Resenhas - Forrest Gump

Craotchky 09/02/2024

A outra maneira de vencer
(Contém informações que podem ser interpretadas como spoiler, embora eu duvide que alguma delas possa impactar a leitura de alguém)

Deixa eu te dizer uma coisa: Forrest cativa desde o princípio; é quase impossível não simpatizar com seu carisma, seja em virtude de sua inocência e ingenuidade, seja pelo humor destituído de maldade (dei umas risadas aqui e acolá), seja pelo tom informal de sua narração, se dirigindo diretamente ao leitor(a) de maneira informal. Na tentativa de mimetizar oralidade, o texto contém erros gramaticais e desvios nos tempos verbais. Longe de atrapalhar, tudo isso ajuda a caracterizar o personagem, lembrando a quem lê que todas as histórias (muitas delas mirabolantes) do livro partem de uma individualidade especial.

Qual era realmente a deficiência intelectual de Forrest? Bem, no capítulo 4 um professor descreve Gump como um "Idiot Savant". Sim, esta é realmente uma condição que existe. Um indivíduo que tenha essa síndrome basicamente possui deficiência intelectual aliada a grandes habilidades em determinadas atividades. Ao que parece, o Savantismo pode ou não estar associado ao autismo. (Não vou me estender no tema por temor de me equivocar e dizer bobagens.)

Neste contexto, ao contrário do filme, aqui Forrest não é exageradamente ingênuo quanto no filme (chega a fumar maconha e não transa somente uma vez). Desde o princípio está bem ciente de que possui uma deficiência intelectual. Já na primeira página ele afirma: "Sou idiota de nascença. Meu QI é de quase 70, então eu encaixo na definição, pelo que falam. Se bobiar devo estar mais perto de ser um débil mental ou até mesmo um retardado, e pessoalmente prefiro achar que sou um pateta, ou auguma coisa do tipo[...]"
(Para meu espanto, em certo momento sua própria mãe lhe diz: "Oh, Forrest, eu tô tão orgulhosa de você... Se saíno tão bem, apesar de ser retardado.")

Muito se fala das diferenças entre o livro e o filme. De fato elas existem. Entretanto, penso eu que o valor do livro reside justamente nos elementos que o diferenciam; os elementos que ele traz e que não constam na adaptação. Aqui Forrest conta mais histórias de sua vida do que no filme. Entre os principais episódios que ficaram de fora das telas: Forrest salva a vida de Mao Tsé-Tung; começa e termina uma carreira de ator em Hollywood; torna-se candidato ao senado; vive 4 anos em uma tribo aborígene canibal em Nova Guiné; e isso depois de ter ido ao espaço junto com um orangotango (esse macaco, Sue, é bem presente no livro), após a NASA descobrir sua habilidades extremas em resolver equações matemáticas complicadas.

Eis aí, aliás, outro elemento: no livro Forrest tem mais habilidades acima da média do que no filme. No livro, além de correr e jogar pingue-pongue, é também um prodígio matemático, um exímio musicista (chega a integram uma banda), um enxadrista de não cheia (participa de competições) e um lutador tão competente de WWE, ao ponto de fazer dinheiro com isso.

Entre outras diferenças, a Jenny do livro tem um arco menos dramático daquela do filme. No livro ela não sofre abusos do pai e não morre no final. A mãe de Forrest é ambígua no livro. Certo dia Forrest fica sabendo que ela fugiu com um homem protestante. Talvez essa ambiguidade se justifique pelo esforço do livro em ser cômico. No livro, as histórias de Forrest têm um forte teor crítico, satirizando e ridicularizando algumas esferas sociais e eventos norte-americanos.

Gostei do desfecho. Não é um final exatamente feliz, mas bem menos dramático que o do filme. Na minha opinião tanto o livro quanto o filme são gostáveis na mesma medida. Acho que gostei de ambos na mesma proporção. Bem, e isso é tudo o que tenho para falar sobre o assunto.

CURIOSIDADES:
• Existe mesmo uma rede de restaurante chamada Bubba Gump Shrimp Co.
• A famosa frase "Run, Forrest, run!" não existe no livro. (O fato é que no livro Forrest nunca teve problemas de coluna. Além disso, com 16 anos ele já tinha 2 metros de altura e 110 quilos; portanto não apanha de ninguém, ao contrário, quando entra em uma briga, ele desce o sarrafo no rival.)
• Outra frase importante do filme é "A vida é uma caixa de chocolates." No livro a frase que aparece tem um sentido bem diferente "Ser idiota não é nenhuma caixa de chocolates".
• Winston Groom lançou uma continuação chamada "Gump & Co.". No primeiro parágrafo deste livro Forrest diz: "nunca deixe ninguém fazer um filme da história da sua vida." Pois é, Winston Groom não gostou da adaptação...

Aline Teodosio @leituras.da.aline 11/11/2019

"Dizem que se deve ser atencioso com os deficientes, mas vou dizer uma coisa: nem sempre é assim."

Sinceramente, nem sei por onde começar essa resenha. Forrest Gump é aquele tipo de personagem que toca, emociona e te faz repensar muitas das nossas atitudes. Muito além de narrar a vida de um rapaz com problemas cognitivos, o livro nos presenteia com um banho de empatia, solidariedade, amizade, amor.

Forrest se dizia idiota, mas na verdade era bem mais humano que muitas pessoas por aí que se dizem normal. Mesmo com todos os nãos que recebia, mesmo com tudo dando errado, mesmo muitas vezes sendo ridicularizado, ele estava sempre tentando mais uma vez fazer a coisa certa. Forrest não é retratado como um bobo, ele é uma pessoa ciente de suas limitações, mas que sempre busca o seu lugarzinho no mundo.

Em diversas partes da história fiquei com os olhos marejados e o coração apertado. Mas apesar de tudo, essa não é uma história triste. Forrest também me fez rir bastante com suas peripécias mundo afora. Ele cativa e faz com que torcemos para que ele se dê bem no final. O final... bem... me deixou com um nó na garganta, é tudo o que posso dizer.

O que fica dessa leitura é que sempre devemos deixar por onde passamos um lastro de boas ações, para que por elas sejamos lembrados. Queria poder guardá-lo num potinho e protegê-lo desse mundo de cão. Que tenhamos mais cuidado e atenção com os vários Forrests da vida real.

Ainda estou emocionada...

Michela Wakami 09/09/2022

Decepcionante
Peguei esse livro Iara ler, pensando no filme que amei.
És que a história representada no filme, não tem nada a ver com a história contada no livro.
Aqui temos uma história sem pé e sem cabeça, que me fez pensar em desistir de concluí-la por várias vezes.
Ouvi dizer que o livro é engraçado, eu particularmente não dei nenhuma risada durante a leitura.

O livro é narrado na primeira pessoa, como Fovest, têm dificuldade na fala e na escrita, o livro contém muitos erros gramaticais.

julia5317 25/01/2020

forrest gump.
a narrativa simplória de forrest me fez lembrar da personagem de a cor púrpura, celie, e pensar em como são parecidos. ambos não têm uma percepção real do impacto de certos eventos; ambos são subestimados e até oprimidos de certa forma pelas pessoas ao seu redor; e ambos ao longo da história vão se emancipando aos poucos dessa opressão e percebendo o seu merecimento e potencial. a inocência de forrest e a forma como isso influencia os acontecimentos ao longo de sua vida traz uma sensibilidade encantadora pra história, e faz com que vc admire demais esse personagem. eh isto.

Paulinha 12/01/2018

Livro para ler antes de morrer
Que livro! Lançando em 1986 e adaptado para o cinema em 1994, Forrest Gump é aquele livro que você precisa ler algum dia.
A narrativa é feita em primeira pessoa o que torna a experiência ainda mais prazerosa e única. Diferente do filme, o livro é mais engraçado, menos dramático, é como se, para o cinema, tivessem escrito uma outra história para o msm Forrest.
Foi um dos filmes da minha infância e, agr, um dos melhores que já li até hoje.

Sambook 30/04/2021

O filme não desmerece o romance, e vice-versa.... ??
"É de se esperar que o filme e o romance sejam diferentes. Para começar, eles são mídias distintas; um depende de palavras escritas e o outro, de imagens e sons, e a ideia de que um filme deveria ser "fiel" ao livro em que se baseia foi deixada de lado pela maioria dos críticos. De fato, ??????? ???? é muito diferente de sua versão cinematográfica.
???????? ??????.

de Paula 03/10/2020

O orgulho americano, ou uma sátira sobre isso
Quando conheci o livro, pensei ser um daqueles escritos após a obra cinematográfica, principalmente pelo filme ser tão conhecido e adorado. Fiquei muito curiosa em saber como a narrativa poderia me surpreender e me arrebatar tanto quanto o clássico estrelado pelo Tom Hanks.

Por isso, primeiro eu vou relatar a minha experiência com o filme. Sempre quis assistir por curiosidade do que seria esse contador de histórias. Amei cada aspecto do filme, considerando que o personagem é de uma inocência e sensibilidade que falta a muitos "normais" pelo mundo. Sua falta de conexão com a realidade, ou o significado por trás dela, me tocou demais e eu me apaixonei pelo Forest Gump do Tom Hanks. Achei uma obra espetacular, com planos de fundo históricos e um personagem revolucionário, considerando sua origem sulista, além de desapegado financeiramente. Tinha esse filme em alta conta, até hoje.

Li o livro e, infelizmente, tudo o que eu gostava no filme foi "desmascarado". Com a quebra da narrativa, pois o livro é muito mais satírico e irônico, toda a romantização do filme parece sem graça e politicamente correta. O objetivo do autor fica claro nas primeiras páginas, que é mostrar que o "idiota" patológico não é necessariamente o único idiota da história. Há muitas idiotices por aí, e muitas são ironizadas pelo Forrest do livro, que não é tão apaixonante quanto o do filme, nem um pouco inocente quanto o do Tom Hanks. Na realidade, a narrativa tem o propósito de questionar todas as condições e instituições estadunidenses, colocando em xeque decisões tomadas pelos inteligentes, pelo ponto de vista do idiota.

Não é oculto o desejo do autor de recorrer ao personagem bobo para construir a narrativa, na realidade, em vários momentos do texto são citados os livros com essas temáticas e a comparação dessas narrativas com Forrest Gump. Há um quê de fantasia na história, porém, tudo se encaixa com propósito de atingir todas as entidades respeitadas e veneradas, seja no esporte, educação, inteligência militar ou espacial, política, musical, enfim, tudo é satirizado, tudo é questionado, tudo é criticado.

Outro ponto importante é que chamam o Forrest literário muitas vezes de "idiot savant", quando podemos perceber com os avanços da psicologia desde 1986, que o real diagnóstico do protagonista poderia ser Síndrome de Asperger, um leve grau de autismo, já que as descrições dessa condição são bem semelhantes a atitude do personagem. De fato, é muito ofensivo sair chamando alguém de idiota, quando muitos dos que se dizem inteligentes, são mostrados no relato do Forrest como verdadeiros imbecis.

A utilização da escrita cotidiana, com erros propositais, mostram uma veracidade maior do relato de alguém como Forrest, que não pode frequentar a educação formal, mas passou por diversas situações atípicas, pode contar sua história escrevendo como se fala.

Como estou familiarizada com a leitura de Douglas Adams, famoso pela sua sátira da ficção científica, sinto que o Winston Groom quis fazer a mesma coisa que Adams, só que utilizando a literatura clássica da jornada do herói, só que mostrando os verdadeiros valores, alguns deturpados, do protagonista. Podemos dizer que Forrest é o Macunaíma dos Estados Unidos. Um paralelo entre esses dois protagonistas é que eles parecem idiotas para as pessoas ao seu redor, porém, sua visão de mundo acabam mostrando para o leitor uma criticidade não esperada para o papel que se dispõem a entregar.

Se a sua dúvida é se o filme é tão bom quanto o livro, saiba que o livro é muito melhor, mais verdadeiro, sem se preocupar com o que vai ou não ser aceito. O filme perdeu um pouco do brilho para mim, embora ainda goste bastante, não é mais um dos meus favoritos, considerando que eu conheço a história que serviu de inspiração e ela é absolutamente melhor, não posso ficar imutável perante isso.

jeane.souza.92 01/06/2020

Maravilhoso!
Que leitura incrível! Forrest que de idiota não tinha nada, esse livro é também um ato político!

isabela 30/12/2021

forrest gump: o contador de histórias
eu confesso que gostei bem mais da adaptação cinematográfica, mas como já dito nos extras do livro, não tem como serem idênticas, são mídias distintas. eu não gostei muito dos primeiros capítulos mas depois de uns 5 eu fui gostando. Eu penso que vai por gosto, mesmo assim, não deixa de ser uma boa história.

Dori 02/09/2022

prefiro mil vezes o filme
Primeiro que o cara tem o sistema urinário de uma pessoa de 80 anos. E o tanto de estereótipos pelo amor de deus? Eu sei que o livro é antigo e tudo mais mas a experiência de assistir ao filme é mais interessante.

Kézia 15/06/2011

Inocente malandro
"Sempre ouvi falar muito do filme Forrest Gump, mas nunca tinha a oportunidade de vê-lo, depois descobri que havia o livro, e claro como um boa leitora, me aventurei a conhecer o mundo de Forrest Gump, e em seguida corri atrás do filme, e apesar da história do livro ser muito boa, me apaixonei muito mais pelo Forrest do filme.
Há grandes diferenças entre a história do filme e a história do livro. O Forrest do filme é um rapaz muito inocente, com consciência de suas limitações mentais. No livro, ele tem mais malícia, mas a inocência cativante do filme não está presente, ele é muito malandro, sábio, revela uma grande percepção das coisas ao seu redor e apronta pra valer, sem medo de se arriscar.
O livro aprofunda-se muito mais nas aventuras de Forrest, em muitas histórias que o cinema não utilizou. Forrest é um rapaz que utiliza apenas 75% de seu QI, e por isso é considerado retardado, mas costuma se chamar de idiota, ele conta todas as coisas extraordinárias que aconteceram em sua vida, como começou a jogar num time de futebol, como entrou na Universidade, sendo dispensado em seguida e enviado para o exército e indo parar na Guerra do Vietnã, onde conheceu seu amigo Bubba e planejaram criar camarões, mas infelizmente seu amigo morre e ele promete a ele criar os camarões sozinhos, como começou a jogar pingue pongue e foi parar na china e salvou a vida de um homem indesejado, como aprendeu a tocar gaita e a fazer parte de uma banda, como suas aventuras de astronauta, juntamente com Sue, um orangotango, sofre um acidente e com a queda da nave e conseqüentemente eles são capturados por uma tribo de canibais na qual o líder adora jogar xadrez, e quando conseguem se libertar são capturados por pigmeus, como ele foi entrar no mundo da luta-livre, juntamente com seu amigo Dan que conheceu na guerra do Vietnão, e virou o adorado Burro, como participou de um campeonato de xadrez e como conseguiu uma carreira curta no cinema e como ficou milionário. Além disso há Sue que o filme não mostra um orangotango, amigo inseparável do protagonista, mas o ponto central de toda a história é o amor que sente por Jenny, a sua eterna amada, a qual sempre busca em todos os lugares quando a perde, ou quando briga com ela.
Porém o livro também nos leva a lugares que sem a ajuda de Forrest, não imaginaríamos nunca. Viajamos por sua infância privada de amigos, sem pai, em uma adolescência confusa, uma vida turbulenta e sua vida amorosa de altos e baixos com Jenny.
O livro não chega a ser tão bom quanto o filme porque falta emoção. O filme é comovente, transportado para algo mais real, mais romântico. Sem contar que o final da história de Jenny e Forrest é completamente diferente do que no filme, Jenny é mais perdida no filme que no livro, sofre com as memórias do passado e tenta encontrar em tudo sua razão de viver, até descobrir que Forrest é o seu porto seguro. Apesar do livro ser muito interessante, falta-lhe a magia e o lirismo que Eric Roth e Robert Zemeckis criaram para o cinema. Com certeza o filme é muito mais interessante que o livro!"

http://ofantasticomundodaarte.blogspot.com

Paty 07/06/2020

"Eu sou idiota"
Apesar de ter ficado bastante investida na história e ter rido e me emocionado em diversas partes, mas, como uma pessoa com deficiência, me incomodou a constante afirmação "ele é idiota" por parte das personagens a ponto de o próprio dizer coisas como: "É que sou idiota." e se enxergar apenas dessa maneira. Sei que na época em o livro foi escrito as pessoas com algum tipo de deficiência intelectual eram descritas dessa maneira, mas é o tipo de coisa que nos dias atuais não desce, envelheceu mal. A gente tem, sim, que ter consciência da nossa deficiência (ou limitação), mas não deixar que nos reduzam por causa disso.

Thamires 27/01/2013

Me decepcionou!
Acho que o único filme que é melhor do que o livro, esse filme é Forrest Gump. O filme consegue passar tudo o que no livro faltou, e até o final é mais elaborado.
Eu achei esse livro muito cansativo, e eu cheguei a me confundir em algumas partes. Tinha uma expectativa maravilhosa quando o comprei, mas me decepcionei. Acho que a principal marca do Forrest é a sua inocência, e o livro não consegue passar isso. E o final eu simplesmente detestei..enfim, o filme é com certeza superior!

Clio0 06/01/2013

Simples e ingênuo.

A história é mais uma lição de moral do que de vida, e pode te fazer repensar muitas coisas sobre a sua própria, pois a crítica de Forrest é bem melhor sobre as escolhas e status das pessoas a sua volta do que propriamente a reação delas à ele.

Ainda assim, todo o texto é carregado de subtexto, clichês e alegorias que povoam o universo comum estadunidense. Coisas como o homem "simples" que faz amizade com um macaco ou a feminista que termina fugindo com um "negro selvagem" são apenas parte de piadas que para nós soam estranhas, mas são lugar-comum nos EUA.

É interessante, mas não é grande literatura, eu poderia citar meia dúzia de obras brazucas sobre o mesmo tema que dão um banho nessa aqui. Duvido, por exemplo, que qualquer editora teria se dado ao trabalho de publicá-lo no Brasil se não fosse o sucesso arrebatador do filme.

A propósito, apesar do livro não ser ruim, eu prefiro deixar minha recomendação para o filme que merece todas as indicações possíveis como desculpa para o gasto de duas horas da sua vida.

Ogando 10/04/2020

Run, Forrest, run!!!
Eu lembro de sempre ter amado o filme e não faço ideia do motivo de ter demorado tanto para ler o livro.
Forrest é o típico "bobo da corte" que todo mundo desdenha e zoa, mas que no fundo é muito mais inteligente que a grande maioria. Afinal, quem é o idiota na história: os que o julgam e o escarnam pelo seu jeito simples e atrapalhado ou ele por viver a vida do jeito que deseja sem se preocupar com a opinião dos outros?
O livro é bem mais profundo do que o filme e nos mostra lados mais complexos dos personagens, mas ainda assim é possível assimilar cada parte do filme nas linhas o que tornou a leitura muito mais bacana.
Agora é assistir o filme para ver as percepções que irão mudar após a leitura desse livro maravilhoso!