Forrest Gump

Forrest Gump Winston Groom
Winston Groom




Resenhas - Forrest Gump


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Douglas Diniz 01/11/2017

Impossível não se apaixonar pelo mundo de Forrest Gump
Um livro FORMIDÁVEL, que me fez rir como nenhum outro livro já fez. Estou na minha segunda leitura, depois de quase 15 anos. Diferentemente do filme (que é mais dramático e nostálgico), o livro (de onde o filme foi baseado), é encantador, cativante, inspirador e extremamente engraçado. Seria desonesto fazer uma comparação entre o livro e o filme, visto que, os dois encantam por meio de suas formas peculiares. Pode-se dizer até que o filme é uma outra história de uma mesma personagem (sim, se usa o gênero feminino para a palavra "personagem", rsrs), mas de modo algum inferior ao outro. É claro que nem todos os filmes que foram baseados em alguma obra literária são 100% fieis ao livro (coisa que nunca conseguirei entender). De qualquer modo, tanto o filme, quanto ao livro, ambos são apaixonantes, cativantes e, como disse o próprio autor do livro, é impossível não se apaixonar pelo mundo de Forrest Gump, contado por ele mesmo.
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Victor.Carvalho 03/05/2017

Livro incrível
Este livro é muito bom. De inicio se parece muito com o filme de mesmo nome e estrelado pelo Tom Hanks. Mas a medida que a história vai chegando ao meio ele vai mudando ao ponto de ficar completamente diferenete e até melhor q o filme que este originou. Com tantos acontecimentos incríveis, que mesclam à história dos EUA e a cultura deste país, além de contar com personagens incríveis o livro só poderia receber nota máxima.
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Thiago Barbosa Santos 02/05/2017

O imponderável acontece sempre com Forrest Gump!
Desde muito tempo ouço falar da personagem. Mas nunca tive a curiosidade de ler o livro. Ano passado, assisti ao filme inspirado na obra do americano Winston Groom. Tom Hanks faz brilhantemente o papel do contador de histórias. Então pensei, não posso perder a oportunidade de ler o livro e foi o que fiz neste feriadão do Dia do Trabalhador. E acabei (como sempre) gostando bem mais do livro.

Forrest Gump é um "idiota", expressão usada pelas personagens do próprio livro para denominá-lo. Na verdade, ele tem um QI bem abaixo da média, por isso, desde criança, é excluído do convívio social e sofre toda a sorte de preconceitos. Porém, ele acaba demonstrando uma habilidade acima do normal para fazer certas coisas, como cálculos matemáticos, jogar xadrez, tocar instrumentos e praticar algumas modalidades esportivas. E esse talento o leva a viver situações as mais inusitadas.

Ao contar a própria história a um jornalista nas páginas finais, o repórter disse que não iria publicá-la, pois ninguém acreditaria naquilo tudo. E a verdade é bem essa, o imponderável acontece o tempo todo na vida do protagonista e ele acaba, meio que por acidente, participando de grandes feitos históricos e passando por situações inverossímeis. Isso tudo deixa o livro bastante divertido.

No fim das contas, Forrest Gump mostra que, mesmo aos trancos e barrancos, foi capaz de realizar qualquer coisa que se propôs e viveu uma vida bem mais interessante que a de quem o chamava de "idiota".
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Fernando - @ExploradorLiterário 27/03/2017

A obra na qual eu quero falar hoje, trata-se do livro que deu origem ao grande clássico do cinema, interpretado por Tom Hanks Forrest Gump. Esse livro trás um personagem cuja a simplicidade e a inocência influenciou toda uma geração. Tanto aos que leram o livro ou assistiram o filme, trata-se de um clássico mundial e de sucesso.
Após ler este livro, comecei a ver o mundo de uma outra forma, pois Wiston Groon trouxe através de Gump, a vontade de lutar mesmo com todas as limitações que ele tem e que surgem em seu caminho.
Aos que não conhecem, o livro é baseado nas histórias de Gump, o herói deste romance. Forrest, não é um rapaz como os outros, ele sofre da síndrome de Asperger, que era um transtorno do espectro autista, diferenciava-se do autismo clássico pelo portador ter fala compreensível, e o mesmo desejam fazer amizade mas tem uma dificuldade de se expressar. Porém, isso nunca foi um empecilho para o nosso herói que mostrou a América de Elvis Presley, A guerra do Vietnã, Kenedy, do movimento Hippie, e também nos mostra o amor entre um homem e uma mulher.
O livro é capaz de nos mostrar bullying sofrido em decorrência do seu andar desajeitado e seus interesses obsessivos é evidenciado no nesse romance. E esse seu jeito fez com que ele, em um período de 40 anos, exerceu forte influência nos fatos marcantes da história norte-americana, tornando-o bem sucedido e satisfeito com as suas realizações.
Devido a tudo isso, eu recomendo muito esse livro, para sair um pouco da caixinha e ver o mundo de uma forma mais Forrest, e nos tornar mais fortes e generosos


site: http://srexploradorliterario.blogspot.com.br/2017/04/forrest-gump-o-contador-de-historias.html
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João Moreno 25/12/2016

Mímese da Sociedade Americana
“Deixa eu te dizer uma coisa: ser idiota não é nenhuma caixa de chocolates” (pág.9)

Forrest Gump é um romance norte-americano de 1986, escrito por Winston Groon.

Adaptado para cinema em 1996, foi dirigido por Robert Zemechis (conhecido por suas inovações em Computação Gráfica, CGI), com roteiro de Erick Roth.

Das treze indicações do Academy Awards, foi vencedor em seis, incluindo melhor filme, ator (Tom Hanks), diretor e roteiro adaptado.

Com o sucesso estrondoso do filme (faturou quatrocentos e oitenta milhões de dólares), o livro ganhou fama: um milhão e meio de exemplares foram vendidos, em contraste com as modestas trinta mil unidades vendidas até então.

Sobre as comparações inevitáveis entre livro e filme, Isabelle Roblin, professora assistente na Université du Lottoral-Côte d'Opale, França, aborda (de forma brilhante), em “Da página à tela: a reformulação de Forrest Gump”, os contrastes entre um e outro, num ensaio que compreende o posfácio da reedição brasileira, da editora Aleph.

Forrest Gump (um sobrenome americano, que em forma de 'piada', revela características de sua personalidade), representado como Idiota:

“Sou idiota de nascença. Meu QI é de quase 70, então eu encaixo na definição, pelo que falam (…) e pessoalmente, prefiro achar que sou um pateta, ou alguma coisa do tipo, e não idiota (…)”. (pág.9).

narra, de maneira simplista, toda uma história conectada pelo absurdo, pela irrealidade de uma trama ligada, estória à estória, uma à outra, sem perceber-se seus fios de interconexões.

Parênteses: nesse aspecto, vêm-me à mente uma família, numa cidadezinha na Colômbia. Macondo. Da irrealidade à desgraça de uma geração de Buendía.

(O filme) Considerado pela Biblioteca do Congresso Americano como “tesouro cultural, artístico e histórico”, Forrest Gump poder-se-ia ser considerado uma enciclopédia da história contemporânea americana. Para efeitos da narrativa, ele não é considerado apenas agente passivo, e sim, um agente ativo transformador desta história.

Apresentando-se como um relato oral, que incorpora aspectos da (in)capacidade intelectual de Forrest à seu regionalismo.

[Destaque para a tradução brasileira, de Aline Storto, com um retrato (e tradução) verossímil destes aspectos].

Para o leitor desatento, alguns aspectos (críticas) passarão despercebidos.
Das consequências da Guerra da Secessão à segregação racial no Sul dos Estados Unidos:

“Sempre era um acontecimento e tanto quando a gente jogava com um time lá do norte, porque eles com certeza iam ter jogadores de cor do lado deles. Isso era motivo de pertubação para auguns dos caras (…) apesar que eu nunca me preocupava com isso, porque a maioria das pessoas de cor que eu já conheci me trataram melhor que as brancas”. (pág.59).

Da participação de Forrest na Guerra do Vietnã, onde foi ganhador da Medalha de Honra do Congresso:

“A gente tava indo pro Vietnã, mas eles falaram que lá não era tão ruim (…) Na periferia tinha um monte de barracos tristes, que eram piores do que qualquer coisa que já tinha visto no Alabama, com pessoas amontoadas debaixo de umas coberturas de pano, e elas não tinham dentes e os filhos delas não tinham ropa e, basicamente, era tudo mendigo”. (pág.75).

Às suas consequências:

“'Foi nisso que deu a Guerra do Vietnã'. Era uma coisa que não dava pra negar. É um espetáculo triste e lamentável quando um homem sem pernas tem que fazer xixi no sapato e depois jogar xixi na privada.” (pág.252).

“E ele perguntou: “Bem, a gente tava tentano fazer a coisa certa, eu acho. A gente só tava fazeno o que mandavam a gente fazer”.
E ele perguntou: “Bem, você acha que valeu a pena? O que a gente fez? Todos aqueles rapazes sendo mortos daquele jeito?”
E eu respondi: “Olha, eu sou só um idiota, entende? Mas, se quiser a minha opinião de verdade, acho que aquilo foi um monte de merda”. (pág.329).

Indo além: a participação na Ofensiva do Tet (marco decisivo da Guerra do Vietnã), restabelecimento diplomático com a China, movimento Hippie e contra-cultura, escândalo Watergate (Deepthroat e renuncia do presidente Nixon), além de uma sátira à corrida e programa espacial norte-americano. Situações que elegem Forrest à protagonista da historicidade contemporânea recente e mundial.

Outro aspecto no livro que chama à atenção, é a maneira de Forrest enxergar aquilo que lhe acontece:

“Durante a minha vida inteira, eu nunca tinha entendido nada do que tava aconteceno. Uma coisa simplesmente acontecia. Depois otra, e depois mais otra, e assim por diante, e na metade do tempo nada fazia sentido”. (pág.101).

A falta de preparo das pessoas e o tratamento dirigido por elas a ele torna-se indignante:

“'Idiot Savant' (…) 'Uma pessoa que não consegue dar um nó na gravata, que mal consegue amarrar o cardaço, que tem a capacidade mental de uma criança de 6 a 10 anos, e, nesse caso, um corpo de um Adonis. (…) A mete do Idiot Savant tem raros bolsões de genialidade, de modo que o Forrest aqui consegue resolver equações matemática avançadas (…) e consegue aprender temas musicais complexos com a facilidade de Liszt ou Beethoven. Idiot Savant'”. (pág.56-57).

(Da Síndrome do Sábio, ou Savantismo, que (normalmente) incluem inépcia em linguagem e na especialização da fala, é um distúrbio psíquico na qual uma pessoa possui grande habilidade intelectual e um déficit de inteligência).

Do tipo de leitura que empolga e faz rir. A ingenuidade e credulidade de Forrest faz-me sorrir com olhos marejados. Percebo então: estou diante do personagem mais carismático de toda a Literatura.

No fim, não apenas neste ou naquele momento, desabei:

“Bem, e daí? Eu posso ser idiota, mas, de qualquer forma, na maior parte do tempo, eu tentei fazer a coisa certa... E os sonhos são apenas sonhos, não são? Então, o que quer que tenha acontecido, eu cheguei a essa conclusão: eu sempre vou poder olhar pra trás e falar que pelo menos eu não levei uma vida monótona.
Entende o que quero dizer?”

E isso é tudo o que tenho para falar sobre esse assunto.

site: https://literatureseweb.wordpress.com/2016/12/24/atualizacao-iii-evite-o-emburrecimento-durante-as-ferias-academicas-forrest-gump-mimese-da-sociedade-americana/
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Blog MDL 22/12/2016

Forrest Gump era o que as pessoas costumavam chamar de idiota. Todos pareciam pensar que a definição dada por um diagnóstico médico de que ele tinha um QI abaixo da média, queria dizer que ele estava fadado a ter uma existência simplória e sem significado. Entretanto, com o passar dos anos, foi ficando cada vez mais nítido que ele era alguém capaz de grandes coisas... Mas isso foi só no final do ensino médio, porque até então a única coisa que ele fazia era correr dos seus garotos que o perseguiam e o maltratavam. Ninguém diria que o seu talento para fugir associado ao seu tamanho maior do que o normal que iria colocá-lo na estrada, mas foi justamente isso o que aconteceu. Isso e alguns mal entendidos, é claro.

Quando ele estava no final da sua adolescência e sem nenhuma expectativa de que algo inesperado acontecesse, Forrest foi recrutado por um treinador de futebol americano do ensino médio que acreditava que ele tinha um imenso potencial de jogar. Ele não gostava de deixar as pessoas nervosas, por isso resolveu tentar mesmo assim. Estudando em uma escola para alunos considerados normais, ele não se provou muito inteligentes nas matérias escolares, apesar de ter conseguido a sua cota de estrelato em decorrência das suas habilidades em campo. Se ele não fosse tido como burro, poderia ter chegado a universidade logo de cara, mas não foi bem assim que tudo aconteceu... Ele foi a Universidade de Alabama, no entanto teve que se meter em uma tremenda confusão com Jenny, a garota dos seus sonhos, para que isso acontecesse. E se você pensa que as suas aventuras acabaram por aí, está errado pois esse foi apenas o início de toda a confusão.

Antes de começar a falar sobre o que encontrei em "Forrest Gump", devo alertá-los que não me recordo de um único detalhe do filme, isso porque, se assisti em algum momento da minha vida, eu sinceramente não lembro. E não é que eu não pretenda fazer isso, mas preferi focar as minhas atenções tão somente na história escrita por Winston Groom. E para tratar disso, é necessário ter em mente que o livro é narrado em primeira pessoa e por isso, temos apenas o vislumbre do que o Gump tem para nos dizer. Acredito que foi por isso que me apeguei tanto ao personagem. Ele que é um grandalhão um tanto quanto desastrado, têm características que são irresistíveis para mim, tais como, inocência, lealdade e generosidade.

É fácil apontar essa história como sendo irreal demais para ser crível para os leitores, afinal, temos uma porção de acontecimentos inusitados protagonizados por Forrest, mas em cada um deles é possível perceber o quanto o autor amplia as possibilidades de vermos essa personagem como algo mais que um bobo. Sendo um livro com uma superfície tão despretenciosa, é incrível a quantidade de informações que nós temos nele, principalmente do cenário geopolítico americano, ainda mais por ele percorrer importantes episódios da história que nos fornece uma visão crítica disso tudo.

A ida de Forrest para a guerra do Vietnã, por exemplo, pode ser categorizada como um verdadeiro divisor de águas em sua vida. Isso porque é lá que ele tem um choque de realidade que lhe mostra o quanto a vida pode ser especialmente dura e repleta de perdas. Sendo "Forrest Gump" uma típica jornada do herói, as suas lições não param por aí e no decorrer das páginas, ele vai sendo submetido as mais diversas provações. Por mais que a sua ingenuidade não permita que ele torne-se alguém rígido, é notável o seu crescimento e o desenvolvimento da sua personalidade conforme encara situações como salvar o presidente chinês, se tornar astronauta e jogar xadrez com um canibal nas selvas da Nova Guiné.

Mesmo em meio a essa profusão de acontecimentos, alguns personagens são recorrentes e cada um cativou meu coração de uma forma distinta - em especial o Sue e o Dan. No entanto, o leitor deve dar uma atenção especial aos relacionamentos que ele tem com duas mulheres: a Jenny e a sua mãe. A primeira porque é possível observar toda a sua jornada na tentativa de conquistá-la e como isso acaba sendo responsável por grande parte das desventuras que Forrest protagoniza e a segunda, porque, pelo menos na minha percepção, mostra com clareza como contra todas as expectativas alheias ele é capaz de sobreviver longe da sua mãe - sei que para muitas pessoas isso parecerá estranho, porém para mim mostrou a força do personagem em se autoafirmar como alguém capaz mesmo quando o mundo gritava que ele era idiota.

Ademais, confesso que ainda não posso afirmar com veemência que acredito no narrador, no entanto, tampouco posso dizer que considero os seus relatos apenas como um sonho de alguém que buscava escapar da realidade causticante que vivia, o que é possível exprimir com toda certeza é que com um livro extremamente rico, Winston Groom me conquistou de modo indubitável. Imagino que os fãs do premiado filme possam notar importantes diferenças entre um e outro, porém, devo alertá-los que seria um erro não conferir essa história por causa desse ponto. Sei que será uma redundância recomendar a leitura dessa obra depois de tudo o que falei, mas mesmo assim o farei porque preciso que vocês entendam que nada do que eu escreva aqui chegará aos pés do que vocês encontrarão no livro, sendo assim: leiam!

Comentários acerca da edição:

A Aleph lançou "Forrest Gump" em uma edição comemorativa de 30 anos. E ela está sensacional! Além de possuir encadernação em capa dura na cor branca com o título e o nome do autor em aplicações com alto e baixo relativo, eles disponibilizaram uma jacket que dá ao leitor duas opções de capa - em um lado nós temos a predominância da cor vermelha com a ilustração de um capacete de futebol americano e no outro, tem-se a cor azul com o desenho de uma raquete de pingue pongue (ambos têm um significado especial para a história). Outro detalhe bem bacana são as ilustrações do Rafael Coutinho espelhados pelo livro que dão um toque especial a leitura, principalmente por terem sido feitas em uma cartela de cores muito bonita com azul, rosa, branco e preto. A capa de guarda também tem tudo a ver com a história! Ademais, devo mencionar a excelente tradução do livro, pois ao invés de tentar adaptar o texto para uma linguagem formal (e por isso, não condizente com a realidade do personagem), o tradutor utilizou de vícios de linguagem e de erros ortográficos cotidianos para aproximar a tradução do livro com o original. E como se isso não bastasse, a editora ainda disponibilizou para os leitores um artigo que compara o livro e o filme escrito por uma acadêmica francesa. Ou seja, uma edição para se ter na estante para sempre.

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/12/resenha-forrest-gump-por-winston-groom.html
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Tiago sem H - @brigadaparalela 19/12/2016

Publicado pela primeira vez em 1986, Forrest Gump é o quarto romance escrito pelo autor americano Winston Groom, e foi a obra que mais o consagrou. Contudo, tal notoriedade só veio mesmo em 1994 com o lançamento do filme Forrest Gump dirigido por Robert Zemeckis (De Volta Para o Futuro, Uma Cilada Para Roger Rabbit) e brilhantemente estrelado por Tom Hanks. Tal sucesso, "incentivou" ao autor a escrever uma continuação, publicada em 1995 com o nome de Gump & Co.

A última edição nacional da obra foi publicada em 1995 e desde então se tornou uma peça rara entre os amantes de livros, sendo esse um dos motivos da minha total empolgação quando a Editora Aleph anunciou o relançamento em comemoração aos 30 anos da publicação original. O que eu não esperava foi que a editora fosse caprichar tanto, mas tanto na edição (não que o pobre do Forrest não merecesse), mas conversamos sobre esse ponto no final.

Acompanhamos então a trajetória de vida de Forrest Gump, um jovem categorizado como idiota devido ao seu baixo QI. Já nesse ponto, percebemos o tão forte é esse ponto da narrativa. Imaginem um garoto ser taxado como o idiota da cidade, sendo que praticamente a única pessoa que confia em suas habilidades, a priori, é sua mãe. No entanto, aos poucos, mesmo que essa alcunha de idiota o persiga durante toda a narrativa, vemos um jovem que passa para a vida adulta fazendo feitos memoráveis. E quando digo memoráveis, são memoráveis mesmo!

Devido ao seu tamanho e sua incrível habilidade de correr, ele é convidado para participar do time de futebol americano e faz muito sucesso, porém, logo é expulso da escola por suas notas serem muito baixas e ele vai para a próxima "fase" de suas aventuras: o exército, que servirá como porta de entrada para Forrest desbravar outros países e até mesmo o espaço.

A sociedade o taxava como idiota, porém, enquanto que ele tinha dificuldades para fazer certas coisas simples, ele possuía uma alta afinidade com músicas e contas avançadas de matemática, e tendo a história narrada pelo próprio protagonista, vemos que ela se dá de forma linear para a mentalidade dele, o que isso quer dizer? Bem, ele consegue ligar todos os pontos narrativos de uma forma tão contínua que chega a ser muito fantasioso, mas que faz sentido.

Em suas viagens, Forrest se encontra com líderes políticos de países em conflito e devido a sua inocência ele acaba soltando pérolas como "A guerra é uma merda" ou "preciso fazer xixi", frases que fazem com que sua idiotice seja novamente reforçada pelos outros personagens.

O livro também irá abordar os encontros e desencontros que temos no amor. Mesmo Forrest tendo um forte amor por Jenny, é bem visível que esse é um amor de uma única via, mas não por razões do coração, mas sim por razões do destino e isso é o que ocorre na nossa vida mesmo, não é?

Foto: divulgação.


A edição comemorativa é de capa dura, com uma luva dupla-face feita por Pedro Inoue, então você pode optar se quer o livro capa vermelha (meu preferido) ou capa azul. Por dentro, temos ainda 13 ilustrações feitas pelo ilustrador e quadrinista, Rafael Coutinho, que ilustram momentos marcantes da obra.


f3Outro ponto que merece destaque é a tradução feita por Aline Storto Pereira. Ela manteve os vícios de linguagem de Forrest, já que é ele que narra a história. Ao longo do texto, nos deparamos com: "fazeno", "andano", "augum", e isso trás uma imersão maior na leitura, mesmo que nos primeiros momentos você estranhar (realmente você para por 1s e pensa: eita! deixaram passar esse erro na revisão?? kkk).


Como dito e isso não é novidade para ninguém, o livro teve uma adaptação para os cinemas em 1994, adaptação esta, que faturou 6 Oscars. Tom Hanks é até hoje lembrado por esse papel, inclusive a orquestra que toca quando ele vai anunciar algum Oscar é a trilha de Forrest Gump.

Tenhamos em mente que são duas mídias totalmente diferentes contando a mesma história. Da mesma forma que há passagens no filme que são sensacionais, no livro também existem passagens com as mesmas proporções. O rumo narrativo é totalmente diferente, então, ler o livro ou ver o filme irá proporcionar experiências diferentes, por isso, aconselho a fazer os dois! Não será aquela coisa repetitiva. Inclusive a história de amor que Forrest vive é abordada de forma totalmente diferente em ambas as histórias e a conexão Forrest x Acontecimentos históricos no filme é muito bem sacada e elaborada.

Por fim, Forrest Gump é sim um livro que vale o galinheiro inteiro, tanto pela história que é muito singela e que passa uma lição final muito bonita, quanto pela edição que está sensacional. Recomendadíssimo!!!

site: http://brigadaparalela.blogspot.com.br/2016/12/bora-ler-forrest-gump-winston-groom.html
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Saracino 24/09/2012

Já tinha visto o filme e mesmo assim o livro me surpreendeu pacas. Enquanto o filme teve de ser adaptado para um ator pequeno, o livro conta a estória de um armário de 2metros de altura.
O filme é muito bom, mas o livro é espetacular.
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Eden Pop 12/01/2012

Biblioteca do Eden – Forrest Gump
Prezados leitores do Eden Pop, venho lhes apresentar a Biblioteca do Eden, uma coluna semanal cujo propósito é comentar livros dignos de estarem em uma biblioteca, mas que nunca foram, ou que já deixaram de ser, pop. Diversos livros mereceriam a honra de serem a primeira aquisição para a nossa biblioteca, mas escolhi Forrest Gump, de Winstom Groom, que nunca foi tão pop quanto merece. Certamente todos aqui conhecem esse nome, e a maioria deve ter assistido o filme de 1994 que popularizou a história, mas acredito que a existência do livro, publicado oito anos antes seja novidade para muitos.

O livro é completamente narrado em primeira pessoa, o que confere um tom peculiar à história, uma vez que Forrest, o personagem principal, tem um QI próximo de setenta...

Continue lendo:
http://www.edenpop.com/literatura/be-forrest-gum
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Jehssy Müller 13/09/2011

Diferente do filme, como sempre
Mas é divertido, é reflexivo, é encantador. Adorei!
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Ellie 24/07/2011

O que dizer?
Esse livro não era o que eu esperava.
Primeiro eu fiqueichocada ao descobrir que: um - esse livro existia e dois - eu tinha esse livro.
Ao lê-lo me diverti com a história, mas não gostei de algumas coisas... Sem falar que eu acho o filme melhor do que o livro (essas ocasiões são raras, mas acontecem). Mas, essa é a minha opinião.
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Bruna 20/09/2010

Um acontecimento mais absurdo que o outro, leitura arrastada...

Tem uma ou outra coisinha bonitinha, mas não adianta: detestei o livro.
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Camilo 16/01/2010

O seu tamanho avantajado (em todos os sentidos) e o seu modo extremamente peculiar de ver a vida afastavamas pessoas dele. Sem ver necessidade de contrariar a sucessão de acontecimentos, Forrest de viu muitas vezes em cenários e acontecimentos inerentes à sua vontade, e mesmo assim com muita calma e até certo tipo raro de "dignidade" perseverou com força de vontade genuína.

Seu sentimento puro e quase infantil pela Jemy Carron é de enternecer qualquer um.

P.S.: nunca assisti o filme, pra poder comparar com o livro.
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Marcielle 31/12/2009

Livro muito bom. Não enjoa, não dá vontade de desistir; é engraçado e retrata acontecimentos reais, embora um tanto raros, ao modo de ver de um "homem idiota" (ou uma criança pequena, se preferir).
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