Padre Sérgio

Padre Sérgio Leon Tolstói




Resenhas - Padre Sérgio


78 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


jota 03/11/2023

MUITO BOM: tentação, misoginia, orgulho e epifania são os destaques desta novela do mestre russo
Que Padre Sérgio (1898) era uma história curta, maior do que um conto, uma novela, eu já sabia, porém desconhecia que terminasse de modo abrupto, que fosse tão breve. Penso que daí foi que a Companhia das Letras, além da narrativa de Tolstoi (1828-1910), incluiu também no exemplar alguns textos, dois deles trazendo interessantes reflexões sobre a obra, além de um terceiro, do próprio autor defendendo suas posições sobre fé, religião, igreja (ortodoxa russa, no caso), moral etc. Eles são: O brilho da contradição, por Samuel Titan Jr., Uma novela a ferro e fogo, por Boris Schnaiderman e o último, de Tolstoi, Resposta à resolução do Sínodo de 20-22 de fevereiro de 1901 e às cartas recebidas nessa ocasião. Há ainda uma nota Sobre o Autor e várias sugestões de leitura finalizando o volume.

Da importância de Tolstoi na literatura russa e universal não é necessário falar nada. Quanto a Padre Sérgio, obra do final da vida, que tem muito a ver com o que Tolstoi pensava no momento sobre diversas coisas, muitas delas que diziam respeito à religião, a sinopse da Companhia das Letras esclarece bem o que o leitor terá pela frente ao lê-la. O personagem, um membro da nobreza russa abandona tudo depois de uma decepção amorosa, tornando-se então um religioso – o que, no caso não parece ser e de fato não é uma boa decisão –, luta ferozmente contra o desejo da carne (decepa um dedo para não cair em tentação), torna-se misógino por fim. Também, aos poucos vai ficando bastante popular (milagreiro) e acaba se descobrindo bastante insatisfeito com sua vida.

Pois embora acredite estar servindo a Deus, na verdade o que ele faz é servir as outras pessoas, aquelas que o procuram em busca de cura, de conforto para suas dores, problemas etc. A partir de certo momento, por conta de seu orgulho ferido, começa a sentir repulsa por elas, torna-se um eremita, tal como vai acontecer de verdade no final da vida de Tolstoi. Mas nas derradeiras paginas padre Sérgio encontra a segunda personagem mais importante do livro, Páchenka, uma velha conhecida que não via há mais de trinta anos, a quem, junto com os coleguinhas de escola, havia maltratado em criança.

Páchenka vive na pobreza com sua família, mas trabalha, luta para sobreviver e pratica a caridade: faz o bem sem olhar a quem. Encontrá-la agora, conhecê-la melhor, ficar na companhia dela por algumas horas produz nele uma epifania. Padre Sérgio reflete então: “Páchenka é o que eu deveria ser e não fui. Vivi para os homens a pretexto de viver para Deus; ela vive para Deus achando que vive para as pessoas.” Esta revelação vai lhe permitir sair pelo mundo, caminhar livremente como um andarilho, até ser parado pela polícia. Sentenciado como vagabundo, é enviado para a Sibéria e lá vive agora. Mas isso não é exatamente o fim.

Lido entre 30 de outubro e 02 de novembro de 2023.
Paulo Sousa 04/02/2024minha estante
grande Jota: achei fraco o livro. tomei por base outros do russo, o Ivan Ilicht, o A sonata a Kreutzer, o Anna Kariênina, o Guerra e paz??????




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Erick.Jonathan 21/09/2023

Li o Padre Sérgio, de Liev Tolstoi, a novela trata de Kassátski, sua trajetória desde rapaz explosivo e ambicioso, que se embrenhou nas forças armadas, com suas características de conquistador de metas, traçava objetivos e ia em busca de conquistá-los todos, quando conhece Mary, se apaixonar e ter de tomar, de repente, medida drástica e parar no mosteiro. A partir daí, acompanhamos Sérgio em sua ascensão dentro da religião, seus percalços humanos, a luta entre o asceta que almejava ser e o homem jovem e cheio de desejos.
O livro nos leva a refletir sobre o que realmente importa num caminho em busca do ascetismo, traçado pelo protagonista, há ali uma trajetória de formação. Com pena ágil e fluida, adentramos não só alcova de Sérgio, mas nas entranhas de seus pensamentos conflituosos e vamos nos indagando sobre o destino do jovem rapaz e refletindo junto com ele sobre suas escolhas, ele mesmo sabe que uma escolha significa um mundo de renúncia, não soube o que seria ter vivido um amor de verdade, mas empreendeu um caminho de vivência singular consigo mesmo e descobriu lições imprescindíveis de humildade e abdicação nas pessoas mais simples do caminho. É uma obra que tem seu quê de tolstoismo, ou seja, visa em parte a disseminar as crenças que o autor tinha sobre questões religiosas, sua crítica ao clericalismo, por exemplo. Mas isso não a torna panflentária, a densidade psicológica do padre Sérgio, como este personagem é desenvolvido, as questões abordadas, tem sua importância em si que tornam esta novela muito importante para a literatura universal em geral e para nos aprofundarmos no vasto universo literário de Tolstoi.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Luiz Souza 26/08/2023

Eita Brasil
O livro é um conto do grande autor de Anna Karenina , nele vamos acompanhar a saga de Kassátski um jovem capitão que estava de noivado com a jovem Mary mas acabou o noivado depois de descobrir a traição da moça.

Diante disso ele resolve virar padre vira o padre Sérgio um homem muito religioso e com vários dogmas.

O livro é bem curto de se ler , mas bastante reflexivo pois conta a vida desse homem que tomou uma atitude bastante radical diante da notícia que foi traído.

Ótima leitura.
comentários(0)comente



Lira Juazeiro 31/07/2023

A compreensão da verdade
Passaram-se anos de conhecimento acumulado sobre as escrituras não praticados, bem como orações repetidas a léu. Foi em uma simples e humilde serva que o entendimento da verdade veio finalmente a Father Sergius. Linda história. Quanto mais leio a obra de Tolstoy, mas me encanto.
comentários(0)comente



Nick 27/07/2023

Padre Sérgio - Resenha
Padre Sérgio acompanha a história do príncipe Stiepán Kassátski, um homem rico, jovem, bonito, noivo de uma bela consuela e com um futuro militar brilhante. Subitamente, decide abandonar tudo isso e viver como padre num monastério no interior. Termina o noivado, encerra a carreira militar e dá sua fortuna para a irmã. A partir disso, acompanhamos a vida de Stiepán Kassátski, que se batiza como padre Sérgio.

A obra traz a personificação do dualismo russo na pessoa do Kassátski. Em toda sua vida de monastério, ele luta contra sua natureza mundana, que se manifesta na forma de vaidade, luxúria, orgulho e falsa humildade.

Desde o início da obra, Kassátski demonstra elevado autoconhecimento. Ele reconhece que sempre viveu em busca de ultrapassar as expectativas que tinham dele por vaidade e que se regozijava com os elogios a respeito de sua dedicação e capacidade. Stiepán sempre fora vaidoso, egoísta e orgulhoso, isso não surgiu com sua função como padre, pois eram fraquezas que ele sempre teve.

Como padre, ele passa a relutá-las frequentemente com o entendimento que esses são aspectos conflituosos com a natureza de Cristo, que ele almeja alcançar. Isso dura por toda sua vida, mesmo após seus anos recluso como eremita, quando passa a ter contato com os aldeões.

Padre Sérgio se move em dons, mas não sente amor pelas pessoas e se impressionava consigo mesmo; aconselhava os que o buscavam mas não se importava verdadeiramente com a vida de ninguém; amava ser visto como um santo que abnega o próprio conforto e saúde em prol de um momento a mais com os fiéis.

Kassátski reconhecia que era um pecador infeliz, necessitado de misericórdia e graça diariamente. Ele era ciente de cada pensamento que conflitava com o evangelho e buscava vencê-los, mesmo que, a partir de um momento, seu espírito estivesse enfraquecido e suas orações, vazias. Portanto, antes de criar uma concepção totalmente negativa sobre o protagonista, deve-se ponderar a complexidade do caráter humano, sua dualidade com o caráter divino e a dificuldade de lutar contra os próprios demônios.

A respeito das personagens femininas, a forma como Tolstói as trata nessa novela chega ao ultraje. Com exceção de uma, todas as mulheres aqui aparecem como a personificação do próprio diabo, provocando, enganando ou testando Kassátski sem motivação alguma. O próprio as chama de ?diabo?, termo aceito por elas. Esse aspecto da obra deixa um gosto azedo na boca após a finalização da leitura e é o motivo de eu ter dado 4 estrelas.

Não corroboro com a visão de algumas críticas a respeito da conclusão ser toltoísta ou Deus ex machina. Na verdade, ao meu ver, aquela foi uma conclusão realista, tendo as lentes cristãs como perspectiva. Não vou discorrer a esse respeito por que, para isso, precisaria dar spoilers; basta dizer que Kassátski fez o que devia após o que aconteceu e que podemos aceitar a intervenção divina da forma como foi feito (novamente, com as lentes cristãs).

Apesar das problemáticas que encontrei, Padre Sérgio é uma leitura que vale a pena ser feita pelas reflexões e discussões que promove. Não é uma obra perfeita, mas é uma história que não te abandona com o término da leitura.
comentários(0)comente



Emily977 11/07/2023

No final do século XIX, o autor russo Liev Tolstói principia a redigir a novela denominada ?Padre Sérgio?, a qual é deixada de lado durante dezoito anos, até que, em 1898 o mesmo debruça-se novamente sobre seu projeto e o finaliza. Tal criação é iniciada com o objetivo de patrocinar a migração de um grupo perseguido ? o qual o autor afeiçoava-se ? para o Canadá. Aqui, entende-se por grupo, o tolstoísmo. Tal termo configura-se como uma corrente de pensamento referida a um movimento social que seguia os princípios filosóficos e religiosos do autor. No entanto, após a finalização de sua obra, o mesmo percebe que ela não será suficiente para concluir seu objetivo e, então, redige o romance ?Ressurreição?. Sendo assim, ?Padre Sérgio? é encontrado em meio ao emaranhado de papéis espalhados pela casa de Tolstói e publicado postumamente.

O príncipe Stiepán Kassátski protagoniza a trama e surpreende a sociedade russa ao abandonar seu cargo, enjeitar seu noivado e embarcar em uma viagem a certo monastério com finalidade de tornar-se monge e, futuramente, percebe-se sua adoção ao nome Padre Sérgio. O enfoque da mulher como obstáculo principal contra a busca da santidade do homem é salientada pelo autor, sendo a figura feminina comparada a imagem do diabo, que apresenta-se ao Padres Sérgio batendo em sua porta.

Sabe-se que Tolstói possuiu certo papel como líder religioso, sendo considerado por muitos como um profeta. No entanto, o mesmo travara uma briga pública com a Igreja ortodoxa a ponto dela excomungá-lo e condená-lo ao fogo do Inferno ? percebe-se que a novela fora redigida antes de tal condenação, mas é possível identificar que o autor já criticava o sistema religioso a que era cabível na sociedade da época, acusando-a de escravizar e lucrar sobre a fé cega de seus fiéis. Na novela, Padre Sérgio torna-se nacionalmente conhecido por operar milagres e, com tal perspectiva, a igreja passa a explorá-lo e a seus fiéis com intuito de receber mais donativos.

Cada personagem criado por Tolstói age como um duplo de seu criador. Na obra, é possível identificar fortes traços autobiográficos ? o final da trama fez-me recordar particularmente de quando o autor, ao fim da vida, sai vagando sem rumo. Analisa-se que a narrativa é recheada por questões acerca da moralidade, fé e o sentido da vida. O quebra-cabeça da vida de Tolstói vai se formando à medida que lemos suas obras, onde criador e criatura confundem-se na mesma história.
comentários(0)comente



Paulo Sousa 06/07/2023

Leituras de 2023
.
Padre Sérgio [1911]
Orig. ???? ??????
Liev Tolstói (??, 1828-1910)
Cia das Letras, 2022, 120p
Trad. Beatriz Morabito
_____________________________
?Lembrou-se de quantas vezes rezara pelo mesmo motivo e como haviam sido em vão as orações: suas rezas haviam feito milagres para outras pessoas, mas não puderam obter de Deus a libertação dessa paixão fútil? (Pág. kindle 51).
.
Liev Tolstói, o grande escritor russo. Um homem de - literalmente - fases, tendo em vista que em seus livros, além de um amplo e preciso retrato da ex-URSS, também é possível enxergar os dilemas interno pelos quais o autor passou.
.
Dono de uma farta pirâmide literária, não poucas foram as polêmicas que se envolveu: conta-se que na tentativa de desqualificar Shakespeare, leu em vários idiomas os livros do Bardo, vindo a escrever um ensaio excelente, apesar de regado a bílis (rio cá comigo!). Resultado: ao invés de destratar a obra do escritor britânico, Tolstói ajudou a aumentar o seu numero de leitores!
.
Enfim. Li boa parte dos trabalhos mais geniais de Tolstói. O portentoso Guerra e Paz, o não curto Anna Kariênina, Uma confissão, A morte de Ivan Ilitch (este um primor) e Sonata a Kreutzer. Todos leituras soberbas e obrigatórias. Logo que possível, lerei Ressurreição, dele também.
.
Em geral, sempre saio enlevado das leituras do gênio russo. Consigo entender seus dramas, seu esgotamento mental e espiritual. Mas, após a leitura de Padre Sérgio, eu senti que o autor não teve o mesmo esmero, tão conhecido de outras obras, a exemplo de Sonata a Kreutzer, que meio seguiu essa linha da fase ?espiritual? em que esteve em fins de carreira e vida.
.
O livro conta a vida do principe Stiepán Kassátski que, uma vez abandonando título e vida ?mundana?, que não só incluía os desejos carnais quanto o eterno desejo de ser primeiro e tudo, se tornaria o Padre Sérgio, um monge que viveu recluso por vários anos. É sobretudo uma crítica não só à sociedade consumerista russa quanto ao próprio cristianismo, abordando desde a burocracia e hierarquia eclesiástica quanto o próprio sentido da fé. É chocante ver como Sérgio se embate com seus desejos. Em várias passagens, é latente o desespero do monge em buscar essa purificação aparentemente nunca atingível. O episódio em que decepa o próprio dedo da mão com uma machadinha no intuito de automutilar um desejo lascivo é forte. Mas, já para as derradeiras páginas, o livro vai perdendo força e o final imposto a Sérgio acontece com um abrupto e inexplicável corte de cena, como se o autor quisesse se livrar daquelas páginas de maneira tão contundente quanto Sérgio em sua busca por uma vida santa.
.
É inegavelmente uma novela interessante. Mas, de Tolstói eu prefiro outras obras já lidas. A fortuna nem sempre está favorável, até mesmo aos grandes. Prossigamos!
comentários(0)comente



Margo_livros 18/06/2023

Os conflitos religiosos
O enredo é sobre um príncipe, que após alguns eventos, resolve se dedicar a vida religiosa e é ali que surgi suas aflições tanto espiritual quanto a de sedução enquanto homem.

Tolstói, como sempre, traz do mundo real vivido pelo autor para sua vida literária, e com isso mostra de forma brilhante os dogmas e as questões pulsantes do momento.

Para Boris Schnaiderman este conto ?constitui certamente um dos momentos mais patéticos de toda obra tolstoiana?. Isto em razão da presença forte da tragédia da relação entre os sexos.

Leitura rápida e envolvente.???
comentários(0)comente



Livinha 13/06/2023

Apocalíptico
O príncipe Stiepán Kassátski decide, após uma desilusão amorosa, se tornar monge. Um homem vaidoso e que já teve suas experiências vivenciais lidando com a conversão religiosa.

Embate entre a fé e a vaidade. O desejo e a repressão. Um livro escrito em 1890 e traz uma crítica ferrenha sobre a sexualidade humana frente à um sacerdote que deseja, mas se repreende ao próprio desejo. Uma luta dele consigo mesmo.

É uma novela muito bem escrita, mas vale ressaltar que é uma obra polêmica. Tolstoi costuma trazer críticas sobre a moral em basicamente todas as suas obras. Esta não é diferente. Então não esperem uma obra leve e tranquila, pois nunca fora o objetivo do Tolstoi.

Eu só queria que esse livro fosse maior e com maior desenvolvimento dos personagens, mas eu entendo que a ênfase fora nas observações sobre a repressão, não sobre o desenvolvimento.

Simplesmente genial. Simplesmente Tolstoi.
comentários(0)comente



Jackson60 10/06/2023

Breve Novela
Neste breve livro Tolstói nos conta a história de Kassátski (Padre Sérgio), todas as mudanças que ele vai enfrentando e se submetendo, algumas sendo bem radicais.

Uma das características marcantes da personagem é o seu desejo do seu maior em tudo que faz, dedicando-se por inteiro. Mas quando a dedicação vira vaidade?

Com uma narrativa direta e sem muitos floreios, o livro é dividido em oito capítulos, cheios de viravoltas e reflexões acerca dos nossos conflitos interiores, a busca de redenção e sobre a religião.

A leitura dessa obra foi o meu primeiro contato efetivo com a literatura Russa.
comentários(0)comente



Mary360 30/05/2023

Não tem como não gostar de Tolstoi! Com certeza é meu autor favorito da vida.
Padre Sérgio me surpreendeu, a lição de vida por trás do história é fantástica.
O homem que começou sua jornada não foi o mesmo homem que vimos no final e isso é lindo demais.
Há uma esperança para a humanidade se ela estiver em busca da verdade.
comentários(0)comente



Erica.Barone 23/05/2023

Um novela curta e interessante, sobre fé, virtudes, vicissitudes e vaidades. Me agrada muito a narrativa de Liev Tolstói, é clara e fluida.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 10/05/2023

Padre Sérgio é uma obra-prima singular da literatura russa! Para espanto geral, a um mês de se casar, o príncipe Stiepán Kassátski decide deixar tudo de lado: rompe o noivado, abandona a carreira militar em ascensão, afasta-se da vida luxuosa da corte de São Petersburgo e segue para o monastério.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559210725
comentários(0)comente



78 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR