Thais645 18/11/2020
Hobsbawm escreveu que "os séculos não terminam com o virar da folhinha do calendário, mas quando grandes crises colocam em questão verdades que já pareciam consolidadas".
Pegando o gancho, Lilia Schwarcz nos explica que a crise do novo coronavírus veio para colocar em questão a ideia de que o Século XX havia acabado, tendo a pandemia como marco final para àquele e início do século XXI.
O ensaio nada mais é que uma análise social dos presentes tempos de pandemia mundial, mas com os olhos voltados para os problemas que ela revelou e das distâncias - além das recomendadas pela OMS - que alargou no Brasil.
Lilia nos confirma, dentre outras coisas, que o século que se encerra, bem como o que se inicia, estão marcados pela revolução feminista, nos levando a refletir sobre os papeis da mulher (os que nos cabem e o que nos são impostos) no novo normal (novo para quem? questiona a autora).
Leitura curta, fluida e obrigatória.
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