Casa de Pensão

Casa de Pensão Aluísio Azevedo




Resenhas - Casa de pensão


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Leh.dalla 21/09/2022

Que confusão de história, parece uma fofoca bem contada. Confesso que é instigante, por isso foi tranquilo de ler. O Amâncio é um burro que os outros fizeram de gato e sapato, não tem nem como defender ele. E por esse final eu realmente não esperava.
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Victoria361 09/06/2023

A cidade traiçoeira
Contexto: Jovem maranhense de 20 anos que chega à cidade do Rio de Janeiro para estudar. Amâncio passa a conhecer mais da vida da Corte da cidade do século XIX quando vai morar em uma casa de pensão, de um colega que esconde um plano de mante-lo por perto pelo interesse financeiro.

Minha opinião: Eu li esse livro há muito tempo e não lembrava de NADA. Coincidentemete, planejei relê-lo e coincidiu com um trabalho da faculdade do mesmo tema. Bom, Aluísio escreve muito bem e tende a prender o leitor na trama, é muito interessante. A cidade que dominou o Amâncio, as mulheres que fisgaram ele e o balançou a ponto de fazê-lo cair. Mas o mais interessante é que no fim das contas, tudo gira em torno da relação entre Amâncio e João Coqueiro. Os dois que não tinham nada de amigo e enganavam um ao outro. Confesso que o final me deixou bastante triste, achava que o João tiraria sua vida, mas deve ter confundido com outra obra, e o final do maranhense, morrendo enquanto chama sua mãe, foi tão triste e pesada. Mas nada tão pesada quanto o desespero de uma mãe em se deparar com seu filho morto. Era para ele ter voltado para casa.
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Guassú 23/07/2021

De grande honra
Sendo este o livro que me levou a conhecer o Naturalismo e Aluísio Azevedo, manteve-me bastante satisfeito em todos os aspectos, realmente foi uma excelente escolha para experimentar esta escola literária e conversar com o autor.
Ainda que posterior ao Realismo, a escrita lembrou-me Machado de Assis, e para que haja tal comparação, deixo claro de que vale a leitura.

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Natalha Neves 27/08/2021

Leitura incrível
Simplesmente amei a leitura. O enredo é ótimo, os personagens bem definidos e estruturados. Aluísio de Azevedo é um dos precursores do movimento naturalista e essa obra é sem dúvida uma dádiva!
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Kai 09/10/2021

Tão triste que a primeira coisa que me vem na cabeça sobre essa leitura é: machismo. Na maioria dos livros em que percebo isso, é fácil descobrir se é opinião própria do autor ou faz parte da problemática. Esse é o problema aqui, eu não sei o que é, de onde vem e porque, só sei que incomodou a ponto de eu levar um mês todo pra ler.
Acho a edição da Editora Príncipis bacaníssima por ter a explicação dos termos no final da página, ponto super positivo para o livro, ele tem uma escrita legal, não posso negar, e considerando outros livros clássicos brasileiros, ele não está entre os de linguagem mais fácil nem entre os mais difíceis.
O livro em si não tem esse ar chato, ele tem suas reviravoltas e charmes, e eu sei muito bem que peguei ele pra ler num momento bem doido da minha vida, mas de qualquer forma ele estava em uma das listas de vestibular, e quando estava na metade do livro, o vestibular passou, o que pode ter interferido (além de outras coisas) no meu momento de leitura e para finaliza-lo.
Ele tem muito amante, e com isso não quero dizer romance nem amor, é amante mesmo, um protagonista bobinho e que acha que pode tudo com todas, o machismo dele, está no próprio jeito como ele acha ter poder sobre qualquer mulher, bem como a própria forma pífia que o autor trata as mulheres descritas.
Não sei se recomendo esse livro, não consigo achar um público que ficaria satisfeito com ele, não é o pior, mas recomendar... Ai.
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Henrique 15/12/2021

Sobre as escolhas que se faz na vida
Quando mais novo li avidamente os autores brasileiros; Aluísio Azevedo, não sei o porquê, não me apetecia. Cresci sem ler nem uma de suas obras e foi só agora, mais de vinte anos depois, que comecei a lê-lo vorazmente. Se por um lado gostei muito dO Cortiço, não gostei dO Mulato e gostei deste Casa de Pensão.
O jeito com são descritas as pessoas, seus vícios, suas vontades é algo pegajoso que nos fica na impressão por algum tempo. O livro tem algumas descrições maestrais da luxúria, da raiva e da malícia. Não há, de fato pessoas boas e a vida é como uma teia que arrasta as personagens, que são suas vítimas. Isso fica claro em suas obras e não apenas nesta. Termino sempre torcendo que algo de bom aconteça e me restaure a esperança para que eu possa sair da leitura redimido, mas, com Aluísio Azevedo e sua visão um tanto cínica, isso jamais aconteceu.
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vivz_zi 16/01/2022

Enfim, o exposed
Gostei mais do que eu imaginaria que fosse gostar, Aluísio expõe a sociedade da época e seus problemas de forma até que sútil, implícita em cada personagem e seus pensamentos e ações. Gostei muito das descrições, embora deixem a narrativa lenta e densa, o naturalismo é facilmente identificável.
É interessante como você pode sentir ódio e pena de Amâncio, percebendo que assim como todas as personagens, ele é também hipócrita e interesseiro, por mais que seja o cara rico. No final fiquei bem pensativa sobre a questão do homem rico contra a justiça. Não tive tanta surpresa com o "plot" pois já conhecia a história. Fiquei curiosa para ler O Cortiço.
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Sampaioaninhaaa 19/01/2022

Gostei
Odiei o Amâncio, cara chato e desnecessário. Também não gostei do Coqueiro, basicamente não gostei de ninguém mas não foi de total ruim, o final me surpreendeu, pode parecer burrice mas eu não esperava.
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nina 21/01/2022

O livro é bom, retrata bem a hipocrisia da sociedade e seus interesses, principalmente monetário.
Gostei muito da reta final do livro e da forma como o autor me fez refletir sobre os acontecimentos da obra.
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Darlene_Poetisa 29/01/2022

Amâncio deixa sua família no Maranhao para estudar medicina na Corte. Criado com muito rigor pelo pai e com mimos pela mãe, o jovem deseja aventuras, farra e mulheres. Nota-se que não é um mal rapaz, que ama a mãe acima de tudo e até esforça-se para estudar. O que lhe falta é fibra moral para resistir as tentações. Acha-se esperto mas não o é tanto assim.
Por outro lado temos Coqueiro, estudante órfão, responsável pela criação da irmã, Amélia. De olho no dinheiro de Amâncio e considerando-o parvo, decide levá-lo para morar na casa de pensão que administra e fazer o possível para juntar os dois. O que de fato acontece, mas não da forma esperada e muito menos com os resultados pretendidos.
O livro apresenta uma crítica a criação rigorosa porém sem ensinamentos que de fato instruam sobre as questões da vida e também uma crítica aos costumes sociais vigentes na época.
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aleticiacarolina 30/01/2022

necessário demais
li por causa do vestibular e gostei bastante, é bem atual e trata de temas muito importantes com os quais até hoje não sabemos lidar.
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Márcia 05/04/2022

Casa de Pensão - Aluísio Azevedo
Aluísio Azevedo publicou Casa de Pensão em 1890, esse romance foi baseado em um crime que ocorreu alguns anos antes na cidade do Rio de Janeiro, chamado "Questão Capristano".
O protagonista da historia de chama Amâncio, ele acabou de chegar na Corte vindo do Maranhão. Típico sinhozinho, com posses, esperava a sua mesada enviada, religiosamente, pelo pai fazendeiro. Veio para a Corte com a intenção de estudar medicina e, secretamente, aproveitar a diversão na capital.
Ao chegar, ele foi morar em uma casa de pensão. Amâncio logo chama a atenção aos proprietários do imóvel, um rapaz jovem , estudante de medicina e rico. Ele se transforma em um grande partido para a irmã de Coqueiro, Amelinha.
Coqueiro vê uma oportunidade de casar sua irmã e tirar proveito da fortuna do rapaz.
Amâncio, por sua vez, quer pegar qualquer mulher que aparece e lhe da uma oportunidade. Se engraça pela vizinha, amasiada, cujo o marido é um bicho preguiça e fecha os olhos para as escapadas da mulher.
Tenta seduzir a esposa de um amigo de seu pai, que o ajuda a se estabelecer na Corte.
E por fim, cai na cama de Amélia, irmã de Coqueiro, dono da casa de pensão.
Um belo dia, chega uma carta da mãe de Amâncio informando que o pai dele morreu e ele precisava retornar ao Maranhão. Amélia se sente ameaçada com a ida de Amâncio e força um casamento, Amâncio recusa totalmente essa união.
Coqueiro toma uma providência, apresenta uma queixa-crime na delegacia querendo uma reparação ,por parte de Amâncio.
Amâncio vai a julgamento e é absolvido. Ele fica tão animado com a notícia que vai comemorar com os amigos no Hotel Paris.
Coqueiro indignado com a sentença vai ao Hotel Paris portando uma arma, atira e mata Amâncio.
Nesse interim , chega a mãe de Amâncio na capital para suplicar os juízes que libertem Amâncio. Ela recebe a notícia da morte de seu filho e não resiste.
É uma obra que representa a escola realista e naturalista no Brasil.
A história é muito bem humorada e divertida, mas tem alguns defeitos. Alguns capítulos não tem relevância na história, não acrescenta nada a narrativa.
Outra questão, é o pouco desenvolvimento emocional do protagonista da história. Ele não aprende nada com suas experiências.
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Ju Ragni 17/04/2022

Ótima crônica de costumes
Não sei porque eu ainda não tinha lido esse livro, é muito bom... Foi escrito em 1884, e parece que transporta a gente para aquela época, pois descreve o dia-a-dia deles minuciosamente, como viviam, o que vestiam, como se sustentavam, o que comiam...Não ganha da obra-prima do autor, O CORTIÇO, mas também não perde de muito não...Interessante ver como as mulheres da época eram tratadas, e mais interessante ainda, como elas faziam para inverter sua condição "inferior" em seu favor. Enredo ótimo, não cansa em momento algum, pois a ação é constante. Gostei muito.
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