Noite de Reis

Noite de Reis William Shakespeare




Resenhas - Noite de Reis


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Leticia2513 28/04/2020

Adorei!
Nunca tinha lido nada do Shakespeare e fui surpreendida, achava que seria uma leitura cansativa mas foi o contrário, muito leve e divertida, com muitas tretas. Recomendo muito e já vou escolher o próximo do autor!

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Lara 09/03/2020

Esta é a segunda peça de Shakespeare que leio. Gostei, mas não se compara à primeira (Otelo).
Ainda assim, é divertida e tem a presença do típico bobo da corte, que tem licença para dizer o que os outros não se sentem na liberdade de dizê-lo. A trama em si é bem bobinha, mas ainda assim interessante.
Fiquei muito surpresa com a trama em seu sentido sexual, por conta do disfarce masculino da personagem feminina Viola, mas mais ainda pela paixão de Olívia por esse disfarce. Imagino que tenha sido muito polêmico na época, principalmente entre os puritanos que eram contra a arte teatral.
tati.ANNa 01/05/2020minha estante
Não sei se isso é de conhecimento geral (eu mesma descobri recentemente) mas na época no teatro só permitiam homens atuarem profissionalmente, então todos os papéis eram interpretados por homens. Então o papel de Viola foi mais usado como comedic effect (parcialmente), já que era um ator fingindo ser uma mulher fingindo ser um homem.
Acredito que não tenha sido um alarde mais que o comum pra quem já não era fã de Shakespeare.




Erika 04/03/2020

Divertido
Peca teatral de Shakespeare, ambientada na fictícia Iliria. O Duque Orsin ama Olívia, que se apaixona por Cesário (que na verdade é Viola, uma mulher disfarçada de homem). Viola ama Orsin, que tem um irmão gêmeo, que se apaixona por Olívia, que também desperta paixão em Marvólio. É uma confusão de apaixonados.

Dizem que as obras de Shakespeare são profundas, provocam reflexões no leitor. Peças são leituras rápidas, e nunca consegui encontrar essa profundidade toda em nenhuma história dele, mas tudo bem. Acho bacana conhecer, até porque existem milhares de referências a elas em muitos livros. E no caso de Noite de Reis, dá para soltar boas risadas.
03/03/2021minha estante
Não há tanto profundidade nas comédias. Se busca grandes reflexões filosóficas em Shakespeare recomendo as tragédias, como Hamlet, Otelo, Rei Lear ou Macbeth


C7istia11 28/08/2021minha estante
Divertida, mas piora do meio pro fim




Ninjavix 23/02/2020

Português prosaici
Já conhecia a história por filme, achei que o livro seria muito bom, foi meu primeiro livro de Shaspeare, contudo achei um português muito prosaico, piadas que fazem sentido naquela época, enfim, a história continua ótima, porém assistir o filme foi mais divertido, um dos poucos que prefiro o filme.
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carlos 10/01/2020

Se a música é o alimento do amor, não parem de tocar.

Apesar de a peça começar com essa frase de Orsino, na minha primeira leitura, eu não tinha reparado em como música é um elemento importante para o enredo e um recurso incluso em diversas cenas.

O amor é justamente que faz de Noite de Reis uma peça leve. Apenas apaixonada por Cesário, Olívia vem a supera o luto de seu irmão. É pelo amor a Orsino que Viola encontra forças para lidar com a suposta morte de Sebastião. A esperança do amor de Olívia também muda Malvólio de um personagem rabugento para um vulnerável.

Não é uma das minhas peças favoritas – eu sempre fico querendo mais sobre Olívia, Sebastião e Viola e menos sobre Feste, Sir Toby, Sir Andrew etc. Mas é uma história divertida.

Releitura pela tradução de Beatriz Viégas-Faria.
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Nanda 14/03/2019

Não gostei da trama
O livro é para peça, o que não me incomoda muito, mas não uma história em si, os acontecimentos não parecem levar a algum lugar
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isa.dantas 14/03/2017

Peça bastante divertida de Shakespeare. Mal vemos o tempo passar...
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Shirlei.Stachin 05/10/2015

Noite de Reis
No reino de Illrya, o duque Orsino está apaixonado por Olívia, que não o ama. Uma jovem mulher, Viola, chega a Illrya levada pelo mar após um naufrágio. Ela tem um irmão gêmeo idêntico, Sebastian, o qual ela acredita que morreu afogado no naufrágio. Viola se disfarça de homem, muda seu nome para Cesário, e encontra trabalho como mensageiro de Orsino. O trabalho de Viola é mandar mensagens de amor de Orsino para Olívia. Olívia se apaixona por Viola (Cesário), achando que ela é um homem. Viola se apaixona por Orsino, mas não pode revelar seu amor por ele pois Orsino acha que ela é Cesário, um homem. Assim um triângulo amoroso é formado e um final feliz com Olívia casando com Sebastian.
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Natália Coelho 13/01/2015

Uma noite às loucuras
Um desencontro depois de um naufrágio leva dois irmãos a situações opostas. Enquanto Sebastião está tentando voltar ao seu lugar, junto com o capitão Antônio, Viola está no reino de Illyra, onde finge ser um homem, conhecido como Cesário, e trabalha como entregador de mensagens para o Duque Orsino.
O Duque manda várias mensagens apaixonadas através de Cesário para Olívia, sobrinha de Sir Toby, que não corresponde seu amor devido ao luto por seu irmão. Ao longo dessas idas e vindas, Olívia se apaixona pela moça fantasiada de homem, que não pode retribuir, não só por ser mulher, mas pelo fato que está apaixonada pelo próprio Duque Orsino.
Ao longo desse triângulo, os criados se divertem com pegadinhas ao longo da Noite de Reis, uma noite popular entre o reino para presentear as pessoas próximas. E piadas, de certa forma inteligentes, são contadas pelo Bobo, Feste, que também presenteia à todos com sua música.
Um livro proveitoso e alegre, diferente dos grandes dramas que Shakespeare tinha gosto de escrever, para alegrar não a Noite de Reis para os britânicos, mas qualquer noite comum para qualquer outra pessoa.

site: http://leioreleio.blogspot.com.br/2015/01/noite-de-reis-shakespeare.html
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arlene 23/11/2014

Shakespeare é um grande filósofo, sociólogo e psicólogo, retrata a sociedade e as peculiaridades da natureza humana como só um grande mestre poderia fazê-lo: sutilmente.
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Everton Vidal 29/12/2013

Numa epoca em que todos os papeis eram interpretados por homens, um ator interpretando uma mulher que finge ser um homem pode parecer confuso, ainda mais se combinamos isso com um bobo nada bobo e um servo que por se achar o cara acaba dando uma de bobo.
Mas essa comedia emaranhada nao tem nada de confusa e e uma das mais interessantes de Shakespeare. Tem muita coisa ai.
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Coruja 26/12/2013

Sei dizer muito pouco além do que estudei e essa pergunta não está incluída no meu papel. Gentil e bondosa donzela, dê-me garantia razoável de que é a senhora da casa, para eu poder continuar minha fala.
De todas as peças de Shakespeare, essa é, muito provavelmente, a que mais merece o epíteto de “o samba do crioulo doido”. A despeito do título, não há nada que de fato remeta à noite de reis, 06 de janeiro (a festa da epifania, como é chamada na terra da Rainha) – a noite de reis aqui serve para marcar apenas a época em que se passa a história, que na Inglaterra Elizabetana, era, aparentemente, comemorado como um prelúdio do carnaval...

Era um período para dançar, beber e se empanturrar – e é exatamente isso que acontece ao longo de toda a história, com alguns delírios provavelmente provocados pela quantidade de álcool consumida.

Como de hábito, nas obras do bardo, existem dois núcleos de história que se intercruzam. O primeiro gira em torno de Viola, uma jovem que sobrevive a um naufrágio, perdendo-se no processo do irmão gêmeo, Sebastian, indo dar às costas do ducado de Ilyria. Para proteger-se e enquanto tenta encontrar o irmão, Viola decide vestir-se de homem e, no papel de “Cesário”, emprega-se no serviço do Duque Orsino, que controla a região.

Orsino, que é louco e meio e tem vários parafusos a menos, ama loucamente à bela Condessa Olívia, que carrega luto pesado pela morte do irmão e não quer saber de ouvir falar no Duque. De forma extremamente inteligente, Orsino, que se encantou com os atributos da juventude e beleza de Cesáreo, decide mandá-lo cortejar Olívia em seu lugar.

Não, sério, vejam que idéia genial: mandar o carinha novo que ainda não deu grandes provas de lealdade, que é bonitão, adorável, jeitoso e de fala mansa – atributos que o próprio Orsino reconhece no ‘rapaz’ – ir cascatear a moçoila relutante pra ti. Perdoem-me o palavreado, mas eis uma criatura que merecia um belo par de chifres. Não que houvesse alguma coisa da parte da Olívia para que se pudesse falar em traição, mas...

De toda forma, Orsino parece mais interessado em amar por amar pelo amor à própria voz. Amar porque é necessário amar, porque se precisa de uma Dulcinéia para o seu quixotesco coração. Amar porque a descarga de endorfinas na corrente sangüínea dá um barato legal. Simplesmente amar porque assim se desculpa sua loucura.

Deu para perceber que eu meio que não vou com a cara do Orsino, não é?

Enfim... Orsino manda Cesário ir encantar Olívia como seu representante... Só que Cesário, que na verdade é Viola, apaixona-se à primeira vista pelo Duque. Assim mesmo, ela obedece às ordens, muito tristemente indo se apresentar à Olívia... que por sua vez se apaixona perdidamente por Cesáreo – provando que há algo de bem estranho na água em Ilyria...

Viola, coitada, fica numa situação impossível: apaixonada por Orsino, que ama Olívia, que por sua vez ama o disfarce masculino da própria Viola. Como resolver tal imbróglio?

Não esqueçamos que ainda existe em algum lugar dessa história um certo irmão gêmeo, que está às voltas com seu próprio protetor, que pode ou não estar meio encantado demais com o protegido.

Do outro lado da confusão temos a animada turma de sanguessugas da casa de Olívia: o mordomo Malvolio com sua mania de grandeza e seu puxa-saquismo; Maria, a brilhante e maliciosa criada e sir Toby, o tio bêbado, bem como o único personagem que se salva em toda a peça, Feste, o bobo.

Maria decide dar um troco na arrogância de Malvolio e arma um esquema que faz o mordomo pensar que é amado pela patroa. A partir de cartas escritas de forma extremamente ambígua, Maria manipula Malvolio para que este adote atitudes cada vez mais ridículas, até o ponto da perda da razão.

Não tenho bem certeza se é justificável a humilhação de Malvolio a despeito de sua perfídia. Ele é um bobo muito mais consumado que Feste (que na verdade é um sábio) e talvez mereça ser ridicularizado por suas pretensões e suas atitudes para com os outros que o cercam – mas ao deixá-lo louco, Shakespeare o torna, também digno de pena.

Como em Sonho de Uma Noite de Verão, penso que Noite de Reis é um retrato de como Shakespeare enxergava a impulsividade e falta de lógica das escolhas amorosas. Não tenho certeza se há finais felizes ou apenas finais possíveis. Seja como for, o bardo se encontrava em rara forma ao escrevê-la, cortante e ácido.

Ao virar de pernas para o ar todos os conceitos pré-estabelecidos, especialmente em termos de gênero, Noite de Reis se traduz como uma das melhores e mais mordazes comédias shakespearianas.

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/12/para-ler-noite-de-reis.html
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Mônica 20/05/2012

Confesso que primeiro vi o filme, me apaixonei e depois parti para o livro
E não me arrependi!

Não que a história tenha fugido ao sentido do filme, mas acompanhá-la da maneira montada por Shakespeare sempre tem um quê a mais ;D

E também, ao ler a tradução de Bárbara Heliodora, consegui tirar uma dúvida que me afligia demais sobre como duas pessoas de gêneros e constituições opostas poderiam ser tão facilmente confundidas: caso você também não saiba, é que no teatro inglês os papéis femininos eram desempenhados por homens [agora tudo faz sentido]!

Voltando à história: o humor permanece intocado e as confusões à la Sonho de uma Noite de Verão deixam a história mais prazerosa de ser lida!

É uma narrativa leve, bem humorada e permeada de romantismo sem ser piegas!
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