Pequena Abelha

Pequena Abelha Chris Cleave




Resenhas - Pequena Abelha


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Gabi Maria 31/03/2022

Leitura que incomoda
Esse não é um livro fácil de ler (a não ser que você seja muito insensível).
Ele revela, de forma muito perturbadora, como o capitalismo pode impulsionar a exploração de recursos, gerando guerra e devastando populações locais.
Fala sobre xenofobia, preconceito e privilégio.
Esse livro faz você se remexer na cadeira de incômodo pelas situações relatadas, que apesar de ficcionais, são realidade para inúmeras pessoas.
Ele me fez reconhecer meu próprio privilégio e sentir uma profunda tristeza.
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Daniel509 28/01/2022

A Abelhinha é uma das personagens mais incríveis e sensíveis que eu já li, tenho certeza que o mundo seria melhor se todo mundo tivesse uma Abelhinha como amiga
É um livro triste, sensível, amável e muito atual. Não importa quantas vezes eu leia, sairei sempre com o coração quentinho e a vontade de guardar a Abelhinha em um potinho
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Gabrielli... 18/12/2021

Pequena Abelha é...
Uma garota que teve de fugir do próprio país para redescobrir o significado de liberdade.
PequenaAbelha vai para a Inglaterra onde sua história acaba convergindo com Sarah que tem uma vida normal, mas que teve grande impacto na vida da menina.

Essa história fala sobre luto, superação, refugiados, traição e de traumas também.

Recomendo muito essa história, a considero muito importante para sairmos um pouco do nosso mundinho e sabermos que existem pessoas que ainda passam por coisas que ninguém deveria passar, como não sentir que tem um lar, ter medo de morrer a qualquer momento e achar que não é considerado um ser humano.
A escrita também é muito boa.
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Emilyn moretwopages 29/10/2021

Uma história especial e importante
Quando peguei este livro para ler, não imaginava o impacto que ele causaria em minha vida.

Sabe aquele assunto que você empurra com a barriga? Olhando somente para frente, mas nunca ao seu redor? Então, este livro vai apresentar uma realidade que não queremos enxergar, mesmo estando ao nosso lado.

Pequena abelha é uma refugiada da Nigéria de apenas 16 anos, porém com uma cabeça de uma mulher formada que já passou por muito coisa. Neste livro iremos conhecer duas realidades totalmente divergentes que acabam convergindo de uma maneira inusitada e pouco alegre. Duas mulheres são conectadas em uma praia e ambas irão salvar uma a vida da outra.

O livro é escrito com maestria, apresentando um tema pouco debatido e a realidade nua e crua de um refugiado na Europa, em que o preconceito mascarado por um nacionalismo afeta a vida de muitos seres humanos que só buscam viver uma vida longe dos perigos de terra que Guerra é o seu segundo nome.

Repleto de muito drama, o leitor irá acompanhar a trajetória de Pequena Abelha e sua busca por paz e moradia, muitos irão cruzar o seu caminho, mas poucos realmente irão se importar e tentar mudar algo. Com cicatrizes além das expostas em seu corpo, aprendemos sobre a importância do acolhimento e respeito a todos os refugiados.

Chorei e me alegrei, não é um livro com uma história feliz e muito menos fictícia, apesar dos personagens serem fruto da imaginação do autor, não há dúvidas que é a realidade de muitos refugiados do mundo.

Pequena abelha é um livro que todos deveriam conhecer e debater sobre esta história, há muito aprendizado na história não somente em relação a cultura de outro povo, mas sobre o preconceito doentio ainda existente.

Alguns pontos deixaram a desejar, porém não alteraram a minha opinião positivo sobre o livro. Realmente, finais abertos não me agradam e gostaria muito que está história tivesse um bom desfecho para finalizar com chave de ouro a luta de Pequena Abelha.

*obs possível spoiler> mesmo o amante no final ajudando Pequena Abelha, nada me tira o ranço de tudo que ele fez/falou antes com ela no começo, olhando somente para os seus pequenos problemas com a infidelidade.
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isa. 19/10/2021

abelhinha <3
um livro pra sair um pouquinho da bolha e nos fazer refletir. uma realidade dura e cruel, que infelizmente existe e é ignorada todos os dias. todo mundo deveria ler esse livro e enfrentar a realidade tão escancarada bem debaixo dos nossos narizes.
recomendaria pra qualquer pessoa que tem um pouco de humanidade.
e pra quem não tem também.
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Analice.Comassetto 03/10/2021

Como eu amo, não a toa um dos meus favoritos! Reler esse sempre me transporta a um lugar na história de Abelhinha de maneira visceral, principalmente nas narrações dela. Amo quando ela fala como seria se estivesse contando a história para as meninas da terra dela e os diálogos que ela supõe. Adoro todos os detalhes sobre o Charlie e como um relacionamento tão bonito entre Abelha, Sarah e ele foi desenvolvido apesar de terem se conhecido de uma maneira tão trágica e infeliz.
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Iuri 23/08/2021

Bem meia boca
“Uma obra de arte : perturbadora, excitante e muito comovente” – The Independent; “Uma história arrebatadora” – The New York Times; “Impressionante” – Peple; “Vai extasiar você” – The Washington Post; “Belamente escrito” – The Sunday Tribune...

Apresentação do livro : “Não queremos lhe contar O QUE ACONTECE neste livro. É realmente uma HISTÓRIA ESPECIAL e não queremos estragá-la. AINDA ASSIM, você precisa saber algo para se interessar, por isso vamos dizer apenas o seguinte : Esta é história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então uma delas precisa tomar uma decisão terrível (...). Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa... Depois de ler este livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes dia o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como esta narrativa se desenrola”

Com tantos comentários deste tipo, quem não ficaria interessado neste livro ? Ainda mais sabendo que a obra foi finalista em vários prêmios literários Europeus.

Mas, de verdade, qual foi minha impressão ?

Bem , primeiro fica evidente a boa intenção do autor em trazer à luz questões políticas, econômicas e sociais da Nigéria, através da terrível história da Abelinha (ou Pequena Abelha).

Isto conta ponto.

O que me incomodou – e muito – foi o tom pesado de drama, de tragédia, de tristeza da história. Isto temperado com muitas passagens virtuosas, nobres. Muitas passagens onde os personagens demonstram coragem, força de espírito, valentia.


São tantas “cenas dramáticas” que o livro avança perigosamente na área do piegas, do dramalhão – do novelão - total.

Particularmente não sei dizer se gostei ou não – estou mais para o “não gostei” -

Se recomendo?

Diria que somente para aqueles que gostaram, por exemplo, do ‘Caçador de Pipas’ e principalmente do “O menino com o pijama listrado”. Confesso que não é o meu tipo de leitura preferido, porém acredito que tenha seu valor.
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Carlos 03/06/2021

Uma obra perturbadora sobre a vida trágica de duas mulheres
Este livro será de grande importância para quem, como eu, tem pouco conhecimento sobre a realidade de pessoas refugiadas.

Os primeiros capítulos são bem intensos e com acontecimentos realmente perturbadores.

No primeiro conhecemos Abelhinha, uma refugiada nigeriana que está em um Centro de Detenção de Refugiados na Inglaterra, após chegar ali fugida da guerra pelo petróleo que destruiu sua aldeia e a deixou desamparada, precisando fazer tudo ao seu alcance para não ser morta por testemunhar o que foi feito ao seu povo. Ela nos fala sobre as agruras do Centro de Detenção, do que passou em seu país com uma crueza chocante.

No segundo entramos em contato com a segunda protagonista da história que Sarah, a editora chefe de uma revista de moda que leva uma vida infeliz entre sua casa, a revista e o caso que tinha com um burocrata do ministério do interior. Ficamos sabendo com ela sobre o suicídio de seu marido.

As vidas das duas, ficamos sabendo depois, já se entrelaçou após um primeiro encontro dois anos atrás na Nigéria, quando o casal encontrou Abelhinha durante uma viagem de férias que terminou em um evento trágico. Sarah toma uma atitude corajosa que salva a vida de Abelhinha, mas não sabia disso até ela reaparecer na sua casa no dia do enterro de Andrew.

As duas se tornam amigas e tentam se ajudar nessa nova vida. Enquanto isso ficamos sabendo em capítulos narrados ora por Abelhinha, ora por Sarah, o que antecedeu esse encontro: como Sarah decidiu ter um caso com Lawrence, como ela e Andrews foram parar na Nigéria, detalhes do que aconteceu na praia, como Abelhinha chegou à Inglaterra, porque exatamente Andrews decidiu tirar a vida e, por fim, o que ambas pretendem fazer daí por diante.

As reflexões das duas personagens trazem momentos tocantes, com vários trechos escritos que nos fazem refletir junto.

As histórias das duas são dramáticas e trágicas, cada uma a seu modo, mas a impressão que fica é que a história de Sarah fica arrastada, e em alguns momentos até fútil, em contraste com a força trágica da história de Abelhinha. De qualquer forma é interessante ver as duas visões sobre os acontecimentos e como elas vão se encaixando ao longo da narrativa.

O capítulo final é particularmente belo pela linguagem em que é escrito, na narração de Abelhinha.

Embora o autor tenha deixado, ou pelo menos tentado deixar, uma mensagem de esperança no final, acredito que muitos ficarão decepcionados com o desfecho e alguns até considerarão que não houve um.

Ainda assim, recomendo muito a leitura.
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Rfgaugustin 22/05/2021

Lindo!
Vale a pena! Há trechos belíssimos.
A história gira em torno de uma jornalista e de uma refugiada, assim como da história das duas juntas.
Sem spoiler! É uma narrativa bem bonita.
Recomendo.
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Nick 26/04/2021

Nem sei o que dizer...
Cara.. Essa história é... nem sei kkkk
Não é ruim mas também não é boa. É sobre uma nigeriana que morava em um centro de detenção na Inglaterra, e que um dia foi solta junto com outras mulheres. Pequena abelha então, ligou para uns conhecidos, pedindo um lugar para ficar. E a partir daí começa a história da Pequena Abelha.
Não vou dar spoolers nem nada, então vou apenas dar a minha opinião.
Esse livro no começo estava bem legalzinho né, porém depois, começou a ficar um pouco confuso mas dava para entender. No decorrer da história, tem algumas coisas beem desnecessárias, que não agregam nem tiram nada no livro. O final ficou um pouco em aberto, sem contar o que aconteceu depois.
Eu realmente achei a leitura um pouco maçante demais. Esse livro é meio que um ''drama'' mas realmente não foi uma leitura muito satisfatória. ( Lembrem-se de que essa é só a minha opinião, se quiserem ler, dou todo o apoio, para poderem tirar suas próprias conclusões. )
Ly 26/04/2021minha estante
KKKKKKKK VOCE TA FALANDO IGUAL A MIM


Pedróviz 31/01/2022minha estante
Não vou ler não obrigado. Já li bastante coisas do gênero e estou saturado.


Pedróviz 31/01/2022minha estante
Parece que esses países só sabem produzir esse tipo de literatura. Cruzes.


Ly 31/01/2022minha estante
Na verdade não. Tem muitos livros bons escritos no continente africano, assim como em qualquer país. É só dar uma pesquisada ?


Pedróviz 31/01/2022minha estante
Pior que mesmo sabendo disso eu fiz aquele comentário exagerado kkk


NériHell 17/11/2022minha estante
kkkkk o mais engraçado, Pedro Luiz é que o livro foi escrito por um autor branco e europeu. Ou seja, parece que a Europa só consegue ver o isso sobre os países de continente africano.




fernandaugusta 14/04/2021

Uma abelha diferente
É difícil falar sobre um livro como "Pequena Abelha". A história é boa, mas a narrativa é muito lenta e até mesmo linear. Não temos "plot twist", nem grandes alterações de rumo. A história é assim e pronto, aceite-a.

Trata-se de um romance sobre - adivinhe - o encontro entre "Pequena Abelha" e Sarah. Duas mulheres que levam vidas muito diferentes, mas que terão seus destinos entrelaçados por conta de um encontro em um dia de sol e praia.

Sarah é editora-chefe de uma revista feminina moderninha. Mora no subúrbio de Londres. É casada com Andrew, que é jornalista. É mãe de Charlie, um garotinho que há tempos só se veste de Batman e acredita ser o homem-morcego.

O casamento de Sarah e Andrew já teve dias melhores. A relação esfriou e ela teve um caso, descoberto pelo marido. Para tentar salvar a relação ela usa um brinde que ganhou no trabalho, de passagens e hospedagem para passar uns dias na praia. Só que a praia fica na Nigéria.

Sarah e Andrew estão em um passeio sozinhos, em uma área afastada do hotel quando encontram duas irmãs, fugindo, uma delas é a Pequena Abelha. Atrás delas, homens armados e cachorros. Será que eles podem ajudá-las? No calor da hora, Sarah toma uma decisão que muda a vida de todos. Mas eles vão embora da Nigéria sem saber se aquelas meninas ficaram vivas, ou o que aconteceu com elas.

O tempo passou, a vida seguiu, e dois anos depois do dia na praia, Andrew está em casa quando recebe um telefonema de Pequena Abelha. Ela está em Londres, mas não conhece ninguém. Passou dois anos detida pela Imigração inglesa. Como Pequena Abelha conseguiu sair da detenção? Porque Andrew reagiu tão mal ao seu contato?

O reencontro entre Sarah e Pequena Abelha nos explica todas estas questões...

Não espere sorrir ao ler este livro. Falar sobre refugiados em tom leve é uma missão impossível. Acrescentando-se a isso suicídios, mortes, violência, medo e vidas quebradas e perdidas (tanto em Londres quando na Nigéria) temos uma leitura densa e reflexiva. Mas que, apesar de tudo, traz em seu final o vislumbre de uma mensagem de esperança e paz.

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Camila.Aranha 11/04/2021

Pequena Abelha
Imagino que Chris Cleave é o tipo de pessoa que todos querem ter como amigo. Sabe tirar uma piada mesmo nas horas menos propícias. O autor nos faz rir na mesma intensidade que nos faz ficar aos prantos do começo ao fim dessa história misteriosa. Mas, se você busca flores, cenas românticas e finais felizes, é melhor procurar em outro livro. Aqui você encontra morte, traição e humor negro. Não, nunca julgue o livro pela capa, literalmente. Por trás de um apelido aparentemente inofensivo, Pequena Abelha, uma das nossas protagonistas, esconde um passado de muito sofrimento e perdas no decorrer de sua fuga da Venezuela para a Inglaterra. Sarah, uma mulher já madura quando o destino das duas se encontram, se vê presa em um casamento perturbado e infeliz.
Sarah nunca imaginaria que após dois anos de ter conhecido Abelhinha em uma viagem repentina, seus caminhos se cruzariam de novo, dessa vez, de maneira inseparável. Mas, a magia da história está em lê-la, as possibilidades são infinitas e suas ultimas cenas são inesperadas de uma maneira surpreendentemente emocionante. A obra desvenda lugares paradisíacos, culturas e dialetos diferenciados. Quase um espetáculo de palavras. O aprendizado que tiramos dele é necessário e as discussões são altamente realistas, com aquele toque de sarcasmo. O que será que uma garota refugiada e uma mãe frustrada podem oferecer uma à outra?
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náthaly 28/03/2021

encontrei esse livro em um daqueles projetos " encontrou esse livro? agora ele seu" em muro perto de casa, e enrolei anos ( anos mesmo) para ler. talvez porque ainda não estivesse pronta pra uma história tão incômoda, e falo no sentido de que nos provoca sensações.
É um livro realmente muito bom, com uma personagem que sozinha faria a história toda! já sinto saudades, pequena abelha.
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Anny 21/03/2021

Uma promessa não cumprida
O livro conta a história de duas mulheres que tiveram suas vidas entrelaçadas por causa de um acontecimento perturbador. A realidade das duas personagens são completamente diferentes e os capítulos se alternam na narração das duas em que uma é imigrante nigeriana e outra uma mulher branca bem sucedida.

A premissa do livro que fez eu me interessar por ele e o autor criou um leve suspense para saber o que aconteceu no passado onde as duas personagens se encontraram. Porém, a forma que o autor abordou a discussão foi bem rasa, eu concluí o livro sem saber se era para ser irônica a construção dos personagens ou era para ser só aquilo mesmo.

Enfim, a história poderia ser boa, os acontecimentos são bem intensos e comoventes mas não foram bem aproveitados. O início é bem promissor mas no decorrer da narrativa a ingenuidade acabou me incomodando e o fim pareceu sem desfecho algum.
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Amanda.Andrade 20/03/2021

Conclui o livro e ainda não decidi se gostei ou não.
Mesmo sendo ficção è uma história que acontece de verdade.
Abelhinha uma jovem refugiada que sai do seu país para salvar sua vida após ser testemunha das atrocidades cometidas pelos homens. É ligada a Sara por um passado sombrio.
Uma história forte e de incertezas que vale muito a pena ser lida.
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