Mary 30/03/2015
Toda sua
Eu comecei a ler esse livro há uns dois anos, por isso os detalhes não estão tão nítidos na minha mente agora. O início eu achei interessante, apesar dos diálogos pesados, das frases muitas vezes “vergonhosas” e que eu julguei fora do contexto. Não sou puritana nem nada, leio New Adults sempre e ando até nessa vibe, mas esse livro parecia mais uma fantasia. Ninguém faz a quantidade de sexo que os protagonistas, tem ereções sobre-humanas, excitação 24h por dia e prazer em todas às vezes como se fosse uma máquina. Achei que a autora exagerou nas cenas de sexo, no ciúme doentio e a possessividade que o mocinho tem com a mocinha. Eu sei que a vibe é 50 tons de cinza agora, e a autora até tentou explicar esse vício de sexo, mas está cansando esse clichê do cara podre de rico, comedor de mulheres, gostosão, lindo de morrer, novinho (como esses caras conseguem tanto sucesso antes dos 30, construindo um império e ainda comendo a cidade toda e mais um pouco?) e que encasqueta com uma mulher só e só tem olhos pra ela. As coisas foram mal amarradas, o cara nunca amou na vida e de repente ele abdica de tudo por uma única, me perdoem a palavra, b*ceta, com juras de amor eterno. Eu li o livro todo, cansada de tanto sexo e pouca história e não tive coragem de continuar a trilogia, porque se em um livro já não havia história, nos próximos é que não teria. Não sei qual o andar da carruagem na trilogia, mas provavelmente eles se separam por alguma bobagem porque brigam por tudo, fica aquela lenga lenga, se entendem, casam e filhos.
Esse livro de jeito nenhum valeu meu tempo.
Se você gosta de cenas de sexo e não se importa muito com o enredo, vá em frente.
Cópia de 50 tons? Eu acredito totalmente, inclusive comecei a lê-lo achando que era 50 tons e só depois percebi que fiz uma troca (ebook).