Luiza Helena (@balaiodebabados) 09/12/2020Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/Desde o início da série, lady Barclay era uma personagem que me despertava muita curiosidade. Por isso, estava bastante ansiosa por sua história e não me decepcionei.
Após testemunhar a morte do marido, Imogen entrou em um auto martírio, não se permitindo ser feliz. Por fora, ela passa a imagem de uma mulher fria e insensível, mas por dentro Imogen é uma mulher quebrada e que ainda sofre pelo marido falecido.
Percy é apenas mais um aristocrata entediado com a vida (e cansado de ser privilegiado) quando parte para a Cornualha. Se arrependendo amargamente da sua decisão, logo esse sentimento muda quando ele se vê envolvido na vida das pessoas que moram e dependem da sua propriedade.
Imogen e Percy me entregaram tudo o que eu queria e mais um pouco. O primeiro encontro dos dois não foi dos melhores, nem o segundo, nem o terceiro.. Quase um enemies to lovers, na convivência do dia-a-dia ambos vão ansiando pela companhia um do outro. O sentimento que nasce surpreendeu a ambos; Percy nunca imaginou que a mulher de mármore era na verdade uma mulher divertida e apaixonante; Imogen não conseguia acreditar que por baixo do desinteresse do conde havia um homem comprometido e íntegro.
O casal tem uma ótima jornada de crescimento durante a história, tanto juntos quanto separados. Por vezes Percy me lembrou bastante Joshua (Ligeiramente Escandalosos), então eu sabia mais ou menos como seria a evolução do personagem e não me decepcionei. Já com Imogen, o buraco era mais embaixo. Ela, assim como Ralph (Uma Promessa e Nada Mais), não queria se permitir a felicidade como uma forma de honrar a memória do falecido marido. A sua jornada foi muito bonita e emocionante.
Falando no falecido Dicky (marido de Imogen), sua morte sempre gerou várias especulações da minha parte. Desde o começo da série, foi dito que Imogen testemunhou e aqui eu comecei a ter suspeitas dela estar envolvida na captura e morte do marido de alguma forma. Sinceramente, Mary muito me surpreendeu quando foi exposto o que aconteceu no seu cativeiro.
Com certeza, o que mais irei lembrar com carinho dessa série é a amizade entre os Sobreviventes. Por terem passado por situações traumatizantes, todos se tratam de igual para igual, principalmente com Imogen. Lindo de ver como eles se apoiam e estão sempre ali, cuidando e presentes na vida um dos outros.
Agora só me resta esperar 2021, com o livro do último Sobrevivente, George. Eu, curiosa que sou, já dei uma averiguada na sinopse e nas resenhas dele, e sei que vou amar muito!!!
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