Infiel

Infiel Ayaan Hirsi Ali




Resenhas - Infiel


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Hester1 12/09/2012

O livro estava há mais de três anos na fila para ser lido. Sempre o deixava para depois. Até que ele me venceu...
Por que nao o li antes???? É simplesmente, maravilhoso.
Acho que tudo tem seu momento... Mas ele é ótimo para qualquer momento.
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Luciana Sabbag 19/11/2012

Coragem e determinação
"A decisão de escrever este livro não foi fácil para mim. Para que expor ao mundo estas memórias tão particulares? Não quero que meus argumentos sejam considerados sacrossantos pelo fato de eu ter tido experiências horríveis (...).
"Tampouco desejo que meu raciocínio seja desdenhado como o discurso bombástico e bizarro de uma mulher que, prejudicada por suas experiências, resolveu pôr a boca no mundo (...).
"A mutilação não me afetou a capacidade intelectual; e quero ser julgada pela legitimidade dos meus argumentos, não como uma vítima".

As experiências de Ayaan são chocantes e nos fazem refletir sobre o mundo em que vivemos. Suas ideias nos despertam indagações e nos motivam a querer fazer algo pela paz, mesmo sabendo o quão difícil isso possa parecer.
Fiquei realmente impressionada com a coragem e determinação dessa mulher que poderia não ter tido sequer uma voz, devido a repressão de sua cultura.
Um dos melhores livros que já li!
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Wesley 10/05/2012

História Fantástica!!!
Poucos livros me prenderam do início ao fim. Esse foi um deles...

A história de uma mulher sem expectativa nenhuma, que chega a um lugar de destaque na sociedade, é no mínimo empolgante! A luta travada, muitas vezes contra ela mesma, mostra o lado cruel da religião islâmica, que muita gente tenta ignorar. Uma religião que não dá liberdade de expressão às pessoas e, principalmente, às mulheres não podem existir em pleno século XXI. A evolução deve ser natural, e esse termo parece que não existe entre os muçulmanos.
Recomendo a todas essa leitura para que possamos refletir sobra a influência da religião nas nossas vidas, que deveria ser de forma positiva para construir um sociedade cada vez mais justa!!!
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CooltureNews 09/03/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Aryane Campideli

Pedi dinheiro à minha mãe para que a costureira da irmã Aziza me fizesse um enorme manto preto com apenas três faixas apertadas nos pulsos e no pescoço e um zíper comprido. Chagava até os pés. Comecei a ir ao colégio com aquela roupa por cima do uniforme, que me cobria o corpo magro, um véu preto na cabeça e nos ombros.Eu vibrava com aquilo: um sentimento voluptuoso. Sentia-me poderosa: por baixo daquele tecido se ocultava uma feminilidade até então insuspeitada, mas potencialmente letal. Eu era única: pouquíssima gente andava assim na Nairóbi daquele tempo. Curiosamente, a roupa fazia com que eu me sentisse um indivíduo. Transmitia uma mensagem de superioridade; eu era a única muçulmana verdadeira. Todas as demais garotas, de pequeninos véus brancos na cabeça, não passavam de crianças, de hipócritas. Eu era uma estrela de Deus. Quando abria os braços sentia-me capaz de voar”.

Não há como escrever esta resenha sem falar demais, por isso, optei por algo curto, mas que possa fazer nascer em qualquer um o espírito de luta. Como hoje é dia das mulheres resolvi que queria uma resenha um pouco diferente, queria um livro que me mostrasse a luta feminina, algo que me fizesse compreender a importância da mulher, os seus feitos e as suas dores. Bem, se você, assim como eu, quer ler algo emocionante e que te faça pensar, seja bem vindo e entre nas paginas de "Infiel, a História de uma Mulher que Desafiou o Islã."

A auto-biografia de Ayaan Hirsi Ali é dividida em duas partes sensacionais, “Minha infância” e “Minha liberdade”, e é muito bem escrita. Agora que tal começarmos a contar a história deste maravilhoso livro que me deixou sem fôlego do começo ao fim?

Uma mulher nascida em um país pobre, sem praticamente nenhum direito, negra. Tudo isso poderia contribuir para que ela fosse apenas mais uma, dentre tantas, cujos direitos são roubados pela violência do dia-a-dia. Abandonada ao fugir de um casamento arranjado pelo seu pai, Ayaan Hirsi Ali não se deixou abater, trabalhou duro e fez mestrado em ciência política, vencendo mais uma vez tudo que estava contra ela. Mas nada nesta vida é perfeito.

Ayaan Hirsi Ali e Theo van Gogh foram responsáveis pela produção de um filme que mostra a situação das mulheres muçulmanas. Seu parceiro foi assassinado e, em seu peito, o assassino deixou uma carta que anunciava sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali. Por conta das várias ameaças contra sua vida, Ayaan teve de novo, que se exilar - desta vez nos Estados Unidos - porém nunca parou de lutar e sua biografia nos mostra isto.

Leia Infiel, a História de uma Mulher que Desafiou o Islã e pense que, se ela venceu, apesar de todas as adversidades, você também pode.

Uma leitura indispensável, não importa a raça, religião ou cultura, afinal, como lembra Ayaan Hirsi Ali, somos todos iguais em uma luta justa, fica a dica.

Dizem-lhe sinceramente que, se essa
submissão seguir causando-lhes tanta miséria, elas serão capazes de deixar de
se submeter.”
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Katia 26/02/2012

A luta da autora para conseguir sobreviver e fazer valer a sua vida é emocionante. No entanto, o excesso de descrição deixou, para mim, um texto pesado que consegui vencer pela minha curiosidade.
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Edualef 17/02/2012

Um livro para se ler com cuidado
O livro é forte, muito forte. Seja pela história de vida de Ayaan, seja por suas opiniões políticas.

Citado com gosto por sites islamofóbicos e pela direita européia o seu discurso é anti-multiculturalista. Lendo o seu livro, no entanto, percebo que há um imenso abismo entre o pensamento de Ayaan e as ideologias xenófobas européias.

Ayaan parte do ateísmo militante, conquistado a partir de uma dura auto-reflexão e de uma trajetória de vida que a levou da Fraternidade Muçulmana da Somália para um curso de ciência política na Universidade de Leiden, na Holanda. Seu discurso é forte, politicamente incorreto e direto, mas o seu objetivo está longe de ser uma sociedade culturalmente homogênea ou etnicamente pura.

Ayaan vai de encontro à encruzilhada do multiculturalismo europeu, tece a sua crítica e propõe o fim da tolerância a comportamentos religiosos que possam por em risco os valores humanistas dentro da Europa. Ataca ferozmente o islamismo e o alcorão, com o potencial destrutivo de quem já foi devota. É polêmica, mas em nenhum momento, mesmo no mais forte, seu pensamento é um discurso de ódio, ou fascista.

De quebra, desconstrói visões simplistas e esteriotipadas da sociedade somali, da política européia e holandesa.

Discordo de muitos pontos das suas ideias, mas é impossível ser indiferente aos seus argumentos. É um livro para refletir sobre antigas certezas e novas ideias.
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Luc1l 19/04/2024

Dificílimo e cruel
A história da Ayaan é brutal - desde sua infância conturbada até sua própria atuação no parlamento.
Me dilacerou em muitos pedaços conhecer a fundo sua vida, seus sofrimentos e próprios desafios. Me dilacerou. Fiquei semanas estagnada na mesma parte pensando em todos os significados que a situação dela agrega e mais do que isso, ao impacto da mulher na sociedade e seu posicionamento ferrenho.

Não é um livro de muitas alegrias. Pra mim houveram inúmeros gatilhos. Precisei de paciência para enfrentar cada um e mais ainda pesquisa para entender o contexto da sociedade e o significado da religião (bem como a represália, a vestimenta, o árduo código de ética e até a própria divindade em si).
Ainda levarei anos para absorver isso, mas por hora me sinto minimamente aliviada que Ayaan conseguiu alcançar um pedaço seguro e saudável de felicidade e estabilidade, sendo dona do próprio destino e estabelecendo as próprias possibilidades e expectativas de sua vida.
Mas é uma história que dói.
Dói.
Dói.
Ainda mais sendo mulher.
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Nádia 08/01/2011

Comentário
Bem... não vou escrever uma resenha... mas fazer uma apreciação do livro. Esse livro me impressionou profundamente por trazer a descrição de uma cultura simultânea a nossa, ou seja, uma história que acontece hoje ainda, do outro lado do mundo. Ayaan nasceu no mesmo ano da minha irmã do meio, então ao ler a história de sua vida naõ pude deixar de traçar paralelos entre os dois mundos, tão distintos, em que vivemos e de que como a coragem dessa mulher transformou a sua vida. Recomendo a leitura... é fascinante.
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Cris Lasaitis 27/12/2010

http://cristinalasaitis.wordpress.com

Ayaan Hirsi Ali, hoje uma cidadã holandesa de 41 anos radicada nos EUA, tem o que se pode chamar de uma história de vida de arrepiar.

Nascida na Somália, aos 5 ela sofreu a mutilação genital, como acontece a praticamente todas as meninas na cultura somali. Esse procedimento é feito por cortadeiras que, como as tradicionais parteiras, são mulheres do povo convocadas pelas famílias, e o trabalho é feito sem anestesia, sem instrumentos apropriados, sem ambiente esterilizado e em geral, em situações precárias. A menina precisa ser segurada enquanto o clitóris e os pequenos lábios da vagina são extirpados, os grandes lábios são seccionados e suturados com espinho de acácia, deixando um buraquinho minúsculo para o escoamento da urina e da menstruação – no período de cicatrização esse buraco é mantido aberto por um palito de fósforo, e as pernas precisam ficar amarradas durante semanas. A vulva desaparece e no seu lugar fica uma cicatriz rígida e, por vezes, apertada e dolorida. Quando a mulher se casa, na noite de núpcias a cicatriz é aberta a faca pelo marido. Quando vai dar à luz o primeiro filho, é necessário aumentar o corte. E algumas vezes, após cada parto, a mulher é novamente suturada. As meninas que não são cortadas são estigmatizadas na sociedade somali, então praticamente todas o são (não sei se o costume perdura até hoje). Muitas morrem de infecção após a mutilação genital, muitas outras morrem de complicações decorrentes do procedimento: e todas sofrem com o trauma e as dores resultantes.

Essa experiência é só o ponto de partida da biografia de Ayaan. Em Infiel, ela faz um retrato da sociedade somali: seus clãs, sua cultura, a religiosidade… Nascida e criada dentro da religião muçulmana, e tendo morado inclusive na cidade de Meca, Ayaan narra a sua vida e a das mulheres com quem conviveu sob a opressão e a brutalidade do Islã. Ela chegou a ser espancada pelo imã que lhe lecionava o corão e quase foi morta de pancada pela própria mãe. Ayaan chegou a conhecer o fundamentalismo e combater o ocidente. A virada na sua vida se deu quando, contra a sua vontade, o pai arranjou-lhe casamento com um somaliano que morava no Canadá. No momento em que Ayaan pegou o avião para ir viver com o marido, aproveitou-se de uma escala na Europa para fugir e pedir refúgio na Holanda. Na Europa ela teve o seu primeiro choque com os valores do ocidente: via as mulheres livres, impressionava-se com as pessoas que lhe ajudavam e eram simpáticas sem querer nada em troca. Como refugiada na Holanda Ayaan recomeçou sua vida: trabalhou e conseguiu a cidadania, aprendeu a língua holandesa e conseguiu se matricular em ciência política na Universidade de Leiden. Estudando o trabalho dos filósofos, especialmente após a leitura do Manifesto Ateísta, Ayaan passou por um enorme cisma com suas crenças, sofreu o abalo de considerar que toda a estrutura ideológica do mundo em que vivera, pautado na retórica do Corão, era ficção, e nem o inferno que ela tanto temia e nem Alá existiam. Como resultado, em 2002 Ayaan afirmou-se ateísta – e o rompimento com a religião foi inevitavelmente um rompimento com a sua família. Depois de formada entrou para a política na Holanda, onde foi deputada de 2003 a 2006. Escreveu a sua biografia, virou crítica do Islã e ativista para a liberação das mulheres muçulmanas, como resultado, recebeu inúmeras ameaças de morte. Em 2004, em parceria com o cineasta Theo van Gogh, idealizou o curta-metragem Submission, sobre a realidade da mulher no Islã. As ameaças contra a vida de Ayaan explodiram, e ela contou com a proteção da polícia holandesa, mas Theo van Gogh foi assassinado na rua a facadas, e sobre o corpo dele foi deixada uma carta dizendo que a próxima vítima seria Ayaan. Atualmente ela mora nos EUA e continua com o seu ativismo, vivendo cercada de seguranças.

É difícil resenhar um livro tão profundo em tão poucas linhas e conseguir comunicar a dimensão dessa história. Há uma certa semelhança entre a biografia de Ayaan e a de Waris Dirie, a Flor do Deserto – com o detalhe de que a história da “infiel” tem menos glamour, mais violência e o fator “sorte” deu lugar a uma força de vontade invejável.

A trajetória de Ayaan Hirsi Ali é impressionante; uma mulher que escapou por uma porta inacreditável e teve coragem de vir a público enfrentar a truculência terrorista pedindo pelo fim de uma era de barbárie.

Infiel é um livro que recomendo a todos, sobretudo às mulheres. E o filme Submission, que levou ao assassinato de Theo van Gogh é este que você pode assistir no link: http://www.youtube.com/watch?v=22-E9OODECA&feature=player_embedded
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Paulinha 10/11/2009

O livro é ótimo. A vida de Ayaan causa revolta, já logo no começo do livro, com casamentos forçados, mutilações dos órgãos sexuais, mães que descontam nos filhos as frustações de sua vida e de seu casamento sem amor.

Ayaan desafiou a religião que acha que as mulheres são propriedades do marido e a eles cabem decidir a vida ou morte das mesmas. Esta mulher é um ótimo exemplo de mulher forte, inteligente e bem resolvida.
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CrisBauer 16/07/2010

Infiel não é um livro que chora as mágoas de pessoas que sofreram nas mãos do Islã, não é a história trágica de uma vítima que sobreviveu, não é uma peça de acusação nem uma desculpa. É simplesmente a história pessoal de alguém que soube inquirir, que aprendeu a pensar por si só, que seguiu suas convicções e que fez algo para mostrar ao mundo o que ela achava que era errado.

Essa pessoa poderia ser uma pessoa qualquer, poderia ser eu ou você, desde que tivéssemos a coragem de sair desse comodismo inerte em que vivemos, que conseguíssemos pensar e debater consigo mesmo para formar uma opinião consistente e que, principalmente, nos permitíssemos mudar de opinião sempre que víssemos o erro.

Essa pessoa “qualquer” se chama Ayaan Hirsi Ali, autora de Infiel. Um livro com tantas informações que me deixou com vergonha, com a sensação de estar simplesmente parada vendo o mundo rodar. Um livro que precisarei ler de novo para apreender a idéia, aprender a história e tirar minha próprias conclusões.
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Danilo Barbosa Escritor 23/04/2010

Um relato heróico
Diante de um sistema massacrante, feito de costumes e leis rígidos, uma mulher resolveu erguer os olhos e encarar o mundo em vez de abaixar a cabeça. Em um texto ora comovente, ora chocante, Ayaan nos brinda com a sua história.
Em cada palavra a verdade sobre a vontade de uma mulher que começou mudando seu coração e acabou mudando todo o mundo a sua volta. Que usou a força que a massacrava ao seu favor, para o próprio crescimento e de menina subserviente do Islã, presa em uma gaiola de conhecimentos arcaicos, se tornou uma das 100 pessoas mais influentes do mundo atual pela revista Times. As vezes com vitórias magníficas ou com perdas irreparáveis, Ayaan tece nos fios do seu destino a sua história e prende a nossa atenção como moscas no mel.
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Drika 10/01/2011

Esse é um livro que quando se começa a ler não se quer mais parar.
Ayann, além de relatar sua vida cercada de muita opressão e sofrimento dentro de um sistema politico-religioso - o Islamismo, também nos apresenta suas idéias que, baseadas nos valores do iluminismo, são criticas lúcidas, coerentes e ferozes contra o Islã, principalmente contra a opressão às mulheres, apontando o caminho para a superação do atraso medieval. Seus argumentos podem ser aplicados a qualquer sociedade e a qualquer religião.
Apesar de tudo a escritora não se tornou uma mulher amargurada, cheia de problemas e traumas, pelo contrário, pude assitir a algumas entrevistas dela e o que vemos é uma mulher doce, serena, muito ciente de seu papel na sociedade.
É uma pessoa iluminada que acredito veio com essa missão, denunciar, criticar e, se não mudar, ao menos iniciar a mudança de mentalidade não só dos que estão dentro desse sistema, mas dos que estão do lado de fora.
O curta-metragem chamado "Submission", cujo roteiro foi escrito por ela e pelo cineasta Theo Van Gogh (assassinado por causa desse filme), pode ser assitido no youtube no seguinte endereço: http://www.youtube.com/watch?v=22-E9OODECA
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