Hibisco roxo

Hibisco roxo Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Hibisco Roxo


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sophsour 17/02/2024

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Sem palavras pra descrever o quão poderoso é esse livro. Uma escrita maravilhosa com uma história real que engloba política, religião, violência, colonização e fanatismo.

Conheci essa autora num texto que tive que ler para faculdade e ao conhecer mais da história dela tive muita vontade de ler esse livro e gostei muito muito. Indico demais essa leitura para todo mundo!
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Neide22 15/02/2024

Hibisco Roxo me fez ter vários sentimentos: admiração, raiva, compaixão, perplexidade. Me deu um pequeno panorama da Nigéria e algumas de suas questões políticas e sociais.
Gostei muito da escrita da Chimamanda, como já tinha gostado em Americanah. O livro quase me fez chorar (não costumo chorar ao ler) e vai ficar marcado na minha memória.
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xtuannyx 13/02/2024

Esse livro aflorou tantos sentimentos, tantas vezes, que com certeza vou precisar de um tempo pra digerir tudo o que aconteceu aqui.

Acompanhar a visão da Kambili sobre toda a família é o que, acredito, torna toda a história cada vez mais crível. E que experiência!

Peguei esse livro pra ler única e exclusivamente pela capa; foi minha primeira experiência com a autora e com certeza não vai ser a última.
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Marcelo 10/02/2024

Hibisco roxo
Sobre o que fala um livro sobre hibisco roxo? O livro foi contra todas as minhas expectativas do que eu acreditava ser a história, é um livro que pode ser considerado um romance baseado em Peles negras, máscara branca de Fanon, no qual o colonialismo faz com que povos não eurocentricos busquem a superioridade nos costumes do colonizador. Eugene é um personagem que a gente ama odiar. É uma obra que me deixou curioso também por conhecer mais sobre a Nigéria, a história política, colonização e também a culinária.

O final do livro é algo que não me agrada, porque não termina como contos de fadas, mas é esperado de uma obra que manteve-se ancorada na realidade.
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Naiara Heres 05/02/2024

Mistura de sentimentos é o que define o que estou sentindo ao terminar esse livro (e o tanto de post it colorido que eu coloquei ao longo dele também).
Foi o segundo livro da Chimamanda que eu li e, assim como o primeiro, tive uma experiência muito positiva. Os personagens de Hibisco roxo são desenvolvidos, as cenas são descritivas e o clima pesado que se faz presente em muitos capítulos faz elas serem mais realistas ainda. Apenas leiam. ?????
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Anna.Carolina 02/02/2024

Primeiro livro que li da Chimamanda e fiquei apaixonada. Disseram que era um pouco arrastado, mas não achei. Achei a história linda.
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Camila Serrati 02/02/2024

Sem palavras
E quando digo que estou sem palavras, é porque realmente não sei como descrever o livro. Como é o que falar dessa história? Muitas realidades escancaradas, muitas esperanças semeadas? enxerguei muita beleza nas palavras, mas, também, muitas dores.
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snuneshonorato 31/01/2024

Hibisco roxo
Este romance costura diversos temas na sua construção de maneira bem fluída, temas relacionados a cultura, a história e a economia local.

É uma história que se passa na década de 90, e traz como principais pautas todas as consequências que o fanatismo religioso exercido pelo personagem Papa (ou Eugene) gera para os personagens envolvidos. Ele é um homem extremamente religioso, autoritário e violento, onde esses aspectos vão sendo revelados aos poucos pelo livro, principalmente a violência que, por mais que já presente desde o primeiro capítulo, foi mostrando sua intensidade e sua gravidade mais para o final, envolvendo Papa bater violentamente nos membros de sua família.

O livro é escrito em primeira pessoa, pela perspectiva da personagem Kambili, filha de Papa e Mama e irmã de Jaja. Ela é uma garota muito comportada e retraída por influência do pai, e ela quer o agradar o tempo inteiro, o que acaba atrapalhando os seus relacionamentos, como não ter amigas na escola e também não ter proximidade com membros da sua família por proibição do pai - isso se torna evidente não apenas para Kambili, mas para seu irmão também.

Por mais que seu irmão também sofresse por toda essa pressão imposta pelo pai, Jaja acaba se revoltando mais após tomar consciência da vida que ele poderia ter se não fosse o autoritarismo de Papa, e acaba tentando mostrar isso para ele mais para o final do livro (e também no capítulo que se inicia).

Com as crianças passando boa parte da história na casa de Ifeoma, irmã de Eugene e tia deles, a história acaba tratando também das características da família deles, tia Ifeoma e seus três filhos. Tia Ifeoma é professora universitária, e são tratadas questões relacionadas a isso, como está precária a situação na universidade e isso acaba refletindo tanto para os estudantes quanto para os professores, e como ela está numa situação bem vulnerável nesse quesito. Também trata das ideias que ela tem, que Mama sempre julgava como ?papo de universitário?. O livro tratava das greves que aconteciam e da situação na universidade no geral, e como isso refletiu para que no final do livro ela tivesse que se mudar para os Estados Unidos.

Além de outros quesitos, a questão das línguas foi tratada de maneira muito importante, como Papa e pessoas que dividiam seus ideais como o padre branco que eram da igreja deles julgavam o inglês como o idioma digno, e o igbo só era usado quando se tratava de situações particulares com a família e geralmente só usado para momentos de aborrecimento. Eles forçavam mais o sotaque britânico e não o nigeriano no inglês, o que mostra mais um aspecto da força do imperialismo no país.

Ainda sobre a família de Eugene, por ele ter restringido muitas coisas, isso acabou trazendo consequências negativas, que foram tratadas pelo livro. O silêncio era tão presente em um família que não ri e nem canta, todos os membros eram muito controlados, a mãe era oprimida. Por mais que os filhos fossem obedientes, também tinham muita curiosidade. O livro trata muito disso principalmente no caso de Kambili, que por mais que ela pensasse o tempo todo sobre as coisas ?erradas? que estavam acontecendo e que seu pai a repreenderia por conta disso, ela ao mesmo aproveitava tudo inconscientemente, e sentia muita culpa por isso. Kambili também sempre buscava pensar o que ela faria que deixaria seu pai orgulhoso. Já Jaja, ele também foi um garoto muito exemplar mas ao se deparar com costumes diferentes e que lhe traziam mais liberdade, ele se desperta e quer mudar sua realidade, mesmo sabendo que aquilo é algo simples.

O final do livro é muito forte. Eugene morre, e logo Mama assume para os filhos que foi ela quem matara ele envenenado, que tinha começado o processo um tempo antes. Nisso, Jaja acaba assumindo a culpa para a polícia, e ele passa por quase três anos preso. Então o último capítulo trata justamente do ?presente? dos personagens, que fala sobre como Jaja está com a prisão, como está Mama, completamente debilitada e chamada de louca e até Kambili. Além deles, também é tratado da família de tia Eugene nos Estados Unidos, e como eles não eram mais aquela família alegre e unida que eles conheciam. Todos os personagens foram afetados demais, e isso trouxe muito peso para quem está lendo.

Os único dois aspectos que me incomodaram um pouco nesse livro (mas sei que é algo bem mais pessoal do que qualquer coisa, porque entendo a importância de estarem ali), foram as diversas descrições que diziam a respeito do golpe de Estado que teve e suas consequências para os negócios do personagem Papa, e os dialetos em igbo inclusos no enredo. Por esse ter sido meu segundo livro de origem africana, talvez eu tenha tido um estranhamento maior, e senti que talvez eu estivesse perdendo parte do entendimento do livro por não saber o idioma. Sobre o golpe de Estado, entendo que pode ser algo importante trazer para a história o contexto político pelo qual ela passa, mas não me gerou nenhum interesse em saber, e as partes que tratavam sobre política ou o que isso influenciava no trabalho de Papa eu li sem muita vontade. Isso fez com que não fosse um livro que tivesse tanta vontade de ler compulsivamente, e talvez por outros motivos também, não foi uma leitura cativante para mim por todo o desenvolver.

Em suma, Hibisco Roxo é um livro muito rico, que trata de diversas questões que não é comum vermos nos livros, principalmente na literatura americana. Com o contexto histórico do país, é um livro que acaba ficando muito e mais rico e muito bom para acabar conhecendo melhor e literatura e a realidade nigeriana, e acabar furando sua bolha de sempre a mesma história.

*como havia terminado esse livro antes de publicar no Skoob, não tem as atualizações dos capítulos:(*
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Carolina Rondelli | @carondelli 31/01/2024

"acham que nós não conseguimos governar nosso próprio país, pois nas poucas vezes em que tentamos nós falhamos, como se todos os outros que se governam hoje em dia tivessem acertado de primeira. é como dizer a um bebê que está engatinhando, tenta andar e
Esse foi um livro muito difícil de terminar, a gente tem uma família que ascendeu social e financeiramente num país pobre e marcado pela colonização, e cujo chefe da família é um católico fanático com uma crença muito forte de que tudo que é branco é melhor, e que é extremamente rígido com a esposa e os filhos.

acompanhar a jornada da Kambili lidando com sua bolha rica, religiosa e violenta dentro de casa, e expandindo a visão de mundo quando tem contato com os primos foi doloroso, mas também dá margem pra ter esperança de que dá pra respirar um pouquinho fora do apagamento cultural e religioso do colonialismo.

chimamanda foi brilhante aqui em fazer personagens tão tridimensionais que dói perceber que não dá pra culpar 100% os aparentes vilões dessa história porque todo mundo ali é fruto de um meio complexo.

recomendo demais.
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Lay 30/01/2024

Quantas palavras você guarda no silêncio?
Antes de ler, anote o que você espera desse livro. talvez ao fim, você vai se surpreender - ou não.

desde os primeiros parágrafos, me identifiquei um pouco com a personagem, essa característica do silêncio, mas de expressar nas entrelinhas. e também dessa forma é a leitura, muito da história não está em palavras, está na interpretação de cada momento.

kambili, uma menina de quase 16 anos, vive certo conforto financeiro junto com seu pai - eugene -, sua mãe - beatrice - e seu irmão mais velho - jaja. uma vida sistematizada e altamente controlada pelo patriarca da família, um fanático religioso, numa casa enorme cheia de farturas, funcionários e tudo que precisam, inclusive uma rotina detalhada, que contempla desde os estudos até às atividades e obrigações diárias, religiosas e de lazer.

toda essa estrutura de vida começa a tremular quando os irmãos vão fazer uma visita à sua tia, em uma universidade, passando alguns dias com seus primos e convivendo com um estilo de vida um pouco diferente.

acompanhar os pensamentos e vivências de kambili ao longo das páginas é uma experiência fluida mas pegajosa, porque ao mesmo tempo que é uma leitura fácil, ela te prende muito. em todos os momentos eu penso como eu reagiria a tudo que acontece, fica aquele nó na garganta de quando você quer falar algo mas não pode, quando você quer resolver as coisas mas não faz parte da história.

kambili sabe que todos que moram com ela são bem diferentes uns dos outros, pai controlador-agressivo, mãe passiva e irmão rebelde. ela também sabe que isso uma hora pode mexer com o sistema da casa e é por isso que ela pensa tanto em cada passo que ela deve dar. que livro incrível! você sente todas as emoções, das mais singelas às mais desesperadas, portanto, esteja preparado/a pra tudo!
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Ju Terra 29/01/2024

Comprei por indicação de uma amiga faz mt tempo e só li de verdade agora
o começo não prende mt mas depois fica super legal
é sobre a colonização branca (fala sobre religião, cultura e política..) na perspectiva de uma adolescente de 15/16 anos, conta a história de vida dela e da família e o final me surpreendeu
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arthur_arrais 26/01/2024

Retrato sobre a sociedade nigeriana não tão distante de nós
Um livro sem grandes reviravoltas no enredo, que pode até, inicialmente, passar a impressão de ser ?parado?. Mas, com um olhar um pouco mais atento, se observa suas várias camadas: a retratação de uma sociedade com suas raízes na colonização branca, pautada na opressão, na violência. A família de Kambili, que pode parecer ?perfeita? sob o olhar superficial de um observador externo, logo revela suas lacunas: um pai abusivo, controlador, que oprime e agride sua esposa e seus filhos ?em nome de Deus?. Tal qual o desabrochar de um hibisco roxo, lenta e paulatinamente, a partir do contato com a sua tia e seus primos, Kambili e sua família abrem os olhos para toda a violência a qual eles estavam sujeitos. Um retrato de um país em (re)construção, não tão diferente assim do nosso.
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