Dez dias em um hospício

Dez dias em um hospício Nellie Bly
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Resenhas - Dez Dias em Um Hospício


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sofecchio 28/01/2024

Brilhante
O trabalho de Nellie Bly nesse livro é chocante. Ver uma jornalista se internando em um hospício por vontade própria e vivendo nas condições precárias em que Nellie viveu parece algo ficcional. Se torna mais impressionante ainda quando nos lembramos que o livro foi escrito em 1887, época em que o descrito estava muito mais próximo do cotidiano do que do fantasioso.
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bibia 25/01/2024

Não conhecia Nelly Bly e posso dizer que essa é com certeza uma das mulheres mais corajosas, só de ler essas páginas eu me senti mal e agoniada por todas as coisas horríveis que aconteciam nesse lugar, imagine então vivenciar tudo isso com os próprios olhos e a própria pele. Esse livro com certeza me fez pensar mais na luta antimanicomial.
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oieamare 18/01/2024

Descritivo e brutal!!
Eu estava doida para ler esse livro. a coragem e a determinação de Nellie com certeza são uma grande inspiração, mas confesso que fiquei principalmente curiosa para saber como ela conseguiu esse estado de louca perante tanta gente estudada.

acontece que o que a autora acaba revelando são médicos despreparados, enfermeiras sádicas e instalações precárias.
é um relato bem descritivo e brutal. fico pensando se ela chegou a se arrepender depois que entrou lá e ficou sabendo de todas aquelas coisas. com exceção de uma informação, o resto ainda não poderei saber.
a autora revela toda a brutalidade sofrida pelas pacientes trazendo à tona o isolamento social e a desconfiança que as mulheres recebiam. muitas vezes sendo abandonadas por seus próprios parentes ou em momentos de maiores necessidades, como quando estão doentes.

o livro chama por empatia e eu senti meu coração apertado ao final. fico feliz por saber que a regulamentação sobre a internação de pessoas mudou desde então. apesar da terrível experiência, Nellie Bly ajudou em uma grande reforma!!!
recomendo muitíssimo!
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Na Tancredi 14/01/2024

Muito bom
Edição maravilhosa. A leitura é muito fluída. O tema é pesado, mas não é difícil de ler, apesar de revoltante.

No final do livro ainda podemos ter 2 outros textos da autora sobre o trabalho das meninas, como serviçais e como operárias em fábricas. A autora era muito envolvida com a vida das mulheres, após esses dois textos temos um pouco da vida dela.
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Pimentel7 11/01/2024

"Enquanto eu viver, terei esperança"
Nellie Bly foi uma jornalista estadunidense e uma das pioneiras nas reportagens investigativas.
Essa obra dela vai abordar sobre a realidade vivida em um hospital psiquiátrico, onde ela decide (a princípio) fingir estar louca para se infiltrar e relatar tudo que viveu e presenciou enquanto estava lá.

[Spoiler]

Sinceramente, não lembro quem me indicou esse livro mas lembro de ficar completamente interessada. Sempre tive curiosidade para saber mais sobre o porquê de algumas pessoas aderirem ao movimento da luta antimanicomial.

Em minha ingenuidade pensava que era uma boa alternativa, onde essas pessoas poderiam estar em um ambiente mais calmo e com tratamentos específicos para melhorar a sua qualidade de vida. Mas foi bem aqui que eu me enganei.

A Nellie Bly apresenta para nós em seus relatos uma visão completamente diferente.

Primeiro ponto: As mulheres que são enviadas para o hospício não possuem nenhum tipo de diagnóstico concreto.
E eu particularmente entendo que naquela época de fato era realmente difícil concluir o que uma pessoa tinha sem as ferramentas e tecnologias necessárias. Mas existiam métodos de eliminação de sintomas e me parece que eles não tinham nenhum tipo de interesse em estudar as pessoas insanas para descobrir um método científico de diagnóstico.

Segundo ponto: Não fica explícito na leitura se aquele era um hospício apenas feminino ou se só as mulheres eram internadas em massa. Mas fiquei pensando que (apesar da autora não adicionar esse tipo de informação) se os médicos (todos homens) eram as grandes figuras de autoridade ali dentro, o que garante que eles não ab*sam dessas mulheres em completo estado de vulnerabilidade?
Em um momento próximo ao final, a Nellie relata que ela e outras mulheres ouviram um choro e sabiam que pertencia a uma criança. Não consegui deixar de pensar como uma criança poderia ter parado ali.

Terceiro ponto: Essas mulheres sofriam todo tipo de ab*so físico e psicológico que você pode imaginar.
Pode ser afog*mento, arrancar cabelo, enforc*r.
Elas viviam tudo isso e muito mais. E sempre sobre uma justificativa de: você vive de caridade e não pode reclamar do que lhe é dado de graça.
As enfermeiras falam como se o que elas oferecessem fosse um presente e misericórdia em sua essência mais pura.
Não importava sob que diagnóstico você estava ali, se havia algo certo é que você iria sofrer.

Muitos outros pontos poderiam ser citados, mas esses foram os que me deixaram mais chocada.
Ao longo da minha leitura cheguei a óbvia conclusão de que esse lugar sequer deveria ser chamado de hospital, visto que o mesmo tem o objetivo de tratar doentes e feridos, coisa que não acontecia na Ilha de Blackwell. Aquilo estava mais para um campo de tortura.

Citação favorita:

"Gostaria de colocar acima dos portões que se abrem para o hospício: Quem entra aqui deixa a esperança para trás."
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Mari 03/01/2024

O sadismo e insalubridade na maneira que pessoas que precisam de acolhimento foram tratadas é revoltante, e isso porque ela não falou dos tratamentos que eram usados, focando mais nas condições do local.

Ainda nessa temática, essencial ler Holocausto Brasileiro, da Daniela Arbex!
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Mariana 03/01/2024

Eu fiquei dias pensando nesse livro
Esse livro divide opiniões, mas pra mim foi espetacular. A intensidade, a tensão e admiração que se sente, com e por a jornalista, é impressionante. Esse livro me tocou de várias formas diferentes, além de me fazer refletir sobre os estigmas sociais, valores e preconceitos contra as pessoas que apresentação algum tipo de alteração mental. Na minha opinião o livro cumpre o que promete, é sim uma leitura pesada em alguns momentos, mas sempre bem desenvolvida e trazendo consigo relatos chocantes e uma tensão até o fina. É um livro pesado, mas interessante, principalmente para fazermos comparações ao mundo atual.
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Rafael.Fires 29/12/2023

A loucura antes de Daniela Arbex
Aqui acompanhamos a jornalista Nellie Bly, em uma aventura um tanto...doida.
Através de um pseudônimo, Nellie conta detalhes como era a vida das mulheres internadas no manicômio da ilha de Blackwell.
Enfim, uma nojeira sem precedentes! Desde sua magistral preparação, no fingimento de ser uma doente mental, durante sua estadia em um lar temporário para mulheres, onde conseguiu ser "diagnosticada" como louca, até os dez brutais dias dentro do manicômio.
Sujeira, abusos, frio, má alimentação, descaso, agressões, tudo aquilo que vimos no prestigiado livro "Holocausto Brasileiro", da jornalista Daniela Arbex. A história do hospital Colônia de Barbacena não é diferente da história da Ilha de Blackwell, assim como não é diferente de tantas outras.
A história da psiquiatria moderna precisa de livros como esses, para nos mostrar o que era a vida das pessoas ditas loucas e como eram tratadas.
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Aline Anjos 20/12/2023

Que mulher corajosa e admirável.
Mesmo não tendo necessidade de passar por todas essas atrocidades, Nelly buscou o direito do mínimo para nós mulheres.
O livro me trouxe muitas reflexões e agradecimentos a todos as mulheres que lutaram e lutam por nossa independente.
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Alice 19/12/2023

Impactante
"Dez Dias num Hospício" é um relato impactante de Nellie Bly, que se internou voluntariamente em um hospital psiquiátrico no século XIX. A obra expõe as condições precárias e práticas questionáveis do sistema de saúde mental da época, proporcionando uma visão intensa e reveladora sobre as experiências vividas no hospício.
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ElaineMartins 11/12/2023

Direto ao ponto
Gostei muito do livro. A narrativa da autora é bem fluída e faz com que o leitor vire as páginas avidamente, mesmo que o tema seja bastante angustiante e nos faça refletir muito a respeito da sociedade em que vivemos. Embora o sistema hospitalar de psiquiatria tenha sofrido diversas mudanças ao longo dos anos, em muitos lugares ainda é um “depósito de indesejados”.
A subjetividade na avaliação da sanidade de uma pessoa ficou muito clara na narrativa da autora, bem como a precariedade no tratamento médico e de cuidados à pessoa. Foi muita coragem da Nelly se submeter a isso e depois expor tudo o que viu no jornal. Sem dúvida ela mudou a vida de muitas pessoas, mesmo que indiretamente, quando colocou a boca no mundo e mostrou os horrores aos quais à mulheres era submetidas.
Mesmo tendo gostado bastante do livro, achei algumas partes um pouco superficiais demais. Há uma escassez de informação em alguns momentos que deixam a gente um pouco intrigada e querendo entender melhor toda a situação. De qualquer forma, é uma leitura que vale muito a pena.
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Babi.Abreu01 13/11/2023

Triste
Sem dúvidas, a iniciativa da Nelly é inspiradora, nos mostra que a humanidade ainda tem salvação.
A preocupação e dedicação que ela teve com aquelas mulheres é impecável.
Eu fiquei chocada em como as mulheres eram tratadas, não só por homens, mas por outras mulheres também.
Elas não eram ouvidas, e se elas se defendiam, imploraram por misericórdia era considerada louca, mesmo sendo sã. Sem contar nas condições inumanos, à qual elas eram submetidas.
Lendo esse livro, me bateu uma tristeza tão grande, eu me senti sufocada, como se eu estivesse no lugar delas, passando por tudo aquilo com elas.
É bom saber que graças a iniciativa da autora, essas mulheres puderam ter condições de vida melhor, um tratamento adequado de acordo com suas necessidades.
O que mais achei interessante nesse livro, é que Bly, não se conteve em apenas ajudar as mulheres da ilha, mas em vários outros casos que precisavam de atenção especial, e ninguém dava a mínima.
Essa mulher é um exemplo a ser seguido, com certeza mudou vidas.
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Maharet Sys 09/11/2023

Leitura fluída e intensa.
É impossível começar a resenha sem citar a personagem jornalista de AHS, na temporada Asylum. Me pergunto se a história da Nelly foi inspiração para a criação do enredo dela.

O livro é um relato autobiográfico dos momentos pré, durante e pós internação. É impossível ler sem sentir o estômago embrulhar e os pelos se arrepiarem diante do horror apresentado.
A Nelly foi, sem sombras de dúvidas, uma mulher incrivelmente forte. Não consigo me imaginar passando pelo que ela passou, principalmente quando paro para pensar que ela tinha a minha idade (23 anos) quando foi internada.

Por meio dos relatos podemos conhecer a fragilidade dos métodos avaliativos das pacientes, bem como a ruína que o ambiente estava. Ao mesmo tempo um abraço podia ser sentido quando ela citava as boas almas que passavam pelo seu convívio naqueles momentos.
Infelizmente não consigo dar mais estrelas graças a algumas questões: primeiro, na edição em que li no KU é possível encontrar alguns erros de escrita... Esses erros as vezes nao são nada, outras vezes comem um pedaço do texto que me deixou muito curiosa pra ler. Em segundo lugar, há a escassez de informação... Daria tudo por algo mais detalhado, mas compreendo que não era o intuito, muito provavelmente.

De qualquer forma, recomendo muito a leitura. Mas vá com cuidado, principalmente se você já sofreu algum tipo de violência em hospitais e consultas.
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