Resenhas - Pequena Abelha

nicole.cunha 13/06/2023

Não vou te contar o que acontece nesse livro
Como especificado na contracapa do livro, ao terminar a história eu quis comentá-lo com meus amigos. mas, a pedido do autor, não devo lhes dizer o que acontece - afinal, o encanto realmente está sobretudo na maneira como a narrativa se desenrola.
vou dizer o seguinte: a sinopse do livro está correta. mas ela engana! eu entrei de cabeça jurando que seria um livro gay? não é
não é uma história leve para uma tarde de domingo
nem um livro curto e simples entre leituras? não deixe se enganar pelas 270 páginas.
o livro e de tomar atenção, e merece o esforço de continuar a leitura mesmo sem saber o que está acontecendo.
de chance a pequena abelha, e realmente uma história especial?

Paula1168 08/04/2023

Bonito e reflexivo
Correndo um pouco o risco de cair na armadilha do salvador branco, o livro escala por pouco e acaba sendo um bonito relato de coisas fantasiosas que fariam o mundo mundo melhor se fossem reais. É bem fácil e rápido de ler, e fica marcado.

Daiana.Benck 04/04/2023

Abelhinha
É uma história densa, pesada, e q é meio verdade meio ficção, infelizmente.
Eu achei o livro meio arrastado no começo, acho q a personagem é tão rica, poderia ser melhor explorado o q ela sente, o que pensa, ficou subentendido mas penso que poderia ser melhor.

Dory Aventureira 03/04/2023

ARREBATADORA
Confesso que não é uma leitura fácil, é aquele tipo de livro que você precisa digerir. Do começo ao meio é até chato, porque aconteceu uma coisa muito terrível na praia, e o autor não te fala o que aconteceu, então os personagens ficam falando "tudo mudou depois da praia", e fica aquele suspense, nessa parte me deu uma preguiça de ler, mas quando o autor conta o que aconteceu... gente eu sabia que era algo horrível, mas não que fosse tão horrível assim, as descrições dessa cena vão estar pra sempre na minha cabeça.
Uma história extremamente pesada e com descrições explícitas, então se você for sensível não leia. Com certeza é aquele tipo de história que você leva pra vida, e tem uma estrofe que eu tirei foto e mandei pra todo mundo que conhecia sobre colonialismo, muito real, muito crua, completamente sem filtros. Fiquei impressionada quando vi que o autor era um homem branco.
Queria enaltecer a tradução desse livro, porque a linguagem, as palavras são cruciais para o distanciamento cultural das personagens, é uma característica boba, mas muito importante pro desenvolvimento da Abelinha.
Por falar nela, gente que pessoa sensível, eu sei que ela tem esse lado mais sombrio, mas sinceramente 🤬 #$%!& confio nela de olhos fechados, muito corajosa e inteligente, o que limita sua inteligência é sua ingenuidade, que pouquíssimas vezes foi usada como humor e outras vezes usada para evidenciar sua bondade. Abelinha é complexa e lotada de camadas, a cada página você conhece mais ela, parece que ela é real, o livro na verdade parece uma biografia. Um novo favorito que queria muito indicar, mas sei que não é pra qualquer um.

Manuela.Quireza 23/03/2023

Lindo
Lindo e emocionante do começo ao fim
Em alguns momentos tive que parar e respirar
Triste demais imaginar tudo que a pequena abelha passou

Debora 24/02/2023

Tapa na cara e murro na costela.
Precisei de dois meses inteiros para vir aqui publicar essa resenha, já que meu queixo caído me atrapalhava de digitar, poderia resumir tudo com um belo e significatico "🤬 #$%!& ", mas acho que ele merece mais que o adverbio de intensidade mais utilizado por mim.
Em resumo: Leiam este livro para ontem.
A primeira frase do livro já me deixou no chão, Pequena Abelha tem dor, tanta dor que é quase como se pesasse fisicamente, tem tanto trauma, e de certo modo, tanta beleza e compreensão. Sua saga começa muito antes de sua fuga para o reino unido, começa ainda na Nigéria, com o precisar deixar tudo o que conhece, com testemunhar coisas que ser humano algum deveria, tudo que acontece com ela vira algo moral, um aprendizado, uma história.
Ao conhecermos o outro lado da história conseguimos entender o contexto da Jornada da Abelhinha, seu sentimento de gratidão, e também o sentimento de culpa de quem não evitou a ceifa de alguém que poderia ter sido salvo.
Um livro cru, real, sem rodeios, há o luto, a fuga, a dor, o remorço, o trauma infantil é esclarecido e entendido, a infidelidade é uma parte citada sem vergonha alguma dentro de um casamento tão sem amor.
A cena da praia foi aguardada por mim durante cada sílaba lida-devorada, e quando chegou, não soube o que fazer com a informação que tinha, me tornei quase uma publicitária da obra, indiquei-a para todos que imaginei terem sensibilidade o bastante para compreender o que de fato Abelhinha queria dizer.
Recheado de frases de efeito que fizeram dois marca textos meus se esvairem, com dores e pesares que só quem sentiu de fato consegue explicar, me surpreendi de modo absurdo ao perceber que a obra foi produzida por um homem branco, que entrando na esteriotipagem, eu jamais imaginaria ser apto a produzir algo com tamanha profundidade.
Pequena Abelha me impactou de uma forma que somente A dádiva de Hannah tinha conseguido, me fez enxergar a vida de forma mais ampla e menos egoísta, foi um presente quando o ganhei, e definitivamente uma surpresa quando iniciei a leitura.

Gil 13/02/2023

Muito massa
A leitura é fluida e rápida, rapidinho tá em dez porcento. O tema é forte e muito bem escrito, além de muito emocionante.

Erica.Regiani 07/02/2023

"olhos verdes de lua de jujuba"

Um livro emocionante.
Duas histórias de vida entrelaçadas. Abelhinha/Udo, uma refugiada nigeriana e Sarah, uma jornalista britânica.

Cativante a narrativa de Chris Cleave, abordando neste livro temas como: imigração ilegal, guerra pelo petróleo, traumas psicológicos, tendências suicidas, e também amizade, amor, empatia e superação diante de tanto sofrimento.

Os traumas sofridos pela jovem nigeriana fizeram-na pensar em um modo diferente de se matar em cada ambiente em que ela entra.
Quando é ela que narra sua trajetória e a sua infância na África, as cenas são descritas com uma profundidade encantadora.
Um misto de beleza e tragédia do início ao fim.

Flavinha 24/01/2023

Não é uma leitura que me atrai, mas Um livro que nos toca profundamente em torno de todo o sofrimento é sentido. Li em pouco tempo, e o triste é saber que isso ainda acontece por aí. Vale muito a leitura.

Andrieli3 15/01/2023

PEQUENA ABELHA
Já vou começar com: Não recomendaria à um amigo.

Para mim, nada funcionou nesse livro.
Ele tem seus altos e baixos, não é de todo mal? porém são mais baixos que altos. Estou sendo generosa com 2,5 estrelas.

Acho que já mencionei isso aqui uma vez: o que faz um livro ser bom pra mim é: a emoção que o livro transmite. Diferente de adaptações para a telinha, o livro descreve as emoções dos personagens e isso cria um laço emocional maior com os leitores.
SPOILERS ABAIXO
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?????- SPOILERS ????-
Sobre Abelhinha, não existe emoção transmitida quando:

-depois de 2 anos, é liberada do centro de detenção.
-umas das companheiras que deixa o centro junto com ela se enforca e ela vê o corpo.
-quando Andrew se mata na frente dela, depois descobrimos que ela tem culpa nisso (o autor se limita a dizer que ela chorou)
-quando ela conta, com terríveis detalhes, como a irmã, que ela tinha uma ligação forte, é morta violentamente.
-quando ela chega à casa de Sarah, que se oferece para ajudá-la a ficar legalmente no país. (Nenhuma descrição de sentimento de gratidão nesse momento)

Sobre Sarah, não existe emoção expressa quando o MARIDO dela morre repentinamente, por suicidio inclusive. Sei que ela tinha uma caso, mas gente, o luto parece nem existir.

A descrição do início do caso com Lawrence, é ESTRANHO. O Autor tenta descrever uma tensão/atração física pairando no ar e simplesmente não gam nos finalmente? na primeira vez que se veem para um encontro profissional(?)

Até Charlie, o filho pequeno do casal, parece não se importar muito com a morte do próprio PAI. Pergunta por ele umas 2 vezes..
Quando ele some no parque, é o único momento que eu senti o desespero de Sarah. 3 ou 4 páginas?

Ainda sobre o caso extraconjungal: os dois saem juntos publicamente, Lawrence apresenta Sarah aos conhecidos- um caso não deveria ser confidencial? Linda parece fingir não saber do caso, sem razões apresentadas para tal, e com dois filhos pequenos pra criar.

É só um parênteses: que reação ridiculamente burra da Abelhinha quando se encontrou com os policiais. Senti vergonha alheia pelo autor.
Outro parênteses: quando Abelhinha contou à Sarah sobre o dia da morte de Andrew, o autor simplesmente ??enquanto eu via os ombros de Sarah sacudindo?. Eu nem sei o que isso significou(?)

Resumindo: enredo mal trabalhado. Inclusive, o autor podia ter aproveitado a oportunidade e ter se aprofundado um pouco mais no assunto principal - refugiados - mas deixa isso passar também.

Desculpa fãs (eu sei que muita gente gosta desse livro) mas me pareceu tudo raso.
Ele é descritivo no sentido de ambiente visual, mas é impossível se conectar com os personagens sem saber o que eles sentem de maneira mais profunda. Nas telas pelo menos consigo ver a expressão facial dos personagens.

ray9 11/01/2023

"Liberdade p/ uma garota como eu é chegar viva ao fim do dia
Foi uma leitura difícil, lenta e até chata em alguns momentos. Pra mim, esse livro poderia ser bem mais curto do que é, ele tem detalhes demais que chegam a ser desnecessários pra história. Se fosse uma escrita mais direta com certeza eu teria gostado mais, porque é sim uma história interessante, muito bonita e triste também. Gostei, mas não tanto quanto achei que gostaria.

Gustavo 09/01/2023

Amei!
Olha, esse livro é muito bom mesmo, a temática é incrível, porém demorou muito pra conseguir me prender na narrativa. Tive que ler umas 140 páginas aproximadamente pra começar a achar muito bom, então a leitura foi um pouco cansativa. Achei um livro pesado, mas ao mesmo tempo incrível. O livro retrata os problemas da nigeriana Pequena Abelha e da jornalista Sarah. Nele são colocadas à mesa diversas reflexões sobre a sociedade em que vivemos e o modo a qual ela funciona. O que eu digo não é que o livro é chato e cansativo, mas o que é mais atrativo na trama, demora pra acontecer, e eu entendo que isso é exatamente pra que ao revelar a trama depois de muito tempo, cause um maior impacto, eu sei disso e consigo concordar plenamente que funcionou muito bem, mas foi um pouco arrastadas as primeiras 100 páginas, logo depois, devorei o livro! Em resumo, é muito muito muito bom, amei demais, não tinha NENHUMA expectativa ao começar a ler, só fiz isso pq estava na praia entediado e todos os livros que levei ja tinha acabado de ler, e achei esse na casa. Que bom que fiquei muito entediado, pq senão nunca teria lido esse livro!

Tati 06/01/2023

Livro top
Uma história forte, que fala sobre pessoas refugiadas e tudo que elas sofrem para conseguir liberdade e segurança. Aprovado!

Caroline1402 05/01/2023

Emocionante
Livro com uma história delicada, sensível, que nos faz refletir a vida .. é um daqueles livros que, após a leitura, precisa de uns dias para tirar da cabeça...

Agda 20/11/2022

Não sei muito o que pensar
A história é muito envolvente, os capítulos grandes e a falta de uma pausa nos parágrafos me incomodaram, muitas informações ao mesmo tempo, mas não cheguei a me perder.
Lawrence é chato e o pai do ano.
O que me deixou bem incomdoada foi a forma como o escritor (homem, branco) colocou a história dela, tudo bem que é pra ser triste, mas por mais que a pessoa faça pesquisas de campo, entrevistas, colete o material, nunca vai ser o mesmo ponto de vista de uma mulher preta, refugiada, que teve sua família assassinada por milicianos.
A história é boa, mas poderia ter um final diferente, Abelhinha nadou nadou nadou e morreu na praia, literalmente.