Adormecida

Adormecida Anna Sheehan




Resenhas - Adormecida


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Renata 11/03/2016

Adormecida - Anna Sheehan
A primeira vista a jovem Rose Samantha Fitzroy, e apenas uma garota de dezesseis anos, mas há um pequeno detalhe, Rose passou os últimos sessenta e dois anos em estase (uma espécie de sono induzido, que mantém a pessoa jovem), até ser encontrada pelo jovem simpático Bren Sabah em um depósito no subsolo do condomínio Unicórnio, aonde ela vivia. Já desperta ela descobre que o mundo havia mudado, e as pessoas que ela conhecia, inclusive seus pais e seu namorado Xavier, já não existiam mais. Tentando assimilar as coisas, Rose se apóia na família Sabah, principalmente em Bren, e em Annie, a mãe dele. Apesar de ser a única herdeira da Unicorp, um império interplanetário, Rose por ainda ser menor de idade, pelo menos na aparência, acaba ficando sob a tutela de Guillory, o presidente da empresa, que delega ao casal Barry e Patty Piper, empregados da Unicorp, como seus pais adotivos.

Assim tentado levar uma vida “normal”, Rose passa a freqüentar a escola, na companhia de Bren, e lá ela conhece seus amigos, Molly, Anastásia , Jamal, Wihelm, Nabiki e Otto. Ela também passa a ter seções de terapia com a psicóloga Mina Bija. E na escola, que Rose descobre sobre os Tempos Sombrios, uma época de guerras, fome, doenças e morte, que devastou metade da população. Lá ela descobre também que para muitos a Unicorp e ao mesmo tempo uma salvação e uma prisão. Apesar da companhia e amizade de Bren, Otto e de seu cachorro Zavier, Rose não consegue deixar de se sentir deslocada e muito menos consegue parar de pensar em Xavier,que ela foi obrigada abandonar, mas que jamais esqueceu ou deixou de amar. Mas e somente quando sua liberdade e ameaçada e que Rose passa a se questionar,será que todas as vezes que foi colocada em estase por seus pais, foi para o bem dela ou eles faziam tudo por conveniência própria. Rose precisa encarar seus medos, descobrir segredos e enfrentar uma ameaça letal, para só assim finalmente encontrar sua felicidade.

Quando li a primeira vez sobre Adormecida, eu pensei que se tratava de uma releitura de A Bela Adormecida, na verdade não deixa de ter alguns pontos parecidos, mas a estória de Rose Fitzroy, estar longe de ser um conto de fadas. Através da visão de Rose conhecemos, sua estória no presente e seus momentos, com Xavier e seus pais no passado. A autora construiu um enredo, interessante que fluiu sem problemas, gostei da forma como ela trabalhou os lados positivos e negativos dos avanços tecnológicos e da ciência. Os personagens também conseguiram me convencer, destaque para Xavier, Otto e Bren, três personagens diferentes, que conseguem, cada um a sua maneira ajudar Rose a encontrar confiança em si mesma . Rose também e uma boa protagonista, apesar de alguns momentos ter tido vontade de lhe dar algumas sacudidas, em outros momentos torci para que ela fosse feliz, depois de tudo que ela foi obrigada a passar. Em suma gostei de Adormecida e recomendo !!!
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Gislane Molleri 09/03/2016

Emocionante e envolvente
Adormecida conta a história de Rose Fitzroy, uma adolescente que dormiu profundamente durante 60 anos em estase, um sono induzido onde ela não envelhece, enquanto décadas sombrias pairavam sobre o mundo. Ao acordar, descobre que o mundo que vivia não existe mais.
O título sugere que o livro seja uma releitura do conto A Bela Adormecida dos irmãos Grimm, porém esta é a única semelhança entre eles.
Adormecida se passa em um futuro distópico pós apocalíptico, e as tecnologias, costumes e dialetos podem ser confusos ao longo da leitura. Temos que aprender, junto com a protagonista a entender este novo mundo...
http://www.hipermetropiafashion.com.br/livros/eu-li-adormecida/

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Almeida 04/09/2015

Um bom livro.
Fala sobre um assunto que é muito comum hoje em dia, como alguns pais tentam mantem os filhos pra sempre crianças, interferindo em suas vidas e não os deixam tomar as próprias decisões.
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Lígia 30/07/2015

Confuso
Não gostei da temática, achei o livro confuso, insosso, patético. O tema até é interessante (tem muitos casos reais), mas no meu achismo, a autora se perdeu. Poderia ter aproveitado bem melhor e criado uma trama mais consistente.
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rachel__ 01/06/2015

impressionante!
Quando vemos a capa do livro e o nome do mesmo acreditamos se tratar de uma releitura romantica e por vezes boba e igual a maioria, mas esse livro é mais que uma simples releitura. É uma bela adormecida da modernida que sofre com o tempo que passou dormindo e que não é nada normal. Ela teve pais horríveis e um amor incrível.
Eu chorei e me emocionei com esse livro! Amei!
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Thaísa Campos 03/04/2015

Decepcionante
Mas é simplesmente revoltante estas más escolhas que venho tendo para escolher livros, tive que fazer este breve comentário sobre este. O ínicio da leitura foi completamente maçante, estória sem nenhum "objetivo" final, faltou emoção, ação... Senti diversas vezes vontade de abandonar a leitura, mas continuei levando lentamente até o final, pois a única coisa que me prendeu foi o motivo de os pais de Rose a ter deixado em estase por tanto tempo, como e o porquê disso. O livro só ficou "interessante" nas últimas 100 páginas. Tinha tudo para ser uma boa estória, mas me decepcionou.
Mariana 22/04/2015minha estante
Estou nos primeiros capítulos do livro e, até o momento, nada na história chamou a minha atenção. O livro é realmente maçante e um pouco bobo. Não sou de abandonar leituras, mas não sei se vou conseguir ler esse livro até o fim.




Camila 26/03/2015

Muito mais que Bela Adormecida
Fazia um tempo que queria ler este livro e finalmente recebi ele emprestado da Ágata Magno (obrigada Ágataaaa)! Li o livro sem muitas pretensões, realmente não fiqui na expectativa de ser bom, apenas li a sinopse e me interessei tanto pelo fato de ser distopia, quanto por ser uma "releitura" de um conto de fadas, que são duas das minhas paixões literárias. E tive um boa surpresa!

O ínicio achei meio confuso. Demorei a perceber que a história se passava em um futuro muito, muito, mas muito distante mesmo. Em que já é possível viagens espaciais, do tipo "dar um pulo" ali em Marte e voltar!!!! Então estranhei algumas expressões e situações, mas depois que entendi essa parte me apaixonei pelo livro.

A obra é uma distopia (e eu amoooo distopias!), mas não cai no lugar comum de "vamos derrotar esse sistema opressor". A história gira toda em torno da protagonista, Rose Fitzroy, e seus dramas. Mas não drama adolescente, drama mesmo, o qual vamos entendendo/descobrindo junto com ela.

Rose é uma personagem que não se encaixa muito bem e é muito melancólica. No ínicio é meio chatinha, mas depois consegue despertar compaixão em que lê. Fiquei com muita dó da guria. Sem palavras.

Eu gostei muito do livro! Para quem espera algum tipo de releitura da Bela Adormecida, esqueça. Eu achei que fosse, mas não me decepcionei porque não esperei por isso. Adormecida é mais que uma releitura, é uma história independente que faz analogia ao conto da Bela Adormecida pelas circunstâncias em que a protagonista vive. E só.

Fiquei querendo saber mais sobre o depois do fim da história. Meio que faltou um pedaço, mas, na verdade, eu encarei meio que como um ciclo da vida de Rose, e o ciclo terminou onde devia, com as lições que ela tinha que aprender.

Li por aí que parece que seria uma trilogia, mas pelo visto, ou desistiram de fazer, ou a informação não era verdadeira. Que dó. Quero mais!!

site: http://papeandonasaladeestar.blogspot.com.br/2015/03/resenha-adormecida.html
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Lu 23/03/2015

Rose é despertada de repente e descobre que dormiu por sessenta e dois anos. Seus pais estão mortos, o amor da sua vida, provavelmente, também, a vida como ela conhecia não existe mais e ela é herdeira de um império gigantesco, chamado UniCorp. Ela ainda tem dezesseis anos, mas oficialmente ela teria quase oitenta.

Rose recebe pais adotivos, um quarto parecidíssimo com o que ela tinha há sessenta anos e uma vida nova na escola. Para ajudá-la existe Bren, o garoto que a despertou "sem querer". Ele a ajuda na escola e passa a ser seu amigo, uma pessoa em quem ela pode confiar. Bren a apresenta a seus amigos, inclusive a Otto, um garoto geneticamente modificado a partir de DNA alienígena. Otto não fala, mas pode entrar na mente das pessoas e conversar com elas por lá, mas estranhamente, ele não quer mais falar com a mente de Rose, segundo ele, ela tem grandes buracos em que ele se perderia facilmente.

Durante uma das aulas de história em sua nova escola, Rose vai descobrindo o que aconteceu enquanto ela estava em estase, nos chamados Tempos Sombrios. Superpopulação, doenças como tuberculose, vulcões que entraram em atividade todos juntos, surtos de HIV e peste bubônica. Bren a ajuda a entender melhor os Tempos Sombrios, lhe conta maiores detalhes. Bren se torna um verdadeiro amigo pra Rose, mesmo que ela não saiba se o ama ou não e ainda tem Otto que torna tudo ainda mais confuso.

Durante os capítulos, descobre-se o quanto Rose passava em estase. Qualquer sentimento ruim ou se ela não estava se sentindo bem, era motivo para entrar em estase e essas sonecas longas a fizeram perder muitas coisas boas, como todos os aniversários de Xavier, seu melhor amigo, amor, companheiro e isso é tão triste que me dava vontade de chorar todas as vezes em que ela começa a relembrar seus momentos com Xavier.

Rose tem encontros frequentes com a psicóloga Dra. Bija, que a ajuda entender o que está se passando desde que a garota saiu do estase. Nessas conversas, você vai descobrindo mais sobre Rose, sobre como ela era uma pessoa que se anulava para ser perfeita, uma garota que não tinha vontade própria, alguém que só obedecia sem perguntar porque e, conforme os capítulos vão passando, Rose se torna um personagem próprio, com vontades próprias, alguém que sabe o que realmente quer. É uma evolução muito bem feita.

A narrativa é leve e os furos na história e na mente de Rose o fazem querer ler mais, saber mais, descobrir o que aconteceu a seus pais, Xavier, sua vida passada e, aos poucos, você acaba descobrindo que Rose é um pouco viciada em se colocar em estase. Toda a vez que ela não quer enfrentar algo, não quer sofrer ou quer que o tempo passe logo, ela se colocava e coloca em estase, uma maneira de evitar a vida e seus sentimentos.

O final é lindo, é tão tocante e triste e ao mesmo tempo tão bonito. O livro todo se explica aos poucos, você descobre junto com Rose o que ela perdeu, os novos sentimentos que ganhou e as novidades desse novo mundo em que ela vive, acompanhando sua evolução como pessoa que descobre que tudo bem ter opinião própria e não ser perfeita.

Eu esperava outra coisa completamente diferente do livro, mas no final, fiquei surpresa com o quanto gostei dele, com o quanto ele me fez pensar que viver, sentir dor, tanto física quanto emocional, e amar aqueles que estão perto de nós é a coisa mais importante a se fazer, mais importante de tudo!

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2015/03/adormecida-anna-sheehan.html
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ELB 10/03/2015

Every Little Book
"Quando eu li a sinopse desse livro pensei que ele fosse tipo o conto da Bela adormecida, a jovem adormecida que é acordada pelo belo príncipe do nosso tempo e eles teriam que lidar com as dificuldades do mundo atualmente ou algo assim. Eu fui surpreendida, porém não fui decepcionada. Rose Fitzroy é encontrada por Brendan após passar mais de sessenta anos adormecida. Ou, usando o termo apropriado, em estase. O mundo estava mudado. Seus pais estavam mortos. Seu tão amado namorado, Xavier, estava morto."

(...) Leia mais no blog!

Resenha feita pela Amanda, postada no ELB!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2014/10/resenha-adormecida-anna-sheehan.html
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Na Nossa Estante 22/02/2015

Sabe quando você termina um livro e diz "uau!"? Foi assim que me senti quando terminei "Adormecida". Fico pensando em quão idiota eu fui por adiar a leitura por um ano...

Bom, o conto da Bela Adormecida sempre mexeu comigo de certa forma. A bela só precisava ser bela e boa e tudo de bom lhe aconteceria. De certa forma é uma coisa fácil, né? Bom, não para nossa protagonista, vulgo Rosa Selvagem (o nome dela é Rose Samantha Fitzroy, mas ganhou esse apelido ao vencer a inércia ), pois seus pais eram controladores e criaram Rose para obedecer e não ter vontade própria. O que normalmente acontece com pessoas boas e ingênuas no nosso mundo (não necessariamente por causa dos pais).

A história se passa num futuro distante, quando a Terra já tinha condições de colonizar outros planetas na via láctea. A empresa UniCorp se tornou um império interplanetário e pertencia aos pais de Rose. Por um motivo que não posso revelar, a menina fica em coma por 62 anos e é despertada por acidente por um garoto lindo de olhos verdes. A partir desse momento ela instaura um furor na sociedade e passa a ser conhecida como "A Bela Adormecida", mas também gera muita confusão pois a posse da UniCorp já tinha saído das mãos de sua família.

A trama começa com os sentimentos confusos de Rose. Aparentemente ela ficara dormindo tanto tempo por algum equívoco ou talvez para ser poupada dos surtos de tuberculose e peste negra cujos vírus tinham sofrido mutação durante os "Anos Sombrios". Ninguém sabia ao certo porque isso lhe acontecera, mas o fato é que agora ela estava sozinha, sem os pais, o namorado e sem reconhecer a nova tecnologia que transformara a sua sociedade. Apesar de ter ganho pais adotivos, ela se sentia muito carente, mas encontra na amizade de Bren e Otto-meu personagem favorito, apesar de Rose ser muito legal também- conforto suficiente para ir superando seus fantasmas internos.

Achei interessante a autora resgatar a"tríade apocalíptica" da idade média (guerra peste e fome) para um futuro utópico. Penso que era para dar mais na pinta que a história se baseava no conto clássico medieval e também de certa forma para redimir a passividade da protagonista original, porque Rose aprende a tomar decisões por si mesma e se safa de uma misteriosa perseguição sem ajuda.

Um ultimo ponto que gostei muito da autora ter abordado foi a da autoestima. Sempre acreditei que quando não nos amamos não conquistávamos o amor dos outros, ou atraíamos pessoas mal intencionadas, e de certa forma Rose é impulsionada a vencer essa barreira. Foi um livro muito completo quanto a criatividade, ao suspense e na profundidade dos personagens. Super recomendo!

Alê Lemos

site: http://oquetemnanossaestante.blogspot.com.br/2015/02/livros-resenha-134-adormecida.html
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CAMILINHA 14/02/2015

Adormecida
Uma das coias legais de ler através do Livro Viajante no skoob é que eu acabo lendo livros que eu nunca compraria pra mim. O livro Adormecida foi um deles, não gosto de ler livros de fantasia e distopia (que eu só descobri do que se tratava depois de ler esse livro).

A principio achei que o livro se tratava de uma história revisa da Bela Adormecida, mas não nada disso.

O livro fala da jovem Rose Fitzroy ela esteve em estase (o livro explica estase como um tipo de coma onde o organismo que permaneça sem envelhecer ou sentir necessidades dos outro humanos), ela ficou em estase por sessenta anos, e foi despertada por acaso por um belo rapaz, após acordar, ela descobre que muitas coisas mudaram, quem ela ama já não vive mais, o mundo passou por Tempos Sombrios que devastaram toda a terra e causaram muitas mortes. Como se não bastasse toda a adaptação, ela ainda descobre que alguém está tentando mata-la, e aí já viu né, muitas aventuras.

Se você quiser ler mais pode ir até o meu blog: https://voceprecisadecor.wordpress.com/2015/02/14/resenha-adormecida/

site: https://voceprecisadecor.wordpress.com/2015/02/14/resenha-adormecida/
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Aione 10/02/2015

Não sei se escrever essa resenha logo após finalizar a leitura é a coisa mais sábia a ser feita. Para ser sincera, ainda estou tentando digerir tudo que li. Tendo como base o sono secular da princesa Aurora, Adormecida se desenvolve através de uma história com cenário futurista e um enredo extremamente original.

Tinha altas expectativas com esse livro há anos e, confesso, achei que gostaria mais de seu desenvolvimento – que não deixa de ser cativante e interessante. Rose desperta após 62 anos em estase, um processo no qual um corpo é preservado, porém mantido inativo. Assim, Rose permaneceu viva, mas sem envelhecer. Ao acordar, o mundo ao seu redor mudou, a humanidade passou por um período sombrio e ela se vê sozinha, visto que todos os seus conhecidos já faleceram há anos.

“-(…) Mas com um pouco de persistência, qualquer coisa pode voltar a crescer.
– Acho que tudo o que se tem de fazer é sobreviver.”
página 60

A partir dessa premissa é natural que surja a curiosidade. O que de fato aconteceu com ela para ter sido mantida adormecida por tantos anos? Como era sua vida anterior? Como é o mundo agora? Apesar do universo distópico, esse não é o foco do enredo, apenas seu cenário. Também, a época em que a história se passa não é diretamente informada, mas, através de informações dadas, é possível mensurá-lo entre os séculos 22 e 23.

Em primeira pessoa, temos acesso aos pensamentos de Rose e às suas emoções; contudo, sua natureza submissa faz com que muitos deles sejam censurados e, consequentemente, ocultos do leitor, somente capaz de compreender toda a trama nos capítulos finais – repletos de ação e intensas emoções.

Adormecida traz temáticas importantes como a evolução da ciência, a ganância e as consequências do desenvolvimento de um capitalismo desenfreado, propício ao aparecimento de uma sociedade voltada aos auto-benefícios. Entretanto, não foram esses os responsáveis pelo meu encantamento e pelo meu arrebatamento – até porque não são o cerne da trama, como mencionado, ainda que importantes.

“Fui arrancada do meu tempo, e meu mundo tinha morrido ao meu redor. Nada pertencia a mim. Nada no mundo, nem a minha vida, nem mesmo meus próprios sentimentos.”
página 20

A história de Rose é uma das mais tristes que já pude acompanhar em uma ficção, em todos os aspectos de sua vida. Não apenas isso, a trama se mostra intensa e original, de forma a me deixar sem palavras ao chegar em seu ponto final, tentando assimilar todos os acontecimentos. Conheci Rose ao longo das páginas e me simpatizei com ela; entretanto, só realmente a compreendi quando sua essência é revelada e, principalmente, quando ela própria compreende sua vida.

Foi principalmente pelos últimos capítulos que favoritei o livro. Seu desenvolvimento foi morno, comparado ao final, capaz de marcar como brasa. Tenho certeza de que não esquecerei de Rose, e carregarei em minha memória sua história como um infeliz e sensível romance.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/01/27/resenha-adormecida-anna-sheehan/
Anne 10/02/2015minha estante
Comprei esse livro só pela sua recomendação em vídeo! :)


Veri 10/02/2015minha estante
Eu adoro esse livro *-*




Samara MaiMa 07/10/2014

Design
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Infelizmente a capa de Adormecida não foi uma das melhores que já vi na LeYa/Lua de Papel, e foi o que diminuiu a nota total do livro. Eu particularmente não sou muito fã quando a editora decide inserir textos de "sinopse" na capa. Em Adormecida existem duas colunas de mancha de texto que atrapalha o resultado geral da arte.

Apesar de a imagem dar ao livro uma atmosfera relativamente onírica com as fumaças, o efeito no título criou uma impressão meio bizarra. Inclusive o texto ficou parecendo borrado e em baixa resolução. Mas gosto bastante do padrão cromático em tons frios de azul e lavanda, principalmente no efeito simulando uma mancha de aquarela da quarta-capa. A fonte usada na sinopse e no nome da autora é um pouco pesada e apertada, e achei que cria uma mancha um pouco confusa e atrapalha um pouco a legibilidade.

Em compensação, o miolo me agradou bastante. A editora escolheu usar a marcação "americana" de diálogos, usando aspas ao invés de travessão. Eu não tenho uma opinião fechada de qual eu prefiro. Gosto muito das duas opções e quando a revisão é bem feita, o travessão funciona tão bem quanto as aspas. A tradicional fonte Minion usada no texto é bem agradável para a leitura criando boas ligações entre as palavras e é bem confortável. A mancha gráfica e a entrelinha também estão agradáveis e bem balanceadas na página.

Gostei da escolha de unir no cabeçalho a paginação e as informações de autora e título, mas acho que a fonte nessa área, principalmente por estar em caixa alta, poderia ter sido colocada um ponto menor.

História
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Lembro que quando Adormecida foi lançado eu já tinha parceria com a LeYa, mas na época saiu também mais um volume da série da Harper Connelly. Então eu preferi continuar a leitura dos livros da Charlaine Harris apesar de a sinopse de Adormecida ser muito interessante. Por isso, coloquei o livro nos meus desejados.

Agora surgiu a oportunidade de ler através da parceria com o grupo LeYtoras, mas a Lygia (do Brincando com Livros) me disse que não curtiu e até abandonou (temporariamente) a leitura. Isso me deixou um pouco apreensiva por talvez ter selecionado um livro que poderia não ser tão interessante. Só que minha experiência com o livro foi bastante diferente quando passe a efetivamente ler Adormecida.

Rose desperta de mais um de seus sonos extases, mas alguma coisa não está certa. Talvez o belo rapaz beijando seus lábios seja uma delas. Não estar no closet de seu quarto definitivamente é uma delas.

A jovem acaba descobrindo que acordou 60 anos depois do previsto, depois de anos de peste, dona de um império intergalático e tentando se ajustar a esse novo mundo. Sem seus pais e, principalmente, sem Xavier.

A história pode parecer um pouco confusa no começo quando Rose começa a falar de seu passado para que possamos entender o seu presente. Não é uma distopia e em vários momentos fica difícil de entender o que aconteceu na história da humanidade, e acreditem, vocês vão continuar até o fim sem entender muito bem. Explicar o background e contextualizar o mundo dentro de uma linha do tempo certinha não é uma preocupação da autora. Inclusive, esse vai e vem da narrativa deixa um pouco de dúvida de quanto anos Rose tem de verdade e do porquê de ela ter sido mantida tantas vezes em extase por seus pais.

Quando o real motivo é apresentado é tão chocante e mexeu tanto comigo que fiquei com os olhos marejados. Seus relacionamento com Xavier é outra fonte de momentos doces e tristes.

O livro trata de controle (ou da falta dele), de expectativas próprias e dos outros, de autoestima e de relacionamentos. Existem algumas falhas, principalmente na transformação de Rose de submissa para combativa, que não foi construída de forma muito natural mas sim como uma mudança abrupta. De qualquer forma, a história é bem contada e as peças se encaixam de uma maneira interessante, mas não tão surpreendente.

Em certo ponto a narrativa ganha um pouco mais de dinamismo, saindo da introspecção de Rose, e tentando até ganhar ares de thriller/suspense, mas foi isso que causou um pouco do meu desconforto com a personagem. Gostaria que o relacionamento dela com os outros alunos da escola tivesse sido mais explorado, ele é a fonte de algumas dúvidas que ficam no clímax do livro.

Espero que a autora lance realmente uma continuação para fechar essas pontas soltas de personagens e relacionamentos da Rose, que foram deixados em aberto. Além de que seria ótimo explicar um pouco mais sobre o "império intergalático" do qual ela é a herdeira.

Recomendo para pessoas que gostam de personagens sensíveis e levemente depressivos.

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Gostou da resenha? Então visite meu blog e leia todas que já escrevi. ^.^v

site: http://www.parafraseandolivros.com.br/
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