Resenhas - Cinquenta Tons de Cinza

Gisa 15/01/2016

Tem gente que já leu ou já viu o filme e não admite!
Antes de começar a resenha desse livro preciso esclarecer algumas coisinhas... (Bom, na verdade eu não preciso, mas vou!)

1? É um Romance!
2? Transar é absolutamente normal, você não foi feita pela força do pensamento!
3? Ler um romance erótico não faz de você uma depravada. (Mas, você pode ser o que quiser!)
4? Ler um livro que fale sobre BDSM não faz de você uma praticante. (Comigo não rola pq viraria "fight", mas, tem gente que curte ué!)
5? Tem gente que já leu ou já viu o filme e não admite! (???)rs

Vamos à resenha...

A estória é contada pela nossa mocinha, Anastásia Steele. Ela é uma jovem absolutamente normal que estuda literatura inglesa, divide apartamento com sua melhor amiga Kathe e trabalha numa loja de materiais de construção.

Ana (como gosta de ser chamada), não consegue dizer não pra sua amiga (estudante de jornalismo) que calha de ficar doente justamente no dia da tão suada entrevista com o jovem CEO Christian Grey , e para salvar a matéria da amiga pro jornal da faculdade, Ana aceita ir em seu lugar entrevistá-lo. ?

Gente... O que é a Ana? Fala pra mim?

Ela coloca uma roupa estilo "vou alí no mercadinho e já volto" e enfrenta horas de viagem (amizade é isso) até chegar à enorme empresa Grey Enterprises Holdings.

Nossa adorável mocinha faz uma entrada com um duplo mortal carpado Dayane dos Santos perfeito (??) e mesmo com ela, você, eu, morrendo de vergonha, ela consegue dar play no gravador e iniciar a entrevista seguindo as perguntas elaboradas pela Kathe...

... O Sr. é Gay?
Gente, me procura que tô escondida!!!?

A partir desse momento o "click" acontece...

Seu jeito espontâneo, atrapalhado e o fato dela não conseguir encará-lo (eu te entendo amiga...), desperta o interesse de Grey e podemos acompanhar uma história de amor sensacional surgindo... (Suspiros e chicotadas...)

Sr. Grey (tô dentro do quarto vermelho, de trança ?) é lindo, tem um corpo na medida certa, é inteligente, podre de rico, dono da porra toda, corre pra manter a forma, tem um helicóptero que ELE pilota, um jatinho, é dono de todos os carros estacionados na garagem do prédio, toca piano (é claro) e além de tudo isso, ele não faz amor... Ele PHODE com força! ???

Quem leu minha resenha sobre Crepúsculo ? vai entender que inspirando-se no vampiro gato, tia James também faz com que Grey enfrente uma luta interna de sentimentos.
Ele acha que o melhor pra Ana é manter-se afastada dele já que ele não curte romances, flores e bombons...??????

Mas nossa mocinha estabanada mexe com o cara... ?????? E mesmo com sua razão dizendo que ele deveria afastar-se dela, a emoção também ganha seu espaço...
Sem falar que ela vira o olho e morde o canto da boca (durante essa leitura quase esfolei minha boca?) e essas manias causam em Grey duas vontades: Bater e Foder!???

Grey curte usar uns apetrechos na hora do lepo lepo e tem um quarto de "jogos" próprio pra isso (sem playstations, baralhos ou War)?
Só que o que ele chama de brincadeira, eu chamo de "quiquiwilsonnnn" e a Ana... Bom, não posso entregar o que a Ana acha disso tudo...?

O que posso dizer sem entregar muito é que devemos entrar nessa estória com a mente aberta... (? abra sua mente, Grey tb é gente ?)

Durante a leitura você irá conhecer um homem misterioso, controlador, dominador, frio e grosso! Mas esse mesmo homem vai amolecer seu coração com suas tentativas de aproximação, seu passado de início difícil e ferrado de 50 formas diferentes (daí o nome da Série) e que na vida nem tudo precisa passar por contratos... Afinal, "foda-se a papelada" ??? (uma das minhas frases preferidas?).

Mulheres... Leiam!
Homens... Leiam!

E se você não tem paciência pra leitura ??? (prefiro não acreditar nisso!?) você pode assistir à essa estória que já está em DVD. Mas, conselho de amiga... O livro tem muuuuuito mais detalhes que não dariam pra ser totalmente passados pro filme...

Não foca no número de páginas... Foca no ?????? que após a leitura do primeiro volume, você vai correr pra comprar os outros 2 da Série ?.

Beijos, Gi ??

van.teodoro 22/01/2015

MUITO RUIM
Nunca imaginei que diria isso, mas joguei fora o meu dinheiro ao comprar esse livro.
Muitas pessoas me diziam que o livro era ótimo, que eu tinha que ler e então, resolvi dar uma chance, comprei o livro comecei a ler e ODIEI. Primeiro, esse livro é muito repetitivo, a autora fala a mesma coisa milhões de vezes, como por exemplo a parte da Anastacia morder os lábios, em toda página ela cita isso, chega a ser irritante. Segundo, achei o livro um porno mal escrito. Terceiro, é cansativo, na minha opinião o livro inteiro se resume em: Anastacia morder os lábios, Os contratos do Sr. Grey e sexo, e a história aonde fica?
Faltavam menos de 100 páginas para minha leitura ser finalizada porém, não consegui, achei que perderia mais meu tempo com uma leitura que nada me agradou. Achei péssimo e não recomendo.

Taciana Guedes 16/02/2015

Muito barulho por nada
Com a proximidade da estreia do filme baseado na obra, eu me interessei em lê-la e descobrir a fonte de todo o barulho que foi feito por causa dela há quase três anos, quando foi primeiramente lançada no Brasil. Polêmicas envolvendo o sadomasoquismo, o relacionamento machista e a pornografia voltada para mulheres foram bastante incitadas na época e eu resolvi ver, finalmente, a que se referia.

Inicialmente, a obra se tratava de uma fanfiction – obra ficcional, escrita por fãs, sobre um universo literário já existente e sem fins lucrativos- da saga “Crepúsculo”, de autoria de Stephanie Meyer que havia sido publicada sob o título “Masters of the Universe” (“Mestres do Universo”, em tradução literal). Com umas mexidinhas aqui e ali, surgiu a trama de Anastasia Steele e Christian Grey. E, talvez pelo conteúdo sexual, causou um alvoroço e tanto no mundo editorial. Sem necessidade, diga-se de passagem.

Achei muitos paralelos com Crepúsculo. Sério. A garota que não se encaixa é a Anastasia/Bella. O cara lindo e misterioso é o Christian/Edward. O irmão divertido é o Elliot/ Emmett. A amiga linda e loira é a Kate/Rosalie. A irmã descolada que ele adora é a Mia/Alice. O amigo apaixonado é o José/Jacob. Detalhe: Elliot namora Kate, assim como Emmett e Rosalie; José é de minoria étnica, do mesmo modo que o Jacob; a mãe dela mora num lugar mais quente, com o marido novo, do mesmíssimo jeito que a Renée, mãe da Bella. É quase plágio.

Em termos de escrita, o livro possui parágrafos curtos demais, diálogos pobres, um excesso de palavras de baixo calão descabidas na trama e aquela maldita Deusa Interior. Toda vez que ela surgia na narrativa me dava uma vontade incontrolável de rir; senti vergonha alheia, a verdade é essa (na minha cabeça, só conseguia imaginar a “consciência” da Lizzie Maguire, personagem de TV da Disney). Outra coisa que me chama a atenção é a inocência da protagonista: beira a burrice. Tudo bem ser virgem, mas tem certas coisas que a gente aprende na aula de biologia. E outra: como ela não tem computador? Estudante universitária nos Estados Unidos não tem computador. Poupe-me.

Agora, aos problemas reais. O sadomasoquismo. Li em alguns sites especializados que a autora distorceu toda a prática. Não tenho como atestar a veracidade, mas, do jeito que ela foi preguiçosa no desenvolvimento dos personagens, não duvido nada. E, de certa forma, isso é um desrespeito aos praticantes. A maneira que a conduta foi retratada leva a crer que é algo doentio e que todos eles foram vítimas de abuso sexual no passado. Não cola.

Outro alvo fácil dos críticos é o machismo embutido na obra. E isso vem desde “Crepúsculo”, tendo sido aproveitado também por E. L. James. Para falar a verdade, acho que a Anastasia é uma interesseira, o cara é claramente doente – tem mania de controle e de perseguição, acha que dinheiro compra prazer- e ela se aproveita dele. Afinal, ganhando livros de 14 mil dólares, celulares e computadores ultramodernos e um carro de luxo, qualquer uma sucumbe ao charme dele. Só que não. E o espancamento? É como dizem os memes, “se for feio e pobre e bater na mulher é Lei Maria da Penha, mas se for rico e bonito é Cinquenta Tons de Cinza”. O pior é que vai por aí mesmo.

No entanto, tenho que reconhecer alguns pontos positivos: o soft porn, proposto pela autora, chegou ao nível de best-seller. Gente, quando que literatura “pornográfica” voltada para mulheres tinha alçado esse posto? Acho importante ressaltar que, embora a obra em si seja fraca, o nicho editorial que ela popularizou é importante. Significa que nós, mulheres, também passamos a consumir sexo – e sem culpa, ainda por cima-, o que, até pouco tempo atrás, não era sequer pensado.

Outro ponto positivo sobre a obra: a garota gosta de ler. Tudo bem, eu sei que isso é para estabelecer um vínculo entre leitor e personagem, mas não se pode negar que divulgar escritores célebres como Jane Austen e Charlotte Brönte é sempre bom. O destaque, entretanto, é para a “Tess of the D’Urbervilles de Thomas Hardy. A Intrínseca bem que poderia lançar uma edição em português do clássico da Literatura Inglesa. Eles mesmos não fizeram isso com “O morro dos ventos uivantes”, livro preferido da Bella em “Crepúsculo”?

Sei que a minha crítica não é muito favorável à obra, mas também não achei tão ruim quanto parece que eu achei. Ainda, não vou dizer para queimar livro nenhum até porque quem gosta desse tipo de coisa é ditadura, mas o fato é que ele serve somente para distração. É desrespeitoso à comunidade sadomasoquista? Provavelmente. É machista? Com certeza. Mas é só um romance bobo no qual um cara perturbado conhece uma garota ingênua que se apaixona por ele e o convence de que ele pode ser amado também. É um conto de fadas. Não vejo muito gente reclamando de Cinderela. Ao final, acho que “Cinquenta Tons de Cinza” causou muito barulho por nada.

Dolorosam/Lindo 10/02/2015

Resenha: Cinquenta Tons de Cinza / Cinquenta Tons Mais Escuros / Cinquenta Tons de Liberdade – Autora: E.L.James
Resenha: Cinquenta Tons de Cinza / Cinquenta Tons Mais Escuros / Cinquenta Tons de Liberdade – Autora: E.L.James

Alerta de spoillers e conteúdo para maiores de 18 anos!!!

Bom, na semana de lançamento de um dos filmes mais aguardados do ano Cinquenta Tons de Cinza baseado no Best Seller Fifty Shades of Grey de E.L.James eu não poderia deixar de vir aqui e publicar as minhas considerações a respeito desta trilogia.

Como nem tudo são flores tenho que contar que comecei a ler este livro em 2012 e não gostei muito devido ser muito parecido (quase cópia) da maneira de escrever da Stephenie Meyer (Crepúsculo/Twilight), isso me incomodou bastante e acabei lendo somente o primeiro livro da trilogia. Passado um tempo descobri que Cinquenta Tons de Cinza se tratava de uma fanfiction inspirada em Crepúsculo e desta forma entendi o porquê da similaridade na maneira de escrever.

Com todo esse alvoroço em torno do lançamento do filme resolvi dar mais uma chance e ler a trilogia completa porque tenho certeza que Hollywood irá fazer um trabalho fantástico para ocultar todos os furos dessa história.

Anastácia Steele é uma jovem de 21 anos, estudante de literatura inglesa (um dos meus sonhos), super recatada e virgem. Ela tem a tarefa de substituir sua amiga Kate que está doente em uma entrevista para o jornal da faculdade. O entrevistado é um magnata chamado Christian Grey, 26 anos, bonito, com um passado misterioso e segredos obscuros. Juntos eles começam a ter um relacionamento “Intensamente Lindo” e Anastácia passa a conhecer o universo da BDSM (Bondage, Dominação e Sadomasoquismo) se tornando a “Submissa” enquanto Grey é o “Amo”.

Embora a Dona Érika L.James não seja uma das melhores escritoras da atualidade não posso deixar de citar sua coragem em escrever um livro com a natureza desta história. Ela abriu precedentes para que a categoria New Adults fosse aceita e valorizada pelo mercado literário. Sem falar que com 100 milhões de cópias vendidas no mundo esta não é uma marca facilmente atingida por qualquer um.

A autora tende a classificar sua trilogia como romance erótico e eu discordo um pouco acho que o enredo foi um pouco fraco e as excessivas cenas de sexo afastam um pouco o romance e evidenciam demais a luxúria. Sou partidária da premissa que em alguns casos menos é mais, o excesso acaba estragando as coisas. Mas claro também tem seus pontos positivos e divertidos como os e-mails que eles mandam um para outro, estou muito curiosa para ver como será essa dinâmica no filme. As cenas quentes também foram muito bem escritas.

Sei que muita gente neste momento que é fã ou gostou muito de Cinquenta Tons de Cinza deve estar me criticando, mas eu não posso deixar de ser sincera e dar a minha opinião verdadeira. A trilogia não chega a ser uma leitura clássica. Os autores de New Adults tem que tomar bastante cuidado para criar um enredo que realmente sustente a trama, somente o sexo fica muito cansativo. E estender a história por muitos livros fica pior ainda. Menos é mais.

Com relação ao filme eles foram geniais em escolher a semana do Valentine’s Day Americano (Dia dos Namorados) para a estréia do filme, a publicidade está intensa assim como não poderia deixar de ser. Outro ponto positivo foi a versão que foi criada para o filme de Crazy in Love da Beyonce ficou extremamente sexy.

Recomendo a leitura para aqueles maiores de 18 anos é claro, para aqueles que não têm pré-conceitos sobre a sexualidade e também para você que quer descobrir o que o Christian Gray faz para revirar a cabeça das mulheres.

Meus trechos favoritos, lógico que os publicáveis... beijos e não morda os lábios Anastácia!!!!

"Às vezes me pergunto se existe algo de errado comigo. Talvez eu gaste tempo demais na companhia de meus heróis românticos literários, e consequentemente meus ideais e expectativas são extremamente altos." (By Anastácia Steele)
Trecho da Trilogia Cinquenta Tons de Cinza/ Fifty Shades Of Grey - Autora: E.L.James

...As aparências enganam — Não estou nem um pouco bem. Eu sinto como se o Sol tivesse se posto e não tivesse nascido por cinco dias, Ana. Estou vivendo uma noite infinita. [...] (By Christian Grey)
Trecho da Trilogia Cinquenta Tons de Cinza - Livro: Cinquenta Tons Mais Escuros/ Fifty Shades Darker - Autora: E.L.James

— Não tenho uma filosofia. Talvez um principio que me guia, Carnegie: “Um homem que adquire a capacidade de tomar plena decisão de sua própria mente, pode tomar posse de qualquer coisa a qual tenha adquirido direito”. Sou muito singular. Eu gosto do controle... de mim mesmo e dos que estão ao meu redor. (By Christian Grey)
Trecho da Trilogia Cinquenta Tons de Cinza - Livro: Cinquenta Tons de Liberdade/Fifty Shades Freed - Autora: E.L.James

By Talita Devecchi – Dolorosamente Lindo

Espero que tenham gostado, te espero lá na minha página... e venham viver momentos “Dolorosamente Lindos” junto comigo.



site: https://www.facebook.com/dolorosamentelindo

Rose 08/01/2015

Todo mundo sabe do bafafá criado em torno desta trilogia. Eu ainda não tinha lido, e a be, na verdade, não tinha muito interesse nela, ao contrário de outros livros e séries hot.

Mas então veio o lance do filme que não vai demorar para estrear, e eu acabei gostando muito do trailler... Pronto, estava lançada a semente da curiosidade. Aproveitando então uma promoção, acabei comprando o box por R$29,90, e antes que o filme estreie, decidi conhecer Christian Gray e sua Anastasia Steele...Ana, como Anastasia gosta de ser chamada, é estudante de literatura e divide um apartamento com uma amiga. Tímida, é insegura e inocente, chegou aos 21 anos sem nunca ter namorado.

Christian é um jovem bilionário, que aos 4 anos foi adotado por uma família carinhosa e estruturada. Este homem, lindo, inteligente, e extremamente dominador, esconde um passado sombrio e inúmeros fantasmas

O encontro entre eles aconteceu por um acaso, pois Ana estava apenas ajudando sua amiga Kate quando aceitou assumir seu lugar na entrevista para o jornal da faculdade que tinha com Christian.

O que era para ser apenas um ligeiro e único encontro, na verdade foi o início de uma conturbada relação. Ana se vê atraída pelo belo homem, mas vamos combinar, quem não estaria?

Christian por sua vez acaba sendo arrebatado pela timidez e beleza de Ana.

Ambos sabem que estão interessados um pelo outro, e que o caminho natural das coisas seria um namoro. Mas, no dicionário de vida de Christian, as palavras namoro e amor não existem, e Ana acaba sendo apresentada a um mundo novo e totalmente obscuro.

Christian leva o controle além do universo profissional. Ele tem necessidade de dominar tudo e a todos. Seu prazer só existe quando seu domínio é exercido. Ana não está acostumada com isso, aliás, tudo já seria novidade para ela, e estas preferências sexuais de Christian são muito mais do que ela poderia imaginar...

Mas não há como negar a atração que existe entre eles. Christian claramente está tentando algo mais com Ana. Algo que ele nunca imaginou querer...

Acontece que todo o mundo que envolve Christian é demais para esta tímida e simples garota. E mesmo com todo o amor que ela sente por ele, e todo o desejo de fazê-lo ter uma vida mais simples e leve, talvez não seja suficiente para manter este casal junto.

Este é o primeiro livro da trilogia e confesso que estou muito curiosa para saber como tudo vai caminhar e terminar.

Gostei da Ana, apesar de não ter gostado da forma como ela apareceu para Christian. Achei um pouco forçado como a autora escolheu mostrá-la sendo estabanada, insegura e tímida. Apesar de seus medos e incertezas, ela encontrava um modo de enfrentar Christian, o que acabava deixando o diálogo entre eles bem interessantes. Aliás, uma coisa que gostei foram os e-mails que eles trocaram ao longo do livro.

Grey é um homem que queremos desvendar. Dá para sentir que ele realmente gosta de Ana, mas também dá para sentir que ele esconde sérios problemas. Problemas estes que queremos descobrir e ajudar a curar...

As cenas de sexo? Tem várias... e intensas... Mas, vou confessar uma coisinha, nenhum fez minha temperatura subir muito, apesar de ter achado as cenas boas.

Já ouvi falar tanto deste livro, mas acho que acabei encarando-o sobre um outro prisma. Aquele lado sadomasoquista e hot tão salientado, acabou ficando em segundo plano. O que realmente me saltou aos olhos foram as atitudes de um homem apaixonado com marcas profundas em seu passado e que estava descobrindo o amor.

Por conta destes traumas ainda não especificados, não sabia como agir e como tratar deste sentimento. Um homem que por conta disso está meio perdido e desesperado com medo de perder a sua amada.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/

Rê Ramos 11/08/2012

O livro tem uma escrita sofrível? Sim, extremamente mal escrito. Anastasia e suas divagações sobre sua "deusa interior" são irritantes? Sim, em demasia. Apesar de tudo isso, consegui abandonar a leitura antes do fim? Não, isto foi impossível. Pelo contrário, corri em um site para comprar os três exemplares e não sei como vou aguentar esperar chegar o segundo volume - o primeiro, como já tinha lido, mandei entregar na casa de minha mãe, que ficou toda animada pra ler o livro.

Gosto de autores clássicos, aprecio livros bem escritos - pode bisbilhotar em minha estante e ver que tenho um histórico do que pode ser considerado boas leituras - e não sou dada a modismos. Gosto também de literatura erótica, já li clássicos deste gênero, como Henry Miller (o melhor deles, em minha opinião), e sei que E. L. James está longe de fazer parte dos melhores autores de qualquer gênero que seja. O mais surpreendente é que, apesar de todos os defeitos da obra, ela é impossível de largar. E não sou das mais insistentes quando um livro não me chama a atenção.

Christian é atraente e repulsivo ao mesmo tempo, enquanto Anastasia chama a atenção por sua imaturidade (tanta ingenuidade aos 21 anos de idade, será que ainda existe isso?). A química existente entre os dois e o seu desfecho me impelem a aguardar tão ansiosamente pelos outros dois livros. Sinceramente, não torço por um desfecho romântico e não quero que a autora caia no erro de explicar os motivos do comportamento incomum de Christian, porque nem sempre existe explicação para o que pode ser considerado um desvio de conduta. Se ela explicar os motivos, vai ficar didático e piegas demais e perder um pouco de sua graça, que é justamente o mistério.

Até entendo a polêmica que o livro está despertando nos leitores e os debates acalorados: sim, é um livro ruim, e sim, é um livro que vicia. Mas por que não podemos ter um livro ruim que pelo menos sirva de entretenimento? Porque, para mim, ele é isso somente: entretenimento. Uma distração, uma pausa nas leituras mais sérias e só. Que venham os próximos!

Aline 03/12/2012

Livro mal escrito.
Queria matar a autora por repetir tanto: "E minha Deusa interior"
Aff

marcilivros 14/08/2012

Múltiplos tons
Cheguei ao fim do livro e confesso que o final deixou-me... sem forças.... Como entender tamanha dificuldade de amar? Como pensar que alguém possui uma capacidade de amar que chega a tornar-se alvo de tanta dor? Como o amor pode ser tão doloroso, deixando alguém tão vulnerável? Discutível? Sim, tão discutível quanto pensarmos na vida em preto-e-branco.... Esta obra poderia chamar-se Múltiplos tons, pois cinquenta é infenitesimamente pouco mediante a intensidade de cores que compõem o caleidoscópio de nossas vidas.... Amar Ana? Odiar Chris? Não.... São pessoas com realidades de dor, sofrimento, baixa auto-estima.... precisam de ajuda, fortalecer-se para viverem os sentimentos que estão descobrindo.... Montanha russa com lupings imensos e vertiginosos.... Sim.... é exatamente isso.... sensações impressionantes.... impactantes.... mexem com nossos sentidos, com nossas terminações nervosas.... nossa adrenalina.... Julgar? Que pretensão! Neste caso.... o que desejo é que logo possa dizer que efetivamente, ao fim do terceiro livro, concluí a leitura e comemorar com as possibilidades que ambos descobriram em si mesmos.... O que espero? Um final de "Foram felizes para sempre"..... Sinceramente, não sei.... mas ficarei comovida e muito alegre se Chris descobrir-se capaz de amar, se perceber que pode e merece ser amado e que Ana perceba-se como alguém que tem forças para estar ao lado deste homem, compreendendo-se como mulher também em seus variados tons e que pode matizar a vida de Grey, tornando-a colorida....

Leãozinho 13/01/2013

Péssimo.
Tão ruim e mal escrito que pode ser considerado uma câncer na história da literatura. Trata-se de uma típica personagem sem sal que vive um grande romance com um bilionário e fica fascinada pelo mesmo - e SÓ sabe falar dele e de seus presentes caros. Sinto uma enorme vergonha das donas de casa quando dizem que este livro é O livro delas. É um livro para moças que ainda acreditam que vão encontrar seu lindo bilionário que as encherá de presentes e que ele será lindo, inteligente e intrigante. Obviamente todas as moças são sem sal e não muito bonitas, e, é claro, não vivem no mundo dele e, ainda, obviamente que ele - cheio de mulheres fortes, decididas e inteligentes - escolherá o patinho feio. Mais um daqueles livros para iludir adolescentes e substituir as histórias de princesa da Disney com seu príncipe new age com um super carro.

Marina 05/06/2020

"Eu não gostei disto. Eu prefiro que você não faça isto novamente."

" Isto não foi para você gostar."

Eu não consigo aceitar isso.
Sinto muito.
O Christian é um personagem machistas, abusivo, controlador, opressor, possessivo, precisa de um tratamento psicológico urgente.
É um livro pra quem compreende o perigo e limites de um relacionamento abusivo.
E é erotico né gente, eu tenho um pequeno freio com livros eróticos, porque no geral o giro em torno do sexo fazem as autoras deixarem os livros banais, os personagens são vagos, eu sinto que a Kate e o Elliot tinham potencial pra acrescentar um romance legal ao livro.
A Ana ser frágil e inocente diante parceiro tão bosta me irritou, talvez se a Ana tivesse uma personalidade forte, entrasse em confronto com ele fora da cama esse livro seria mais promissor.
Ela tem uma leve melhora no fim do livro, o que talvez me faça ler o próximo.
Livros em torno de relacionamentos BDSM requer uma personagem que saiba o que faz, não foi legal, em vários momentos ela estava perdida, fiquei triste por ela.
.

Ele é possessivo ao extremo, se uma pessoa que não me conhece direito diz que me rastreou eu ligo pro 190.
Beijos tchau
2 estrelas pra autora por ter tentado

Karina 11/02/2020

Sr. Gay
Inicialmente uma fic de Crepúsculo, é possível perceber as referências, e gostei desse paralelismo. O perigo que Grey/Cullen representa à mocinha, o filho adotivo que pensa não merecer ser amado, Mia/Alice, Grey não sabendo interpretar Anastasia, não saber o que ela está pensando...

Comecei o livro adorando, me divertindo muito, Anastasia é engraçada - tirando todas as vezes em que ela cora, meus deuses, que irritante! Durante a entrevista, perguntando se Christian era gay KKKKKK pior que, depois disso (como cheguei a comentar no histórico de leitura) toda vez que aparecia Sr. Grey no livro, eu lia Sr. Gay XD

Quando apareceu aquele contrato de Dominador-Submissa... Nossa, que revolta. Controlar alimentação, vestimenta, estipular horários para academia e salão de beleza? Fiquei muito revoltada, e feliz que Anastasia tenha pensado da mesma forma. Que tenha discutido e lutado para mudar o que queria.

Eu estava achando as vezes em que ele mandava Ana comer muito irritantes, quer dizer, que ela coma o que quiser e quando quiser! Mas infelizmente cheguei à conclusão de que era necessário... Medo de como ela passa tanto tempo sem uma refeição decente.

A personalidade da Ana é dividida em três: ela mesma, seu inconsciente e sua deusa interior. Parecem três em um. Seu inconsciente a fazia notar coisas, ou era sarcástico, ou mostrava suas inseguranças. Enquanto isso, sua deusa interior despertava sempre que ela pensava em Christian - e como eu ria com suas ações kkkkk foram muitas referências a ginástica, foi cômico.

Sobre as cenas hot, achei que seriam bem mais kkkk mas nesse primeiro livro elas foram de boas. Não estava esperando gostar tanto da série, tirando os romances de época, é o primeiro do tipo que gosto tanto. Me surpreendeu, E.L. James tem uma boa escrita.

Flavia Souza 13/09/2012

Cinquenta Tons de Cinza - E L James
A Srta. Steele tem 21 anos é virgem, e esta se formando em literatura, enquanto o Sr. Grey é uma espécie de Tony Stark – gênio, bilionário, playboy e filantropo (li isso numa resenha e achei sensacional, pena eu não lembrar quem escreveu para creditar devidamente), além de ser misterioso e experiente, o tipo de personagem que nos instiga a continuar lendo para saber o que motiva suas atitudes.
O livro é narrado em primeira pessoa pela Ana Steele e conta a historia dela e de Christian Grey. Os dois se conhecem quando Ana entrevista Grey para o jornal da faculdade, onde sua amiga Kate é editora. Ocorre que Kate ficou doente e depois de tanto sacrifício para conseguir essa ‘reunião’ ela não podia simplesmente não ir. A entrevista é interessante (e é uma das cenas que eu mais gosto neste primeiro livro), você ri em quase todos os momentos (eu senti vergonha alheia da Ana em tipo... 50% da entrevista?). Pra começar ela cai ao entrar na sala, não conhece bem o entrevistado e as perguntas que Kate escreveu para ela vão de chatas/comuns até as pessoais/constrangedoras (“o senhor é gay?”).
Evidentemente o Sr. Grey se interessa por Ana, mas como nada é perfeito, o bilionário é adepto ao BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) e quer que a Srta. Steele seja sua submissa sexual (sim você leu certo!) não desejando qualquer outro tipo de envolvimento com a jovem. Ana se assusta (só a ela?) com esse estilo de vida e fica indecisa entre ficar e se submeter às vontades do Sr. Grey, ou fugir para as montanhas. Alias só fazendo uma pequena observação, o que era aquele contrato determinando até as horas de sono ou o que ela comeria?
Eu concordo que o Christian é um maníaco por poder, que sufoca a menina e fica em cima marcando território a todo segundo, isso além de ser um tanto sádico. Enquanto a Ana é romântica, chata, mimizenta (sério, é muito mimimi pra uma pessoa só), mas ainda assim corajosa (ela quer experimentar o mundo dele e vai com tudo). È evidente que ele ama ela, e da vontade de gritar isso pra ela toda hora, ele dorme com ela, apresenta ela pra família, leva ela pra andar de helicóptero e planador, tenta proteger ela de tudo (ok aqui ele exagera um pouco), enfim, ele quebra todas as suas preciosas regras quando esta com ela e com isso acaba perdendo um pouco seu poder, só que ela não percebe e continua com o mimimi.
Uma coisa que me incomodou no livro foi o final (eu sei que não é o fim da historia, mas sei lá), acho meio estranho todo o drama feito em cima de algo que ela pediu, quando você pede alguma coisa você tem que ter noção da onde ta se metendo, mas enfim...
O livro é mesmo um pouco clichê e a historia não se desenvolve muito. Mas vamos concordar com uma coisa, mesmo sendo clichê a autora conseguiu abordar o tema de uma maneira diferente, e se a historia não se desenvolve é porque ela fará isso nos próximos livros (eu espero!). A favor da historia podemos citar o fato dela pegar uma história simples, comum e muito, muito antiga – a da garota certinha e virgem que se apaixona pelo cara experiente e misterioso – e transformar em um grande best-seller.
Por fim, não vou julgar a escrita da Sra. James ou o aprofundamento de seus personagens, e não o farei por duas razões. Primeiro porque eu faço economia e não literatura ou português, sendo assim não tenho conhecimento para julgar e mesmo que o tivesse não faria afinal quando eu comprei o livro eu não esperava por um clássico. Segundo porque sinceramente quem espera aprofundamento e escrita digna de um clássico, de um livro que tem como objetivo ser somente um divertimento? Acho besteira ficar pensando neste tipo de coisa.
O livro vai ser adaptado para o cinema e vários atores estão sendo cotados para os papeis da Anastasia Steele e do Christian Grey, entre eles Emma Watson, Alexis Bledel, Matt Bommer, Ian Somerhalder, e mesmo o Ryan Gosling. Tenho uma idéia de quem eu gostaria mais sei lá não consigo me decidir em definitivo. E com certeza vou assistir ao filme, embora não ache que uma adaptação para a telona vá ser de longe o que é o livro, pois a historia é realmente muito explicita e acho difícil eles conseguirem contar toda a história amenizando as relações que os protagonistas mantêm (afinal não dá pra passar o filme inteiro mostrando sexo sem ser um filme adulto), contudo devo confessar que seria uma boa oportunidade para mostrar mais como funciona a cabeça do Christian.

Gostei de Fifty Shades e recomendo!

P.S.: Se tivesse de definir uma 'música tema' para o livro, eu escolheria 'No Light, No Light' de Florence and The Machine. Simplesmente perfeita para a história.

Ju Gomes 01/06/2020

Perdoem-me
Que me perdoem os fãs de cinquenta tons, mas ô livro chatinho, heim!!rsrs Eu li na expectativa, mas não fiquei inspirada literariamente. Talvez pelo ano em que li, que foi no ano passado, mas que mala a Ana Steele!! Sinceramente tenho dó do Gray e de como é influenciado e enrolado pela falsa puritana. Beleza que ela nunca tinha ficado com ninguém, mas muito interesseira, né?! Aproveita de tudo que o Sr tapa a oferece e depois vem com aquele jeito sonso dizendo que não queria nada e blá blá blá. Fora um bordão irritante que é repetido ao longo do livro e não faz jus ao vocabulário de uma estudante de literatura. Mas o livro traz partes boas e picantes do relacionamento dos dois, fiquei até espantada porque não sabia que era assim, mas...deixa um pouco a desejar!

Karine 13/08/2012

Arrebatador
Sim, o livro Cinquenta Tons de Cinza a qual todo mundo fala, todo mundo compra e todo mundo ama é arrebatador. Ele te faz não querer ser Anastasia Steele, mas faz querer ter Christian Grey só pra você.
O livro é mau escrito, sim, como todos falam. E L James teve um pouco de amadorismo ao escrever o livro. Mas deve-se lembrar que ele era uma simples fanfic de Twilight, não tendo condições para exigir muito.
Apesar de tudo, eu AMEI o livro. Comprei na pré venda da Saraiva e dia 31/07 já estava na minha casa. Li o livro duas vezes em uma semana porque amei a história, apesar de uma jovem formada em Literatura ter um vocabulário fraco e descrevendo vagina como 'ali'.
Particularmente, o classifico para 16 anos. O fato é que o livro começa regular e cansa, sim. Não há enredo e nada de novo durante todo o livro.
O final é triste, porém não faz chorar.
O assunto BDSM é sim ensinado. Grey o lindo poderoso, maravilhoso, bilionário com olhar fulminante tira a virgindade da pobre Ana, usando chicote, braçadeiras, bolas de prata.. enfim, esse homem gastou uma grana preta em Sex Shop para montar a "Sala de jogos", mas para Ana " O quarto vermelho da dor". O fato é que, tirando o foco dos protagonistas, os outros personagens, são sim legais. Kate, José, Elliot e Mia, os jovens secundários do livro são divertidos e montam toda a história.
Você vai sim, ficar com vontade de ler a sequência, que será lançada apenas dia 15 de Setembro.