A hora da estrela de Clarice

A hora da estrela de Clarice Clarice Lispector




Resenhas - A Hora da Estrela


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dAbora277 15/05/2024

?Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa??

?eu que simbolicamente morro várias vezes só para experimentar a ressurreição?
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inee 15/05/2024

Aaaa Clarice...
Esse livro é bem curtinho, com a leitura talvez complicada para pessoas que não são acostumadas com esse estilo de escrita, mas esse livro em questão me fez se encontrar na protagonista, demorei mais que o esperado nele, mas com certeza foi um dos melhores livros que eu já li na vida!!
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Luma.Loupes 15/05/2024

Até tu, Brutus!?
As descrições extremamente e lindamente elaboradas pelo narrador criam uma empatia instantânea com a pobre Macabéa, revelando sua vulnerabilidade e solidão em meio à dureza da vida urbana. Ainda chocada com cada frase, cada parágrafo, é impossível não ficar impressionado com a dureza das palavras que surgem de forma tão sútil.
Neste livro, Clarice cria uma linda trilha de reflexão na busca por significado e identidade da jovem.
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Isabela 14/05/2024

A hora da estrela
Uma história que eu demorei um pouquinho para entender, já que a escrita era interessante mas um pouco complexa, mas incrível, a escrita de Clarisse Lispector é profunda e faz você ter algumas reflexões da vida... E tadinha da protagonista, migalhas de felicidade teve.
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Geovana 14/05/2024

Inimaginável.
Não sei se tenho palavras pra descrever o qual marcante essa leitura foi na minha vida.Comecei pensando que seria mais um livro entre tantos outros, e acabei me apaixonando com a forma que a mente da Clarice funciona.

O livro relata um pouco da vida de uma simples mulher nordestina a Macabéa, em uma cidade tumultuada o Rio de Janeiro e a modo como ela é invisível na sociedade. A obra possui uma tremenda análise psicológica dos personagens e da vida .Depois desse livro acredito que minha vida não é mais a mesma, leiam!
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Gabrielli 14/05/2024

Arrebatador
Não costumo me dar bem com literatura modernista, mas Clarice me arrebatou. Gostei muito da forma que o livro trata sobre o processo de escrita, além de retratar muito bem o "pensar" humano. As personagens retratadas com com delicadeza pela escritora também são marcantes, mas o livro é muito mais do que isso - e é esse fato que me fez gostar muito dele.
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Matheus 14/05/2024

A despedida da Estrela
?Ora, pois o último inimigo a ser aniquilado é a morte?. Seria então a morte o nosso adversário final ou aquela plateia que nos ovaciona, nos prestigia e nos premeia na linha de chegada? Seria a morte a recompensa final de uma longa e tortuosa corrida ou apenas o último obstáculo a ser alcançado? Para muitos o percurso da vida é singular, único e abarrotado de desafios; para alguns há uma vivacidade feroz em se participar da corrida e cada obstáculo é vencido com fervor; para outros há a incapacidade de se perceber a maratona na qual ela percorre; e para vários o campeonato é sem sentido algum.

E para Clarisse Lispector em seu livro A hora da Estrela a corrida da vida é a soma de cada uma das partes. Ao retratar sobre a vida de Macabeia no desfecho da obra, a autora nos apresenta uma moça na qual deixa sua vida amarga no Sertão do Recife e se muda para o Rio de Janeiro em busca de novas oportunidades, um novo trabalho e até novas aventuras. Em sua nova cidade, agora empregada como datilógrafa, Macabeia experimenta uma vida totalmente inédita com amizades, romances e até a previsão de seu futuro!

Entretanto, a caminhada da personagem não é tão vivaz assim. Marcada por muita solidão, miséria e rejeição em sua terra natal a personagem é nos apresentada como digna de pena na qual sua história não merecia nem ser contata. Os adjetivos usados pela autora para descrevê-la são pesados, amargos e nenhum pouco amistosos. O intuito, além de nos causar comoção e pena, é transcrever aos aspectos característicos da figura principal todas as marcações presentes em sua trajetória.

Contudo, é possível associar que algumas dessas marcas foram presentes na vida da própria autora. Diante disso, em seu último livro, Clarisse expressa por meio de sua linguagem rebuscada, sua pontuação gráfica singular e sua adjetivação única, a sua insatisfação com o sentido da vida. Em todos os aspectos da narrativa, desde a descrição de Macabeia até o final inesperado que a cerca, Clarisse nos prova de maneira sútil como a vida é bela, amarga e ilógica.

E nesta sua última obra é possível perceber, de forma intrínseca, o sussurrar da despedida da escritora em forma de versos: ?vivi o que pude viver, senti o que pude sentir, amei o que tinha de amar e sofri muito mais do que tinha a sofrer?.
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KarinaR 13/05/2024

Simples e significativo!
A hora da estrela foi o último livro que Clarice escreveu antes de sua morte e nos traz uma abordagem única ao explorar a vida, os pensamentos e os sentimentos por meio de um personagem ficticio, Rodrigo S. M., sendo narrador e também personagem.

Ele nos conta a história de Macabéa, uma mulher do nordeste que se muda para o Rio de Janeiro, vivendo em uma profunda pobreza e com pouca consciência de si mesma. Uma vida sem graça e miserável, porém, ao conhecer Olimpico, tudo muda.

Conforme a trama avança, torcemos por um desfecho feliz para Macabéa, até que finalmente chega o momento crucial, sua "hora da estrela".
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Guilherme.Medeiros 13/05/2024

Primeiro contato com Clarice
Escrita incrível, tendo em vista que é livre e dinâmica. Boa descrição dos eventos e caracterização dos personagens.
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Lara 13/05/2024

Clarice tinha um ar de graça na escrita dela. acho que ela conseguiu falar coisas que eu sabia mas não sabia dizer, mesmo nessa história
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anaxavieer 13/05/2024

Sendo bem sincerona, eu não entendi quase nada desse livro, escrita difícil de entender, fiquei mt tempo sem ler e tive dificuldade com a leitura, eu só comecei a entender a história melhor depois da página 30 e poucos, o final é louco, gostei das críticas q clarice fez a sociedade. agora tenho q apresentar um trabalho sobre esse livro e não sei oq falar???????
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Gharay 13/05/2024

Porque há o direito ao grito. Então eu grito.
Eu não sei o que dizer dessa história, sinceramente. É diferente. Uma escrita de fato incrível da Clarice
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Nayara278 13/05/2024

Não sabia que esse tinha sido o último livro da Clarice quando o peguei para ler. Agora, parece irônico que tenha sido minha primeira leitura dela.

Inspirada por um olhar perdido na Feira de São Cristóvão (Rio de Janeiro), Clarice escreve sobre as muitas Macabéas que existem por aí. Essa jovem nordestina é descrita como uma mulher simples, sem muita reflexão sobre seu passado ou planos para o futuro, Macabéa tem dificuldades para questionar sua própria existência ou buscar por significado em sua vida. Sem falar que ela frequentemente se submete a situações de abuso e exploração pois não possui nenhuma ideia de autoestima ou até mesmo vontade própria... talvez o fato dela ter crescido em uma família pobre e desestruturada e não ter tido nem amigos próximos, tenha privado ela de desenvolver uma compreensão mais profunda de si mesma e do mundo ao seu redor. Em determinado momento Clarice vai dizer que "Se ela soubesse que era uma pessoa poderia ter ambições." ou também que "...era uma menina que não tinha até agora aprendido a viver."

A primeira coisa que percebi ao ler esse livro foram as semelhanças entre Clarice e Macabéa. Talvez tenha sido só empatia e compaixão da autora pois a escrita de Clarice muitas vezes aborda as profundezas da experiência humana, assim como a história de Macabéa nos leva a refletir sobre questões existenciais. Mas além disso, acredito que a identificação com as origens nordestinas tenham influenciado mais a ela. Eu sei que a Clarice era uma mulher letrada e sofisticada mas ela também enfrentou desafios pessoais ao longo de sua vida. Ela teve uma infância marcada por dificuldades e desafios, especialmente após sua família ter imigrado para o Brasil fugindo da perseguição judaica na Ucrânia. Essas experiências de marginalização e imigração podem ter feito ela se identificar com a questão dos nordestinos no Brasil.

Agora, a ironia de ter um narrador masculino, Rodrigo, é notável. Considerando críticas anteriores sobre a falta de engajamento social em sua obra, Clarice escolheu um homem para contar a história, em um determinado momento ela até escreve (Rodrigo falando): "...aliás – descubro eu agora – eu também não faço a menor falta, e até o que escrevo um outro escreveria. Um outro escritor, sim, mas teria que ser homem porque escritora mulher pode lacrimejar piegas." Isso reflete os estereótipos que cercaram a escrita feminina da época, sugerindo que as mulheres eram frequentemente vistas como menos capazes de produzir trabalhos literários sérios ou intelectuais. O fato de Clarice ter sido uma mulher escritora em um período em que o mundo literário era dominado por homens bombardeou ela de críticas sobre seu estilo literário e até mesmo à sua própria personalidade. Mas isso não a impediu que deixasse um legado duradouro na literatura brasileira. "A Hora da Estrela" é parte essencial desse legado, representando o auge de sua habilidade artística e sua contribuição para o cânone literário do país.
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maicon.frasson 12/05/2024

Pobre Macabea
Se você está procurando por uma leitura envolvente e reflexiva, eu recomendo 'A Hora da Estrela' de Clarice Lispector. O livro conta a história de Macabéa, uma jovem nordestina pobre e explora questões de identidade e solidão. Embora o estilo da autora de voltas e mais voltas (o que não me incomoda), a obra nos convida a refletir profundamente sobre a vida e a condição humana.
mars 13/05/2024minha estante
Amo esse livro!!




Kkreitu 12/05/2024

Estrela na manhã
Uma pessoa deslocada na cidade, rua, no país e até no pensamento não é algo legal de se ler, entendo que foi isso que clarisse quis passar, e acabou que não me desceu, achei a personagem simples -sinto que era pra demonstrar como a vida é simples- até demais. o livro é curto e mesmo assim demora 20 páginas pra a autora parar de se lamuriar sobre a história, prometeu que seria uma história não impressionante e acabou cumprindo com oque prometeu.
sempre quis ler algum livro da autora pra um descargo de consciência, mas tenho certeza que a forma de escrita dela não é pra mim, esse é o primeiro e último dela que leio.
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