Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Bea 15/08/2023

Um dos clássicos favoritos
Ando lendo uns clássicos que estudei na época da faculdade e Macunaíma, sem dúvidas, é um dos meus preferidos, inclusive o filme, que mesmo modificando algumas partes da história, continua cômico.
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Aninha 20/03/2022

Um herói feito para representar o povo
A história de Macunaíma é bem interessante de ser interpretada... eu por exemplo fiz a leitura em grupo com colegas da turma e minha professora de literatura; mesmo após o fim do livro, já no debate com a turma pude ver outros pontos de vista sobre as mesmas partes do livro.
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letícia 12/05/2023

Chato
Macunaima é chato e insuportável. Pior livro que li esse ano. Terminei amarrada de tão ruim que era.
tofsaint 12/05/2023minha estante
e deu 4,5? kkkkkkkkkkk gente




spoiler visualizar
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caboraissa 27/06/2020

A desprezibilidade de Macunaíma e a genialidade de Mario de Andrade aqui são totalmente proporcionais!
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Cristiane.Giaretta 25/02/2020

O ser brasileiro.
É muito bom este livro, porque remete as origens do nosso Brasil, mostra como o indígena se incluiu em nosso meio. Faz reflexão sobre a vida em sociedade ser uma extrema confusão, pois no início das cidades de São Paulo e Salvador a vida nas cidades era bagunça e confusão na certa.
Desta forma um Herói brasileiro feito Macunaíma que dê tudo podia, acaba por querer voltar pro mato pois a vida na selva é mais segura.
Achei semelhante a lenda africana da Feiticeira E Kiriku.
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Kemi 07/09/2022

Mário de Andrade, cê tá bem? Kkjjk
Cada frase escrita era uma baforada no beck. Creio que assim Mário de Andrade escreveu Macunaíma, uma clássica brisa.
Cris609 16/09/2022minha estante
Kkk




ViniBarcellos 12/11/2022

Multiverso da Loucura
23.10 - 10.11
?? | **Macunaíma, o herói sem caráter** - Mario de Andrade
? 342/342
? nota: 4.5/5 ? ? ? ? e ?
- Estou tendo crise de riso no supermercado kkkkk. 100or
- Imagino a o furdúncio que esse livro deve ter causado no meio literário e em que as inflências parnasianas ainda davam o ar da graça
- Me senti vendo episódios do antigo pica-pau. Tudo aqui paradoxal, ao mesmo tempo que é nonsense tem uma lógica por trás
- Como disse o Professor Frederico Coelho, a ideia é conceber um Brasil homogêneo, nem que pra isso tenha que se desrespeitar a geografia, desregionalizar e dar um nó tempo, espaço, línguas e lendas
- é um livro pra quebrar paradigmas, inovar e repensar o Brasil e o brasileiro. Contudo, também é problemático sobretudo por reforçar estereótipos sobre os povos autóctones (aí vc errou feio Mario de Andrade)
- também tem uma crítica à retificação das pessoas (Karl Marx) quando elas são transformadas/transformam-se em objetos: máquina-telefone, máquina-revólver, etc
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Senhora D. 07/01/2010

Uma obra de caráter nacional e antropofágico é a rapsódia Macunaíma, de Mário de Andrade. Em Macunaíma sentimos o povo que habita as terras brasileiras. Originou-se do aproveitamento de lendas indígenas, mitos, anedotas populares e elementos do folclore nacional.
O protagonista – o herói sem nenhum caráter – é uma personagem amorfa que o prazer e o medo vão conduzindo pelos mais intrincados caminhos. Desde o nascimento, em plena floresta amazônica, até a chegada em São Paulo, Macunaíma passa por uma série de aventuras cômicas, lembrando muito bem o gênero picaresco. Na grande cidade, procura o talismã que Venceslau Pietro Pietra (o gigante Piamã) lhe havia furtado. Acompanhado de seus dois irmãos, Maanape e Jiguê, consegue o talismã depois de muito esforço. Volta, então, para a Amazônia, onde participa de novas aventuras e morre. Macunaíma, depois da morte, transforma-se na Constelação Ursa Maior.
O herói apresenta traços bem definidos ao longo do texto, como a preguiça, o deboche, a irreverência, a malandragem, a sensualidade, o individualismo e o sentimentalismo. Entretanto, o caráter do herói muda de um episódio para outro, o que justifica qualificá-lo de “herói sem nenhum caráter”. Vale notar que muitos dos defeitos e qualidades de Macunaíma são atribuídos ainda hoje como parte do caráter do brasileiro. Macunaíma é uma expedição pela cultura nacional, uma tentativa de colocar em discussão a identidade brasileira através de folclore e literatura.
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Caroline 18/05/2021

Macunaíma se trata de uma rapsódia, que utiliza contos tradicionais e populares de um povo com composição improvisada do autor. O livro faz parte da primeira fase do modernismo ( fase heróica), com isso há inúmeras referências ao folclore nacional, como as crendices, costumes, comida, falares, flora, fauna, culturas e religiões. Macunaíma é um anti herói, ou seja um herói sem nenhum caráter. Sob a perspectiva do autor, o protagonista é uma representação simbólica do comportamento da época. O leitor pode ter alguma dificuldade com a temporalidade e a escrita. ?
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Lendo no mato 12/04/2021

Melhor herói brasileiro possível.
Que surpresa sensacional que foi ler esse livro. Maldita escola que 'estraga' tantos livros bons tentando empurrar em crianças livros densos e excelentes da literatura brasileira.

Nunca li esse livro na escola, mas certamente ele me foi apresentado lá na infância. E obviamente não é um livro infantil. Fico feliz por só tê-lo lido agora. Velho! ? O bom disso tudo é que eu não fazia a menor ideia sobre o que era o livro. ?

Graças ao podcast da #451mhz da revista @quatrocincoum e a entrevista que fizeram com o @emicida, eu fui me animar de ler Mario de Andrade, de ler Macunaíma.

Se você gosta de super herói (Marvel/DC), você vai gostar de Macunaíma.
Se você gosta de mitologia (nórdica, romana, grega, etc), você vai gostar de Macunaíma.
Se você gosta de folclore brasileiro, você vai gostar muito de Macunaíma.
Se você gosta do Loki e suas 'brincadeiras', você vai gostar de Macunaíma.

Macunaíma tá nisso tudo. Tem disso tudo. Um livro escrito em 1928 e com tanto para falar da nossa sociedade. Realmente incrível.

Macunaíma nasce na floresta e descobre o Brasil. Cria mitos, fala dos povos originários, natureza, sociedade, civilização, tecnologia, zueiras extremas! Tem de tudo em Macunaíma. E quanta palavra diferente, Jesus!!! É palavra antiga, é palavra inventada (eu acho), é nome de bicho pra caramba, nome de planta pra caramba. O que certamente é a coisa que mais afasta o leitor. Além de ter um vocabulário da época, Mario de Andrade é conhecido por criar palavras.

Macunaíma é isso, um verdadeiro samba do crioulo doido que é o brasileiro. Macunaíma é realmente o melhor exemplo possível para um herói brasileiro. ????
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Sabrina 07/05/2022

Decepção.
Como esperar que brasileiros apreciem um obra cuja narrativa se faz tão confusa? Cuja personificação da identidade nacional é feita por meio de um personagem tão desagradável? Para que tipo de leitor esse livro foi escrito? Tenho a impressão de que o autor, tido como polímata, escreveu esse livro muito mais para exibir seus conhecimentos para seus outros amigos intelectuais.

Diz-se que a escrita de Macunaíma é uma mistura do erudito com o popular. Porém, as menções às crenças e superstições locais, expressões do cotidiano, assim como o próprio bordão do herói, "ai!... que preguiça!...", não se sobressaem tanto quanto ao resto da narrativa, onde os termos empregados deixam diversas passagens nubladas, mesmo para um leitor mais instruído. Há muito verbos, por exemplo, que nem o dicionário deu conta de explicar!

Para completar, o autor conta a história apoiado, sobretudo, por lendas e mitos indígenas que apenas ele e os próprios índios da região Amazônica conhecem. São nomes, lugares e verbos que a gente lê e não faz ideia do que seja. Ao final de cada capítulo, precisei ler um resumo na internet para garantir que havia entendido o que havia se passado na história. Imagine o povo lendo Macunaíma em 1969...

Além disso, o herói é realmente sem caráter: preguiçoso, malandro, atrevido, nojento. Concordo que a identidade nacional ainda estava em construção e a ideia era expor todas as facetas do "brasileiro médio", porém me pergunto que imagem é essa que se cria ao representar o caráter de uma nação por meio de uma personagem como Macunaíma. Não se trata de exaltar o Brasil apaixonadamente, sem nenhum pingo de autocrítica; mas também não precisamos de um esculacho desses.

É realmente uma pena. Há, de fato, uma infinidade de brasilidades e elementos mágicos na história que estimulam a criatividade. A narrativa é um passeio mágico por um Brasil de diversas culturas, mas que é ofuscada por termos indecifráveis e um estuprador que ganha tons de inocência, status de herói e ainda vira estrela no céu. Me poupe.
Tiago343 18/05/2022minha estante
Desculpe tanta discrepância em comentar isso mas, acho que é uma deficiência sua e dos outros leitores. O intuito da obra é a representatividade da nossa gente, representatividade não se dá somente através da valorização do que a de bom, e se a senhora/senhorita bem sabe, a nossa gente é culturalmente, reconhecidamente, indubitavelmente s*f*d@.
Peço que não me leve, assim como não te levo, por dizer o que digo. Dizem que mem o Mário gostou do que escreveu, mas não impede que outros gostem, acho que o que faltou, não somente pra você, foi cultura, uma cultura que realmente não é obrigação de ninguém saber mas é muito importante para compreender o livro, faltou para entender que é uma sátira, entender as expressões e verbos, entender a cultura de roraima e do norte, faltou interesse ou até mesmo poderia não saber sa existência do livro "Makunaima" que deu origem a "Macunaima", enfim, desculpa.
Mas uma coisa concordamos, ele queria se mostrar para os outros intelectuais da época, esse, como vários outros livros do modernismo, exigência um certo conhecimento sintético (adquirido através de estudos minuciosos) ou natural (adquirido através das coisas que se vê e ouve no mundo), quem entenderia melhor Clarice? Um acadêmico ou quem viveu o que ela retrata através do seu intimismo?


Tiago343 18/05/2022minha estante
Ps, meu português foi ridículo nesse comentário: há* ...leve a mal* nem* Roraima* da existência*.

Ps 2: "herói sem caráter" não se refere somente ao caráter no sentido que mais usamos, mas sim características, identidade.


Sabrina 28/05/2022minha estante
Eu sou nortista de Belém do Pará e NÃO entendi diversas passagens. Realmente, deve estar faltando algo para mim, pois todo mundo diz que esse livro é uma obra-prima. Mas eu não sou obrigada a gostar. Essa é minha opinião e eu a mantenho.




Fabio Shiva 26/01/2019

sem caráter e genial!
Que livro genial! Certamente uma obra-prima da Literatura mundial, que dá orgulho de ser brasileiro! Ainda que a genialidade maior da obra seja justamente retratar o brasileiro, através do herói Macunaíma, como um ser “sem nenhum caráter”...

A tese da ausência de caráter do brasileiro é apresentada em dois níveis. O primeiro é o caráter como uma espécie de personalidade, uma “entidade psíquica permanente, se manifestando por tudo, nos costumes na ação exterior no sentimento na língua na História na andadura, tanto no bem como no mal”, como define o próprio Mário de Andrade. E ele continua: “O brasileiro não tem caráter porque não possui nem civilização própria nem consciência tradicional”.

E então surge a sacação verdadeiramente genial: “Dessa falta de caráter psicológico, creio otimistamente, deriva a nossa falta de caráter moral. Daí nossa gatunagem sem esperteza (a honradez elástica/a elasticidade da nossa honradez), o desapreço à cultura verdadeira, o improviso, a falta de senso étnico nas famílias.”

É por isso que “Macunaíma” continua extremamente atual: embora tenha sido escrito em 1926 e publicado em 1928, continua botando o dedo na ferida de nossa identidade nacional, tão confusa e sujeita às apropriações mais nefastas. E não é à toa que esse seja um dos livros brasileiros mais estudados de todos os tempos, e que ainda hoje gere polêmica.

Em 1969 o livro ganhou uma versão cinematográfica igualmente genial:
https://youtu.be/DsMm3uG5iRU

A obra de Mário de Andrade já se encontra em domínio público e “Macunaíma” é facilmente encontrado em PDF:
http://bd.centro.iff.edu.br/bitstream/123456789/1031/1/Macuna%C3%ADma.pdf


Eu tive a sorte de ler uma esmerada edição da Agir, que traz ao final um “Dossiê Macunaíma”, contendo vários rascunhos do autor sobre sua obra, de onde extraí as seguintes pérolas:

“Quanto a algum escândalo possível que o trabalho possa causar, sem sacudir a poeira das sandálias, que não uso sandálias dessas, sempre tive uma paciência (muito) piedosa com a imbecilidade”.

“Quanto a estilo, empreguei essa fala simples tão sonorizada, música mesmo, por causa das repetições, que é costume dos livros religiosos e dos contos estagnados do rapsodismo popular. Foi pra fastarem de minha estrada essas gentes que compram livros pornográficos por causa da pornografia.”

“Não sei ter humildades falsas não e se publico um livro é porque acredito no valor dele. (...) Principalmente disso vem o orgulho tamanho que possuo e me impede completamente qualquer manifestação de vaidade.”

“Outro problema que careço explicar é da imoralidade. Palavra que seria falso concluir pela imoralidade e pela porcariada mesmo que está aqui dentro, que me comprazo com isso. Quando muito admito que concluam que me comprazo... com o brasileiro.”

E viva Macunaíma! Viva Mário de Andrade! Viva a Literatura Brasileira!

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2019/01/macunaima-mario-de-andrade.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Isa 26/04/2022

Um herói às avessas
Macunaíma é a problematização da antrofagia: o herói é derrotado, mas seus inimigos também são. Ele derrota o gigante, seu maior inimigo, mas fica solitário depois disso. Ele morre, porém sua história sobrevive graças ao seu último companheiro.
Macunaíma nos faz pensar sobre o que é realmente see brasileiro. Como ser quem somos e ao mesmo tempo quem não somos.
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Cássia Agapito 07/04/2021

Perdi tempo
Gente, sabe um livro sem pé nem cabeça? Então, achou! Pode ser uma metáfora muito boa? Pode! Pode ser um monte de baboseira que não significa nada? Pode!
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