Bruna 25/01/2016 Amante Libertada é o nono livro da série, e conta a história de Payne, e era um livro pelo qual eu tinha muitas expectativas, pois seria o primeiro protagonizado por uma mulher, sendo ela a guerreira da relação. Payne é filha de um forte e cruel guerreiro, que foi um antigo membro da Irmandade da Adaga Negra, e irmã de Vishous, eu é um Irmão atual. Não vou falar quem é sua mãe, mas quem lê a série sabe bem a mamãezinha (vaca) que esses dois têm. Porém, minhas expectativas foram frustadas, e esse se tornou o livro do qual menos gostei na série, sendo o único com menos de 4 estrelas até o momento.
Payne sofreu um grave ferimento e precisa de ajuda imediata. Como Jane, a médica da irmandade e companheira de Vishous, não consegue tratá-la, ela opta por chamar seu antigo chefe e colega de trabalho, Manny Manello, para cuidar de Payne. A cirurgia é um sucesso, porém, a recuperação da paciente não segue o curso esperado.
Finalmente havia acontecido, pensou. Durante a vida inteira perguntara-se porque nunca havia se apaixonado e agora havia a resposta. Estava esperando aquele momento, aquela mulher, aquela hora.
Esta mulher é minha, pensou.
E mesmo sabendo que aquilo não fazia sentido algum, a convicção era tão forte que não conseguia questionar.
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Uma atitude de Payne acaba por colocar o relacionamento do irmão com Jane em risco, e aí começa o livro Amante Liberto 2. Não entenderam? Eu explico: Amante liberto foi o 5º livro da série, protagonizado por Vishous e Jane, e teve o pior final de toda a série (já estamos no 13º livro e eu ainda não engulo o final do 5º). E a impressão que eu tive foi de que Ward usou o livro de Payne para dar um fechamento a história de Vishous. Consequência: Payne e Manny viraram coadjuvantes no próprio livro! Bom, disso eu não reclamo muito, pois não gostei da história dos dois, e as únicas cenas boas de toda a trama envolveram Vishous.
A questão foi que esse livro não acrescentou muita coisa a série. Seus protagonistas não foram nada carismáticos, muito pelo contrário, Payne se revelou uma menina mimada, e nada a ver com a forte guerreira que eu imaginei. E eu já não ia muito com a cara do Manny das suas aparições anteriores. A única coisa que merece destaque é a entrada do Bando de Bastardos, um grupo de vampiros guerreiros que lutam contra os inimigos da raça, os Redutores, porém são também inimigos da Irmandade, e chegam na cidade se achando os poderosos. Guardem o nome desse grupo, e em especial de seu líder, Xcor.
Como é comum na série, houve algumas tramas paralelas, com duas em destaque. Uma envolve Qhuinn, Layla, Blay e Saxton. A outra foi mais uma trama descarável e inútil, envolvendo os policiais José de La Cruz e Veck. Digo descartável porque foi mesmo, uma vez que Veck só foi apresentado aqui porque seria protagonista de um livro da outra série da autora, Fallen Angels. Ou seja, isso foi uma tentativa de angariar leitores para a outra série, rs.
Bom, acho que posso ter ficado um pouco revoltada aqui. O livro não é mal escrito, longe disso, afinal estamos falando de minha diva Ward. Porém, foi o mais fraco da série, e não acrescentou nada de importante a trama. Além disso, houve um enooooorme erro de continuidade do final do oitavo livro para esse. Sei que passou batido para alguns leitores, porém, eu sou detalhista, e isso me incomodou muito.
Amante libertada é também o livro mais leve da série. Mas não se enganem achando que é muito leve, pois tem cenas de sexo, violência e muito palavrão. Bem ao estilo Ward de ser. Porém, em menos quantidade e intensidade que os demais volumes.
Apesar de todos os problemas, esse é um livro que deve ser lido, para quem segue a série, embora eu até concorde que se vocês saltarem todos os capítulos de José de La Cruz e Veck, não vão perder nada, kkkkk.
Beijos
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