Infiel

Infiel Ayaan Hirsi Ali




Resenhas - Infiel


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Leitora Viciada 22/08/2014

Na minha prateleira dos FAVORITOS!
Terminei esse livro na semana passada, no entanto ainda não havia tido coragem de fazer uma resenha. Na verdade ainda não tenho coragem suficiente. E tenho a certeza de que minha resenha não estará a altura do livro.

Esse livro é mais impactante do que os livros que não conseguimos largar até terminá-los; é um dos raros livros em que você fecha a última página e não consegue parar de pensar sobre cada linha, cada palavra. Você pode guardá-lo na estante ou se desfazer dele mas ele ficará para sempre marcado na sua vida.

Tudo isso porque, é uma história verídica, não-ficção; é uma autobiografia sem a pretensão de demonstração de 'eu sou o máximo'. Mas Ayaan é mais que isso: é corajosa, inteligente, esperta, forte e além do mais, foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes da atualidade pela revista Times.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://leitoraviciada.blogspot.com/2011/02/ayaan-hirsi-ali-infiel.html
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Lanzellotti 22/07/2014

O que se falar de um livro como este? Na realidade seria o que falar dos nossos sentimentos lendo um livro como este? O que se pode falar sobre uma crença que "preserva uma mentalidade feudal arrimada em conceitos tribais de honra e vergonha incompatíveis com direitos humanos e valores liberais." Este livro deveria ser leitura obrigatória de todos os governantes. O que se faz nestes países Islâmicos é pura barbárie. Essa luta deveria ser do mundo. Parabéns, Guerreira!
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Lilian 04/06/2014

Chocante!!
Este livro merece 10 estrelas! É uma narrativa envolvente e chocante a história dessa mulher. Como ela foi enxergando que a sua religião (que ela acreditava piamente) era algo ultrapassado e equivocado, utilizado para submeter as mulheres islâmicas aos caprichos dos homens. Uma mulher batalhadora. Parabéns!!! É um maravilhoso exemplo para a humanidade. Virei sua fã!
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Odemilson 26/04/2014

Indispensável pra quem deseja ampliar seus horizontes
Um livro forte e fascinante. A trajetória de vida de uma mulher que ousou pensar. Acompanhamos a história de Ayaan através de sua infância e juventude em uma África devastada pela guerra, pela penúria e pelo fanatismo religioso, sempre buscando olhar além do óbvio que lhe era apresentado. Acompanhamos seu crescimento e sua partida para a Europa, onde pôde testemunhar uma sociedade mais civilizada e através do estudo e da reflexão filosófica e política, ter um ponto de partida para se transformar em uma estudiosa e crítica de um mundo onde milhares de mulheres são assassinadas, mutiladas e dominadas sem a mínima oportunidade de dizer não.

Acredito ser um livro esclarecedor, por mostrar uma realidade que conhecemos, mas que temos medo de observar com uma postura crítica. Através desse livro, percebe-se o quão pouco o feminismo avançou no mundo, por perder muito de seu tempo no ocidente protestando contra pequenezas e criando uma fundo ideológico puramente decalcado do esquerdismo, enquanto há milhões e milhões de mulheres sofrendo horrores semelhantes aos da idade média no outro lado do véu do islã.

Um verdadeiro abridor de mentes.
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Kika 14/02/2014

Um livro surpreendente, impactante, emocionante... impossível não ler, inútil tentar ignorá-lo.
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Viviana 10/04/2016

Recebi a indicação deste livro no Desafio Literário Skoob 2016, eu ainda não conhecia Ayaan Hirsi Ali, mas antes de terminar a leitura já estava indicando para todo mundo. Gosto de ler autobiografias porque nos permitem entender as motivações e o crescimento/amadurecimento da pessoa retratada. Muitas vezes os grandes atos surgem a partir de motivações simples, de pessoas que inicialmente tiveram a coragem de mudar a sua própria vida e não sabiam a proporção que as coisas tomariam.
As outras obras que eu li sobre a realidade dos países islãmicos eram de autores estrangeiros e, mesmo tentando ser imparciais, sempre partiram de uma visão ocidental. "Infiel" nos mostra as relações pessoais, o que acontece no cotidiano das pessoas, e muitas das afirmações da autora não poderiam ser ditas por estrangeiros sem soarem como racismo ou xenofobia.
Apesar da história da Ayaan ser chocante, ela não se retrata como vítima, pelo contrário, faz questão de dizer que sempre teve muita sorte se comparada com as outras mulheres que nasceram na mesma realidade que ela. Também procurou justificar as atitudes das outras pessoas, mostrando suas motivações e evitando julgamentos.
Este é um livro que levanta muitas questões e sobre o qual ainda vou pensar durante muitos anos. Por enquanto, a pergunta que me parece mais importante é: até que ponto devemos aceitar o desrespeito aos direitos humanos e liberdades individuais como sendo "cultural" ou "liberdade religiosa"? Esta é uma questão muito atual e não se refere somente ao islã.
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Ana 01/12/2013

fiquei assustada com o que li, o método usado para mutilar meninas foi o que aconteceu com essa mulher guerreira.Para assegurar que se case virgem
com um homem possessivo.Vale a pena ler, a cultura deles é ultrapassada, só que mesmo depois de casada Ayaan não se rendeu,sofreu,lutou e venceu.
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Bruna 17/04/2013

Um novo olhar do Islã para o ocidental
A história de Ayaan nos é apresentada através de um narrativa muito bem escrita. O tema é atual e nos mostra uma nova realidade: o respeito de outras culturas perante a incompatibilidade com os direiros humanos. O livro também aborda e questiona o fanatismo religioso, e acredito que o conceito poderia ser aplicado em qualquer religião.
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Mell Bento 20/03/2013

A mulher que usou de senso crítico com o Islã
Infiel é uma autobiografia de Ayaan Hirsi Ali , uma somali, que vê sua vida transformada ao descobrir o senso crítico. No Islã, nada é questionável, fazer isso é afrontar Alá e se igualar a ele.
Na Somalia, ela vive uma vida miserável junto com sua família, enfadada ao sofrimento, empirismo, e conformismo com a miséria “ quisera Alá que fosse assim. Filha de um pai que protestava o governo somali, que logo passa a ser um refugiado político, e de uma mãe totalmente fechada, rigorosa e violenta, Ayaan cresce no islamismo com uma fé inquestionável, fadada apenas a aceitar suas mazelas .

Ela irá morar no Quenia , Arábia Saudita e Etiópia. Verá muito choque de cultura dentro mesmo desses países onde o islã é professado.
Aos cinco anos ela sofrerá uma clitorectomia , uma absurdo para nós ocidentais, mas tão comuns na Somália: é uma forma de manter a pureza, quem não fizesse tão procedimento era considerada impura, desvalorizada pela sociedade.

Ela sofreu violência física e psicológica durante toda sua infância e adolescência, chegou a ter traumatismo craniano por um “professor” de islamismo.

Ayaan é uma pessoa que começa a questionar o Islã, ela tinha muitas dúvidas dentro de si, como é que se Deus dizia que todos eram iguais, porque os homens valiam mais do que as mulheres? Porque o testemunho de uma mulher não era válido?
Por que é que elas tinham que se cobrir todas para não despertar desejo sexual aos homens, sendo que também por que os homens não deveriam se cobrir também para o mesmo sentindo?
Por que deviam se catequizar a força o islamismo aos infiéis se Deus era bondoso como dizia as leis?
Ao questionar tudo isso, e muito mais Ayaan entra em conflito consigo mesma.

Seu pai arranja lhe um casamento contra sua vontade. E ela foge.
Irá para a Holanda, onde conseguirá asilo e se tornará uma cidadã holandesa.
Na Holanda, ela começa a perceber que é possível viver com organização e progresso sem o Islã no governo, aqueles “ infiéis” tinham uma vida muito digna sem todas aquelas regras do Islã. E ela se questiona: se os ocidentais, os infiéis vivem com uma boa qualidade de vida e organização, por que é que isso não funcionaria se os mulçumanos estavam do lado da “verdade”?. E chega um momento, que ela se apostata da sua fé.

Irá estudar, se formará em ciências políticas, entrará para o parlamento.
Irá expor toda a violência contra as mulheres que existe dentro do Islamismo, lá dentro na Holanda com as imigrações que haviam de mulçumanos.
O que ela deseja, é que as pessoas abram os olhos para este tipo de comportamento, não seja conivente com a violência, a mulher ser espancada até morrer, a ser infeliz, a ser estuprada pelo marido ou parentes e nunca questionar, nunca debater e apenas aceitar....

E irá fazer um filme que custará a vida de Theo van Gogh o, cineasta que produziria o filme, o que chamaria a atenção e a revolta de milhares de mulçumanos.
Ao ler este livro, confesso que o que mais deixa a pensar é que são fatos reais. Isso aconteceu e continua acontecendo. Ayaan é uma guerreira, inteligentíssima, mesmo quando achava que não teria forças para lutar, chegou aonde chegou através de muitos esforços e estudos.


"Uma baarri era uma espécie de escrava devotadíssima. Honrava a família do marido e a alimentava sem questionar nem se queixar. Nunca chorava nem fazia nenhum tipo de exigência. Era forte no serviço, mas sempre de cabeça baixa. Se o marido fosse cruel, se a estuprasse e ainda zombasse dela por isso, se resolvesse tomar outra esposa ou se a espancasse, ela baixava os olhos e ocultava as lágrimas." Pág 24

O islamismo era submissão. Sujeitar-se na terra para merecer um lugar no céu. ( pág 171)"


""Quando pediram a minha opinião, expliquei que o islã era uma espécie de gaiola mental. No começo, quando a gente abria a porta, o passarinho não saía: ficava com medo. Já havia interiorizado a prisão. Demorava a fugir, mesmo com a porta aberta."" 362

Quando procurei Theo para que me ajudasse a fazer Submissão,eu queria transmitir três mensagens: primeiro, os homens e até as mulheres podem erguer os olhos e falar com Alá; os crentes têm a possibilidade de dialogar com Deus e de olhar para Ele de perto.
Segundo, no islã de hoje, a interpretação rígida do Alcorão condena as
mulheres a uma miséria intolerável. Mediante a globalização, cada vez
mais homens com tais idéias se instalam na Europa com mulheres que eles possuem e brutalizam, e os europeus e demais ocidentais já não
podem continuar fingindo que as graves violações dos direitos humanos
só ocorrem em lugares remotos, muito remotos. A terceira mensagem é a frase final do filme: "Nunca mais me submeterei". É possível libertar-se — adaptar a fé, examiná-la criticamente e verificar até que ponto ela está na raiz da opressão.
Já me disseram que Submission é um filme por demais agressivo. Aparentemente, a sua crítica ao islã é muito dolorosa para que um muçulmano a suporte. Diga, não é muito mais doloroso ser uma mulher presa naquela gaiola? Pág 441
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18/03/2013

Submissão - Uma mulher na sua busca incessante pela liberdade
“INFIEL” – Ayaan Hirsi Ali


Quando terminei o livro, fiquei totalmente emocionada pensando como falar de uma mulher tão forte que nasceu em Mogadíscio na Somália, um dos países mais miseráveis e dilacerados da África, onde a língua falada era muitas vezes um dialeto e que essa mulher, driblando todas as dificuldades existentes, chegou a ter um conhecimento aprimorado da língua holandesa e inglesa, tornando-se parlamentar no cenário político da Holanda. Como resumir a história de uma pessoa que abriu tanto sua intimidade para que leitores como eu a conhecesse tão intimamente. Para mim era demais encontrar palavras para definir, uma mulher tão inteligente, tão forte e que redigiu magistralmente sua autobiografia.
Quando comecei a ler “Infiel” imaginei que um livro extenso de 504pags me cansaria logo, pois era muito rico em detalhes, datas, fatos, mas no decorrer da narração me vi acompanhando cada passo dado por Ayaan na sua busca incessante pela liberdade, torcendo e às vezes chorando com seus impressionantes relatos.
O livro como já disse é autobiográfico, conta a história de Ayaan Hirsi Ali, uma mulher que fez da vida uma luta contra a submissão islâmica. Ela nasceu na Somália e também morou no Quênia e Arábia Saudita. Sua história é marcada desde que ela tinha mais ou menos uns cinco anos de idade quando sofreu uma circuncisão feminina, surras brutais da mãe, espancamento ocasionando um traumatismo craniano por um pregador do Alcorão, até sua fase adulta aos 37 anos como parlamentar na Holanda. Ela consegue relembrar, descrever e analisar com honestidade o estado preciso de seus sentimentos em cada estágio da sua vida. Mostra não só o crescimento físico, mas todo o amadurecimento religioso, suas descobertas, descrenças na religião mulçumana, na qual mulheres e crianças nasceram para obedecer sem nenhum questionamento às leis do Alcorão, tendo como o significado literal da palavra islã: submissão.
O livro tem uma narração forte, densa, encantadora, AYaan nos presenteia com descrições primorosas, como se o leitor participasse intensivamente da sua jornada na dura busca pela liberdade.
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Viviane 01/03/2013

Uma mulher que desafiou o Islã mas que acima de tudo, desafiou a si mesma. Ela conseguiu se reinventar de uma maneira tão apaixonada quanto apaixonante.
Ayaan para presidente do mundo !!

Coragem e clareza são as qualidades que, para mim, melhor definem esta mulher. A partir do momento que ela se enxergou como um "pássaro na gaiola" sic, buscou ferramentas para abrir as portas e aprender a voar.
Tomou como sua maior riqueza a liberdade e, em nome dela baseou sua vida.

Uma história para contar para os filhos. Adotei Ayaan para ídolo!!
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Gabriela 18/02/2013

Tocante
Foi impossível não me emocionar com o livro. Me fez pensar em tudo: em quando fui crianças, em minha mãe e avós, nas escolas onde estudei, nos colegas de classe, nos meus namorados, minhas escolhas, meus esforços, nas cidades onde morei, no meu país, minhas viagens, minhas dificuldades, meu idioma, meu corpo, minhas tpms... t-o-d-a mulher deveria ler esse livro. E todo homem também. Todo ser humano.
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Eduardo 03/01/2013

É a história de vida de Ayaan Hirsi Ali, intensa, cheia do imperialismo machista existente ainda nos dias de hoje nos países da África, onde a visão do ser humano, principalmente das mulheres e crianças continua embotada... despresívelmente agredidas. Uma mulher de coragem ao desfraldar a defesa das mulheres e das crianças, viajando por muito países com essa bandeira. Uma mulher sem igual... efetivamente exclamativa! Leiam e vão se admirar! Excelente leitura!
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Hester1 12/09/2012

O livro estava há mais de três anos na fila para ser lido. Sempre o deixava para depois. Até que ele me venceu...
Por que nao o li antes???? É simplesmente, maravilhoso.
Acho que tudo tem seu momento... Mas ele é ótimo para qualquer momento.
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Luciana Sabbag 19/11/2012

Coragem e determinação
"A decisão de escrever este livro não foi fácil para mim. Para que expor ao mundo estas memórias tão particulares? Não quero que meus argumentos sejam considerados sacrossantos pelo fato de eu ter tido experiências horríveis (...).
"Tampouco desejo que meu raciocínio seja desdenhado como o discurso bombástico e bizarro de uma mulher que, prejudicada por suas experiências, resolveu pôr a boca no mundo (...).
"A mutilação não me afetou a capacidade intelectual; e quero ser julgada pela legitimidade dos meus argumentos, não como uma vítima".

As experiências de Ayaan são chocantes e nos fazem refletir sobre o mundo em que vivemos. Suas ideias nos despertam indagações e nos motivam a querer fazer algo pela paz, mesmo sabendo o quão difícil isso possa parecer.
Fiquei realmente impressionada com a coragem e determinação dessa mulher que poderia não ter tido sequer uma voz, devido a repressão de sua cultura.
Um dos melhores livros que já li!
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