Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel?

Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? Ilana Casoy




Resenhas - Serial Killer


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GianiPlata 25/02/2016

Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? - Ilana Casoy
Ilana apresenta nessas páginas, os crimes mais cruéis, as manias mais bizarras e ainda toda a preguiça e incompetência de algumas autoridades.
"Tipo certo de vitima é aquela que a amente do serial killer desejar, qualquer pessoa pode ser o escolhido desde que esteja nos padrões daquele ser psicótico."

A autora reuniu durante anos de pesquisa, informações intrigantes sobre a mente de alguns dos serial killers mais perversos de todos os tempos. Como agiam, suas motivações, como escolhiam suas vitimas, suas assinaturas, algumas análises psicológicas e o que os levou a tal ponto.

Ilana nos mostra que existem diversos fatores que levam essas pessoas a cometer tais barbaridades. Que não são somente problemas de infância que causam os transtornos em suas mentes, mas também a vontade de provar algo a alguém, fanatismo religioso, ou a realização de uma causa, como por exemplo aqueles que matam somente prostitutas e homossexuais pois acreditam que assim estarão limpando o mundo de algo ruim.
Vários enquadramentos de serial kilers como:
a. VISIONÁRIO: é um indivíduo completamente insano, psicótico. Ouve vozes dentro de sua cabeça e as obedece. Pode também sofrer alucinações ou ter visões.
b. MISSIONÁRIO: socialmente não demonstra ser um psicótico, mas internamente tem a necessidade de ―livrar‖ o mundo do que julga imoral ou indigno. Este tipo escolhe um certo grupo para matar, como prostitutas, homossexuais, etc.
c. EMOTIVOS: matam por pura diversão. Dos quatro tipos estabelecidos, é o que realmente tem prazer de matar e utiliza requintes sádicos e cruéis.
d. LIBERTINOS: são os assassinos sexuais. Matam por ―tesão‖. Seu prazer será diretamente proporcional ao sofrimento da vítima sob tortura e a ação de torturar, mutilar e matar lhe traz prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte deste grupo.

E várias fases:
1. FASE ÁUREA: onde o assassino começa a perder a compreensão da realidade;
2. FASE DA PESCA: quando o assassino procura a sua vítima ideal;
3. FASE GALANTEADORA: quando o assassino seduz ou engana sua vítima;
4. FASE DA CAPTURA: quando a vítima cai na armadilha;
5. FASE DO ASSASSINATO OU TOTEM: auge da emoção para o assassino;
6. FASE DA DEPRESSÃO: que ocorre depois do assassinato.

A autora comenta sobre a importante participação do FBI na caçada desses monstros, mas em diversos trechos ela também mostra que se a policia local tivesse se empenhado um pouco mais não haveriam tantas tragédias.

Além dos artigos, a autora conseguiu algumas fotografias dos criminosos. Vendo o rosto deles, jamais imaginaria as atrocidades que cometeram, pois parecem pessoas comuns. Alguns até se passariam por pais responsáveis e parentes queridos.

Esqueçam todos os filmes e livros de terror que já viram/leram sobre o tema, pois o que terão aqui é a crueldade humana em sua face mais cruel e doentia.

Recomendo a leitura para aqueles que sentem curiosidade em tentar descobrir o funcionamento dessas mentes insanas. Mas já aviso que o assunto é tão complexo que não chegarão a conclusão se são apenas loucos, ou realmente cruéis.

A capa ficou parecida com um arquivo policial. A diagramação maravilhosa e toda caprichada da editora DarkSide deixa a leitura ainda mais intensa.

Leiam. Se tiverem coragem!

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2015/06/serial-killers-louco-ou-cruel-ilana.html
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Victor.Neto 25/09/2020

Ilana Casoy
Percebe-se que foi feita uma grande pesquisa pra elaboração do livro. Tem a linguagem de fácil entendimento e é bem interessante conhecer a história desses assassinos e dos métodos da polícia pra identificar cada um.
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joaoggur 17/01/2021

BIZARRO e BRUTAL, mas INTERESSANTE e INFORMATIVO!
Mesmo sendo um livro de uma brutalidade e frieza ímpar, é um livro extremamente informativo que prende o leitor até o final.

Ilana Casoy, indubitavelmente, fez um exímio trabalho de pesquisa e estudo para informar o leitor do melhor jeito possível. Para quem gosta do tema Serial Killers ( faço parte desse grupo!), é um prato cheio de informação e detalhes.

Também gostei que a autora, após dedicar boa parte do livro para o estudo psicológico dos assassinos, fez uma apurada resenha sobre a vida dos mais notáveis serial killers da história, como Jeffrey Dahmer e Theodore Bundy.

Apenas recomendo que tomem cuidado nas partes onde a escrita detalha os crimes; a escritora abusou de detalhes ao descrever casos de estupros e assassinatos.

Também achei interessante o título do livro: Serial Killer - Louco ou Cruel?

Isso é, claramente, uma provocação ao leitor.

Digo, pois dizer se são loucos ou cruéis é algo de extrema dificuldade. Todos ali são loucos, mas será que também são cruéis? Terminei o livro refletindo, e não acho que conseguirei responder.

Para quem quer estudar sobre crimes e assassinos seriais, recomendo fortemente.
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Duda 01/12/2020

insta literário: @barauliteraria
a escrita da Ilana Casoy fez com que eu me sentisse assistindo o Discobi Investigation, é extremamente gráfica e ao mesmo tempo o tom de documentário é extrema instigante
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Garcia 25/08/2020

“Com raras exceções, o serial killer enxerga suas vítimas como objetos. Para humilhá-las ao máximo, torturá-las fisicamente e matá-las, ele não pode enxergá-las como pessoas iguais a si mesmo e correr o risco de destruir sua fantasia. Sente-se bem ao saber que as fez se sentirem mal.”

Ilana Casoy aborda na primeira parte do livro os aspectos dos serial killers a partir da criminologia, direito, psiquiatria e psicologia. Narra sobre as origens do termo, o modo como as vítimas são escolhidas, os aspectos psicológicos ocorridos na infância que são comuns a muitos assassinos, o verniz social que todos utilizam para passarem despercebidos na sociedade, o modus operandi, a assinatura na cena do crime e os mitos/crenças mais comuns sobre o universo desses assassinos. A autora ainda relata alguns procedimentos como as análises de cenas de crimes e o papel importantíssimo da elaboração de um perfil de criminoso.
Narra dezesseis casos famosos de serial killers pelo mundo, sendo a maioria dos Estados Unidos e apenas um deles é sobre uma serial killer mulher (segundo a pesquisa da autora, 93% deles são homens). Ted Bundy, Jefrey Dahmmer, John Wayne Gacy ("o palhaço assassino") e o Zodíaco são os mais famosos do livro.
A autora não poupa detalhes dos crimes, desfazendo o mito de que um serial killer seria um monstro facilmente reconhecível na sociedade civil, sendo que eles estão em todos os lugares e podem ser muito amigáveis e simpáticos.
Nos anexos lista serial killers pelo mundo, os casos sem solução até hoje e os métodos de execução quando os assassinos são condenados a pena de morte.
Leitura densa com crimes bem detalhados e cenas revoltantes de se imaginar, Ilana Casoy entrega um ótimo livro contendo os aspectos gerais do mundo dos serial killers e deixa no leitor a curiosidade para ler mais sobre os casos. Espere pesadelos conforme a leitura ocorre. 5/5.

site: https://www.instagram.com/p/CEU63SEjcBX/
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Danilo.Almeida 04/02/2021

Bom...Mas com potencial de ser melhor
Nessa edição definitiva publica pela Darkside temos um apanhado muito bem reunido sobre o assunto. Das mais de 350 paginas eu achei que 80 são totalmente irrelevantes, chatas e desnecessárias que passam a sensação de ?encher linguiça? e só gastar papel da grafica.
Por outro lado, o livro se mantem muito interessante em seu ?meio? porque contem as histórias mais aterrorizantes, detalhadas dos assassinos mais crueis e notorios dos últimos tempos. A pesquisa foi muito bem feita e a escrita nessa parte é bem feita e sem enrolação. A parte final dos anexos é a mesma sensação do começo (prologo e perfil dos serial killers) monótona, chata de ler e essa ultima sendo ainda mais totalmente desnecessária
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Lilian.Ladeira 28/01/2021

Decepção
Iniciei a leitura com muita expectativa, primeiramente por ser de um autor brasileiro, em segundo lugar pela posição da autora como criminalista.

Na primeira parte do livro ela faz uma análise de vários aspectos relacionados aos SKs e cita nomes importantes como John a Douglas, porém não consegue manter uma linha de raciocínio.

Quando entra finalmente na história dos SKs, faz muitas citações como "fontes indicaram...." mas não cita as fontes; cria cenários não descritos nos depoimentos oficiais; usa de pontos de exclamação que no meu ponto de vista são totalmente fora do contexto do livro, um total desrespeito com as vítimas e familiares.

Em muitas partes coloca suas opiniões pessoas, inclusive expressando seus próprios preconceitos "estava acompanhada de um homem negro", "gorda grotesca", "irmão retardado", opiniões estas totalmente desnecessárias.

As 2 estrelas são somente em respeito a parte técnica introdutória onde citou vários especialistas importantes e que realmente escreveram textos importantes e com valor agregado.
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Ana 11/09/2017

Uma interessante coletânea sobre serial killers estrangeiros, que prende a atenção até mesmo de quem não trabalha na área criminal e está apenas curioso. Se você não possui estômago forte, não recomendo a leitura. Os crimes são bastante detalhados.
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Jaíne @literariafarofa 30/12/2017

Farofa Literária | Louco ou Cruel?
| Resenha para o ig @literariafarofa|

Eu finalmente terminei de ler o livro Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel da Ilana Casoy, publicado pela Darkside. ?
Esse livro nao-ficcional é uma indicação para um dos nossos desafios de novembro e para quem gosta da temática, afinal Serial killers não são um assunto para todo mundo e, como era de se esperar, essa leitura não é exatamente agradável.

Ilana Casoy, considerada uma especialista em serial killers no Brasil, descreve como pensa um serial killer, como eles se parecem e escolhem suas vítimas, como eles surgem e como seu perfil é traçado pela polícia. De maneira quase didática, apresenta várias estatísticas e definições sobre o assunto para situar o leitor antes de apresentar alguns casos reais.

Em seguida apresenta os detalhes de dezesseis casos de serial killers pelo mundo, entre os quais os conhecidos Ted Bundy, Jeffrey Dahmer e o caso do Zodíaco, um dos mais famosos assassinos dos Estados Unidos e que nunca foi identificado, descrevendo a assinatura de cada um deles, as vítimas e o julgamento.

O livro é muito interessante pra quem gosta do assunto e tem estômago para esse tipo de história. Ilana não amenizou nas descrições e muitos dos casos foram de revirar o estômago pra mim, principalmente os que envolviam crianças. Achei que as informações de alguns dos casos foram mal organizadas e deixaram a leitura um pouco confusa e em alguns momentos senti que algumas informações estavam perdidas no meio do texto, mas mesmo foi uma leitura incrível.
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Camila.Oliveira 05/06/2021

Beeeem mais ou menos. Nada de novo.
Mais um livro que não sustenta a própria proposta... Os relatos apresentados podem ser acessados em uma googlada, nem precisava de um livro para isso, afinal não apresenta nada de novo ao tema.
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geovannacastaldi 24/02/2022

Uma leitura muito cativante e interessantes tem que ter estômago para ler, mas quando pega o embalo fica muito legallll. :) adoreiii
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PsicoFlavia 08/02/2022

Tiveram momentos durante a leitura que meu estômago revirava..

O material é extremamente bem organizado pela Ilana. É um livro q vc lê, sem querer acreditar no q leu, só q sabendo que tudo aconteceu. Enfim, vamos de terapia.
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Paulo 31/05/2022

" A maldade é a vingança do homem contra a sociedade pelas restrições que ela impõe. [ ... ] É o resultado do conflito entre nossos instintos e nossa cultura. "
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Gi 30/09/2019

Serial Killer, Louco ou Cruel
O livro da criminóloga e escritora brasileira Ilana Casoy, Serial Killer, Louco ou Cruel, publicado em 2008 pela editora Ediouro, seguido por diversas edições, começa com um estudo sobre as mentes criminosas, trazendo aspectos que pode os diferenciar das pessoas “normais”,como, falta de empatia e a dificuldade em criar intimidade.Ela nos mostra teorias cientificas e psicológicas, assim como índices e porcentagens no mínimo interessantes.
“Quando uma criança começa a provocar outra, notamos imediatamente um novo estágio em seu desenvolvimento: significa que ela já é capaz de se colocar no lugar de outra pessoa, concluir qual atitude sua vai irritá-la e então se utilizar desse raciocínio para aborrecer o outro.” Isto é empatia,e a falta deste sentimento é um sintoma clássico em psicopatas;Esses,sabem oque é a empatia,sabem oque fazer para que o outro sinta-se mal e para aparentar normalidade.Esta é uma evidência de que o criminosocapaz de forjar a empatia tem total compreensão das conseqüências de seus atos. “Racionalizar o ato como sendo resultado de uma doença mental parece tornar o crime mais lógico.Insanidade, freqüentemente alegada em tribunais para a tentativa de absolvição do assassino, não é uma definição de saúde mental, como muitos acreditam. Seu conceito legal se refere à habilidade do indivíduo em saber se suas ações são certas ou erradas no momento em que elas estão ocorrendo ( O que é o caso de apenas 5% dos assassinos).”
Dizem que o maior medo das mulheres é serem atacadas quando estão sozinhas e o dos homens é serem humilhados. Podemos relacionar isso ao fato de a maioria dos criminosos violentos terem sofrido humilhação pública na sua infância, praticada em parte pelos pais ou por colegas da escola.” Sabem exatamente como é a sensação de passar por essa tortura. Seu comportamento não é puramente egocêntrico, seu prazer é. Sente-se bem na mesma medida em que suas vítimas sentem-se mal.”
Assim como a humilhação o isolamento da criança também pode ser fonte de problemas psicológicos futuros.”Quando uma criança é isolada ou deixada sozinha por longos períodos de tempo e com certa freqüência, a fantasia e os devaneios passam a ocupar o vazio da solidão.” E dependendo da criança,essa fantasia pode crescer e não ser mais suficiente,obrigando-a assim a recorrer a pratica,em grande maioria,de atos violentose e de aparência doentia. Não se sabe por que algumas crianças conseguem lidar melhor com certos tipos de abusos ou traumas superando-os, enquanto outras, sofrendo a mesma agressão, têm suas vidas drasticamente alteradas. A falta de laços familiares,principalmente entre os 3 e 9 meses é um dos grandes fatores do desenvolvimento da psicopatia
A Escola Clássica acredita que pessoas cometem atos ou crimes utilizando seu livre-arbítrio, ou seja, tomando uma decisão consciente,analizando o custo-benefíciode sua ação: Se a recompensa é maior que o risco, vale a pena corrê-lo. Se a punição for extrema, não haverá crimes.
“Já a Escola Positivista acredita que os indivíduos não têm controle sobre suas ações; elas são determinadas por fatores além de seu controle, como fatores genéticos, classe social, meio ambiente e influência de semelhantes. Não seria a punição que diminuiria a criminalidade, e sim reformas sociais e tratamentos para recuperar o indivíduo.”
Grande parte dos psicopatas sofreu algum tipo de abuso quando criança,podendo ser espancamento principalmente na área genital, contato genital não apropriado com adulto ou ter sofrido tentativa de intercurso;Podem ambém ter tido contato com a sexualidade adulta, possivelmente via pornografia muito precocemente.
Constata-se que : Em sua maioria,abusadores de crianças são homens, entre a adolescência e a meia-idade.
Um terço dos abusadores é viciado em alguma substância entorpecente.
A proporção constatada é de oito homens abusadores para apenas uma mulher.
Os casos mais freqüentes estão entre pais, padrastos, tios, avôs, primos e irmãos.
Meninas têm maior chance de ser molestadas por membros da família do que meninos.
Criminosos que abusam de meninos mostram um maior risco de reincidir do que aqueles que abusam de meninas.
. Em 75% dos casos conhecidos de abuso sexual, a criança conhecia seu abusador, em 20% o abusador é o pai natural, em 12% ele é o padrasto e em apenas 2% dos casos a abusadora é a mãe.
A porcentagem de criminosos ou psicopatas mulheres é extremamente menor do que a de homens,e isso ainda é um mistério.
Mulheres, quando sofrem os mesmos tipos de abuso ou negligência que os homens na infância, tendem a internalizar seus sentimentos. Elas acabam tendo comportamentos autodestrutivos, como alcoolismo, drogas, prostituição ou suicídio. Não é freqüente se tornarem agressivas ou predatórias.
“A relação entre masculinidade e crime já tentou ser explicada através do hormônio masculino testosterona. Uma taxa alta de testosterona combinada com baixos níveis de serotonina pode causar resultados letais. Atletas e empresários de sucesso testados demonstraram ter uma taxa anormalmente alta de testosterona, mas a serotonina diminui o pico de tensão, equilibrando o indivíduo. Quando esse equilíbrio não existe, a frustração pode levar à agressividade e comportamentos sádicos, segundo o Dr. Paul Bernhardt.”
Fisicamente:
Foi provado,a partir de dois estudos que psicopatas têm menor taxa de mudanças cardíacas e de condução elétrica na pele como reação ao medo.O primeiro estudo foi mostrar uma sequencia de slides,agradáveis neutros e desagradáveis,os psicopatas mostraram uma deficiência na sua capacidade de sentir medo, não demonstrando diferentes emoções entre os variados tipos de imagens. O segundo estudo foi sobre como as ondas cerebrais monitoradas de psicopatas reagiam à linguagem verbal, medindo as mudanças que ocorriam em seu cérebro quando ouviam palavras como câncer, morte, mesa ou cadeira.”Para as pessoas saudáveis, as ondas cerebrais têm sua atividade modificada rapidamente, dependendo da palavra ouvida. Para os psicopatas, nenhuma atividade cerebral especial foi registrada, ou seja, todas as palavras são neutras para essas pessoas.”
“Outros estudos do cérebro sugerem que crianças psicopatas fazem certas conexões cerebrais mais vagarosamente que outras, mostram menos medo à punição e parecem ter a necessidade de ´excitarµ seu sistema nervoso, sentindo fortes emoções e necessitando de vibrações constantes.”
O Dr. Dominique LaPierre sugere que o córtex pré-frontal, área do planejamento em longo prazo, julgamento e controle de impulsos, não funciona normalmente em psicopatas.
21 homens com histórico de atos criminosos violentos, de assalto à tentativa de assassinato, mostraram que todos apresentaram o mesmo defeito cerebral, uma reduzida porção de matéria cinzenta no lobo pré-frontal, atrás dos olhos.
Indivíduos que são anti-sociais, impulsivos, sem remorso e que cometem crimes violentos têm, em média, 11% menos matéria cinzenta no córtex pré-frontal do que o normal
Estes estudos (de Raine) são os primeiros a ligar comportamento violento e anti-social com uma anormalidade anatômica específica no cérebro humano. Mas em sua teoria o defeito no cérebro não leva diretamente a atos violento,a reduzida massa cinzenta apresentada por alguns apenas aumenta a sua probabilidade de vir a ser um indivíduo violento. Seria a combinação entre os fatores biológicos e sociais que criaria um criminoso.
Quando o hipotálamo, o lobo temporal e/ou o cérebro límbico sofrem estragos, a conseqüência pode ser incontroláveis agressões por parte do indivíduo. O hipotálamo regula o sistema hormonal e as emoções. Pela proximidade física dos centros sexual e agressivo com o hipotálamo, instinto sexual e violência são conectados, no caso de criminosos sádicos. Um dos motivos da danificação do hipotálamo é a má nutrição ou lesão. O cérebro límbico (extremidades) está associado às emoções e motivações. Quando há uma lesão nessa área, o indivíduo perde o controle sobre suas emoções primárias, como o medo e a raiva. O lobo temporal, por sua vez, é muito suscetível a ferimento, pois está localizado onde os ossos do cérebro são mais finos. Lesões sem corte, incluindo queda em chão duro, podem facilmente danificar essa área, criando lesões que causam certas formas de amnésia ou ataques epilépticos. O lobo temporal danificado pode ter como conseqüência um aumento de respostas agressivas por parte do indivíduo. Vários estudos mostram a associação entre lesões pré-frontais e comportamentos impulsivos, agressividade e inadequação social. Um indivíduo saudável apresentando comportamentos dentro dos padrões normais após sofrer um acidente em que o córtex é atingido, pode passar a apresentar comportamentos antissociais, ou seja, uma sociopatia adquirida. Estes dados confirmam o fato de que possa existir um componente cerebral envolvido no comportamento dos psicopatas.
A diminuição da massa cinzenta na área pré-frontal, analisada por neuroimagem, demonstra que uma diminuição do volume do hipocampo posterior e um aumento da matéria branca do corpo caloso contribuem para o aparecimento de comportamentos mais agressivos.

“Aproximadamente 70% dos pacientes que têm graves ferimentos cerebrais desenvolvem tendências extremamente agressivas. Alguns desses ferimentos são acidentais, mas muitos deles aconteceram durante surras na infância.”
Tudo isso se dá no começo do livro,que achei a parte mais pertinente ao meu tema,o resto do livro narra casos reais de Serial Killers.
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Nathalia1007 13/09/2021

Eu AMO essa mulher.
Ilana Casoy é perfeita e faz TUDO. O livro tem uma introdução que nos apresenta os estudos em torno de assassinos em série, como funcionam, para que servem, quem os faz etc.
O modo como cada serial killer é descrito e como suas personalidades, motivações, gatilhos, traumas, histórias, são colocadas nesse livro e relacionadas ao modo como eles agem cruelmente, é impecável, e eu lia os capítulos sem parar.
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