Resenhas - Os Tambores de Outono - 1ª Parte

fernandaugusta 15/07/2023

Os Tambores do Outono #1 - @sabe.aquele.livro
RESUMO

O quarto volume de Outlander começa com Claire e Jamie em Charleston, após sobreviverem ao furacão que os levou para a América. Eles tentam embarcar o Jovem Ian para a Escócia, mas não conseguem. Neste meio tempo, Ian ganha um cachorro no jogo, e dá ao enorme mestiço de lobo o nome de Rollo.

Na cidade, todos presenciam o enforcamento de um dos companheiros de Jamie em Ardsmuir. Um dos condenados à forca escapa, e se esconde na carroça com o corpo do amigo que Jamie vai enterrar. Jamie decide ajudar o fugitivo, que vem a ser Stephen Bonnet.

Em 1969, Roger vai a Boston para ver Brianna, que gosta dele, mas tem muitas dúvidas ao iniciar o relacionamento, que começa sob os auspícios da chegada do homem à Lua.

De volta a 1766, Jamie decide ir para Cross Creek, mais precisamente para River Run, onde sua tia Jocasta Cameron tem uma grande propriedade. Para isto, ele primeiro arranja um convite para um jantar na presença do governador da Carolina do Norte, o que ajuda Jamie a ter referências na venda dos únicos bens que possui na América: as pedras preciosas deixadas por Geillis Duncan. Ele também recebe uma proposta do governador para se estabelecer e atrair trabalhadores na colônia.

Na subida do rio na ida para River Run, são assaltados por piratas, comandados pelo homem que ajudaram, Bonnet. Ele rouba as pedras e as aliança de ouro de Claire. O casal está pobre de novo e chega à casa de Jocasta em situação difícil. Jocasta os acolhe e vê em Jamie a solução para seus problemas na administração de River Run - seu sobrinho pode ser seu representante nos negócios. Não que ela seja incapaz, mas está em desvantagem por ser mulher, viúva e cega.

Jamie desconfia de sua tia, afinal ela é uma McKenzie bem ardilosa, e adia o problema. Logo ele e Caire se veem envolvidos nos problemas locais em relação aos escravos - o que incomoda Claire profundamente.

Longe de River Run em uma missão para ajudar uma escrava e destravar um impasse, eles viajam aos limites da demarcação indígena e Jamie encontra o local onde gostaria de se assentar: uma cordilheira isolada - a Cordilheira dos Frasers.

Isso resolve seu problema com a tia, mas o coloca em uma situação difícil tendo que começar do zero, em meio aos perigos de um lugar isolado. Jamie, Claire e Ian passam um inverno gelado sozinhos na Cordilheira, construindo seu novo lar. Na primavera, chegam os primeiros colonos: presos companheiros de Jamie em Ardsmuir, e Claire novamente começa a ser requisitada como curandeira.
...
Em uma de suas voltas após um atendimento, Claire se perde em meio a uma tempestade. Na procura por um abrigo, ela encontra um crânio enterrado com uma pedra, e tem uma experiência sobrenatural com um índio desconhecido. Ao examinar melhor o crânio, descobre o amálgama de obturações, só possíveis em um viajante do tempo, como ela. Mais um mistério.
...
Em 1970, Roger descobre por acaso um recorte de jornal com o registro da morte de Jamie e Claire em um incêndio, e se preocupa que Bree tente atravessar as pedras para evitar a morte dos pais. Ele decide esconder dela a descoberta, e os dois ficam noivos, com Roger dando o prazo de um ano para Bree decidir se quer se casar com ele.
...
Na Cordilheira, o assentamento vai a todo vapor. Claire e Jamie são surpreendidos pela chegada sem aviso de Lorde John Grey, com seu enteado Willie (filho de Jamie). Mas com Lorde John também chega o sarampo, que está se espalhando pelos vilarejos. Jamie leva Willie para a vila indígena para que Claire possa cuidar de Grey e Ian na Cordilheira, e pai e filho (mesmo que a criança não saiba) passam um tempo juntos. Na casa, Claire e Grey resolvem suas diferenças em meio ao surgimento de um conflito entre índios e colonos alemães por causa da doença que se espalha - conflito que pode trazer muitos perigos para os habitantes da Cordilheira, que estão no meio do caminho.

RESENHA

Muitas coisas acontecendo neste livro, muitos começos e sementes sendo plantadas. Um volume bem introdutório, que calça os alicerces da chegada de Jamie e Claire na América e sua decisão de onde vão se estabelecer.

Mas antes de isso acontecer temos a introdução de dois personagens importantes na trama: o cão lobo Rollo, e o pirata bandido contrabandista Stephen Bonnet.

Bonnet é o personagem para odiar, aquele que foi ajudado e cuspiu no prato que comeu, e que vai ser a pedra no sapato da vida de Brianna mais para frente. Um personagem que só causa sofrimento e dor, e que vai perturbar a vida de Bree por muito tempo.

Mas Bree e Roger ainda estão no futuro, chegando aos anos 1970. Roger apaixonado. Brianna reticente. Não porque não ame Roger, mas porque quer ter certeza de que poderá cumprir as promessas de uma vida a seu lado, sem se arrepender. Principalmente no que diz respeito a seus pais. Brianna não consegue parar de querer ter a certeza de que Claire está bem, e continua investigando para encontrar vestígios da mãe e de Jamie no passado.

Só que quem escontra a notícia da morte dos dois é Roger, e sua decisão de omitir o fato de Bree também gera desdobramentos importantes mais para frente.

É um livro denso, cheio de acontecimentos e com a narrativa centrada na introdução do inóspito começo de Jamie e Claire na Cordilheira, do zero até terem uma cabana para dormir. Diana como sempre entremeia a saga com relatos esmerados incluindo os índios e como era a vida nos primórdios das colônias, e tambem adiciona o elemento do mistério sobrenatural, quando Claire encontra o crânio. E para fechar, ainda coloca John Grey no meio, com Willie, para mexer com os sentimentos de todos.

Pronta para a parte dois!

LeticiaSPereira 04/07/2023

Choro
Um livro com altos e baixos onde chorei em várias partes, as vezes de tristeza, as vezes de raiva e mais para o final de emoção.

Adarita 30/06/2023

Gostei muito desse livro, a nova jornada da Claire e do Jaime!
Uma nova vida em um novo lugar!
Emocionante ver cada passo deles, cada conquista.
A chegada da Bree e do Roger, ela conhecendo o pai biológico foi emocionante!
Passaram por muita coisa difícil mas conseguiram superar tudo e ficarem juntos!
Ansiosa pra continuar a história no próximo livro.

ingridgi 24/06/2023

Foi um dos livros mais chatinhos de ler, senti raiva de quase todo mundo kkkkkk bora pro próximo que vai ser maior ainda

taehoodliday 15/06/2023

"Desça e diga a eles que os Mackenzie estão aqui"
Uma coisa que eu venho notando que acontece nos livros dessa série e que me incomoda um pouquinho é a rapidez que algumas coisas acontecem perto do quanto demora para outras acontecerem.
Por exemplo: o Roger está atrás da Brianna. Narra toda a experiência dele no navio, coisas que parecem não serem importantes, faz toda uma volta imensa pra contar como ele tá sobrevivendo, pra ele encontrar a Brianna por acaso jantando em uma taverna. E não é que eu não goste de toda a descrição que a Diana faz da vida dos personagens, eu adoro. Só que essas partes "rápidas", "rasas", da a impressão de que ela não tinha mais páginas disponíveis pra elaborar bem o encontro e foi como deu.
A mesma coisa acontece com o encontro da Brianna e do Jaime. É o grande encontro do livro, algo que a gente tá esperando por quase 600 páginas, e a impressão que fica é que não deu tempo de desenvolver melhor. Do nada ela já tá indo, do nada ela já encontra...


No mais, estou adorando ver a Claire cruzando com a história de outros viajantes do tempo. Toda essa dúvida em ser ou não possível alterar o passado é muito interessante, quero descobrir mais sobre tudo isso logo.

Gostei bastante da história, ela não é paradona nem nada, tem vários acontecimentos. As vezes a Brianna irrita muito por tomar umas decisões meio imprudentes, mas fazer o que.
E falando nela, o que foi aquilo do Bonnet ajudando ela perto do final? Tô com receio que ele reapareça em algum outro livro mais pra frente querendo saber do filho dele (que a gente não sabe de quem que é, mas que, pelo amor de deus, tomara que não seja dele).

Thaís Almeida 23/05/2023

Essa primeira parte foi a mais chatinha de ler e me lembrar do rancinho que tenho do Roger. Adorei a adição do Rollo e as nuances sobrenaturais.
Continuarei a saga

esther.crisrocha 18/05/2023

Esperava mais
Continuando a série Outlander, chego ao quarto livro, e até agora ele é o que eu menos gostei.
Nesse livro a autora nos conta sobre como anda a vida de Claire e Jamie na America, então vemos eles em busca de um lugar para morar, conhecemos novos personagens, eles construindo o seu lar. Além disso, também mostra a vida de Brianna e Roger, que vivem em 1969, eles vem tentando construir um relacionamento desde que Claire os deixou para voltar ao seu grande amor. Porém, a vida deles mudam após descobrirem uma tragédia pode acontecer com a família Fraser.
O livro é bem lento, durante muitas páginas nada acontece e as coisas interessantes só começa acontecer mais para o final do livro, o que já é comum nos livros da Diana. O que me fez gostar menos desse livro foi que tinha algumas partes que eram desnecessárias para história, algumas poderia nem existir já que não faz diferença para os acontecimentos do livro.
O que mais gosto dessa serie é de como a autora consegue nos levar para o passado, mas sem romantizar ele, assim mostrado como a vida daquela época era dura, o que me faz agradecer ter nascido no século XXI. Os personagens são maravilhosos, mal posso esperar para ler o próximo livro da série.

Jotinha 09/05/2023

RUFEM OS TAMBORES
Uma obra faraônica, o terceiro livro foi uma ponta de um imenso iceberg. O quarto livro foi uma grande surpresa e um pouco decepcionante, a história foi além da semiótica e a sua narração foi arrítmica e
muito desproporcional. Havia coisas acontecendo ao mesmo tempo que outras e de acordo com o tempo alguns detalhes pareceram ser suprimidos. Os núcleos dos personagens estavam bem abertos e tudo era uma possibilidade, todos os livros são insanos por isso. A história em si ficou bem arquitetada e a finalização foi perfeita

Michelly 07/05/2023

Um novo começo para a família Fraser
Eu gostei bastante do livro, das descrições de cenário, as descrições das interações com os indígenas são emociontes (a Diana teve um cuidado na hora de falar sobre esse povo, deixou meu "coração quentinho").

O que mais estou gostando ao ler esses livros é perceber como a série conseguiu ser o mais fiel possível.

Sobre o decorrer da história: bem, os Fraser sofreram bastante até chegarem onde estão e vão sofrer mais ainda...
A cada momento uma reviravolta daquelas de tirar o fôlego.

Isabela354 06/05/2023

Foi legal, porém menos legal que os outros pois a história fica mais fluida e interessante de verdade da metade pro final, porém sinto que a próxima parte vai ser bem melhor.

Jéssica 04/05/2023

Muito bom, mas...
A história como sempre é incrível e absurdamente legal acompanhar a saga da Claire e sua família no século XVIII. Infelizmente, assim como todos os livros de Outlander, tem alguns pontos bem arrastados e no final parece que a história corre demais. A sensação é que quando a história finalmente está ficando boa as coisas começam a se atropelar e nós ficamos com a sensação de quero mais e o mais infelizmente não vem.

Tirando esse pequeno problema de toda a série, o livro é muito legal. É muito bom ver a interação da Claire com a filha. A construção de um novo lar para Claire e James também é bem interessante, sem contar as aventuras com os nativos americanos e a exploração da terra "nova".

Marylia 19/04/2023

Aaaaaaa
Esse daqui foi o mais lento de todos, a história tá maravilhosa como sempre, mas realmente senti que tava bem parada em alguns momentos.

jessiemorais 04/04/2023

EU SOU LOUCA PIRADA NESSA SÉRIE
Qualquer elogio é pouco pra esse livro. Até agora minha experiência foi incrível com todos os livros e a cada livro eu me apaixono mais. Nesse livro, pra quem assistiu a série, retrata as últimas temporadas que saíram e é uma boa pra quem quer ver mais detalhes de Claire e Jamie. A série é muito fiel aos livros, mas não se compara nadinha.

Leo Biasotto 30/03/2023

Os tambores que demoraram pra tocar no outono...
Os Tambores do Outono é um livro que demora. Os acontecimentos dele demoram para acontecer, e a leitura demora para terminar. É um filler, ainda mais considerando seu antecessor, que era frenético e, mesmo quando parava, ainda assim os personagens corriam.
Em Tambores, os personagens não tem pressa nenhuma. Na primeira metade, Brianna e Roger vivem um relacionamento à distância tedioso. No passado, Claire e Jamie viajam, exploram a natureza, ocupam a cordilheira e começam a povoar a região. É lindo, e é Diana Gabaldon em sua essência. Vale a pena destacar as passagens mais cotidianas, que ilustram situações triviais, como a da cobra. É quase um abraço quentinho. Por mais que as cenas descritivas e contemplativas sejam cansativas e ocupem mais espaço que o necessário, há uma poesia por trás delas que é inspiradora e faz valer a pena o tempo dedicado à leitura, principalmente nas passagens em que a Claire vaga sozinha pela floresta sozinha.
Contudo, mesmo quando o livro poderia trazer agilidade e cenas mais caóticas, Gabaldon escolhe eclipsar esses momentos, ou então apressa-los ou reduzi-los. A autora já fez isso algumas vezes em O Resgate, e faz ainda mais aqui, em Tambores. Talvez a estratégia tenha sido para não repetir plot, mas eu estava tão acostumado com esse tipo de escrita, em que as cenas tomam o tempo necessário, por mais páginas que isso leve, construído principalmente nos dois primeiros volumes, que me senti um pouco órfão. Enquanto que em A Viajante vemos Claire sofrendo no século XVIII com detalhes, desde o instante que ela passa pelas pedras, passando pela sua prisão, neste não sabemos como foi a jornada de Brianna até chegar em Lallybroch. Não houve perigo nenhum? Nenhum choque cultural ou estranhamento digno de tomar nota? O mesmo ocorre na busca pelo Roger cativo (tantos dias passados na floresta inexplorada e nenhum perigo?) ou então nas novas travessias do Atlântico (mais piratas? tempestades?).
E isso tudo impactou o final. Me senti assistindo ao último capítulo apressado de uma novela: capítulos curtos e pouco aprofundamento.
Mas de qualquer modo, felizmente continuo achando Outlander uma série de livros incrível e deliciosa de ler. Os personagens seguem se transformando e, ainda assim mantendo-se fiéis a suas personalidades construídas desde o início. Resta a dúvida de como a história continua, agora que a Claire e sua grande família se estabeleceu nos Estados Unidos. A Revolução está chegando...
Mas não pretendo retornar à Cordilheira dos Fraser por um bom tempo. Diana Gabaldon me conquistou com sua escrita, inicialmente, por me deixar com saudades dela.

graziiffraga 30/03/2023

Fã
O desenvolvimento desse livro foi melhor do que o do anterior, ficou mais ritmado e as relações da Brianna com o Roger e os pais ganharam mais destaque aqui. Adorei! Esse tem alguns tópicos sensíveis mas nada fora do comum pra um livro que aborda o século bem passado