Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


2389 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Michela Wakami 18/12/2020

Que livro maravilhoso, me senti na ilha, observando os meninos!
Eu praticamente devorei esse livro, uma escrita fluida e cheia de emoções.
Uma grande aventura, vivida por crianças, e uma triste descoberta sobre nosso eu.
O mau está por toda parte, precisamos vigiar.
comentários(0)comente



Gláucia 09/05/2011

O Senhor das Moscas - William Golding
Tenebroso. Se eu tivesse que descrever esse livro em uma palavra, seria essa.
Um grupo de garotos entre 6 e 14 anos sobrevivem à queda de um avião numa ilha. Os grupos começam a se formar, os líderes aparecem e o instinto básico de cada um aflora, mostrando que a maldade e a crueldade já estão presentes no espírito desde a mais tenra idade, precisando apenas de uma situação limite e da falta de regras e vigilância para se manifestarem.
Briena 27/04/2012minha estante
Exatamente, tenebroso. Tinha algumas partes que eu parava de ler por ficar chocada com o a reação deles para algumas situações. É no mínimo pertubardor ler esse livro.


Ana Maria 27/01/2013minha estante
Também estaquei minha leitura em alguns momentos para "digerir" tudo o que acontecia...




Thalita.Almeida 05/02/2021

Pra mim sempre é um desafio redigir uma resenha, mas dessa vez me sinto menos capacitada de dar alguma opinião sobre esse livro.
Ele traz uma reflexão sobre os instintos mais primitivos dos seres humanos e o papel do medo ao engatilhar esses instintos. E o autor traz isso de uma forma pesada, sendo esses personagens apenas crianças, que se entregam totalmente ao selvageria, depois das falhas tentativas de ordem. Afinal, que ordem se pode ter em uma ilha deserta sem nenhum adulto ou lei que pudesse conte-los?
A narrativa é simples. O autor não dá muitas voltas ao descrever todos os personagens, ele é claro e objetivo, o que deixou a leitura mais leve e me deu muito prazer em ler.
comentários(0)comente



Júlio César 03/09/2023

Da ingenuidade à barbárie
"Não seria possível entrar de peito aberto no forte dos outros, dizer — “Parei de brincar”, dar uma risada ligeira e ir dormir junto com eles? Não poderia fazer de conta que eram todos ainda meninos, colegas de escola, crianças obedientes usando uniformes com barretes? À luz do dia ele talvez respondesse que sim; mas a escuridão da noite e os horrores da morte diziam que não. Escondido nas sombras, ele sabia que estava banido."

Apesar de começar parado e com descrições que achei até chatinhas por serem muito detalhadas, o desenrolar do livro é muito bom! A história demora para começar a ficar mais tensa, mas o processo de perda de ingenuidade das crianças e o crescimento das rivalidades entre os grupos é absurdo - principalmente quando lembramos que são crianças sendo moldadas pelo ambiente no qual estão. Confesso que o final me surpreendeu!
comentários(0)comente



Gabi 10/10/2020

Senhor das moscas
SELVAGEM!
Mostra a natureza selvagem e má do ser humano. Passei muito nervoso lendo em várias partes, é angustiante, mas não de uma maneira completamente ruim!
comentários(0)comente



Leo 10/03/2021

Esse cara adora Hobbes
Eu achei o livro um pouco chato as vezes e meio demorado, a natureza é muito complicada de imaginar, mas mais para o final do livro fica interessante.
É uma grande história sobre a natureza humana, porém não funcionou muito comigo tem umas coisas muito abstratas no meio.
comentários(0)comente



Joao.Alessandre 03/01/2024

Impossível
"O senhor das moscas" é daquele calibre de arte que as décadas e os acontecimentos reforçam sua tese e ajudam e entender a evolução (ou involução) da espécie humana. É eficaz em estabelecer um marco a partir do qual o indivíduo se desumaniza e a luta pela sobrevivência aliada a busca da hegemonia antecedem sentimentos de solidariedade e acolhimento.
Descreve o microcosmo pós acidente aéreo em ilha remota cujos sobreviventes (adolescentes e crianças) travam embate onde o absurdo, bizarro e cruel são realidades incontornáveis. Ralph, Porquinho, Simon, Jack, Roger, gêmeos e muitos outros nos ganham ou nos impactam negativamente. Impossível não devorar o livro. Impossível não estabelecer comparações. Impossível não considerar essa leitura uma experiência única e perturbadora.
comentários(0)comente



Tito 22/06/2010

O mal absoluto, selvagem e sempre à espreita, o caçador ancestral que lenta e inexoravelmente se insinua nos corações e mentes de um grupo de garotos abandonados à própria sorte numa ilha desabitada. Uma alegoria assombrosa e aterradora do fracasso do espírito humano.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Augusto 21/07/2013

Perturbador
Perturbador...
Foi essa a impressão que me deixou a alegoria do inglês vencedor do Nobel de Literatura William Golding.
A um leitor desavisado talvez a trama possa passar por um livro de aventura. Os elementos estão todos lá: garotos cheios de energia, ansiosos por se ver livres das sufocantes regras impostas pelos adultos, abandonados em uma ilha inabitada, cheia de mistérios e pronta a ser explorada.
Mas as semelhanças com esse tipo de gênero literário acabam por aí. O crescente clima de tensão e medo, a contínua sensação de que algo ruim está prestes a acontecer a despeito do lugar paradisíaco que cerca as crianças, tudo isso mantém o leitor em constante estado de alerta. Parafraseando Jack: é como se algo estivesse o tempo todo à espreita.
Não somos pegos de surpresa quando as coisas começam a degringolar (desde o início Golding sinaliza neste sentido), mas nem por isso o desenrolar dos acontecimentos deixa de ser chocante. Simon, garoto franzino e atormentado, quase proféticamente, já havia predito que "O Bixo" estava lá, mais perto do que imaginavam.
Sem temer desagradar os espíritos mais sensíveis (que sempre esperam por finais felizes, mesmo que esse tipo de desfecho não reflita a realidade na qual estamos inseridos), o autor desnuda a alma humana e O Senhor das Moscas que vive dentro de cada um de nós; amordaçado, contido, algemado, suavizado por nossas leis e padrões morais e éticos; adormecido, mas pronto a acordar quando surge ocasião oportuna.
Alguém pode achar a visão de Golding demasiado pessimista. Alguns podem pensar que o livro é o fruto de uma mente que havia visto à pouco o pior da humanidade, já que foi a obra foi escrita em 1953, quando a Segunda Grande Guerra e seus terrores ainda estavam bem vivos na memória de quem sobreviveu a ela. Eu fico com os que acreditam que o vencedor do Nobel de 83 pintou, como poucos, um retrato fidedigno do espírito humano.
"No meio deles, com o corpo sujo, cabelo emaranhado e nariz escorrendo, Ralph chorou pelo fim da inocência, pela escuridão do coração humano (...)"

E eu choro com ele...
Craotchky 24/06/2015minha estante
Uma resenha excelente, mesclando informações do livro com reflexões próprias. Será o próximo livro que vou ler.


Augusto 25/06/2015minha estante
Obrigado, cara. Boa leitura.




Malu 06/07/2020

Por onde começar a falar de Senhor das Moscas?
É uma obra que sem dúvida nenhuma pode parecer simples a uma visão superficial, porém traz muitas interpretações acerca da sociedade mediante os acontecimentos e até mesmo através dos personagens. A estória conta os acontecimentos que sucedem quando um grupo de meninos ingleses sofre um acidente de avião e cai numa ilha inabitada, sendo os únicos sobreviventes, sem a presença de quaisquer adultos ou autoridades.
Assim, os meninos precisam decidir como sobreviverão até serem regatados, convocando então uma espécie de Assembleia onde o personagem Ralph vence democraticamente o seu possível concorrente, Jack. É então que temos uma percepção muito grande da teoria contratualista de Thomas Hobbes, ou teoria hobbesiana na qual o estado de natureza do homem é virar-se contra o seu igual, sendo incapaz de manter a paz e de respeitar os seus direitos, tal como aconteceria em um Estado democrático, por exemplo –o teórico contratualista defende que o Estado deve ser absoluto-. Enfim, o homem viraria o lobo do próprio homem, e é isso que acontece entre os meninos na ilha. No inicio tudo flui, todos seguem as ordens de Ralph que, se assim você interpretar, pode ser o símbolo de um Estado democrático; este se preocupa com questões em longo prazo, como conseguir abrigo caso ocorra uma tempestade e, essencialmente, em manter a fogueira acesa: sua única chance de conseguir resgate.
Entrementes, Jack, seu opositor, que até então estava cooperando, preocupa-se com questões em curto prazo, como a questão da caça – não só para sobreviver, mas por satisfação pessoal em ter poder sobre outro animal-. É ele que traz um discurso eurocêntrico, coisas como “nós somos ingleses e não selvagens”, e acredito que essa foi a intenção do autor; uma crítica a nação que se diz civilizada e, por intermédio dos meninos que fingem fazer parte de um exército, conseguiu demonstrar as barbáries que são capazes de cometer. Assim, a vida na ilha passa a ser marcada pela disputa visceral pelo poder e pela presença de um possível monstro na ilha (não é spoiler se eu falar somente isso haha).
O que eu mais amei no livro foi poder interpretar de muitas formas o papel de cada uma das crianças perdidas; a obra é magnífica e a narrativa de Golding é brilhante, detalhada, perfeccionista até; tiveram vários momentos em que a visão da ilha ficou extremamente clara na minha imaginação. Mas o que eu mais gostei, e deixo aqui o questionamento para os que chegarão ao final desse livro é: eles serão salvos da selvageria?


site: https://www.instagram.com/selvagemnabibliotec/
comentários(0)comente



shhimreading 24/02/2024

é um livro interessante, mas confesso que com todo o potencial que o cenário e os personagens tinham, achei que seria melhor. são muitas descrições, e isso me deixou um pouco confusa, quando na verdade eu esperava um livro leve e fluido, sabe? eu tô meio de ressaca, então minha opinião pode até não contar kkkk. vou dar uma segunda chance no futuro, prometo.
admito que o final não era como eu esperava. foi uma baita surpresa, que me agradou.
no geral é sim um livro bom, mas não é sensacional, porque *na minha opinião*, o autor fazia umas descrições que chegavam a ser desnecessárias, dentre outros pontos.
no geral, recomendo sim. :))
????????
Henrique 24/02/2024minha estante
Eu tentei mas acabei abandonando na metade. Realmente tem umas descrições bem cansativas


shhimreading 24/02/2024minha estante
pra mim ele começou a ficar interessante de uns 70% pra frente, então não te culpo por ter abandonado. eu abandonei e voltei quase um mês depois kkkk.




cristian_yuri 13/08/2023

O senhor das moscas.
Conforme a ausência de regras e estrutura hierárquica passa a imperar entre o grupo de jovens perdidos, os impulsos primordiais desses indivíduos emergem progressivamente, desnudando uma faceta sombria e brutal da natureza humana.

Golding explora a dinâmica psicológica dos personagens para revelar a fragilidade do verniz civilizatório que encobre nossa psique. A liberdade recém-adquirida em meio ao isolamento os leva a um território inexplorado de poder e controle, onde a ausência de supervisão e regras expõe as verdadeiras motivações de cada um. A ascensão de líderes carismáticos e a manifestação de comportamentos agressivos evidenciam a profundidade de impulsos reprimidos.

A jornada dos jovens perdidos encarna a luta entre os instintos básicos e a moralidade internizada. O medo, como um catalisador, intensifica as respostas de luta ou fuga, destacando a natureza primal do ser humano quando confrontado com a incerteza. A rivalidade pelo controle e a exploração do poder revelam a dualidade constante entre o bem e o mal, sugerindo que essas forças são mais interconectadas do que aparentam.

Este enredo sombrio e perturbador é um espelho para as profundezas obscuras da psicologia social. Ao acompanhar a evolução perturbadora dos personagens, somos compelidos a contemplar nossos próprios instintos e escolhas, e a reconsiderar os alicerces de nossas crenças sobre a interação humana. Através da lente ficcional, somos desafiados a examinar a natureza do controle social, a influência do ambiente e a delicada linha que separa a civilização da anarquia psicológica.

Algo que não gostei nesse livro foi o excesso de descrição do ambiente, o que torna a leitura cansativa.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vitória 10/06/2020

Tenho a mania de ler os livros sem saber sobre o que se trata. Confesso que não esperava a história que estava por vir. Achei o começo um pouco parado, mas depois não consegui mais parar de ler. A história tem todo um simbolismo por trás o que faz o leitor refletir sobre todos os detalhes. Uma leitura muito boa.
Leitura e . 10/06/2020minha estante
Oii... Boa noitee... Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto


Vitória 10/06/2020minha estante
Olá, farei isso.




2389 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR