Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Benditos livros - Luana 17/02/2020

Virou favorito
O Senhor das Moscas, de William Goulding, é um dos clássicos preferidos do mestre Stephen King. Claro que eu fui atras para conhecer !

Nesse livro um grupo de garotos ingleses se encontra em uma ilha deserta, depois de um acidente aéreo. Sem supervisão adulta, eles precisam descobrir como sobreviver até que sejam resgatados. O grupo é bem variado : crianças pequenas, alguns mais velhos e valentões, outros gordinhos e calados, e todos sem muita noção do que fazer e como agir nessa nova realidade.

Abrigos, fogueira, comida, todas as pequenas questões racionais de sobrevivência viram grandes problemas, mas se esvaziam de importância conforme o tempo avança e o resgate não vem. A natureza humana nos é apresentada sem filtros, e traz uma discussão filosófica muito interessante - quem somos nós sem o jugo das regras sociais? Crianças são mesmo isentas de maldade?

Depois de ler o livro e pesquisar sobre ele, lembrei do que Hobbes já dizia : os homens são egoístas no seu estado de natureza, e defendem suas vontades e necessidades com violência. Sem um contrato social, ou seja, sem leis e fiscalização, o caos e o medo se instalam.

E, em resumo, é isso que o livro nos conta. O Senhor das Moscas nos deixa claro quem somos nós sem regras e supervisão, a mercê de qualquer humor e qualquer desejo. Ver as crianças sem rumo se tornarem seres sem escrúpulos é só um lembrete de que a crueldade existe em qualquer faixa etária.
.
É um livro relativamente curto, mas que ensina muito. E o final é de cortar o coração. Super recomendo se aventurar nessa ilha perdida juntos com os meninos e descobrir quem seria você sem sociedade.
Flávia 17/02/2020minha estante
? ? ?




Eliza.Beth 03/08/2021

Péssimo
Cara, odeio falar merda sobre livro.
Quem sou eu para falar sobre um livro que vai completar quase 100 anos de escrito? Mas, não dá. Esse livro não dá.

Que livro chato, exaustivamente descritivo, muito difícil de imaginar aquela ilha e os locais narrados, personagens nada críveis.


Mais de 70% do livro fica uma discussão eterna entre fazer uma fogueira para ter fumaça ou caçar porcos. A história não anda.

Que arrependimento!

A premissa do livro tem muito potencial, mas foi conduzido de forma trágica, beirando o insuportável.

Tenho que aprender a abandonar livro sem peso na consciência e valorizar o meu precioso tempo com algo que de fato será apreciável.

Péssimo. Não recomendo.
Carolina.Gomes 03/08/2021minha estante
Eu nunca quis ler. Agora então? ?


Michela Wakami 03/08/2021minha estante
Quando penso o quanto nós seres humanos somos diferentes, fico tão feliz, exatamente toda essa diferença nos faz crescer, vendo um nos outros o que queremos ser ou trilhar ou não ser e não trilhar. Parar analisar e querer entendermos uns aos outros, isso nos faz crescer como seres humanos. Só conseguimos evoluir por causa das nossas diferenças.
Acho magnífico ver alguém com uma opinião tão diferente da minha, em relação a um livro.
????????????


Eliza.Beth 03/08/2021minha estante
Concordo com vc, Michela.
Nossas diferenças são o que nos fazem humanos, logo, seres pensantes.


Michela Wakami 03/08/2021minha estante
Sim.?????????????




Camila Faria 15/04/2022

Durante uma guerra nuclear um grupo de garotos britânicos que estava sendo evacuado para um local desconhecido fica preso numa ilha, após um desastre de avião. Com idades entre 6 e 12 anos, os meninos elegem um líder e tentam estabelecer regras, mas o ambiente isolado, não civilizado e sem supervisão acaba se tornando palco de uma disputa pelo poder que tem tudo para terminar em tragédia. Considerado um dos romances essenciais da literatura mundial, de alguma forma o livro tinha ficado fora do meu radar por todos esses anos. Não me entendam mal, eu SUPER entendi como a narrativa explora o lado sombrio da humanidade, o abandono dos valores da civilização, a escalada da violência etc., MAS achei a história um pouquinho arrastada e maçante, especialmente o meio. Também estranhei a escolha do autor por retratar apenas meninos e, depois de uma breve pesquisa, descobri que ele já havia se manifestado a respeito (claro): disse que “as mulheres são muito superiores aos homens e sempre foram” (aham), mas que “uma coisa que você não pode fazer é transformar um grupo de meninas numa espécie de imagem da civilização, da sociedade (oi? porque não? não foi exatamente isso que você fez com um grupo de meninos?). Também me incomodou o fato de que a única menção a algo feminino é quando o personagem Jack diz que os meninos pequenos “não caçam, não constroem nem ajudam em nada, são só um monte de mulherzinhas choronas“. Enfim, sexism alert. Eu adoro um livro clássico, mas acho importante ler com uma certa dose de reserva e atenção, lembrando que, sim, os tempos eram outros (o livro foi lançado pela primeira vez em 1954), mas a gente não precisa fingir que não viu quando algo nos deixa desconfortável.

site: https://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-33/
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Dhewyd 24/04/2022minha estante
Que resenha top... quero lê este livro esse ano.


Aninha.Costa 24/04/2022minha estante
Obrigada, leia sim vale muito a pena, pelas reflexões a respeito da nossa sociedade e também tem um viés político muito forte.


Dhewyd 24/04/2022minha estante
Já gostei rsrs


Gilmar 24/04/2022minha estante
Parabéns pela resenha!
Quando li eu também terminei dessa forma, caramba eu gostei ou não gostei dessa leitura, muito reflexiva, ainda ficava sem jeito de dizer q não tinha gostado tanto da leitura como tinha sido um presente de aniversário, mas a verdade é que eu ainda não tinha entendido muito bem todo o contexto, vino filme em seguida, achei boa a adaptação, tem uma série só com mulheres no lugar de garotos, q ainda não não mas pretendo, que a ideia é a mesma, é aquela máxima de Rousseau " O homem nasce bom e a sociedade o corrompe ou Hobbes "O homem é o lobo do homem" e aí fica vc com as reflexões rsrs


Aninha.Costa 24/04/2022minha estante
Obrigada! Sim Gilmar, é complicado dizer que um clássico não é bom, existe esse tabu rs. Mas lendo outras resenhas e pensando muito sobre como me senti após ler tudo aquilo, eu entendi que merecia mesmo um Nobel, embora eu não tenha dado cinco estrelas, pois no início foi difícil focar e tornar aquilo imersivo mas em algum ponto eu superei isso e fluiu super bem. Ps: por ser presente a pressão é ainda maior! rs


Regis 29/04/2022minha estante
Esse livro me devastou, e sei que o impacto dessa leitura irá me acompanhar por toda minha vida. Dei 5 estrelas.


Aninha.Costa 29/04/2022minha estante
É maravilhoso quando um livro consegue ficar marcado na gente pra vida!




Alessandra 30/09/2020

Maravilhoso !! Impactante !!
O Senhor das Moscas é uma história distópica passada em plena guerra mundial, onde um avião cai em uma ilha deserta apenas com crianças entre 6 e 12 anos, as quais precisam se organizarem para sobreviverem em um mundo totalmente inóspito. De imediato dois meninos mais velhos, Jack e Ralph, se candidatam para serem lideres, e essa disputa gera conflitos que permeia todo o livro e dá o tom da narrativa.
***Que livro amigos literários.... que livro !!***
Acabei de ler e ainda estou aqui impactada por toda narrativa. Sentada, olhando para o lado e muito muito pensativa Tentando entender o que o mundo nos reserva, como é a natureza humana. A primeira pergunta que vem na cabeça é: O homem nasce bom e a sociedade o corrompe ou é ao contrário ? Quem tem a melhor tese?
1- Rousseau que defendia que os homens nascem bons, mas em contato com a sociedade que é má, se torna igualmente mau.
2- Ou Hobbes que defendeu que o homem nasce mau, com instintos de sobrevivência e por isso é capaz de fazer qualquer atrocidade.
Confesso para vocês que cheguei ao final do livro com esta dúvida, mas quero acreditar de coração (ainda mais por ser católica na fé) que Rousseau tem razão e graças a Deus temos Ralph, um personagem que nos acalenta toda a narrativa e mostra que o ser humano é bom.
O livro aborda de forma metafórica temas como politica (porque o fascínio pelo totalitarismo, quando podemos viver uma sociedade democrática), religião (o título do livro em hebraico significa Belzebu, como o diabo tem forças em nossas vidas quando temos mais medo), filosofia ( Hobbes ou Rousseau), relações humanas (a importância do meu papel na sociedade).
O ser humano, na ausência de limites se extravasa, quer experimentar de tudo, pois sabem que não existem regras e portanto não existem punições e ai tudo se transforma em caos.
O que fica para mim desse livro:
1- Muitas vezes o MEDO nos leva a escolhas insensatas.
2- A democracia por mais defeitos que tenha, será sempre a melhor opção a ser seguida.
3- Um líder tem que se reinventar sempre para permanecer admirado e seguido.
4- Que cada um tem um papel importância na construção de uma sociedade justa e pacífica.
5- E que quero mais homens como Ralphs no mundo: dedicado, empático, focado e que não perde sua essência nunca.
"Porque não perdi a cabeça"- Ralph (91%)






Kelly Martinez 30/09/2020minha estante
Foi uma ótima leitura!!! Que venham mais livros assim!


Carol Amaro 30/09/2020minha estante
Já quero ler!




Giovanna1242 07/04/2021

Comecei achando que ia ser uma leitura arrastada, mas me vi totalmente presa e nervosa com essa história. A alegoria é muito bem construída, e levanta várias questões interessantes sobre a vida em sociedade e a natureza do ser humano. Muito interessante mesmo.

Só não dei 5 estrelas porque achei que algumas cenas foram muito prolongadas - várias e várias convocações de reuniões, enquanto as partes emocionantes e cruciais do livro se concentraram muito no final.
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IvaldoRocha 27/01/2022

Quando os Instintos Superam as Boas Intenções.
Durante uma operação de evacuação, em plena Guerra, um avião cai em uma ilha, não fica muito claro como tudo aconteceu. Aparentemente o avião teria sido abatido e um pouso de emergência foi realizado, onde alguns pré-adolescentes e crianças britânicas conseguiram desembarcar durante o incêndio na aeronave.

A não existência de qualquer adulto na ilha, a princípio gera um contentamento e uma enorme sensação de liberdade, mas eles sabem que terão de se organizar para sobreviver até que um possível resgate aconteça.

Criam suas regras: divertir-se, sobreviver e manter acessa uma fogueira que sinalize para um possível resgate.

Fazem uma inspeção na ilha, buscando alimento e água. A princípio lidam da melhor maneira com a situação, planejam as primeiras atividades e aos poucos a situação começa a se complicar. Muita coisa a ser feita e pouco gente disposta a fazer, são crianças, embora abominem esse rótulo e não sei se seria diferente se fossem adultos.
William Golding, prêmio Nobel de literatura em 1983, era considerado um escritor pessimista, mas convenhamos, em 1940 alista-se na Marinha Britânica junto ao comandando de lançamento de foguetes. Participou da perseguição e afundamento do navio alemão Bismarck e da invasão da Normandia.

Isto já seria suficiente para mudar a vida de qualquer pessoa, além disso neste período os nazistas estavam executando milhões de pessoas, a tão sonhada revolução Russa se tornara uma ditadura sanguinária e os EUA lançavam bombas atômicas sobre o Japão.

Os horrores da guerra, junto com todas as atribulações daquela época, e a sua descrença na capacidade de governos de garantirem a civilidade da humanidade, devem tê-lo inspirado a colocar nas páginas do “Senhor das Moscas”, o que um homem pode se tornar, dependendo das circunstâncias, não importando se são homens ou meninos.

Foi sagrado cavaleiro do Império Britânico.

Um livro surpreendente, do começo ao fim.

Em um dado momento da estória, um dos meninos diz: “Estou com medo. Da gente”
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Mari 30/12/2020

to chocada
li por indicação do meu namorado e ele falou que não curtiu muito o começo por achar lento, mas eu discordo dele.

O começo realmente não acontece tantos embates, mas não achei lento e achei necessário pro clímax da história. Além disso, gostei do desenrolar e discussões.

Os acontecimentos me deixavam com raiva e indignada com os meninos e o legal é perceber que isso poderia acontecer facilmente com adultos também.

Uma passagem curiosa do livro é o Ralph, Porquinho e etc devaneando que seria tudo diferente se tivessem adultos na ilha, que tudo seria melhor e não haveria brigas, mas eles esquecem que enquanto isso o mundo está em guerra... Será que realmente seria diferente?

As últimas páginas são emocionantes e eu fiquei em transe com o fim. Amei.

Pois é, Ralph o coração humano é mesmo cheio de trevas
Guilherme2290 30/12/2020minha estante
obrigado pela sua resenha, quem sabe VENHA AÍ em 2021 kk


Mari 31/12/2020minha estante
Por nada :)). Eu acho que vale a pena tentar até porque é um livro curtinho


Guilherme2290 31/12/2020minha estante
?




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Jana 27/04/2021

Sem palavras
Gente, eu estou até agora com a cabeça fervendo com esse livro. Nem sei muito o que dizer sobre ele, só que é incrível, uma alegoria com infinitas interpretações, construções impecáveis de personagens. Todo mundo deveria ler.
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Giih Lopes 20/02/2023

Senhor das moscas
Foi literalmente uma das leituras mais rapidas que tive, mas e muito bom o livro. Impressionante como eles "criaram" uma sociedade com democracia e razão.
Tem partes que me deixaram absolutamente agoniada neste livro.
E bom para ter noção que as vezes o olhar das crianças não e um olhar só puro e inocente
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Luis.Sola 12/03/2021

Intrigante e sincero
O livro impressiona pela escrita simples mas poderosa. Os banhos de realidade fazem com que a gente mergulhe dentro da história e sinta exatamente o que os personagens estão sentindo.
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Reccanello 01/05/2021

O horror! O horror!
Muito bem explorado desde Conrad em "No coração das trevas", o tema da degeneração da civilização em selvageria não é novidade; a "novidade" foi colocar o protagonismo da história em crianças, as quais, em tese, deveriam ser puras e ingênuas e naturalmente voltadas ao bem. Infelizmente, onde a razão e a cooperação não atuam, os "instintos" hedonistas e a força bruta tomam conta, a coisa degringola, e o fato de serem todos crianças torna tudo ainda mais assustador.
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ricardinho 24/04/2022

Belzebu
Livro escrito pelo inglês William Golding. Escritor, abandona a carreira de professor para alistar-se na Marinha Real durante a Segunda Guerra, participando da ofensiva que afundou o navio alemão Bismarck. Seu primeiro livro, do qual trato aqui, foi publicado em 1954 e recusado por várias editoras. Em 1983, William recebe o prêmio Nobel de Literatura.
A obra, ficção, relata a história de um grupo de crianças que vai parar em uma ilha após a queda do avião que os transportava. Nenhum adulto sobrevive e eles têm que conviver com seus medos e necessidades. Diante desse cenário, surgem os líderes, cada um com o seu perfil. A trama se desenvolve com confrontos de ideias e força física, inclusive, mortes.
A natureza humana é distorcida pela sociedade ou o homem é essencialmente ruim? Vale tudo pela sobrevivência? As instituições são importantes para balizarem a vida do homem?
Estas e outras reflexões são possíveis após a leitura dessa obra, porém, não garanto que haja respostas unânimes. Leitura indicadíssima!
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