Tropas estelares

Tropas estelares Robert A. Heinlein




Resenhas - Tropas Estelares


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Fernando.Francisco 03/03/2021

Diário de um militar
O autor usa e abusa da experiência militar para retratar uma visão quase ufanista da instituição, sem nunca deixar de exacerbar as críticas e reflexões acerca da distopia (mais na época que escreveu e tragicamente realista na contemporaneidade) criada a partir do controle do sistema político pelo próprio exército.
No entanto isso tudo é tão somente parte do pano de fundo da obra, cujo protagonista nos serve de orelha, pega pela mão e nos conduz por esse universo rico de conceitos de ficção científica, naves interestelares, armaduras exoesqueléticas, mundos e seres alienígenas, etc.
Tenha em mente não ir com o filme de Paul Verhoeven de 1997 como referência, é completamente outra vibe, definitivamente não trata de ação e aventura, inclusive o autor não dá foco nessas cenas.
Gosta de guerra, ficção científica, distopia? Dê uma chance para Johnie Rico te convencer a ser um cidadão.
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Wania Cris 26/02/2021

Tinha tudo pra ser perfeito!
Leitura conjunta com amigos de um livro que jamais entraria na minha lista de leitura de outra forma, Tropas Estelares acabou me surpreendendo no início.

Depois de um primeiro capítulo confuso, porém intenso, o livro descortina fatos da vida de Juan Rico, um jovem bem nascido que, a despeito de todo arranjo de vida que o pai lhe fez, resolve alistar-se no Exército a fim de, terminado o período de dois anos do serviço básico, tornar-se um cidadão com direito a voto, concedido apenas às pessoas que cumpriram o serviço militar.

Conhecemos mais de Johnnie e sua vida, o pai opressor, a mãe bondosa e submissa, alguns amigos, flashes de períodos escolares e então a caserna e suas lições.

O livro todo é um folheto de propaganda pró alistamento militar, tendo em vista que a Guerra do Vietnã estava em vias de ser declarada. Não que ele faça isso de uma forma ruim, não faz. A escrita é muito cativante e a forma como a estória se desenrola e agradável. O que se percebe é que a situação toda é desenhada de uma forma utópica. Coloca-se em oposição a vida de Johnnie antes de se alistar como sendo reprimida, sofrida, vazia, definida pelas vontades do pai, e a vida no Exército: livre, com propósito, audaciosa, admirável, instrutiva e invejável.

Essa glamourização da vida na caserna é muito forçada, faz com que até as baixas dos combatentes seja romanceada. Eles não morrem, compram a sua campa, ou sofrem pelo bem comum, dão a vida em prol da sociedade...

A primeira metade do livro é fantástica, principalmente nos diálogos filosóficos, mesmo que também direcionados ao militarismo. A segunda parte é sofrível. Meu Deus do céu, tanta descrição de patentes e formas de combates e naves e... sofrível!!!

Pela primeira parte primorosa, nota cinco. Pela segunda parte extenuante, nota 2. Média 3,5 é justa,
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Myllene Felix 25/02/2021

Um grande relatório de rotina do exército
Sempre soube que o tema do livro era militarismo, mas não esperava praticamente um manual com as rotinas de quartel. O autor se aprofunda muito em serviços de infantaria. Detalha todo o dia a dia de um soldado, treinamentos, trabalhos internos, manutenção, equipamentos, uniforme, cargos... é bastante específico em relação a isso. De certa forma, foi bom para melhorar o conhecimento em relação ao assunto, porém acho que o tema é bem dificil de se encantar, a menos que você seja um militar. Mesmo tento a possibilidade e a ocorrência de "guerras", o autor não explora esse lado. Na verdade a narrativa é muito sem objetivo. A intenção do Heinlein era contemplar o militarismo, a hierarquia, a meritocracia. Como eu pessoalmente não curto esse tipo de ideologia, não tenho como achar o livro tão legal assim. Todavia, acho que o autor escreve muito bem e ele teve bastante originalidade em trazer esse tipo de enredo. Pretendo ler mais do Heinlein e, sem cometer anacronismo, eu simpatizei com o cara.
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OToloDeAmarelo 23/02/2021

Clássico eterno
Se você assim como eu, adora o filme dos anos 90 que se baseou nesse livro, cuidado! Não há tanta ação no livro como na adaptação cinematográfica, o que pode ser frustrante para alguns.

O livro é repleto de jargões, comandos, técnicas e treinamentos militares e pela maior parte do livro, somos apresentados ao pelotão e seus soldados que enfrentarão os insetos malditos - muitas, muitas páginas à frente. Não apenas isso, também temos aulas de ética e filosofia que são apresentadas no livro e acredite em mim: são sensacionais! O debate é envolvente e extremamente inteligente, que pode te fazer questionar sua humanidade, companheirismo, patriotismo e moralidade. Para mim, como estudante de psicologia, é um prazer ver isso.

Mas calma, há cenas de ação e as brigas contra os insetos são bem feias e duras. Mesmo que ocorram pouco, são ótimas e com muitos detalhes interessantes. Há muitas mortes e tiros, que acontecem no decorrer da experiência do jovem protagonista em sua jornada para se tornar um militar de alto escalão. A jornada é árdua e bem equilibrada nos momentos de diálogos e nas batalhas contra os insetos.

Logo entendi a razão pela qual esse livro ser considerado um clássico da ficção científica. A leitura é magnífica, o enredo é único e o final do livro você fica com o gosto de quero mais. Simplesmente uma leitura obrigatória para todo fã de ficção científica.
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Paulo 19/01/2021

Sem dúvida alguma Robert Anson Heinlein é um autor que divide opiniões. E Tropas Estelares é aquela que se situa no topo desta divisão. Uma obra que glorifica o serviço militar e nos coloca em uma espécie de acampamento de treinamento que lembra demais o filme Nascido para Matar. Serviu de defesa para vários movimentos de direita que desejavam mostrar o valor do serviço militar. Se vocês querem traçar um comparativo com a sátira feita por Paul Verhoeven em sua adaptação do título, esqueçam. Livro e filme são diametralmente opostos como o dia e a noite. Ao entrarem nesta resenha coloquem uma coisa na cabeça de vocês: Tropas Estelares é sobre como seria um serviço militar no espaço, com o tipo de abordagem feita nos dias de hoje.

No futuro somente aqueles que estão sob o serviço militar são verdadeiros cidadãos. Somente eles podem escolher seus líderes. E é pensando nisso que dois amigos decidem que a vida civil não serve mais a eles. Desejam poder votar, mas acima de tudo viver uma vida de honra e glória. Retornar após alguns anos nas forças armadas como heróis e poderem desfrutar de uma vida confortável. Pelo menos é assim que John Rico pensa que é o serviço militar. Mas, a realidade é bem diferente. Ao chegar no Acampamento Currie, seus instrutores o transformarão em um homem de armas, inculcando sua filosofia em um "macaco preguiçoso". Rico conhecerá companheiros de armas, verá seus instintos sendo levados ao limite. Só que ele se tornará um membro orgulhoso da Infantaria Móvel. Ou morrerá tentando.

Tendo terminado de ler Tropas Estelares há pouco tempo posso dizer com segurança que não foi um livro que me agradou. A escrita do Heinlein é admirável e é possível entender por que ele é uma lenda dentro da ficção científica da metade do século XX. Com uma narrativa em primeira pessoa, ele nos conta a história de John Rico. Conhecemos esse mundo do futuro através da visão de Rico. E até em certos momentos, Heinlein quebra a quarta parede como se Rico estivesse falando diretamente com o leitor. Mesmo que o narrador não seja confiável em alguns momentos, afinal a visão é dele sobre os fatos que se sucedem em sua vida, a narrativa é bem precisa. Durante mais da metade do livro, o elemento de ficção científica é mantido de forma bem sutil, com o leitor percebendo que ela está lá apenas em menções ao tipo de armamento e onde eles estão treinando. A guerra com os insetos que nos acostumamos a ver no filme de Verhoeven só aparece bem depois. Mencionei que esse não é um livro que me agradou justamente por essa abordagem de acampamento militar que ele possui. Diferentemente de Guerra do Velho em que John Scalzi quebra um pouco o clima militar da narrativa com suas tiradas sarcásticas, Tropas Estelares parece aquele senhor de meia idade querendo dar lição de moral e se lembrar dos tempos áureos. E esse pregar o que o Exército significa e como o soldado é importante aparece em pelo menos três ou quatro momentos na história. E não é uma experiência positiva.

Se posso dizer alguma coisa que me agradou foi a maneira como Rico, o protagonista se torna um personagem interessante. No começo ele é um moleque que se alista por causa de um rabo de saia. O serviço militar o transforma em todos os sentidos. Ele vai se dando conta das dificuldades vividas por um soldado e precisa aprender o espírito de corpo na pele. Em vários momentos vemos a sua confiança sendo testada como os primeiros meses, o momento em que um dos seus desacata um oficial ou mesmo as primeiras quedas contra os insetos. São momentos-chave na formação de um soldado que vai ter um futuro dentro das forças armadas. Uma das cenas que demonstram melhor sua evolução é o seu reencontro com o pai tempos após ele ter se envolvido com a Infantaria Móvel. É interessante que este reencontro acontece durante um período transformador de sua carreira.

Mas, preciso dizer o quanto me incomoda essa glorificação do exército. Ou seja, eu já sei que histórias que se focam mais no aspecto militar, nos movimentos e nas guerras não é algo para mim. Não é algo que segure a minha atenção por muito tempo. Isso porque todo o treinamento militar, as surras, a mudança de perspectiva, tudo isso é romantizado. Parece que tudo faz parte de um momento de passagem, como se fosse uma narrativa de amadurecimento. Quando não há questionamentos; o soldado aceita ou volta à sua vida civil. Os personagens questionadores acabam ficando para trás, seja em baixas desonrosas ou ficando apenas em segundo plano. O valor do homem está em o quanto ele consegue aguentar o treinamento, respeitar seu superior e seguir as ordens à risca. Entendo toda a questão da hierarquia militar, mas esse paradigma é utópico demais. Sabemos que não é assim que os seres humanos funcionam. Por melhor que seja a hierarquia militar, sempre existem os bons, os maus e os feios, fazendo um trocadilho com o filme de faroeste.

Pior, somos colocados diante de uma sociedade de extrema direita. A população não vota. E um dos personagens fala por que isso se dá. No fundo é a valorização do trabalho e do esforço acima de todas as coisas. E esse mérito só está presente naqueles que fazem o serviço militar. É uma visão tão conservadora que o autor não se exime de fazer críticas ao assistencialismo social. Um dos instrutores de Rico coloca a culpa de uma juventude desviada na falta de punições físicas severas. Segundo ele, crianças devem ser punidas para entenderem a importância dos valores da sociedade. Mais do que ter direitos, a sociedade de Tropas Estelares tem deveres. E são eles que importam de verdade.

Okay, mas e a guerra contra os insetos? Bem, ela acontece no terço final do livro. Analisando depois com calma, me pareceu que Heinlein coloca em confronto dois mundos opostos: a extrema organização e hierarquia das forças armadas contra uma sociedade baseada na comunhão de corpos e mentes. A sociedade dos insetos pode ser entendida como uma metáfora para o comunismo. Temos os operários, os guerreiros, os cérebros e a rainha. Dentro desse arranjo social não existe uma preocupação com o espírito de corpo. Os milhares de insetos que ocupam buracos no subterrâneo não são páreo para as armas flamejantes da I.M. Pode parecer uma forçação de barra, mas os elementos estão ali presentes em pequenos detalhes.

O momento de mais ação que temos no livro acontece no penúltimo capítulo. Achei interessante as movimentações das tropas e os momentos tensos vividos pelos personagens. Mas, sabe quando se trata de um momento para um livro inteiro que não me agradou completamente. Essa foi a impressão que ficou. Passamos por trezentas páginas de uma filosofia que não é a minha e que eu não concordo para alguns momentos de tiroteio. Que até são legais, mas eu já tinha tido o meu interesse perdido lá atrás no Acampamento Currie. Pensar que o Heinlein de Tropas Estelares é o mesmo Heinlein de Um Estranho em uma Terra Estranha chega a ser bizarro. Mas, é isso mesmo. Se eu recomendo a leitura? Claro. Heinlein precisa ser lido. Acho que ele precisa ser lido para ser discutido. Principalmente em uma sociedade que anseia ser como a sociedade do livro.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
Agnaldo Alexandre 19/01/2021minha estante
Não li tudo, parei por medo de spoiler, pois não vi aviso, mas parecia que ia ter.




Anderson 18/01/2021

Um dos livros clássicos da ficção científica, porem com uma pegada totalmente diferente das outras histórias que eu tinha lido desse gênero. O autor aborda uma sociedade totalmente militarizada e o contexto é preparação para uma guerra intergaláctica. Confesso que a premissa desse livro não é algo que me conquistou inicialmente mas terminei o livro descobrindo que gosto bastante desse universo que o autor criou. No entanto, em muitos momentos o livro é bem arrastado e não há nem o desenvolvimento dos personagens e nem o desenvolvimento da história. Quanto ao final do livro, achei bem ruim, o que torna esse livro, um daqueles em que vale a pena ser lido pelas questões que ele aborda como filosofia, respeito, questoes de gênero e a importância da educação. Além disso, as notas históricas contidas na edicao da Aleph melhorou demais minha experiência e me fez valorizar esse autor, espero gostar ainda mais do outro livro dele que pretendo ler (Um estranho numa terra estranha).
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Pedro 09/01/2021

Um clássico
Um clássico da ficção científica. O livro prende do início ao fim, ele tem uma história cativante que convoca a embarcar na jornada e mergulhar no universo criado pelo autor. Nota-se que a obra possui passagens que exprimem ideias datadas, apontando o tempo marcado nela, mas isso não diminui o livro fornecer uma excelente leitura, imperdível.
A vocês: boa jornada neste universo.
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Ozzy 06/01/2021

Logo de cara, sim, esse é um livro todo calcado no militarismo, e em todas as coisas que vem junto com esse pensamento, e ele não é nem um pouco sutil na hora de demonstrar isso, então se você pretender ler esse livro, se prepare para passar horas com os pensamentos do gênero, que não são lá novidades para nenhum brasileiro a essa altura do campeonato.
É engraçado, para mim pelo menos, ver que os argumentos que o autor usa para defender o militarismo e suas ideias são tão rasos que por vezes parece até mesmo que ele está tentando ironizar isso, mas dado o histórico de vida do autor isso é pouco provável.
Fora isso, o livro é bem escrito, as cenas de ação, por exemplo, são muito bem descritas e dá para visualizar bem o que está acontecendo, é uma leitura que flui bem.
Minha única reclamação nesse ponto é que para expor suas ideias o livro começa a fica um tanto didático demais, parece até uma cartilha em certos momentos, o que me incomodou um tanto.
Também tenho que admitir que do meio para o final, quando o personagem entra num novo treinamento para conseguir uma promoção, o livro perde bastante do gás, fica um lenga-lenga repetitivo, recaindo em situações que a gente já viu antes no inicio do livro mesmo, e o autor gasta mais tempo do que eu achei necessário nesse novo treinamento
nfim, não foi a melhor experiência de leitura PARA MIM.
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RaquelTerezani 30/12/2020

Okay
Entendo porque esse livro é importante, mas, para mim apenas os capítulos 1, 2, 13 e 14 (os dois primeiros e os dois últimos) são relevantes e me entretiveram. O meio é um longo discurso sobre como a guerra, a violência e as forças armadas são a solução para todos os problemas do mundo. Faltou ação.
Dizem ser uma sátira, mas eu honestamente não enxerguei isso no texto.
Quem gosta de Fundação, do Asimov, imagino que vá gostar deste também. Há bastante discussão política.
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DomDom 29/12/2020

Muitas pessoas tendem a ficar com um pé atrás quando se fala de clássicos literários (sou um deles), mas, o bom é que cada um dos gêneros literários possui os seus, então fica bem mais prazeroso ler algo de um gênero que se encaixa mais com seu gosto. Foi partindo desse ponto que acabei me jogando na leitura de “Tropas Estelares”, e, apesar de ser considerado um dos clássicos da Ficção Científica, posso dizer que em nenhum momento fiquei com a impressão de ler algo datado, rebuscado e/ou moroso.

O livro conta a história de Juan Johnny Ricco, um jovem que ao finalizar o Ensino Médio, resolve alistar-se ao Serviço Militar. E a partir dessa decisão, somos guiados em uma jornada que mostra todo o processo de desenvolvimento de um soldado. E não só isso, mas também de um cidadão.

A trama é narrada em primeira pessoa pelo Johnny. Então ficamos a par de todos os seus passos e sentimentos. Gostei bastante dele como protagonista. Foi-nos apresentado como um adolescente, e no decorrer das páginas seu amadurecimento foi incrível. Saiu como um homem digno de elogios. Já em relação às outras personagens, acabamos não conhecendo-as a fundo. Ficamos apenas com as impressões que o Johnny tem sobre elas.

Continua no blog: Ler Para Divertir

site: http://www.lerparadivertir.com/2015/11/tropas-estelares-robert-heinlein.html
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Domenica Mendes 21/12/2020

A leitura tem que ser atenta
Tropas Estelares é um clássico da ficção científica, mas é um dos casos onde o filme acaba sendo melhor do que o livro.
Heinlein tenta escrever uma obra que se leva a sério demais e erra a mão em vários pontos. A ideia toda do universo, da guerra contra os insetos parece boa, apesar de não ser explicada no livro e poderia, se ele de fato se ficasse na vida dos soldados e ao final não fizesse um ode de apoio às ações do Exército.
Acaba sendo um livro perigoso em nossos tempos, onde discursos distorcidos e de apoio ao extermínio estão se tornando comuns novamente.
Porém, um olhar atento consegue pegar o que ele diz e já perceber que não é saudável.
Nas mãos erradas, pode ser um livro perigoso.

Impossível não comparar com Guerra do Velho, que tem muita coisa em comum e onde esse falha o outro acerta.

Temos dois episódios do podcast Perdidos na Estante sobre o tema. Um sobre o livro e outro sobre o filme.
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FlaviosParanhos 04/12/2020

Uma ode ao militarismo.
TROPAS ESTELARES:

Chego ao fim do meu segundo livro lido no kindle, e um dos melhores livros que já li na vida. Longe de ser limitado por ficção científica, este livro é uma lição de guerra, ordem e disciplina. Mesmo não concordando com a filosofia do protagonista, e a ode ao militarismo apresentada pelo autor não posso negar o quanto ele foi brilhante na forma como a apresentou. Consigo sentir quanto este livro foi importante para a ficção científica, para livros de guerra em geral, e para escritores de diversas gerações. Ele não consegue fazer qualquer um se sentir dentro de uma guerra, se sentir parte do treinamento e entender a mente desses homens que muitas vezes "Não sem razão" são odiados por muitos. Mas se vc é martelado ao extremo e não muda com isso, alguma coisa de muito errada vc tem. Este livro mudou minha percepção de muitas coisas, me fez lembrar quando eu era um jovem inocente apaixonado pela guerra e militarismo, achando que está em um campo de batalha matando outros era ser "herói". Posso ter mudado essa percepção, mas entendo quem genuinamente ainda crê nela. Recomendo fortemente este livro, mas alerto que a visão do autor é autoritária e militarista. Mas de uma forma brilhante e fundamentada, não vazia e movida a patriotismo cego e burro. Aqui à palavra honra realmente é real.
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Luna 02/12/2020

Uma Ficção Científica Hétero Top
Terminei ontem e tava digerindo. Não é que seja um livro ruim, mas ele não falou comigo em nenhum nível.

É um livro de propaganda de exército. Endossa e apoia todos os abusos cometidos en prol da hierarquia (e olha que no livro há punições violentas e até pena de morte para certas coisas).

Apenas duas mulheres tiveram a honra serem chamadas pelo nome em todo o livro; no mais, apenas homens.

É uma ficção científica bem burocrática, a história é um drama de um Zé ninguém que "ViRa HoMeM" ao ingressar na infantaria.

O ponto mais interessante do livro é a questão de só poder votar quem serviu no exército, mas nem é tão aprofundado.
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Aline 14/10/2020

Leitura muito boa para quem curte ficção cientifica. Recomendo
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