Infiel

Infiel Ayaan Hirsi Ali




Resenhas - Infiel


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ALIDE 26/03/2009

Uma mulher extraordinária
Incrível as possibilidades do ser humano vencer suas limitações. Uma mulher que sofreu mutilação sexual, espancamentos brutais, recebeu durante toda a sua infância e adolescência a mensagem que era um ser inferior, nascida na Somália, fugiu de um casamento forçado e tornou-se deputada na Holanda onde clamou pelos direitos muçulmanos e criticou Maomé. Estar condenada a morte pelo fundamentalismo islâmico é o preço que está pagando por ter a coragem de ser verdadeira. Uma mulher extraordinária.
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Kika 14/02/2014

Um livro surpreendente, impactante, emocionante... impossível não ler, inútil tentar ignorá-lo.
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Denise 03/02/2014

Surpreendente
É um excelente livro! A história surpreende por ser tão atual e parecer tão antiga,ao mesmo tempo. São situações que causam confusão em nossa mente,porque imaginamos que já não aconteçam,na atualidade. Mas, acontecem! Todos os dias.
Viciante! Dá vontade de não largar o livro até ter terminado. É também uma ótima fonte de conhecimento sobre os costumes islâmicos e as reações das pessoas a eles, em diferentes partes do mundo. Vale a pena ler!
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Ana 01/12/2013

fiquei assustada com o que li, o método usado para mutilar meninas foi o que aconteceu com essa mulher guerreira.Para assegurar que se case virgem
com um homem possessivo.Vale a pena ler, a cultura deles é ultrapassada, só que mesmo depois de casada Ayaan não se rendeu,sofreu,lutou e venceu.
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Bruna 17/04/2013

Um novo olhar do Islã para o ocidental
A história de Ayaan nos é apresentada através de um narrativa muito bem escrita. O tema é atual e nos mostra uma nova realidade: o respeito de outras culturas perante a incompatibilidade com os direiros humanos. O livro também aborda e questiona o fanatismo religioso, e acredito que o conceito poderia ser aplicado em qualquer religião.
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Mell Bento 20/03/2013

A mulher que usou de senso crítico com o Islã
Infiel é uma autobiografia de Ayaan Hirsi Ali , uma somali, que vê sua vida transformada ao descobrir o senso crítico. No Islã, nada é questionável, fazer isso é afrontar Alá e se igualar a ele.
Na Somalia, ela vive uma vida miserável junto com sua família, enfadada ao sofrimento, empirismo, e conformismo com a miséria “ quisera Alá que fosse assim. Filha de um pai que protestava o governo somali, que logo passa a ser um refugiado político, e de uma mãe totalmente fechada, rigorosa e violenta, Ayaan cresce no islamismo com uma fé inquestionável, fadada apenas a aceitar suas mazelas .

Ela irá morar no Quenia , Arábia Saudita e Etiópia. Verá muito choque de cultura dentro mesmo desses países onde o islã é professado.
Aos cinco anos ela sofrerá uma clitorectomia , uma absurdo para nós ocidentais, mas tão comuns na Somália: é uma forma de manter a pureza, quem não fizesse tão procedimento era considerada impura, desvalorizada pela sociedade.

Ela sofreu violência física e psicológica durante toda sua infância e adolescência, chegou a ter traumatismo craniano por um “professor” de islamismo.

Ayaan é uma pessoa que começa a questionar o Islã, ela tinha muitas dúvidas dentro de si, como é que se Deus dizia que todos eram iguais, porque os homens valiam mais do que as mulheres? Porque o testemunho de uma mulher não era válido?
Por que é que elas tinham que se cobrir todas para não despertar desejo sexual aos homens, sendo que também por que os homens não deveriam se cobrir também para o mesmo sentindo?
Por que deviam se catequizar a força o islamismo aos infiéis se Deus era bondoso como dizia as leis?
Ao questionar tudo isso, e muito mais Ayaan entra em conflito consigo mesma.

Seu pai arranja lhe um casamento contra sua vontade. E ela foge.
Irá para a Holanda, onde conseguirá asilo e se tornará uma cidadã holandesa.
Na Holanda, ela começa a perceber que é possível viver com organização e progresso sem o Islã no governo, aqueles “ infiéis” tinham uma vida muito digna sem todas aquelas regras do Islã. E ela se questiona: se os ocidentais, os infiéis vivem com uma boa qualidade de vida e organização, por que é que isso não funcionaria se os mulçumanos estavam do lado da “verdade”?. E chega um momento, que ela se apostata da sua fé.

Irá estudar, se formará em ciências políticas, entrará para o parlamento.
Irá expor toda a violência contra as mulheres que existe dentro do Islamismo, lá dentro na Holanda com as imigrações que haviam de mulçumanos.
O que ela deseja, é que as pessoas abram os olhos para este tipo de comportamento, não seja conivente com a violência, a mulher ser espancada até morrer, a ser infeliz, a ser estuprada pelo marido ou parentes e nunca questionar, nunca debater e apenas aceitar....

E irá fazer um filme que custará a vida de Theo van Gogh o, cineasta que produziria o filme, o que chamaria a atenção e a revolta de milhares de mulçumanos.
Ao ler este livro, confesso que o que mais deixa a pensar é que são fatos reais. Isso aconteceu e continua acontecendo. Ayaan é uma guerreira, inteligentíssima, mesmo quando achava que não teria forças para lutar, chegou aonde chegou através de muitos esforços e estudos.


"Uma baarri era uma espécie de escrava devotadíssima. Honrava a família do marido e a alimentava sem questionar nem se queixar. Nunca chorava nem fazia nenhum tipo de exigência. Era forte no serviço, mas sempre de cabeça baixa. Se o marido fosse cruel, se a estuprasse e ainda zombasse dela por isso, se resolvesse tomar outra esposa ou se a espancasse, ela baixava os olhos e ocultava as lágrimas." Pág 24

O islamismo era submissão. Sujeitar-se na terra para merecer um lugar no céu. ( pág 171)"


""Quando pediram a minha opinião, expliquei que o islã era uma espécie de gaiola mental. No começo, quando a gente abria a porta, o passarinho não saía: ficava com medo. Já havia interiorizado a prisão. Demorava a fugir, mesmo com a porta aberta."" 362

Quando procurei Theo para que me ajudasse a fazer Submissão,eu queria transmitir três mensagens: primeiro, os homens e até as mulheres podem erguer os olhos e falar com Alá; os crentes têm a possibilidade de dialogar com Deus e de olhar para Ele de perto.
Segundo, no islã de hoje, a interpretação rígida do Alcorão condena as
mulheres a uma miséria intolerável. Mediante a globalização, cada vez
mais homens com tais idéias se instalam na Europa com mulheres que eles possuem e brutalizam, e os europeus e demais ocidentais já não
podem continuar fingindo que as graves violações dos direitos humanos
só ocorrem em lugares remotos, muito remotos. A terceira mensagem é a frase final do filme: "Nunca mais me submeterei". É possível libertar-se — adaptar a fé, examiná-la criticamente e verificar até que ponto ela está na raiz da opressão.
Já me disseram que Submission é um filme por demais agressivo. Aparentemente, a sua crítica ao islã é muito dolorosa para que um muçulmano a suporte. Diga, não é muito mais doloroso ser uma mulher presa naquela gaiola? Pág 441
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18/03/2013

Submissão - Uma mulher na sua busca incessante pela liberdade
“INFIEL” – Ayaan Hirsi Ali


Quando terminei o livro, fiquei totalmente emocionada pensando como falar de uma mulher tão forte que nasceu em Mogadíscio na Somália, um dos países mais miseráveis e dilacerados da África, onde a língua falada era muitas vezes um dialeto e que essa mulher, driblando todas as dificuldades existentes, chegou a ter um conhecimento aprimorado da língua holandesa e inglesa, tornando-se parlamentar no cenário político da Holanda. Como resumir a história de uma pessoa que abriu tanto sua intimidade para que leitores como eu a conhecesse tão intimamente. Para mim era demais encontrar palavras para definir, uma mulher tão inteligente, tão forte e que redigiu magistralmente sua autobiografia.
Quando comecei a ler “Infiel” imaginei que um livro extenso de 504pags me cansaria logo, pois era muito rico em detalhes, datas, fatos, mas no decorrer da narração me vi acompanhando cada passo dado por Ayaan na sua busca incessante pela liberdade, torcendo e às vezes chorando com seus impressionantes relatos.
O livro como já disse é autobiográfico, conta a história de Ayaan Hirsi Ali, uma mulher que fez da vida uma luta contra a submissão islâmica. Ela nasceu na Somália e também morou no Quênia e Arábia Saudita. Sua história é marcada desde que ela tinha mais ou menos uns cinco anos de idade quando sofreu uma circuncisão feminina, surras brutais da mãe, espancamento ocasionando um traumatismo craniano por um pregador do Alcorão, até sua fase adulta aos 37 anos como parlamentar na Holanda. Ela consegue relembrar, descrever e analisar com honestidade o estado preciso de seus sentimentos em cada estágio da sua vida. Mostra não só o crescimento físico, mas todo o amadurecimento religioso, suas descobertas, descrenças na religião mulçumana, na qual mulheres e crianças nasceram para obedecer sem nenhum questionamento às leis do Alcorão, tendo como o significado literal da palavra islã: submissão.
O livro tem uma narração forte, densa, encantadora, AYaan nos presenteia com descrições primorosas, como se o leitor participasse intensivamente da sua jornada na dura busca pela liberdade.
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Lanzellotti 22/07/2014

O que se falar de um livro como este? Na realidade seria o que falar dos nossos sentimentos lendo um livro como este? O que se pode falar sobre uma crença que "preserva uma mentalidade feudal arrimada em conceitos tribais de honra e vergonha incompatíveis com direitos humanos e valores liberais." Este livro deveria ser leitura obrigatória de todos os governantes. O que se faz nestes países Islâmicos é pura barbárie. Essa luta deveria ser do mundo. Parabéns, Guerreira!
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Eduardo 03/01/2013

É a história de vida de Ayaan Hirsi Ali, intensa, cheia do imperialismo machista existente ainda nos dias de hoje nos países da África, onde a visão do ser humano, principalmente das mulheres e crianças continua embotada... despresívelmente agredidas. Uma mulher de coragem ao desfraldar a defesa das mulheres e das crianças, viajando por muito países com essa bandeira. Uma mulher sem igual... efetivamente exclamativa! Leiam e vão se admirar! Excelente leitura!
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Hester1 12/09/2012

O livro estava há mais de três anos na fila para ser lido. Sempre o deixava para depois. Até que ele me venceu...
Por que nao o li antes???? É simplesmente, maravilhoso.
Acho que tudo tem seu momento... Mas ele é ótimo para qualquer momento.
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Luciana Sabbag 19/11/2012

Coragem e determinação
"A decisão de escrever este livro não foi fácil para mim. Para que expor ao mundo estas memórias tão particulares? Não quero que meus argumentos sejam considerados sacrossantos pelo fato de eu ter tido experiências horríveis (...).
"Tampouco desejo que meu raciocínio seja desdenhado como o discurso bombástico e bizarro de uma mulher que, prejudicada por suas experiências, resolveu pôr a boca no mundo (...).
"A mutilação não me afetou a capacidade intelectual; e quero ser julgada pela legitimidade dos meus argumentos, não como uma vítima".

As experiências de Ayaan são chocantes e nos fazem refletir sobre o mundo em que vivemos. Suas ideias nos despertam indagações e nos motivam a querer fazer algo pela paz, mesmo sabendo o quão difícil isso possa parecer.
Fiquei realmente impressionada com a coragem e determinação dessa mulher que poderia não ter tido sequer uma voz, devido a repressão de sua cultura.
Um dos melhores livros que já li!
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Wesley 10/05/2012

História Fantástica!!!
Poucos livros me prenderam do início ao fim. Esse foi um deles...

A história de uma mulher sem expectativa nenhuma, que chega a um lugar de destaque na sociedade, é no mínimo empolgante! A luta travada, muitas vezes contra ela mesma, mostra o lado cruel da religião islâmica, que muita gente tenta ignorar. Uma religião que não dá liberdade de expressão às pessoas e, principalmente, às mulheres não podem existir em pleno século XXI. A evolução deve ser natural, e esse termo parece que não existe entre os muçulmanos.
Recomendo a todas essa leitura para que possamos refletir sobra a influência da religião nas nossas vidas, que deveria ser de forma positiva para construir um sociedade cada vez mais justa!!!
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CooltureNews 09/03/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Aryane Campideli

Pedi dinheiro à minha mãe para que a costureira da irmã Aziza me fizesse um enorme manto preto com apenas três faixas apertadas nos pulsos e no pescoço e um zíper comprido. Chagava até os pés. Comecei a ir ao colégio com aquela roupa por cima do uniforme, que me cobria o corpo magro, um véu preto na cabeça e nos ombros.Eu vibrava com aquilo: um sentimento voluptuoso. Sentia-me poderosa: por baixo daquele tecido se ocultava uma feminilidade até então insuspeitada, mas potencialmente letal. Eu era única: pouquíssima gente andava assim na Nairóbi daquele tempo. Curiosamente, a roupa fazia com que eu me sentisse um indivíduo. Transmitia uma mensagem de superioridade; eu era a única muçulmana verdadeira. Todas as demais garotas, de pequeninos véus brancos na cabeça, não passavam de crianças, de hipócritas. Eu era uma estrela de Deus. Quando abria os braços sentia-me capaz de voar”.

Não há como escrever esta resenha sem falar demais, por isso, optei por algo curto, mas que possa fazer nascer em qualquer um o espírito de luta. Como hoje é dia das mulheres resolvi que queria uma resenha um pouco diferente, queria um livro que me mostrasse a luta feminina, algo que me fizesse compreender a importância da mulher, os seus feitos e as suas dores. Bem, se você, assim como eu, quer ler algo emocionante e que te faça pensar, seja bem vindo e entre nas paginas de "Infiel, a História de uma Mulher que Desafiou o Islã."

A auto-biografia de Ayaan Hirsi Ali é dividida em duas partes sensacionais, “Minha infância” e “Minha liberdade”, e é muito bem escrita. Agora que tal começarmos a contar a história deste maravilhoso livro que me deixou sem fôlego do começo ao fim?

Uma mulher nascida em um país pobre, sem praticamente nenhum direito, negra. Tudo isso poderia contribuir para que ela fosse apenas mais uma, dentre tantas, cujos direitos são roubados pela violência do dia-a-dia. Abandonada ao fugir de um casamento arranjado pelo seu pai, Ayaan Hirsi Ali não se deixou abater, trabalhou duro e fez mestrado em ciência política, vencendo mais uma vez tudo que estava contra ela. Mas nada nesta vida é perfeito.

Ayaan Hirsi Ali e Theo van Gogh foram responsáveis pela produção de um filme que mostra a situação das mulheres muçulmanas. Seu parceiro foi assassinado e, em seu peito, o assassino deixou uma carta que anunciava sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali. Por conta das várias ameaças contra sua vida, Ayaan teve de novo, que se exilar - desta vez nos Estados Unidos - porém nunca parou de lutar e sua biografia nos mostra isto.

Leia Infiel, a História de uma Mulher que Desafiou o Islã e pense que, se ela venceu, apesar de todas as adversidades, você também pode.

Uma leitura indispensável, não importa a raça, religião ou cultura, afinal, como lembra Ayaan Hirsi Ali, somos todos iguais em uma luta justa, fica a dica.

Dizem-lhe sinceramente que, se essa
submissão seguir causando-lhes tanta miséria, elas serão capazes de deixar de
se submeter.”
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Katia 26/02/2012

A luta da autora para conseguir sobreviver e fazer valer a sua vida é emocionante. No entanto, o excesso de descrição deixou, para mim, um texto pesado que consegui vencer pela minha curiosidade.
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Edualef 17/02/2012

Um livro para se ler com cuidado
O livro é forte, muito forte. Seja pela história de vida de Ayaan, seja por suas opiniões políticas.

Citado com gosto por sites islamofóbicos e pela direita européia o seu discurso é anti-multiculturalista. Lendo o seu livro, no entanto, percebo que há um imenso abismo entre o pensamento de Ayaan e as ideologias xenófobas européias.

Ayaan parte do ateísmo militante, conquistado a partir de uma dura auto-reflexão e de uma trajetória de vida que a levou da Fraternidade Muçulmana da Somália para um curso de ciência política na Universidade de Leiden, na Holanda. Seu discurso é forte, politicamente incorreto e direto, mas o seu objetivo está longe de ser uma sociedade culturalmente homogênea ou etnicamente pura.

Ayaan vai de encontro à encruzilhada do multiculturalismo europeu, tece a sua crítica e propõe o fim da tolerância a comportamentos religiosos que possam por em risco os valores humanistas dentro da Europa. Ataca ferozmente o islamismo e o alcorão, com o potencial destrutivo de quem já foi devota. É polêmica, mas em nenhum momento, mesmo no mais forte, seu pensamento é um discurso de ódio, ou fascista.

De quebra, desconstrói visões simplistas e esteriotipadas da sociedade somali, da política européia e holandesa.

Discordo de muitos pontos das suas ideias, mas é impossível ser indiferente aos seus argumentos. É um livro para refletir sobre antigas certezas e novas ideias.
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