Noite de Reis

Noite de Reis William Shakespeare




Resenhas - Noite de Reis


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Erika 04/03/2020

Divertido
Peca teatral de Shakespeare, ambientada na fictícia Iliria. O Duque Orsin ama Olívia, que se apaixona por Cesário (que na verdade é Viola, uma mulher disfarçada de homem). Viola ama Orsin, que tem um irmão gêmeo, que se apaixona por Olívia, que também desperta paixão em Marvólio. É uma confusão de apaixonados.

Dizem que as obras de Shakespeare são profundas, provocam reflexões no leitor. Peças são leituras rápidas, e nunca consegui encontrar essa profundidade toda em nenhuma história dele, mas tudo bem. Acho bacana conhecer, até porque existem milhares de referências a elas em muitos livros. E no caso de Noite de Reis, dá para soltar boas risadas.
03/03/2021minha estante
Não há tanto profundidade nas comédias. Se busca grandes reflexões filosóficas em Shakespeare recomendo as tragédias, como Hamlet, Otelo, Rei Lear ou Macbeth


C7istia11 28/08/2021minha estante
Divertida, mas piora do meio pro fim




julia 23/08/2022

Eu gostei muito da peça: o enredo é divertido de se acompanhar, os personagens são cativantes e no geral é muito engraçada. Não se tornou minha peça favorita do Shakespeare mas com certeza é uma que eu releria e também adoraria ver sendo apresentada.
caio.lobo. 09/09/2022minha estante
E qual é a sua peça favorita?




Raeli 20/07/2020

Noite de Reis
Noite de Reis é o terceiro livro de Shakespeare que leio. A obra bastante conhecida já foi adaptada algumas vezes, tanto para o cinema, quanto para o teatro.

A trama gira em torno de encontros e desencontros nada convencionais que podem ser descritos perfeitamente pela música ?Todo mundo vai sofrer? da Marília Mendonça. Sabe aquele parte de ?Quem eu quero não me quer, quem me quer não vou querer??

É exatamente o que acontece aqui, visto que grande parte da história gira em torno das tentativas de diversos cavalheiros de conquistar o coração da donzela Olívia, que prometeu no leito de morte do seu irmão só se casar com um homem da mesma idade, mesma inteligência e mesma riqueza que ela. Dilacerando assim o coração dos seus pretendentes principalmente o do Duque Orsino, governante de Ilíria.

O Duque morre de amores por Olívia e não mede esforços para conseguir sua mão em casamento mesmo com as recusas constantes da bela mulher. É quando um jovem inteligente e de boa aparência aparece e se torna seu servo mais leal que ele tem a ideia de mandá-lo em seu nome para a casa de Olívia a fim de conquista-la finalmente.

No entanto, Olívia acaba se apaixonando por Cesário (o jovem enviado pelo duque). As coisas poderiam ser menos complicadas se Cesário na verdade não fosse Viola, uma nobre donzela, que perdeu o irmão gêmeo Sebastião de vista em um naufrágio e está disfarçado de homem tentando encontrá-lo, e que para piorar, desafortunadamente, nutre um amor secreto e avassalador pelo seu amo duque Orsino.

Quando Olívia cai de amor por Cesário/Viola, que está perdidamente apaixonada pelo duque, que por sua vez morre de amores por Olívia, a confusão está formada.

Gostaria muito de ter vivido na mesma época de Shakespeare só pra saber qual seria a minha reação a essas histórias 4 séculos atrás. É inegável que Shakespeare é um mestre da dramaturgia com uma imaginação fértil, recheada de histórias peculiares e percursoras de vários clichês românticos que conhecemos hoje.

No entanto, é difícil captar o pensamento de personagens que viviam uma realidade totalmente diferente da nossa. Eu particularmente não consigo compreender a maioria das piadas, das brincadeiras, das paixões e das brigas descritas na obra.

Algumas coisas não fazem sentido algum o que me frusta um pouco. A leitura acaba não sendo tão proveitosa como eu gostaria e esta questão nada tem a ver com o fato de ser um roteiro de uma peça e não um romance propriamente dito.

É só um pouco difícil se conectar com a história e com os personagens quando não encontramos nenhuma situação similar e não conseguimos nos identificar com nenhum deles. Deixando a obra desinteressante.

Porém, Noite de Reis não é uma história ruim, tem uma temática muito interessante, reflexões filosóficas que te intrigam e aborda indiretamente vários temas que eram tabus na época e continuam sendo até hoje.
Dani Sousa - @eulieulerei 26/07/2020minha estante
Concordo plenamente, você disse tudo que eu sinto ao ler as obras




Lara 09/03/2020

Esta é a segunda peça de Shakespeare que leio. Gostei, mas não se compara à primeira (Otelo).
Ainda assim, é divertida e tem a presença do típico bobo da corte, que tem licença para dizer o que os outros não se sentem na liberdade de dizê-lo. A trama em si é bem bobinha, mas ainda assim interessante.
Fiquei muito surpresa com a trama em seu sentido sexual, por conta do disfarce masculino da personagem feminina Viola, mas mais ainda pela paixão de Olívia por esse disfarce. Imagino que tenha sido muito polêmico na época, principalmente entre os puritanos que eram contra a arte teatral.
tati.ANNa 01/05/2020minha estante
Não sei se isso é de conhecimento geral (eu mesma descobri recentemente) mas na época no teatro só permitiam homens atuarem profissionalmente, então todos os papéis eram interpretados por homens. Então o papel de Viola foi mais usado como comedic effect (parcialmente), já que era um ator fingindo ser uma mulher fingindo ser um homem.
Acredito que não tenha sido um alarde mais que o comum pra quem já não era fã de Shakespeare.




Paola 22/07/2010

Não sei porque é um dos livros menos conhecidos de Shakespeare e também não sei porque em nome de Deus Twelfth Night foi traduzido como Noite de Reis, sei toda a história de que fica um nome mais comercial e que faz mais sentido em português, mas isso cria muia confusão.
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JJ 09/11/2010

A importância da primeira imagem ou fala numa obra é uma das primeiras lições de qualquer teórico da arte. No caso de Noite de Reis, quando o Duque entra em cena e diz “Se a música é o alimento do amor, não parem de tocar. Dêem-me música em excesso; tanto que, depois de saciar, mate de náusea o apetite”, a motivação dos personagens centrais resta mais que clara.

Todavia, por ser um período incomum aquele em que se passa a história (Dia de Reis era um momento de festa movida a brincadeiras entre os comuns), tal peça de Shakespeare revela-se mais leve, com espaço para grandes tiradas, sempre da maneira brilhante do autor inglês. Um exemplo está numa fala de Olívia para Malvólio, o mais próximo de um antagonista da trama. Ela diz: “Para ser generoso, livre de culpa e magnânimo, é preciso encarar como flechas de pegar passarinho o que você pensa serem balas de canhão” (pg. 30 da edição lida), em uma das minhas falas preferidas.

Talvez seja o fato de ser essa uma peça de Shakespeare ao qual o leitor espera menos do que o habitual. Só que o contraponto entre o beberrão Sir Toby (exemplo maior de festeiro) e o sisudo Malvólio (de uma retidão que não lhe permite sorrir), é mais que fascinante. O dom que Shakespeare tinha de tirar grandes histórias de personagens a princípio secundários (há um quarteto amoroso na peça e não envolve nenhum dos dois aqui citados), enriquece demais a obra.

A leitura casada de Júlio César e Noite de Reis coincide com dois clássicos do cinema assistidos por mim dias antes: Aurora e O Encouraçado Potemkin. Creio ser uma comparação pobre, mas no universo das obras do dramaturgo inglês, Júlio César está para o longa de Eisenstein assim como Noite de Reis está para a obra-prima de Murnau (ver resenha de Júlio César).

No caso de Noite de Reis, o que o aproxima de Aurora é que o discurso lírico de um gênio na sua arte (seja Shakespeare ou Murnau) é utilizado como complemento de uma trama cheia de cores, camadas, que diverte sem cansar. Ou seja, daquelas histórias que podemos classificar como completas. Mais uma vez baseada em um grande mal entendido, como dito na resenha de Aululária.

São em detalhes assim que reside a mágica de um texto shakespeariano e é difícil imaginar que ele tenha sido tão bom quanto em Noite de Reis. Recheada com uma poesia arrebatadora que delicia o leitor mesmo quando o Duque insiste em teorias sobre amor não correspondido. Teorias estas que hoje soam machistas ao extremo. Por fim, há que se destacar um personagem que passeia pela trama sobre o nome de Feste, um bobo da corte de sabedoria incomum para os de sua classe. Ele é capaz de falas como “O senhor está dizendo, sir. Para ver, os tempos de hoje! Uma frase é de fato uma luva de pelica para uma grande inteligência: como se pode rapidamente virá-la do avesso!” (pg. 73-74).
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Mônica 20/05/2012

Confesso que primeiro vi o filme, me apaixonei e depois parti para o livro
E não me arrependi!

Não que a história tenha fugido ao sentido do filme, mas acompanhá-la da maneira montada por Shakespeare sempre tem um quê a mais ;D

E também, ao ler a tradução de Bárbara Heliodora, consegui tirar uma dúvida que me afligia demais sobre como duas pessoas de gêneros e constituições opostas poderiam ser tão facilmente confundidas: caso você também não saiba, é que no teatro inglês os papéis femininos eram desempenhados por homens [agora tudo faz sentido]!

Voltando à história: o humor permanece intocado e as confusões à la Sonho de uma Noite de Verão deixam a história mais prazerosa de ser lida!

É uma narrativa leve, bem humorada e permeada de romantismo sem ser piegas!
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Coruja 26/12/2013

Sei dizer muito pouco além do que estudei e essa pergunta não está incluída no meu papel. Gentil e bondosa donzela, dê-me garantia razoável de que é a senhora da casa, para eu poder continuar minha fala.
De todas as peças de Shakespeare, essa é, muito provavelmente, a que mais merece o epíteto de “o samba do crioulo doido”. A despeito do título, não há nada que de fato remeta à noite de reis, 06 de janeiro (a festa da epifania, como é chamada na terra da Rainha) – a noite de reis aqui serve para marcar apenas a época em que se passa a história, que na Inglaterra Elizabetana, era, aparentemente, comemorado como um prelúdio do carnaval...

Era um período para dançar, beber e se empanturrar – e é exatamente isso que acontece ao longo de toda a história, com alguns delírios provavelmente provocados pela quantidade de álcool consumida.

Como de hábito, nas obras do bardo, existem dois núcleos de história que se intercruzam. O primeiro gira em torno de Viola, uma jovem que sobrevive a um naufrágio, perdendo-se no processo do irmão gêmeo, Sebastian, indo dar às costas do ducado de Ilyria. Para proteger-se e enquanto tenta encontrar o irmão, Viola decide vestir-se de homem e, no papel de “Cesário”, emprega-se no serviço do Duque Orsino, que controla a região.

Orsino, que é louco e meio e tem vários parafusos a menos, ama loucamente à bela Condessa Olívia, que carrega luto pesado pela morte do irmão e não quer saber de ouvir falar no Duque. De forma extremamente inteligente, Orsino, que se encantou com os atributos da juventude e beleza de Cesáreo, decide mandá-lo cortejar Olívia em seu lugar.

Não, sério, vejam que idéia genial: mandar o carinha novo que ainda não deu grandes provas de lealdade, que é bonitão, adorável, jeitoso e de fala mansa – atributos que o próprio Orsino reconhece no ‘rapaz’ – ir cascatear a moçoila relutante pra ti. Perdoem-me o palavreado, mas eis uma criatura que merecia um belo par de chifres. Não que houvesse alguma coisa da parte da Olívia para que se pudesse falar em traição, mas...

De toda forma, Orsino parece mais interessado em amar por amar pelo amor à própria voz. Amar porque é necessário amar, porque se precisa de uma Dulcinéia para o seu quixotesco coração. Amar porque a descarga de endorfinas na corrente sangüínea dá um barato legal. Simplesmente amar porque assim se desculpa sua loucura.

Deu para perceber que eu meio que não vou com a cara do Orsino, não é?

Enfim... Orsino manda Cesário ir encantar Olívia como seu representante... Só que Cesário, que na verdade é Viola, apaixona-se à primeira vista pelo Duque. Assim mesmo, ela obedece às ordens, muito tristemente indo se apresentar à Olívia... que por sua vez se apaixona perdidamente por Cesáreo – provando que há algo de bem estranho na água em Ilyria...

Viola, coitada, fica numa situação impossível: apaixonada por Orsino, que ama Olívia, que por sua vez ama o disfarce masculino da própria Viola. Como resolver tal imbróglio?

Não esqueçamos que ainda existe em algum lugar dessa história um certo irmão gêmeo, que está às voltas com seu próprio protetor, que pode ou não estar meio encantado demais com o protegido.

Do outro lado da confusão temos a animada turma de sanguessugas da casa de Olívia: o mordomo Malvolio com sua mania de grandeza e seu puxa-saquismo; Maria, a brilhante e maliciosa criada e sir Toby, o tio bêbado, bem como o único personagem que se salva em toda a peça, Feste, o bobo.

Maria decide dar um troco na arrogância de Malvolio e arma um esquema que faz o mordomo pensar que é amado pela patroa. A partir de cartas escritas de forma extremamente ambígua, Maria manipula Malvolio para que este adote atitudes cada vez mais ridículas, até o ponto da perda da razão.

Não tenho bem certeza se é justificável a humilhação de Malvolio a despeito de sua perfídia. Ele é um bobo muito mais consumado que Feste (que na verdade é um sábio) e talvez mereça ser ridicularizado por suas pretensões e suas atitudes para com os outros que o cercam – mas ao deixá-lo louco, Shakespeare o torna, também digno de pena.

Como em Sonho de Uma Noite de Verão, penso que Noite de Reis é um retrato de como Shakespeare enxergava a impulsividade e falta de lógica das escolhas amorosas. Não tenho certeza se há finais felizes ou apenas finais possíveis. Seja como for, o bardo se encontrava em rara forma ao escrevê-la, cortante e ácido.

Ao virar de pernas para o ar todos os conceitos pré-estabelecidos, especialmente em termos de gênero, Noite de Reis se traduz como uma das melhores e mais mordazes comédias shakespearianas.

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/12/para-ler-noite-de-reis.html
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Everton Vidal 29/12/2013

Numa epoca em que todos os papeis eram interpretados por homens, um ator interpretando uma mulher que finge ser um homem pode parecer confuso, ainda mais se combinamos isso com um bobo nada bobo e um servo que por se achar o cara acaba dando uma de bobo.
Mas essa comedia emaranhada nao tem nada de confusa e e uma das mais interessantes de Shakespeare. Tem muita coisa ai.
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Malu Alves 07/04/2024

O bobo sendo o único sã dessa peça.
"e vamos tentar, cada vez mais, agradar a cada dia."

Essa peça é uma comédia, bem tontinha que tira risadas genuínas, com bastante confusões mas como sempre, acaba tudo bem...
Realmente nada faz muito sentido.
Mas analisando bem, todos os personagens tem um pouco de loucura, e o bobo que deveria ser o mais idiota, é o mais sábio.
Me diverti lendo, valeu a pena apesar das confusões (que dificultam a leitura e interpretação) que já são obrigatórias nas peças de Shakespeare.
:)
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Natália Coelho 13/01/2015

Uma noite às loucuras
Um desencontro depois de um naufrágio leva dois irmãos a situações opostas. Enquanto Sebastião está tentando voltar ao seu lugar, junto com o capitão Antônio, Viola está no reino de Illyra, onde finge ser um homem, conhecido como Cesário, e trabalha como entregador de mensagens para o Duque Orsino.
O Duque manda várias mensagens apaixonadas através de Cesário para Olívia, sobrinha de Sir Toby, que não corresponde seu amor devido ao luto por seu irmão. Ao longo dessas idas e vindas, Olívia se apaixona pela moça fantasiada de homem, que não pode retribuir, não só por ser mulher, mas pelo fato que está apaixonada pelo próprio Duque Orsino.
Ao longo desse triângulo, os criados se divertem com pegadinhas ao longo da Noite de Reis, uma noite popular entre o reino para presentear as pessoas próximas. E piadas, de certa forma inteligentes, são contadas pelo Bobo, Feste, que também presenteia à todos com sua música.
Um livro proveitoso e alegre, diferente dos grandes dramas que Shakespeare tinha gosto de escrever, para alegrar não a Noite de Reis para os britânicos, mas qualquer noite comum para qualquer outra pessoa.

site: http://leioreleio.blogspot.com.br/2015/01/noite-de-reis-shakespeare.html
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Shirlei.Stachin 05/10/2015

Noite de Reis
No reino de Illrya, o duque Orsino está apaixonado por Olívia, que não o ama. Uma jovem mulher, Viola, chega a Illrya levada pelo mar após um naufrágio. Ela tem um irmão gêmeo idêntico, Sebastian, o qual ela acredita que morreu afogado no naufrágio. Viola se disfarça de homem, muda seu nome para Cesário, e encontra trabalho como mensageiro de Orsino. O trabalho de Viola é mandar mensagens de amor de Orsino para Olívia. Olívia se apaixona por Viola (Cesário), achando que ela é um homem. Viola se apaixona por Orsino, mas não pode revelar seu amor por ele pois Orsino acha que ela é Cesário, um homem. Assim um triângulo amoroso é formado e um final feliz com Olívia casando com Sebastian.
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isa.dantas 14/03/2017

Peça bastante divertida de Shakespeare. Mal vemos o tempo passar...
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Nanda 14/03/2019

Não gostei da trama
O livro é para peça, o que não me incomoda muito, mas não uma história em si, os acontecimentos não parecem levar a algum lugar
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