assim como eu.
E por fim a abordagem com os quadrinhos é bem boa.
Nunca julgue um livro pelos seus quadrinhos rs
Obrigada Helô por me fazer olhar para mim com um pouco mais de carinho.

Andressa.Silvino 05/09/2023

Como pode nenhuma de nossas vivências pessoais serem únicas?

A Helo conseguiu verbalizat nos quadrinhos assuntos tão sérios e com tanta delicadeza e jeito. Adorei seu traço, sua arte e seu olhar observador, atento as nuances da vida.

Amanda Sperandio 02/09/2023

Um livro que todo mundo deveria ler
Sabe aquele livro que parece te dar um abraço no coração e acalmar um pouco a mente? Exatamente esse! As ilustrações são lindas, a mensagem e reflexões super necessárias e você termina querendo conhecer mais da autora

Renata 31/08/2023

Só leiam.
Não pensei que precisasse desse livro até ler ele, de um jeito descontraído e divertido a autora mostra suas inseguranças na adolescência (que são muito parecidas com a de qualquer mulher) e você vai percebendo que está tudo bem, que não precisamos ser perfeitas, pois somos perfeitas sendo nos mesmas.

Eu achei um livro incrível que me fez pensar muito sobre o meu corpo e o amor que dou para ele, mesmo eu achando que já sou super desconstruída em alguns pontos, me surpreendi vendo que tinha pensamentos depreciativos em relação ao meu cabelo e partes do meu corpo.

Acho que é uma leitura obrigatória para quem está na escola e tem toda uma cobrança social sobre estética.

Se eu tivesse esse livro antes teria me libertado das correntes sociais impostas ao meu corpo muito mais leve.

Gabi 31/08/2023

A beleza é um jogo impossível de vencer
Embora seja uma auto-biografia, a HQ não conta apenas a história da autora, mas de todas nós.
Afinal, quem aqui já não brigou com o espelho, ou quis fazer mil procedimentos para mudar a aparência?
Quem já não foi viciado nos famosos filtros das redes sociais?
Quem já não teve ou tem baixa auto-estima?
Quantas de nós não trava uma guerra diária contra os padrões de beleza inalcançáveis?

?Nos olhos de quem vê? é para todas as mulheres de todas as idades (mas também é para os homens). É um convite para nos aventurarmos na dor que é ser a mulher que busca ser perfeita para agradar ao mundo externo e esquece de ser gentil consigo mesma.

?Ou seja, beleza não existe. É totalmente construída pelos olhos de quem vê. Mas eu não sabia disso, então cresci perseguindo esse ideal totalmente, absolutamente, inalcançável. Com o desespero e a urgência de alguém que está se afogando e busca uma tábua de salvação. E com o mesmo resultado de um nadador que nada sempre na mesma piscina: chegar sempre ao mesmo lugar, o ponto de partida.?

Dango Yoshio 29/08/2023

"Beleza" não existe. É totalmente construída pelos olhos de quem vê
Um quadrinho que fala sobre os padrões de beleza impostos pela sociedade e os traumas e cicatrizes que eles deixam nas pessoas de forma leve e sensível.

Helô relembra momentos desconfortáveis de sua vida pra mostrar que as pessoas vão sempre falar de você, seja de forma pejorativa ou "na brincadeira", e numa sociedade machista e misógina, se amar é resistência. Não só seu corpo, a parte externa, mas suas escolhas, seus gostos e suas opiniões, também.

Décadas atrás era raro ver livros desse tipo, isso se eles existiram, então é muito bom saber que as novas gerações vão ter mais meios de entender que os padrões que a sociedade e a indústria exigem das pessoas não é o melhor nem o único pra ser feliz.

giuz 24/08/2023

Real
Me identifiquei até demais, as ilustrações são lindas e tudo que é escrito, é extremamente real... Com certeza toda mulher já passou por alguma situação desse livro.

gabrielleabr_ 15/08/2023

Pra gente se amar mais
Essa HQ deveria ser leitura obrigatória para todas as garotas e jovens mulheres. Todo mundo já passou pela cobrança absurda de ser perfeita, mesmo a noção de perfeição não existir e os padrões serem adaptados ano após ano.

Uma das coisas que mais gostei da leitura é que eu e Helô temos a idade muito parecida, e por isso vivenciei boa parte das cobranças que ela mesma vivenciou. Eu sempre fui magra, mas sempre insegura pelo fato de ser reta igual uma tábua. Sempre tive cabelo liso, mas não o escorrido, e isso me fazia passar chapinha todas as manhãs antes da escola, mesmo sabendo que as (levíssimas) ondulações voltariam a aparecer no meio da tarde.

Hoje eu tenho acne adulta e isso é um motivo de insegurança muito grande, e por isso tocou tão fundo quando a Helô compartilhou os problemas que ela já enfrentou com relação à pele. Como não se identificar quando são questões que todo mundo já passou mas que mesmo assim, insistimos que se tornem o grande foco da nossa autoimagem?

Terminei a leitura sorrindo, porque Helô consegue mostrar que tudo isso se torna pequeno quando ela expõe tudo que gosta em si (e faz a gente pensar que, poxa, tem muita coisa que podemos amar em nós antes dessas questões se tornarem questões em primeiro lugar). Leiam!

Rosana Miyata 15/08/2023

Me reconheci em algumas passagens e consegui sentir a "verdade" da autora.
É uma HQ muito boa, levanta várias questões importantes sobre aceitação, modelos, sociedade...mas achei que faltou alguma coisa.

Alana 11/08/2023

Um HQ que nos faz refletir como a opinião dos outros nos faz mudar nossas visões sobre como somos e como vivemos. Já ouvi muitas das frases descritas e também me cobrei muito sobre não ter liberdade de ser eu mesma devido ao julgamento dos outros.

ludcohen 09/08/2023

Como uma mulher de 20 e poucos anos, branca e de classe média, foi facílimo me identificar com as questões de Helo. O livro não é inovador e nem se propõe a isso, mas é uma história bonita de autoaceitação e uma boa porta de entrada para debates sobre os padrões de beleza na sociedade patriarcal. A leitura é gostosa e deixa com gosto de quero mais. Com certeza ficarei de olho nas próximas obras desta autora.

Tamy 08/08/2023

Necessário! ?????
Nos olhos de quem vê: mais uma obra incrível e necessária sobre ser mulher em uma sociedade repleta de padrões inalcançáveis. 

Helô nos conta a própria história com leveza e humor, trazendo os diversos sentidos e pensamentos que surgiram ao longo de sua vida sobre si mesma; as comparações que acabou fazendo; as dificuldades para entender seu desenvolvimento; sua feminilidade. 

E enquanto contava sua história, estava também contado a de tantas outras mulheres, meninas, adolescentes (e me incluo nessa lista). Vários pontos me fizeram lembrar, principalmente, da minha adolescência, da minha relação comigo, com meu corpo, os sentimentos de inadequação, de não me encaixar. 

A terapia, assim como tem ajudado Helô, me ajudou bastante a acolher quem sou. Nem sempre é fácil, as recaídas estão aí, mas hoje é possível olhar para o passado a partir de uma outra perspectiva. Foi lindo para mim ler esse quadrinho, lembrar desses perrengues, lembrar de onde certas crenças vieram e lembrar que evolui. 

Se não conhece esse trabalho, por favor, leia! Não só você mulher, mas TODOS, pois aquilo que foi abordado aqui é uma construção social, diz respeito a todo e qualquer ser humano!

Rodrigo.Macedo 08/08/2023

Honesto e espirituoso
Todos temos que lidar um dia na vida com alguma questão estética fora do padrão comum.

Em adultos é comum encontrarmos pessoas que não lidam bem com sua aparência (pessoas que se submetem a processos estéticos doloridos em muitos casos). Isso mudando de acordo com o último combinado dos ditadores de regras.

Essa insegurança é potencializada quando se trata de crianças e adolescentes que ainda não possuem maturidade emocional.

O problema é que nós pais, por não termos consciência do problema, não conseguimos lidar adequadamente com a situação e os filhos ficam a mercê da influência externa.

Helô d'Ângelo, num relato honesto aborda os impactos físico e psicológicos que a pressão por padrões estéticos (vindos principalmente da mãe) exerceram sobre sua vida (infância, adolescência e vida adulta).

Quadrinho sensacional e muito sensível
Recomendo para todos os homens, principalmente pais de meninas como eu.

Kezices 03/08/2023

"Nos Olhos de Quem Vê", livro de Helô D'Angelo, é muito bom!!!

Ao debater, por meio de um retrato íntimo/pessoal, o padrão irreal de corpos e a opressão social em torno disso, bem como os impactos na autoestima feminina, o livro traz uma narrativa sincera, forte e sensível. A reconexão interna mostrada no livro, ao passo que reflete sobre nossa sociedade, também descortina as dificuldades desse processo contínuo e lança um olhar aguçado sobre nossa sociedade.

Gosto muito também dos traços e o estilo da autora! Livro excelente!