Ratos e homens

Ratos e homens John Steinbeck




Resenhas - Ratos e Homens


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Lina 15/01/2024

John Steinbeck escreveu este livro que foi publicado pela primeira vez em 1937 e conta a história de dois amigos que estão em busca de trabalho.
O autor retrata a crise de 1929 chamada de A Grande Depressão.
E com este contexto ele descreve a história de George e Lennie, dois amigos que sempre andam juntos, porém Lennie sempre arruma confusão e George meio que tem que dar um jeito para contornar as coisas.
A história conta sobre a solidão, sonhos e destinos. Um livro com linguagem simples e rebuscada, contando a realidade do trabalhador braçal, sem instrução, mas com um desejo de ter sua própria terra e não depender de ninguém.
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Cris 14/01/2024

14.01.2024
Primeiro contato com o autor, e que história incrível. A escrita é fluida, cheia de sentimentos que não nos deixa parar de ler. Dois amigos em busca de uma terra só deles, onde podem viver do que plantam e do que criam e serem livres nas ações, sem precisarem prestar conta de tudo que fazem, contam essa história de sonho, pois a realidade é dura e bem diferente. Em poucas páginas, vamos acompanhando a vida desses dois homens, um com problema mental e o outro cuidando como se cuida de uma criança. Muito emocionante e que vale a pena ser lido.
CPF1964 15/01/2024minha estante
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Carine 09/01/2024

Uma narrativa curta foi mais eficiente
Li ?Vinhas da ira? ano passado, o texto longo e dramático perde seu impacto, o autor percebe isso e usa de artifícios para ?chocar? o leitor que já está cansado da narrativa que beira ao artificial de tão sofrida.

Aqui ele não comete o mesmo erro, com um texto bem mais ?enxuto?, consegue prender o leitor e nivelar bem o sofrimento versus ritmo narrativo.

O final é um tanto previsível (como os próprios personagens chegam a admitir na trama), mas finaliza bem a história.

Gostei da leitura, senti pena e compaixão pelos personagens. Mas sigo incomodada pela forma como o autor insistiu em retratar os pobres. Apenas vítimas, pessoas que respondem com violência como simples reflexo e etc. isso é manter seus personagens numa representação plana. Pessoas são boas, ruins, comuns e excepcionais, tudo num único indivíduo, reduzi-los a ignorantes violentos sem escolha real MAIS UMA VEZ é repetitivo.

Seus livros me parecem resumir o exercício de ler mais uma história com mais uma vítima social?

Não estava nos meus planos, porém vou escolher outro livro do autor para ler em 2024. Veremos como será essa experiência.

A vale lembrar que Steinbeck era simpatizando do comunismo e socialismo? acho que depois disso não tem como esperar algo diferente do que expressei a cima.
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alexsandernsantos 06/01/2024

RATOS E HOMENS: UMA METÁFORA DA VULNERABILIDADE E DA ESPERANÇA
Escrito por John Steinbeck e publicado em 1937, Ratos e Homens é uma obra que nos conduz à Califórnia durante a Grande Depressão (1929-1939), período marcado por recessão econômica, que resultou em diversos prejuízos, como o desemprego em massa e o aumento das taxas de pobreza. A história se desenrola em um rancho situado a algumas milhas de Soledad, no Salinas Valley.

O livro narra a trágica jornada de George e Lennie, dois trabalhadores rurais com sonhos e desafios. George é astuto e de estatura pequena, enquanto Lennie é um homenzarrão com a mente de uma criança. Juntos, eles vagam pelo interior em busca de emprego. O sonho da dupla é criar animais e ter uma vida autossustentável por meio de sua terra. Entretanto, a baixa remuneração de ambos torna esse sonho distante. Eles encontram pessoas agradáveis no rancho em que começaram a trabalhar, mas também enfrentam desafios, incluindo a hostilidade de Curley e sua esposa.

A amizade entre George e Lennie é o fio condutor da narrativa. O livro trata de temas delicados, como exploração, pobreza, racismo, maus tratos a animais, sacrifício etc. A escolha do título deste livro foi certeira e carrega em si uma realidade inerente à raça humana, especialmente os menos afortunados. Os ratos simbolizam a fragilidade e a vulnerabilidade da vida humana. Assim como os ratos são frequentemente caçados e exterminados, os personagens do livro também enfrentam ameaças constantes à sua sobrevivência. O título também se refere à busca do homem pela dignidade e pela realização dos sonhos. Os personagens principais têm esperanças e desejos. No entanto, as circunstâncias difíceis e a sociedade os mantêm presos, assim como ratos em uma armadilha. Portanto, o título "Ratos e Homens" entrelaça a dualidade da experiência humana: a luta pela sobrevivência e a busca por significado e realização. O livro nos convida a refletir sobre nossa própria condição e os desafios que enfrentamos ao longo da vida.

A escrita do autor prende o leitor às páginas, trazendo um dialeto bem regionalista. Ratos e Homens é uma obra-prima da literatura e uma reflexão sobre a natureza humana em tempos difíceis. Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura (1962), John Steinbeck escreveu diversas obras de cunho crítico. Em breve, lerei outros livros do autor. Até lá, recomendo essa leitura a todo amante dos clássicos.
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nickiemustdie 05/01/2024

"Eu ainda vô podê cuidá dos coelho, George?"
Eu poderia começar falando sobre a trama e os personagens, mas o que mais me chamou a atenção foi a escrita... De fácil compreensão e direta ao ponto. Esse foi um dos motivos que me fez ficar imerso durante a leitura.

Agora quanto a trama: é algo melancólico e angustiante, entretanto, os dois personagens principais ? vale ressaltar que muito bem construídos ? parecem fazer contraste com a situação em que vivem, principalmente Lennie (até certa parte do livro.)

O final é daqueles que te deixa parado olhando pro nada, refletindo sobre o que acabou de ler (fazia um tempo que não me sentia assim com alguma obra).

Um livro curto, mas que fez minha cabeça girar. Recomendo demais, tanto que se tornou um dos meus favoritos!
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Julia 03/01/2024

SENSÍVEL E ESTUPENDO
Minha primeira experiência com esse autor e posso afirmar: lerei muitos outros deles, e logo!

É um livro fluido, de fácil compreensão, que acompanha alguns dias na vida dos protagonistas, com diálogos bem escritos e uma narrativa muito interessante.

A sensibilidade do autor é admirável, especialmente por se tratar de um norteamericano do início do século passado (pode-se assumir que eu nunca espero muito desses queridos).

Que venham as vinhas da ira!

Recomendo a obra de olhos fechados.
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Delma 03/01/2024

Ratos e Homens
Acompanhamos a trajetória de George e Lennie, dois homens tão diferentes, mas com os mesmos sonhos. O livro fala de sentimentos, de cuidado, de solidão e do desejo por uma vida melhor, trazendo importantes reflexões.
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Tefi 31/12/2023

A análise da dualidade
Entre ratos e homens acompanha a vida de dois homens: George e Lennie, que não poderiam ser mais diferentes. George é baixo, pequeno e muito esperto, enquanto Lennie é grande e forte, mas tem atrasos cognitivos.

O livro narra a busca dos dois por emprego, as condições péssimas de trabalhos nas fazendas e a marginalização desses amigos, que não tem absolutamente nada.

Lennie, por seus problemas, vive colocando os dois em situações de perigo, sendo perseguido inúmeras vezes. George tenta o proteger, mas também tem que cuidar de si.

Os personagens são reais, cativantes e o livro os constrói de forma incrível. É possível sentir a dor e a angústia deles. A obra ainda aborda questões sobre bem e mal e tudo o que está no meio disso, amizade, preconceito e sonhos por uma vida digna.

É uma leitura rápida, mas impactante que nos leva a refletir sobre a vida.
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Bookster Pedro Pacifico 25/12/2023

Ratos e homens, de John Steinbeck
Escolhi “Ratos e homens” para representar a época da Grande Depressão, o tema do mês de outubro do Desafio Bookster 2023. No livro publicado em 1937, do vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, o contexto histórico é apresentado de forma sutil, em um ambiente de uma fazenda da Califórnia durante o período de recessão e em uma narrativa com poucos personagens. Os protagonistas são uma dupla de amigos, George e Lennie, que acabam migrando de um trabalho - em condições escassas - para outro na luta pela sobrevivência.

O livro é curto, com menos de 150 páginas, e a leitura é marcante. O ponto alto é a peculiaridade da relação entre os dois amigos, que acaba oscilando entre desentendimentos e uma necessidade de proteção e afeto. George acaba sendo o guia da dupla e quem se preocupa com as dificuldades de Lennie, um personagem com um porte físico forte e grande, mas que contrasta com seus problemas de relacionamento. A humanização daqueles personagens, que vivem em um cenário de tanta falta, é cativante.

Ao longo da leitura, vamos percebendo a falta de perspectivas daqueles personagens. Não há uma saída daquela situação, não há um plano B, mas apenas a necessidade de se apegar a um futuro imaginário. Caso contrário, a falta de esperança consome aqueles homens que estão condenados a uma situação de miséria. A injusta relação entre os donos de terra e os explorados também é abordada por Steinbeck.

Não é à toa que o livro se tornou um clássico da literatura norte-americana do século passado, junto com outra obra incrível do autor, “Vinhas da ira”. Os diálogos também são criados para refletir a simplicidade e o modo “caipira” dos trabalhadores da fazenda. Acho interessante como o processo de tradução em situações como essa deve ser desafiador. Nessa edição, a tradutora Ana Ban conseguiu fazer um ótimo trabalho. Recomendo muito, adorei a leitura!

PS: tem vídeo sobre a leitura, com especialistas no tema, em meu canal do YouTube.

Nota 9/10

Para mais resenhas, siga o @book.ster no instagram.

site: https://www.instagram.com/p/C0hxusLRYP3/
Carla.Floores 25/12/2023minha estante
Que resenha digna de Steinbeck! Amei! Estou aos poucos lendo todas as obras dele. É uma pena que apenas essas duas que mencionou sejam as mais lidas e famosas. Porque "A Leste do Éden" é simplesmente impressionante.
"O inverno da nossa desesperança" todo recheado de significados. E "A um Deus Desconhecido"?! Quanto mais leio Steinbeck mais me apaixono por sua escrita. Como te encontro no YouTube. Também estou lá. Narrei e sigo narrando os livros do Steinbeck no canal Jornada Literária.




Paula.Maia 18/12/2023

Inesperado
O livro Ratos é Homens é uma história curta sobre o cotidiano de dois amigos na década de 30. É bom esclarecer que só nós situamos ao tempo devido à sinopse, pois ao decorrer da leitura não é sitado tal tempo. O espaço ao qual os mesmo estão inserido é em campos agrícolas como peões. Os amigos viajavam juntos sempre em busca de emprego nas fazendas, o menor é mais esperto foi uma espécie de pai para seu amigo maior mas com inteligência de uma criança de uns 6 anos. Foi um conto com demonstrações de diversas demonstrações de sentimentos entre ambos que não era dita e sim demonstrado por ações, nela podemos ver o carinho, amor, cumplicidade, devoção, medo entre outros. O fato é que a cada página passada a história vai ficando mais atrativa, e com um final que pode dividir opiniões, mas em meu ponto de vista foi um dos maiores atos de amor que um amigo podia demonstrar.
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Mayara 16/12/2023

Livro que te faz chorar
Primeiro contanto com Steinbeck, e gostei muito da novela. É um livro de certa forma com um plot simples, mas não deixa de ser impressionante e envolvente.

Steinbeck escreve como as pessoas falam informalmente, e por isso um destaque a tradução que tentou manter esta fidelidade também.
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Iury Cauan 14/12/2023

Ratos e Homens
O livro se passa por volta de 1930, durante a recessão econômica nos EUA. A narrativa acompanha a dupla formada por Lennie, um homem alto e forte, mas com a mentalidade de uma criança, e seu amigo George, um homem franzino que cuida de Lennie à sua maneira.

A obra evidencia que, apesar da abolição da escravidão em 1863 e da ratificação em 1865, assim como da emenda constitucional de 1868 garantindo igualdade, o racismo persistia nos EUA da década de 1930. Infelizmente, a legislação não modificou a mentalidade das pessoas, e o racismo continuou a ser perpetuado, como evidenciado pelo apartheid e a segregação racial.

Crooks, um personagem negro solitário, torna-se uma dolorosa encarnação da segregação racial que persiste na sociedade. Mesmo compartilhando o mesmo status econômico e social que seus colegas brancos, ele é cruelmente isolado devido à cor de sua pele. Esta cruel ironia ressalta não apenas a injustiça flagrante, mas também a profunda raiz do preconceito arraigado na mentalidade da época.
A segregação de Crooks transcende as barreiras físicas, manifestando-se como uma barreira social que o exclui das interações e camaradagem dos outros trabalhadores. Sua solidão não é apenas uma condição pessoal, mas sim um reflexo da sistemática discriminação racial que permeava a sociedade. O autor revela a persistência do preconceito, questionando as bases morais de uma sociedade que permite tal injustiça persistir.

Lennie, com sua alma infantil e corpo robusto, acaba machucando animais ao tentar demonstrar carinho. Sua ligação peculiar, especialmente com ratos e coelhos, serve como uma metáfora sutil da complexidade de sua existência. Apesar de sua completa falta de malícia, a tragédia que se desenrola na história destaca como alguém tão bem-intencionado pode sofrer em um mundo implacável.
A relação com ratos e coelhos, pode ser interpretada como um símbolo da fragilidade da inocência e da busca por afeto em um mundo muitas vezes cruel. Lennie, sendo mentalmente semelhante a uma criança, anseia por conexões e demonstra carinho de maneira desajeitada, causando inadvertidamente danos aos seres que ele tanto admira.
"Ele faiz coisa ruim o tempo todo, mais nunca tem intenção de fazê"

O relato é marcante ao retratar as dificuldades da sobrevivência na época. Muitos trabalhavam em fazendas, sem família, migrando em busca de condições melhores, em empregos quase equivalentes à escravidão, recebendo moradia, comida e um modesto salário.

O sonho da dupla é modesto comparado à nossa sociedade atual: desejam uma casa - um local para pertencer, e um terreno para cultivar e criar animais. A simplicidade de seus anseios destaca as lutas e aspirações das pessoas na época.

Em suma, a obra apresenta um retrato sensível dos EUA durante a década de 1930, destacando a persistência do racismo e as lutas enfrentadas por aqueles que buscavam sobreviver em meio à recessão econômica. A história comovente da dupla protagonista, Lennie e George, ressalta a fragilidade da condição humana, evidenciando como indivíduos bem-intencionados podem ser vítimas de circunstâncias impiedosas. Ao revelar os sonhos simples da dupla em meio a um contexto complexo, o autor oferece uma reflexão sobre as aspirações fundamentais da humanidade. Assim, "Ratos e homens" não apenas narra uma época específica, mas também toca em temas universais, proporcionando uma visão penetrante sobre a natureza humana e suas lutas atemporais.
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Nina Pina 14/12/2023

Tão triste
A história toda começa com dois amigos, George e Lennie, eles são tão diferentes, tanto na aparência como na inteligência, Lennie é forte, e grande como um urso, e sua mentalidade é de uma criança de 6 anos, aproximadamente, inocente demais, sua memória é fraquíssima, esquecendo das coisas mais simples e básicas, enquanto George é pequeno, muito inteligente e esperto, são trabalhadores rurais enfrentando a grande recessão econômica da década de 30, vagam de fazenda em fazenda, fazendo bicos de todo o tipo, às vezes fugindo de alguma encrenca, Lennie sempre se mete em confusão, devido a sua incapacidade mental, George procura sempre estar por perto para evitar problemas, mas, um dia aconteceu algo inesperado, e o sonho de ter uma terra e criar animais, plantar, ter um canto para se aquecer no inverno, foi por água abaixo.
Esse livro deixou meu coração muito triste, por Lennie e sua inocência, e pela luta dos trabalhadores que não tem nada e ninguém para chamar de seu, por George, pelo, o quê, ele teve que fazer para não ver mais sofrimento do seu amigo, um livro repleto de sentimentos que vai fazer seu coração arder.
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liz 12/12/2023

Sonhos e solidão
É impossível, mesmo em poucas páginas, não sentir empatia aos personagens que enfrentam descasos trabalhistas e morais na época da grande depressão, retratando tanto a amizade individual e seus sonhos, quanto a solidão coletiva, num infeliz desencontro.
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