Resenhas - Casa de pensão

Ju Ragni 17/04/2022

Ótima crônica de costumes
Não sei porque eu ainda não tinha lido esse livro, é muito bom... Foi escrito em 1884, e parece que transporta a gente para aquela época, pois descreve o dia-a-dia deles minuciosamente, como viviam, o que vestiam, como se sustentavam, o que comiam...Não ganha da obra-prima do autor, O CORTIÇO, mas também não perde de muito não...Interessante ver como as mulheres da época eram tratadas, e mais interessante ainda, como elas faziam para inverter sua condição "inferior" em seu favor. Enredo ótimo, não cansa em momento algum, pois a ação é constante. Gostei muito.

Leonardo1017 24/04/2024

Um livro muito bom, que de certa forma me prendeu bastante. Conta a história do provinciano Amâncio, que veio do Maranhão para a corte, no Rio de Janeiro. Era um jovem com muitos anseios, e a busca pela liberdade, por farras (pândegas), mulheres era o que norteava sua vida.

No Rio de Janeiro ele tem contato com o que há de mais poder na sociedade. O autor, do movimento naturalista, revela muito bem o que pensa na mente maliciosa e fria de todos os indivíduos que tem contato com Amâncio. Todos esses, prontos e com artimanhas para arrancar dinheiro do jovem provinciano rico, dentre eles, Madame Brizard, João Coaueiro, Amélia, e Lúcia.

Ao longo do livro vemos todos os desdobramentos das ações de Amâncio, que infelizmente deixa ser enganado pelos abutres que o cercam, podemos conhecer muito do coração do nosso estudante, que fora tão reprimido pelo pai enquanto criança, não experimentando do amor paterno.

Ao fim podemos observar a consequência final de suas más escolhas. As pessoas que ele mais confiou o apunhalaram. É um fim triste, porém previsível.

Victoria361 09/06/2023

A cidade traiçoeira
Contexto: Jovem maranhense de 20 anos que chega à cidade do Rio de Janeiro para estudar. Amâncio passa a conhecer mais da vida da Corte da cidade do século XIX quando vai morar em uma casa de pensão, de um colega que esconde um plano de mante-lo por perto pelo interesse financeiro.

Minha opinião: Eu li esse livro há muito tempo e não lembrava de NADA. Coincidentemete, planejei relê-lo e coincidiu com um trabalho da faculdade do mesmo tema. Bom, Aluísio escreve muito bem e tende a prender o leitor na trama, é muito interessante. A cidade que dominou o Amâncio, as mulheres que fisgaram ele e o balançou a ponto de fazê-lo cair. Mas o mais interessante é que no fim das contas, tudo gira em torno da relação entre Amâncio e João Coqueiro. Os dois que não tinham nada de amigo e enganavam um ao outro. Confesso que o final me deixou bastante triste, achava que o João tiraria sua vida, mas deve ter confundido com outra obra, e o final do maranhense, morrendo enquanto chama sua mãe, foi tão triste e pesada. Mas nada tão pesada quanto o desespero de uma mãe em se deparar com seu filho morto. Era para ele ter voltado para casa.

Leticia 28/02/2023

Que livro!!!
Aluísio me pegou muito nesse livro! Enquanto O Cortiço é um livro que mostra mais as mazelas da sociedade, e não tem em si um personagem principal em que a história gira em seu entorno (percebe-se aí, o porquê do Cortiço ser mais cobrado em vestibulares e provas do ensino médio), Casa de Pensão é totalmente o contrário.

A história de Amâncio nos revela ainda sim, o naturalismo na produção do autor. Mas nos mostra, acima de tudo o egoísmo dos personagens, a maldade uns com os outros. A falta de afeto dos pais, e o que ela pode causar no filho. A ganância de Coqueiro e sua família, a mente pequena e jovem de um homem em formação. A genialidade de Aluísio em descrever tão bem a sociedade Fluminense da época se aplica totalmente aos dias que hoje vivemos. Ótimo livro, indico demais.

A leitura pode ser um pouco arrastada do começo para o meio do livro, mas depois segue uma linda de plots maravilhosos. Que final!!!

Deborarr 18/09/2022

Mais uma leitura obrigatória da UFPR concluída ??

Acompanhar a história de Amâncio foi um sacrifício e tanto, confesso. Estava contando as páginas pra acabar. É uma história interessante que traz reflexões interessantes sobre as hipocrisias do ser humano, mas ao mesmo tempo extremamente massante e chata kkk.
Escrita complicada (livro bem antigo né ?), e de difícil compreensão.

Leh.dalla 21/09/2022

Que confusão de história, parece uma fofoca bem contada. Confesso que é instigante, por isso foi tranquilo de ler. O Amâncio é um burro que os outros fizeram de gato e sapato, não tem nem como defender ele. E por esse final eu realmente não esperava.

Bruno Mancini 31/10/2022

Massante
Cansativo, por ser de linguagem da época, acreditei que não me afetaria, e sim teria um deslumbre de como era o tratar entre pessoas e a ambientação do Rio de Janeiro de um século atrás, mas como conclui, me afetou, e lia para terminar o mais rápido possível para começar um novo livro.

debylendo 19/01/2023

Um caso de não romance policial
Livro : Casa de Pensão
Autor: Aluísio Azevedo
Editora: @editoramartinclaret
N° de pág : 269 de história
Para: +17


▪︎ Uma literatura da ciência, é como o autor lida com a história como se fosse um objeto de estudo. E cada personagem representa uma tese sobre o homem, as questões sociais do século XIX.

▪︎ O autor quer mostra sem filtro a realidade social, de forma disfarçada usando um fundo de romance e histórico de um caso de assassinato, um fato real que aconteceu no Rio de Janeiro, o crime ficou conhecido como ''Capristano de 1876'' o caso teve muita rrepercusão nos jornais da época.

▪︎ A narrativa conta sobre a vida de Amâncio um cara rico que mora no sul do Brasil,um rapaz que se envolve com Amélia a irmã de João Coqueiro. E esse cara é um futri que convida Amâncio para se hospedar na casa de pensão, com as melhores intensões imagina, e nesse tempo o rapaz também se aventura com mais 2 mulheres, uma velha e outra casada kkkk tipo 0 filtros ele.

▪︎ O enredo é no tempo do Naturalismo, um estilo que gosta de chocar o leitor, então senas de sex# de modo sortidos e caóticos é ''normal'' e o auto controle dos personagens de modo geral é raro. Esse livro foi o 1 caso de romance jornalistico na literatura brasileira. Mas, Amâncio não quer compromisso, com o rolo que ele arrumou.

E o que acontece na sociedade do seculo XIX se houver finalmentes antes da hora? Será que a donzela da vez foi forçada ou foi a causa de toda a tragédia?

🦋MINHA OPINIÃO: A história é um tédio em 80% só no final que dá vontade de ler, então... kkkk ah gente claro que não favoritei. Mais, se vc quer cusar letras, jornalismo, ou direito acho interessante investir.

Hildeberto 07/10/2010

Um menino em busca de amadurecimento
Mais um dos livros indicados para o vestibular 2011 da UFPB, e mais um livro maravilhoso. Casa de pensão é um romance brasileiro por exelencia e qualidade. Em qualquer lista de grandes livros de nossa literatura, Casa de Pensão merece estar presente.


O livro, realista/naturalista em sua essência, aborda a história de Amancio, um jovem maranhese que vai estudar na corte do Rio, em busca de aventuras, e acaba tendo experiencias que vão o moldando. Baseado em fatos reais, o ponto forte do livro é a narrativa: fluída e clara, lembra muito as atuais telenovelas, pois em cada capítulo uma tensão é criada para que no próximo ela seja resolvida. É impossivel não comparar a obra com os atuais folhetins, pois se ve no começo a caracterização dos personagens, no meio os planos e intrigas, e no final o ápice, o climax.



Além de todas as qualidades técnicas de escrita, o livro de Aluísio Azevedo também é magnífico no tema da história. O autor aborda no seu escrito a familia, o interesse, personalidade, influência do ambiente nas pessoas, comportamento, colegas, etc.


Mas o que me marcou no livro foi o enredo. Pois em muitas situações, eu que também estudo fora de casa, me vi em Amancio. O comportamento dos personagens secudários é de uma sabedoria, você pode encontrar um Dr. Tavares ou Larbentosa em cada esquina. Os desejos carnaisjuvenis, a relação com os estudos, as saudades da mãe, expectativas da vida de estudante, por tudo isso o livro me fascinou e se tornou um dos meus favoritos.


É um livro indicado para todos acima de quinze anos (e com certa maturidade, pois sua leitura só será aproveitada por uma pessoa mais ou menos madura) que busquem uma boa narrativa e que retrate bem a nossa realidade brasileira. Mas principalmete para adolescentes homens que estejam em busca de amadurencimento, porque para estes últimos há importates lições a se tirá com o livro. Quem me derá te-lo lido com os meus 15/ 16 anos.

Guy 14/05/2012

A sociedade no tempo da corte.
O dramático confronto entre sonho e realidade na infeliz trajetória de um provinciano na corte.

Kaique 30/10/2012

Venceu minhas espectativas
O começo do livro não parece tão promissor, é chato até. O livro começa a ficar interessante com a apresentação dos personagens, e com os conflitos que ocorrem na casa de pensão. Demorou um pouco para o livro prender minha atenção. Mas lá pelo capítulo XVII não consegui parar de ler. A história que até então ia se desenvolvendo sem muita ação, começa a mostrar novos desfechos e desenvolvimentos que me fez prender a atenção na leitura. Aluísio Azevedo narra a história de uma forma diferente, muito bem escrita. Recomendo a leitura à todos.

Camargo 07/01/2022

Até que vale a pena ler
Li por conta da escola e demorei bastante pra ler.
Não me prendeu no início e senti que demorou pra "pegar no tranco".
A história dele em si é interessante e o final até que é legal, mas fica rodando muito no assunto Amélia querendo casar com Amâncio, mas ele quer viver uma vida boêmia.
A crítica dele é ótima, criticando principalmente as relações das pessoas umas com as outras.

Thainara 27/01/2022

Indignada com essa leitura. Principalmente com o final. Senti falta do desenrolar da história de alguns personagens ao longo da história. E principalmente no desfecho. Enfim... Concluído. ??

vet_leitora 14/03/2022

Que cara irritante!!!!!
Amâncio é alguém que me irrita muito, pois se aproveita dos outros mas fica brabo quando os outros se aproveitam dele. É inconsequente, falso e hipócrita.

Azevedo fez um ótimo trabalho com as palavras, conseguindo representar bem a nojeira que era o Rio de Janeiro.

Gosto bastante do Realismo-Naturalismo pela realidade com que as personagens são tratadas. Nenhuma delas é idealizada ou algo do tipo. Todas têm qualidades tanto boas quanto ruins.

Leticia Rodrigues 18/03/2022

não consegui gostar de nenhum dos personagens dessa obra, mas achei muito interessante o retrato social presente no livro.
segundo livro lido de Aluísio Azevedo, o Cortiço me prendeu bastante e achei que esse seria igual, mas algumas partes foram cansativas.
é importante para refletir sobre diversos tipos de violência, falsidade e hipocrisia.