spoiler visualizarbluesargent 10/02/2021
Melhor encerramento possível!
Que conclusão maravilhosa! O ritmo do livro oscilou muito (achei o prólogo MUITO chato e isso me desanimou logo no começo da leitura) mas foi ficando interessante apesar de superlotar minha cabeça com tanta coisa acontecendo simultaneamente, e o final foi tudo o que eu poderia ter pedido e ainda mais! Esse universo compartilhado me conquistou de um jeito, que cada menção dos personagens de TID em TMI era uma crise de choro diferente, e quando a Tessa apareceu em carne e osso então... Morri e voltei umas dez vezes só naquele epílogo.
Depois do prólogo e do começo lento, o ritmo ficou super eletrizante. Em menos de 200 páginas MUITA coisa já tinha acontecido, batalha aqui, traição ali, discussão de relacionamento lá, morte acolá, haja fôlego pra tudo isso!
Inclusive, por falar em morte... Aconteceu tanta coisa na cena da morte do Jordan que eu nem consegui ter meu momento de tristeza. A Cassandra não teve dó nenhuma naquela parte, matou o garoto sem que a Maia tivesse a chance de revelar que queria terminar com ele (o que achei bem aleatório, porque em nenhum momento ela deu indícios de que só estava levando o relacionamento adiante por culpa/pena do Jordan), mas fica aqui minha indignação.
Gostei muito dos locais em que o livro girou em torno, a gente foi pro inferno caras!! Adorei esse conceito de mundo invertido que a Cassandra usou (andou para que Stranger Things pudesse correr) e muitas das melhores interações do livro se passam lá, mas como diria Jace Herondale: "O que acontece no Reino Demoníaco fica no Reino Demoníaco".
Outra coisa que me agradou bastante foi o arco do Sebastian. Ele finalmente se mostrou um vilão bem mais poderoso do que o mostrado anteriormente, saindo da aba da inteligência do Jace e do legado do Valentim. Inclusive a cena da morte dele foi um gatilho pesadíssimo viu, ele inteiramente humano usando seus últimos momentos de vida pra "tentar" se redimir por tudo o que fez tocou num tópico muito sensível.
E, com esse livro acho que já posso oficializar que a Clave não funciona por motivos óbvios, não é mesmo!? Nunca senti tanto ódio de uma instituição, os caras raramente dão uma dentro. O preconceito enraizado de muitos dos Nephilim para com os outros membros do Submundo foi muito bem explorado aqui, e como a Cassandra não é boba nem nada, ela deixou umas pontas soltas aqui e ali pra solucionar em outras histórias, a trama da Emma e do Julian que os diga, muita coisa pra rolar, e imagina o psicológico dessas crianças...
Outro surto que eu tive durante a leitura foi com o Simon. É verdade que eu não ia muito com a cara dele (odiava com todas as minhas forças nos primeiros livros) mas ele subiu MUITO no meu conceito de lá pra cá, e acompanhar toda a trajetória dele, os sentimentos dele em relação a tudo em que ele estava inserido simplesmente SUMIR foi demais pra mim. Caí no choro ali mesmo. Felizmente Magnus Bane existe e o patrão faz tudo! (chorei de emoção de novo ? a reta final foi um chororô só).
Esses livros e a própria autora garantiram um espaço bem grande no meu coração, eu não tenho nem palavras pra explicar o que foi esse exato 1 mês de maratona navegando por esse universo maravilhoso e o fato de saber que além dos 9 livros já lidos ainda tem muitos outros (Cassandra, pelo amor de deus ?) que se tornaram prioridade na minha tbr, pretendo ler literalmente tudo, até os extras, tamanho o meu amor pelo mundinho dos Caçadores de Sombras.