Resenhas - O Silêncio das Montanhas

Flavia.Borges 12/09/2022

Difícil de entender
A história é muito boa! Mas é bem confuso de entender, quando me apegava em uma história o próximo capítulo era outra totalmente diferente, quando entendi que todas as histórias estavam ligadas tive que ler do início de novo para compreender.

Lu Labella 28/08/2022

Mais um romance super detalhado e emocionante. O autor consegue virar personagens incríveis que se conectam entre si nos fazendo rir e chorar.

Julia5628 26/01/2018

Inicialmente conta a história sobre dois irmãos Pari e Abdullah separados na infância, eles passam a vida sentindo a ausência um do outro, mas, calma, digo inicialmente, pois o romance atravessa seis décadas e quatro países. São sessenta anos, vários personagens, e oito narradores. Cada personagem é o narrador por alguns capítulos e não há alternância, por exemplo, se o personagem narrou o capítulo ele não irá narrar outro, ele pode aparecer em outro capítulo, mas quem estará narrando será outro personagem.

Parece um pouco confuso, quem irá ler precisa ter um pouco de paciência, às vezes eu sentia dificuldade para saber quem estava narrando, isso porque diferente dos outros livros do autor a história desse romance é contada aos poucos e não há tanto diálogo, o ritmo da história é mais lento, pode ser cansativo para alguns. Mas eu não senti isso, ao contrário pra mim a história ficou muito mais interessante, foi bacana a mensagem que o autor passou através de cada personagem.

Quantos amores não tiveram a oportunidade de crescer, amadurecer nesse livro, quantas vidas mudadas por causa do egoísmo, da ganancia, traições e como cada atitude influência as gerações. A trama se passa no Afeganistão então, como O caçador de Pipas e A cidade do sol também relata sobre as guerras que aconteceram no país.

O primeiro narrador é Abdullah que leva uma vida difícil com sua família até o dia em que ele infelizmente é separado de sua irmã.

A segunda é Parwana (madrasta de Abdullah) e sua irmã gêmea Masooma, as duas são muito surpreendentes, o que acontece e como elas lidam com isso, é de cortar o coração.

O terceiro é Nabi (irmão de Parwana e Masooma) de todas as histórias e personagens essa foi a que mais gostei, não tem como dar muitos detalhes sem contar a história toda, ele tem algumas atitudes egoístas, mas é muito nobre.

O quarto pra mim não faz sentido quem narra é Idris e seu primo Timur, eles só tem um capítulo, não tem muito em que contribuir pra história toda, mas o bom é que outros personagens são citados.

A quinta é Pari (irmã de Abdullah) e sua “mãe” Nila a história se passa em Paris, e dá mais detalhes sobre o que aconteceu com a Nila e a luta de Pari pra descobri o porquê dela se sentir tão deslocada, perdida.

O sexto é Adel eu considero a narração desse personagem como a segunda parte do livro, a partir daqui é outra geração que narra, é a geração que é afetada pelas atitudes e escolhas de suas famílias, ele não tem muito a ver com o núcleo Abdullah e quem o rodeio, mas a narração do personagem é importante principalmente sua relação com outros personagens.

O sétimo Markos Varvaris, se passa na Grécia, minha maior frustração, eu fiquei quebrando a cabeça tentando entender do porque esse personagem teve um espaço tão grande pra narrar sua história sendo que ele não tem nada a contribuir, ele não tem uma importância tão grande, não faz diferença no entendimento da história você saber sobre a sua vida, não muda nada.

E a última Pari (não é a irmã de Abdullah é a filha dele) a narração se passa nos Estados Unidos e eu não vou escrever mais nada, porque é muito emocionante e descrever como é o desenrolar é difícil.

Pelo o que eu escrevi parece que é o livro das frustrações, mas não, desculpem se passei essa impressão, a verdade é que o livro é ótimo, e escrevi alguns coisas que é de gosto pessoal, meu, foi o que eu senti, mas pra outras pessoas pode ser diferente. É emocionante e passa uma lição linda.

Fernanda.Nascimento 27/12/2022

O livro começa prometendo muita coisa boa, uma história interessante, elementos de uma cultura distante da nossa, e várias reviravoltas no meio. Parece que o autor se perde no meio da história, acrescenta 30 personagens diferentes que agregam muito pouco pra linha principal e faltando 40 páginas pra acabar o livro ele ainda estava trazendo mais personagens e histórias novas, quando eu só queria saber do desfecho da história principal. No começo, até a metade, o livro me prendeu, mas acabei demorando meses pra terminar, e ainda tive que lidar com um final que achei ruim, mas obrigada Skoob pela motivação. Não fui muito feliz na escolha desse livro kkkk

Biblioteca da Pry 08/01/2023

Um amor de irmãos não tem limites e tão pouco se perde com o tempo.
O autor, um verdadeiro contador de histórias, nos traz mais uma bela narrativa cheia de emoções.

A história se passa entre seis décadas e quatro países diferentes, com pequenas histórias interligadas. O livro tem uma linha de narrativa diferente das habituais, e traz com isso, um suspense entre as ações e o desenrolar dos personagens.
Conhecendo o autor por suas obras anteriores - O caçador de pipas e A cidade do sol, já sabemos o quanto a cultura e a realidade do Afeganistão estarão presentes, mas mesmo assim, a emoção chega como um trovão. As dores da pobreza, das limitações e da guerra, pelos olhos de crianças e adultos a beira do precipício, nos apertam o peito e por algumas vezes é preciso respirar e se perguntar o que fazer para que não haja mais dor nessas regiões.
São histórias ou realmente há pessoas vivendo essa saudade por perder um irmão ou irmã para o desespero?
Por quantos anos conseguimos conviver com essa ausência?
Quando a esperança é a nossa única arma, nada consegue apagar nossas memórias?

Com uma bela história, o silêncio das montanhas quebra qualquer pedra em nossas emoções.

Pedro bala 01/01/2023

Bom livro, assim como todas as histórias do autor. Porém não com a mesma emoção de o caçador de pipas e a cidade do sol. Aqui ele não conseguiu cativar de fato do começo ao fim; as intermináveis passagens de tempo, tantos personagens etc.

Jenner Azevedo 05/06/2018

Bonzinho, mas não passa disso
Como quase todo mundo, li esse livro pela importancia que Khaled Hosseini ganhou por ter escrito o excelente cacador de pipas. Mas é como se ele tivesse perdido a mão. Tem seu merito por escrever numa formula diferente, mas não sei se consigo dizer que deu certo. O livro é composto por varias historias de personagens que se cruzam, mas com muita encheção de linguiça, alem de não seguir uma linha temporal bem definida. As historias ficam algo desinteressantes no miolo. Posso dizer que gostei bastante das 3 primeiras, principalemte a do tio Nabi. Não é um livro que você se sente bem ou tem empolgacao para ler, e não recomendo a leitura caso você esteja triste, melancólico ou deprimido. Não me diverti muito com a leitura

Rk 12/02/2023

Dores que você se sente bem em ter.
Todo o livro traz um sentimento de inacabado, não na escrita, a escrita é impecável, mas no sentimento de dor entre os personagens. São acontecimentos que poderiam ter sido evitados se o mundo fosse mais fácil e a existência mais simples, mas os personagens estão numa vida mais real do que eu mesma estou. A dor de perder alguém, a solidão sem nunca ter perdido, a falta de um não conhecido, tudo isso entre a vida humana e dolorosamente verdadeiro, cria uma história que você sofre por ler, mas prefere sofrer do que nunca ter lido.

Eu daria 5 estrelas se não fosse completamente devota a finais felizes. Um final triste, mesmo que real e condizente com a história, me deixa sem fôlego de uma maneira desagradável para mim. Apenas por isso dou 4 estrelas.

aslamspaws 26/01/2023

Esse vai entrar pra lista de livros do Khaled Hosseini que mudaram minha vida. O jeito como ele consegue descrever as emoções, os sentimentos dos personagens, e dar profundidade a cada um deles mexe muito comigo, porque não tem como não encontrar a si mesmo ali no meio, seus próprios questionamentos.
Agora, se você só gosta de livros com final feliz, não recomendo nenhum dos livros dele. Mas nem sei se posso dizer que esse livro tem um final propriamente dito. As páginas acabam, mas não a história. Assim como a vida real, que não tem um desfecho ao estilo Disney, o livro não tem a intenção de mascarar nenhuma tragédia, nenhum sentimento errado. Tudo é exposto aqui, porque escrever histórias reais é a especialidade de Hosseini.
Eu terminei o livro e sinto uma coisa tão forte que nem consigo explicar. O que posso dizer é que queria que todos pudessem ler. Todos deviam entender o quanto nossas emoções nos conectam como seres humanos, independente de nossas origens e nossa criação. Acho que essa história ainda vai ressoar em mim por muito tempo...

Barbara 24/08/2018

Confuso porém surpreendente!!!
No começo a história se desenrola naturalmente, mas a partir da metade começa a ficar cansativo, parece que o autor tenta enrolar para aumentar o número de páginas. Fora isso, surpreendente e ousado são as palavras que definem esse livro!

edna.ribeiro 02/04/2023

Não gostei.
Achei um pouco confuso, são várias histórias ocorrendo ao mesmo tempo e elas não se conectam. Esperava mais.

_lara_borges_ 02/03/2023

Fraco
Informações alternativas demais, que tiram o foco da história principal e "enchem linguiça". Entendi que, praticamente, cada capítulo conta a história de um personagem do livro, e esses são extensos e deixam parecendo uma coletânea de crônicas, nem todas ligadas diretamente aos protagonistas e completamente desfocados da história principal. Completamente desnecessários. Isso torna a leitura um pouco desanimadora, apesar de prender bem em algumas partes. Era melhor ter feito um livro menor e mais profundo, sem tanta informação.
Ao contrário de "A Cidade do Sol", não recomendo "O Silêncio das Montanhas".

mitrws 21/01/2023

Não tinha muita expectativa acho que por isso gostei tanto, a escrita é tão boa e fluída que eu devorei em poucos dias.
É impossível ignorar o tanto de histórias paralelas o livro tem e quanto isso tirou o foco da "narrativa principal".
Eu gostei muito de ver a vida dessas pessoas, a cada capítulo eu sentia coisas diferentes.

Larissa Oliveira 16/01/2019

Mais uma história arrebatadora de Khaled Hosseini
“O silêncio das montanhas” é o segundo livro do Khaled Hosseini que eu leio, e após a esplêndida leitura de “A cidade do sol”, um dos meus livros favoritos da vida, Khaled não decepciona com esta obra prima.
Comparado com “O caçador de pipas” e “A cidade do sol” muitos criticam “O silêncio das montanhas”, uma vez que possui uma narrativa não linear, fazendo idas e vindas no tempo, porém essa é uma das características que no meu ponto de vista fazem do livro muito mais instigante e emocionante, já que o leitor anseia pela continuação da trama principal e precisa ter paciência ao longo desta jornada que passa por seis décadas de história.
O silêncio das montanhas, possui nove capítulos e cada um é narrado por um personagem distinto que tem pouca ou muita relação com os personagens da trama principal, Abdullah e Pari.
Através de vários cenários, dentre eles o Afeganistão, França, Grécia e Estados unidos, o autor passeia pela história destes diversos personagens sem pressa. Ao começo de cada capítulo Khaled não faz questão de explicar os personagens, dizer quem são e qual relação eles têm com Pari e Abdullah, que fazem da leitura muito mais interessante: é o leitor que tem que descobrir através das “pistas” sutis deixadas ao longo das narrações.
Aos poucos as histórias, que aparentam não ter nenhuma relação ao enredo principal, vão se entrelaçando e moldando, através dos pequenos relatos individuais, o tão esperado final.
As dores e sofrimentos dos personagens, permeiam os acontecimentos no livro todo. E o “final feliz” tão esperado é mais um alívio, ou ainda conformação.
A primeira marcação que fiz do livro foi uma passagem do primeiro capítulo, no qual Saboor, pai de Abdullah e Pari conta uma história, que em certo momento diz:
“Quando alguém vive tanto quanto eu, replicou o dev, percebe que crueldade e benevolência são tonalidades da mesma cor.”
Essa é uma frase que resume muito do que é tratado no livro, as decisões difíceis dos personagens, a culpa e o arrependimento que seguem em suas vidas, e que as gerações posteriores tem que lidar, por sua vez.
O silêncio das montanhas facilmente entrou na minha lista de livros favoritos. Recomendo fortemente a leitura.

Bruna3731 29/01/2019

Emocionante e Dolorosamente Real
Quando sugeri que gostaria de receber um livro no amigo secreto, não imaginei que receberia algo de tão bom gosto e escolhido com tanto zelo.

Ler O Silêncio das Montanhas é como sentar na frente da casinha de Pari e Abdullah na infância e ouvi Khaled Hosseini contar uma estória incrivelmente real e vívida.

Conhecemos, então, dois irmãos ligados por um amor incondicional e separados pela inevitabilidade da pobreza.

Hosseini nos conta cada passo desses lindos personagens através de outros personagens, vidas ligadas de alguma forma à eles ao logo das gerações começando no Afeganistão e passando por Paris, Grécia, Estados Unidos...

Não senti a leitura passar enquanto me perdia nos diversos caminhos da vida dos personagens. Cada personagem de Hosseini é um sentimento.

É o tipo de leitura que terminamos e suspirando pensamos: É uma grande estória! E apesar do aperto no coração, não queremos superar.