O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Eve. 19/06/2009

CAP I: (...) Agora sou cativo. Meu corpo está atado a grilhões em uma masmorra, meu espírito está preso a uma ideia.
Uma horrível, sangrenta, implacável ideia! Restou-me apenas um pensamento, uma convicção, uma certeza: condenado a morte. O que que que eu faça, ele está sempre ali, esse pensamento infernal, como um espectro de chumbo a meu lado, solitário, ciumento, afastando qualquer distração, face a face com minha pessoa miserável, e sacudindo-me com duas mãos de gelo quando quero desviar a cabeça ou fechar os olhos. Ele se insinua sob todas as formas em que meu espírito gostaria de se esconder, mistura-se , como um refrão horrível, a todas as palavras que me dirigem (...)

Uma critíca forte e polêmica sobre a pena de morte para a época do lançamento da obra. Victor Hugo apresenta as últimas seis semanas de um condenado á morte, a dor, o arependimento e a os anseios de um condenado em seus detalhes mais sordidos! Uma otíma obra!
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Lis 13/08/2009

Um livro de extremo impacto por compartilhar todos os sentimentos e pensamentos que invadem a alma de alguém prestes a morrer, sem recair no cliche de culpar o sistema por condená-lo.
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Aline 01/03/2010

Não me impressionou.
O livro é indiscutivelmente bem escrito, mas já li relatos da morte e da agonia (tanto física como psicológica) mais marcantes.
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Rebeca 01/07/2010minha estante
O livro não é muito dramático mesmo. Mas a parte em que a filha vai visitá-lo na prisão é triste. Na época o livro foi polêmico! Mas hoje em dia se escreve coisas bem mais fortes... da guerra por exemplo. :) Os Miseráveis do autor é melhor. Recomendo.




Eduardo 16/04/2010

Morrer - Perder e ganhar
Um livro incrivel que nos mostra os ultimos momentos de um condenado a morte, ao mesmo tempo que queremos que ele viva, o autor nos faz pedir que ele morra. A angústia de querer viver e a satisfação da morte, são muitos os paradoxos desse livro.
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Léo Araújo 21/08/2010

Sonho ou realidade?
Antes de resenhar a história, gostaria de falar rapidamente sobre esta edição. Abre-se com o fantástico prefácio de 1829, "Uma comédia a propósito de uma tragédia", onde tripudiam sobre o livro, a história em si, o maravilhoso prefácio de 1832 e a cronologia "Vida e obra de Victor Hugo".

Victor Hugo foi opositor ferrenho da pena de morte, principalmente a executada pela ferramenta inventada por Guillotin; ferramenta que trouxe o show de horrores ao público, baseado em razões como a subtração de vidas de membros que lesaram a sociedade e poderiam voltar a lesá-la, que não podiam ficar perpetuamente presos, pois poderiam fugir e a sociedade tem o dever de se vingar, de punir. Talvez a condenação e execução dos quatro sargentos de La Rochelle e a execução de Damiens (Victor Hugo não havia nascido, ainda) descrita em Vigiar de Punir do sociólogo Focault o tenha levado à criar este manifesto contra à pena de morte.

O fato é que em vez assustar e dar o exemplo, a guilhotina passou a ser usada para atender interesses pessoais de juízes e políticos. E a esses interesses pessoais não cabe definir o destino de um homem, que como disse Victor Hugo, ou é um sem família e parentes, que por isso não recebeu educação e instrução e não sabe o que está fazendo e, portanto, a culpa pertence ao seu destino e não a ele, que é inocente, ou o homem tem família e, ao degolá-lo, a família também morre e, nesse caso, mais inocentes são castigados.

A introspecção pré-degola descrita não é tão dramática hoje; no entanto, era avançada para a época. Ao emendar a leitura do Prefário de 1832 o sentimento de revolta se aflora; talvez o mesmo sentimento que o autor, no papel de reformador social e porta-voz da condição humana e de seus direitos tenha sentido quando decidiu escrever o livro.

Recomendo a leitura.
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Gláucia 04/07/2011

O Último Dia de um Condenado - Victor Hugo
Obra de cunho panfletário do autor, onde se coloca contra a pena de morte. Narrado sob o ponto de vista do condenado que expõe toda sua angústia, seu arrependimento e a irreversibilidade de sua situação, o livro nos faz refletir sobre esse tema tão polêmico.
Nesse livro, como em todos os outros do autor, está exposto seu caráter nobre e humanitário.
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Marina 13/02/2012

Este livro retrata bem os sentimentos, emoções, angústias e medos do último dia de um condenado. É uma leitura fácil e rápida e que nos permite refletir sobre um assunto tão polêmico como a pena de morte por um ângulo menos político e mais humanista.
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Diogo.Correa 15/09/2018

Condenado a morte!
As mais controvérsias de todas as peculiaridades, o mais ilustre comediante promissor. O célebre Victor Hugo fala de um homem que cujo o nome não foi revelado, mas a sua forma de escrever leva para uma obscura vida fora de um mundo complexo.
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Anaté Merger 11/03/2015

Curto e genial.
Uma emoçao atras da outra em um recito denso, onde em momento algum é citado o crime que o condenado cometeu nos deixando completamente livres de qualquer julgamento de valor. Uma condenaçao à morte, horrivel em toda a sua essência independente do por quê.
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Paulo Silas 13/09/2016

Uma reflexão bastante crítica e pontual acerca da pena de morte. Uma defesa pela abolição desta. Através da bela escrita do autor, o leitor se insere nos pensamentos de um condenado, podendo acompanhar todo o martírio e sofrimento pelos quais o apenado passa até que a sua sentença seja cumprida. O livro, portanto, serve como um convite literário ao leitor para que reflita sobre o tema de uma maneira áspera.

O livro narra o dia fatal da vida do condenado. Em verdade, há uma pequena exposição prévia de como se deu o julgamento do apenado. A decisão foi pela culpa. A sentença foi a de morte. Ao cadafalso o condenado, portanto.
No livro é possível observar todos os devaneios sofridos pelo condenado enquanto aguarda pelo cumprimento de sua sentença. Não apenas lembranças que presumidamente acabam surgindo, como a de sua pequena filha, de seu amor e de sua vida pré-reclusa, mas também reflexões mais profundas sobre o seu estado, sobre a sociedade, sobre o papel desempenhado pelo Estado na condução de seu processo e do seu fatídico resultado. Vê-se esperança, quando por exemplo o condenado tenta trocar suas roupas com outrem planejando a esquiva de seu destino. Também se vê a ausência desta, como quando o advogado do condenado recorre da decisão que determinou a morte, mas esse não consegue ver um possível resultado favorável de tal tentativa. Há ainda a exposição crítica do espetáculo gerado pela morte legitimada pelo Estado, pois o povo aplaude, urra, reúne-se e se deleita com o sofrimento alheio. Enfim, há muitos pontos reflexivos que são expostos na obra, cada qual exercendo a influência da realização de uma autocrítica pelo leitor.

O crime pelo qual o condenado foi julgado em nenhum momento é revelado. Isso é curioso ao considerar as críticas que a ideia defendida com a história sofre. Para os que invocam o "coitadismo" do protagonista como suposta tentativa pífia de denunciar o horror da pena de morte, vale lembrar da época e ambiente em que a narrativa se passa, na qual diversas condutas eram tidas como criminosas e a pena aplicada era a de morte. Não se pode dizer que o condenado da história mereça o final que teve. Muito menos quando sequer se sabe o motivo pelo qual foi apenado. Assim, muito há que ser levado em conta quando da leitura da obra. Aos que clamam pela pena de morte: é a estes principalmente que a obra intenta tocar. Que sejam deixados de lado os argumentos raivosos e impensados. O livro é um convite para a reflexão, como já dito. uma boa história que comove e faz pensar. Vale a pena acompanhar!
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Lizi Cordeiro 15/11/2017

A iminência da morte
A angústia de um condenado à morte, que sente a iminência da morte chegando. Sabe que já não há mais vida quando se conhece a data da morte, mesmo que a respiração ainda saia, mesmo que os olhos ainda vejam, mesmo que os membros ainda se movimentem.
A morte transformada em espetáculo diante de uma multidão ávida por sangue.
A justiça humana fazendo o papel da justiça divina e determinando quando será a morte de alguém.
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25/03/2018

Ficou abaixo de minhas expectativas.
Peguei o livro confiante com as avaliações e pelo autor mas não achei tudo isso. A leitura apesar de curta e rápida se estendeu e achei algumas partes cansativas. Em alguns momentos tem alguma empolgação e esperança de ficar mais animado de se ler, mas nada disso. É uma boa leitura no sentido de podermos ter um vislumbre do que poderia vir a ser a realidade de um condenado da época, mas não ultrapassa isso.
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