O Império Final

O Império Final Brandon Sanderson




Resenhas - O Império Final


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Abiridim 06/06/2021minha estante
Faz 4 anos que eu li esse livro e a morte do Kell ainda me deixa triste. Mas os próximos livros são tão bom quanto se prepare para grandes revelações e reviravoltas pois como o sobrevivente dizia, sempre tem outro segredo




Claudia Ferreira 23/09/2020

Entrando para os livros favoritos?
Fiquei impressionada em como esse livro me lembrou um filme, apenas correndo suas páginas consegui visualizar tudo, os diálogos, os lugares, os personagens e principalmente as lutas.

A história é incrível, fiquei alucinada e só queria devorar o livro feito uma louca, esse novo universo onde eu fui surpreendida mais de uma vez me deixou completamente apaixonada.

Não teve um personagem que não me cativase, incrível um livro com uma escrita fluida demais. Acabei de ler então ainda estou no impacto inicial, mas tenho fortes indicativos de que esse vai entrar para meus livros favoritos.

Fiquei confusa com o fato de ele ser um livro inteiro, começo, fim e meio, por ele fazer parte de uma triologia, se não me engano, esperava que a história não tivesse o final que teve. Vou atrás dos próximos livros com certeza!

Eu indico esse livro para todos os fãs de aventuras em outros mundos assim como eu, tenho certeza que irão gostar muito!
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Lizewski 10/11/2023

Sem palavras!
Uma das melhores fantasias da modernidade (e de todos os tempos), Mistborn te leva pra um mundo movido pelo preconceito e pela desigualdade social.
A alomancia, magia de metais, é muito bem construída e dividida em vários agrupamentos com suas funções e opostos, explorando o conhecimento em química de Brandon Sanderson.
Então seguimos o grupo de Kelsier e seu plano suicida de derrubar o Império Final, liderado pelo Senhor Soberano, um deus imortal que governa há mil anos.
Criamos empatia e sentimentos pelos personagens e interesse pelo universo que é explorado em vários livros mesmo fora da saga.
Constumam falar muito que Mistborn é um Crônicas de Gelo e Fogo com leitura mais acessível, não posso garantir, só garanto que você não vai se arrepender.
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Ari 01/04/2021

O Império Final
Que leitura maravilhosa, personagens carismáticos e marcantes. A amizades entre os personagens é muito divertida de acompanhar, a evolução da pesagem Vin é muito gratificante, pois como ela foi muito maltratada, foi muito difícil ela se socializar com a nova gangue e poder confiar na equipe. O sistema de magia é bem desenvolvida, e diferente de todas que já li. E a politicagem é bem elaborada e não torna a leitura chata. O livro é um verdadeiro ensinamento de sociologia, politica, religião e filosofia. O objetivo central do livro é mostrar como os personagens ira liberta os skaa da escravidão de um governo opressor, um ditador que se diz ser um deus.


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Arii 28/03/2021

Mistborn 1
Pra quem quer conhecer as obras do Brandon Sanderson, é uma ótima escolha.
Personagens carismáticos e apaixonantes, história muito bem amarrada (é cada plot twist que pqp), sistema de magia dinâmico e fácil de entender, em suma: MUITO FODA.
Recomendo muito.
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Camila Robyn 26/08/2021

Meu primeiro contato com Sanderson, e foi muitooo bom. Fui muito no hype, e gostei do que encontrei, pois teve tudo que eu gosto em uma fantasia.

Os personagens são muito bem construídos. Porém, sem dúvida, Vin foi a personagem que mais amadureceu. Tenho que confessar que no início sentia muito tédio da Vin, no caso até metade do livro, mas nos últimos capítulos passei a admirar muito ela.

Li as últimas páginas com muita emoção, e estou muito curiosa pra saber como o autor vai dar continuidade nessa trilogia, apesar de achar o final desse livro um pouco "fechado".

"A noite chegara, e as brumas a cercavam. Protegendo-a, escondendo-a, dando a ela seu poder..."
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Lílian 08/09/2021

Esperava um pouco mais
Gostei bastante do livro. Me manteve entretida, mas...

Senti falta de personagens mais carismáticos, mais vibrantes, que construíssem uma ligação mais forte com o leitor, uma identificação maior, algo assim.

O vilão é monótono até dizer chega, não tem nuances, não tem apelação nenhuma. Dá sono.

Já o carisma do mocinho soa forçado, o que, honestamente, me afastou de curtir ele de cara, foi mais na marra. Isso pra parar nesses dois.

Talvez a falta de identificação e de ligação venham porque os personagens poderiam estar mais bem situados no livro, não sei.

Muitas vezes simplesmente parece que as pessoas surgem, permanecem ou desaparecem do nada, para uma finalidade qualquer e pronto, mesmo personagens relevantes.

É sempre bom que, de alguma maneira, nós consigamos compreender a alma do personagem, se conectar com quem ele é, saber de onde ele vem, onde ele está e pra onde ele pretende ir, se essa ideia fica perdida no meio do caminho, acabamos por não acreditar nele. E não é preciso fazer uma biografia minuciosa de cada personagem pra isso. É sutileza na escrita e precisão na mensagem.

Esse é o tipo de falha que realmente me incomoda quando ocorre em obras literárias.
Ander 09/09/2021minha estante
Oloko, eu heinkkkkkk


Lílian 09/09/2021minha estante
Ander, é como dizem os jovens: trago verdades. ?
E tô me coçando pra ler o livro 2. ?


Ander 09/09/2021minha estante
Verdades que não concordo muito hahahah
Em breve a gente começa com tudo =D


Lílian 09/09/2021minha estante
Hahahahaha!
Não vejo a hora dessa leitura! ?




Vick 24/05/2020

Vale a pena porém me poupe de surtos de burrice, dó de burguesia e gente ruim, romance DO NADA e colocar mais de uma personagem mulher não cai a mão :)
Gostei do livro, a mitologia é muito bem pensada, tem personagens bem bacanas mas também tiveram coisas que me incomodaram um bocado.

Eu particularmente não leio muita fantasia, então demorei um pouquinho para pegar o ritmo, principalmente pelo começo ser um pouco lento e a sinopse enganar de certa forma.

Acho que merece destaque, como eu disse, a mitologia e a questão da religião, e gostei bastante das cenas de luta e de treino.

Mas como nem tudo são flores, tenho algumas críticas a fazer. Bom, a principal gira em torno da representação e da presença de personagens femininas, afinal, mesmo a protagonista sendo uma garota, absolutamente todos (dezenas) os outros personagens de relevância na história são homens.Me incomodou a inicial "submissão", se é que podemos chamar assim, e mesmo depois, a modéstia de Vin me irritou, afinal, ele era mais poderosa que geral.

Não gostei da relação que o autor construiu de Vin com a Nobreza, tanto com as pessoas quanto com bens materiais e luxo. Sinto que o autor quis passar um ar de futilidade ("Ela é mulher? É adolescente? Claro que ela TEM que se importar com beleza, luxo e limpeza" zzzzzzz), que eu sinceramente não associaria a personagem, além de algumas cismas com a aparência que eu achei bem chatas. Meio que quis vomitar com o romance, o começo foi interessante, mas o surto de amor do nada foi ridículo, encontrou o cara em três baile, conversou 5 minutos e já ama a ponto de arriscar a vida? AH PRONTO, me poupe. O pior é que como eu disse, isso não encaixa nem um pouco com história e a personalidade de Vin, eu jurava que ia ser um role pra ela poder confiar e amar alguém, mas foi tão rápido e fácil (tanto o nobrezinho quanto o pessoal da gangue) que pareceu que Vin esqueceu sua própria história???? Além de ele achar ela a skaa exótica depois rsrs (Nem vou cometar as outras burrices que ela faz por ele, a canseira mel pai). Por fim, queria que a história de vida e da família de todos fosse mais aprofundada, principalmente a de Vin, mas isso talvez aconteça nos próximo livros.

Não gostei tanto assim de Kelsier, mesmo com as justificativas, senti sim um egozinho inflado, pareceu que ele (e alguns dos migos da gangue) tavam cagando pros skaa (tirando no final, aparentemente), arriscando a vida de vários, senão causando indiretamente a morte, por puro capricho. Além de eu ter achado podre as enrolações pra fazer o povo se aliar a causa (custava ser sincero?), senti que a galera se achava MUITO melhor que o resto dos skaa, como se a vida deles tivesse muito mais importância. Além de obrigarem a galera que se juntou (muitos manipulados) a ficarem e aquela cena rídicula da luta a caverna.

(SPOILER)
Sobre o final, não gostei nem um pouco do carinha lá ter se tornado rei, desde quando os escravizados fazem uma revolução pra por o um escravagista no poder? Ah, mas ele é do bem. CAGUEI. O máximo era não matar ele, agora fazer dele rei? Forçou a barra horrores. Vin, que meio que salvou o mundo, com 17 anos, merecia mto mais, qualquer membro da gangue que deu a cara a tapa e lutou, os skaa da rebelião, QUALQUER UM menos um nobre neh galeris.
(FIM DO SPOILER)

Tirando isso kkkkkk, é bem bom, te faz criar umas teorias doidas na cabeça (algumas estavam certas, bjus), o que já vale a leitura.
Monique 24/05/2020minha estante
nossa sim elend como rei eu esbocei demais, o pior de td é q ele nem é o filósofo superior q o autor jura por deus q ele é pra pelo menos ter a desculpa de q a massa foi manipulada.
nem tinha me tocado de q a protagonista preencheu td a cota de mulheres da história (das "secundárias" uma ta morta e a outra é uma cobra manipuladora kk), mais uma coisa nesse livro q grita escrito por um homem branco




O Crowler 08/07/2020

Pouca Coisa Pra Falar e Muita Pra Sentir.
Eu não tenho nem palavras pra descrever, o EU AMO a narrativa do livro e a história é extremamente criativa.
A forma como todas as informações que livro nos dá são essenciais, TODAS.
Se você lê com atenção toda a história você consegue adivinhar algumas coisas e a maneira como ela se encaixa é muito bonita AAAAAAAA.
Todo as brigas podem parecer confusas mas depois passam a ser frenéticas e cheias de ação...Enfim, vou para o próximo e tomara que essa saga se torne minha favorita.
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Mira.Peco 26/06/2020

Nascidos da Bruma
No primeiro livro nos deparamos com o mundo pós apocalíptico, dividido entre os Nobres e os Skaas e em meio ao cenário repleto de brumas e cinzas, governado pelo Senhor Soberano e seu Ministério de Ferro. Kelsier é um ladrão e a única pessoa a sobreviver da prisão de minas e vai até Luthenel, a capital do Império, para por em prática um grande plano.
Lá ele conhece Vin, uma garota que sofreu abusos a vida inteira de seu irmão e agora faz parte de uma gangue,ele recruta ela e um time de brumosos para realizar uma rebelião. Brumosos são aqueles que a parti da queima, através da ingestão de alguns metais, são capazes de utilizar habilidades especiais. ⠀

A narrativa deste livro é detalhada e apresenta vários acontecimentos logo nas primeiras páginas, o sistema de poderes e casas nobres é meio complexo mas depois fica fácil! As tensões polícias também ganham palco aqui. ⠀

Acompanhamos a maior parte do livro pelos olhos da Vin e ela com certeza é uma das melhores personagens que já conheci. Sua trajetória como aprendiz de um Nascido das Brumas foi maravilhosa, e até mesmo os menores personagens aqui tem importância para o enredo. O livro é rico em culturas e detalhes históricos, sem falar nos mistérios por trás do Senhor Soberano. Gostei muito das cenas de ação, são bem descritas e visuais, fiquei surpresa com acontecimentos, o autor não polpa os personagens de destinos terríveis. ⠀

Uma rebelião contra um ser imortal, personagens e ambientação impecáveis e poderes excepcionais. Essa é a forma para um dos melhores livros que já li.

site: https://www.instagram.com/p/B-kYVMpjvmN/
Giulipédia 26/06/2020minha estante
Essa saga foi uma das melhores sagas de fantasia q eu já li, se não conhece, procura o livro Elantris desse autor, é um livro único, mas é tão bom qnt esse!! Parabéns pela resenha!! ??




Rodrigo 29/07/2020

Livro mt bom. Me surpreendeu com certeza. A imaginação para pensar nessa história é incrível.
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maju 20/03/2021

Quase um mês depois....
Eu tinha começado a ler esse livro só por passa tempo e até achei que não ia gostar muito mas acabei me enganando.

A leitura não fluiu muito bem no começo mas pra mim é normal por que sempre sou assim com escritores que nunca li obras.

O desenvolvimento dos personagens é bem clara e super marcante, o amadurecimento da vin me fez se apaixonar totalmente por ela.

O kelsier o que falar sobre o ele? Simplesmente não sei... desde as primeiras páginas dele eu pensei "esse vai ser o tipo de personagem que eu vou sofrer por ele " e bem eu não tava errada, eu realmente não sei muito o que escrever sobre ele, mas com certeza foi um dos personagens mais incríveis que já vi que me deixa até sem palavras...

Os outros personagens também me encantaram, cada um com sua particularidade.

Diferente de outros livros que eu já li eu me senti lá sabe? A descrição do mundo me fazia pensar em como era e me fez ficar mais conectada com a história.

É um livro relativamente grande mas todos todos acontecimentos são importantes para o final, não teve nenhum acontecimento que fosse só pra encher linguiça.

Não tenho muito mais o que falar, o mundo é cativante, a escrita é fluida e os personagens são encantadores.

Em resumo: eu amei e estou muito muito animada pra ler os próximos livros ?
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Abner XZ 28/06/2019

"Moedinhas", ou "Como Brandon Sanderson Me Deu Uma Nota de Cem Reais Falsa"
Sempre penso bastante antes de dar minha opinião sobre qualquer assunto, se ela for claramente contra o consenso da maioria. Afinal, quando se trata de tópicos que dependem muito de gostos e afinidades pessoais, como livros, filmes, séries, etc, pode se tornar bem desgastante discutir ou simplesmente expor o que se pensa com quem não concorda com você.

Quer dizer, se desgastar pra que, certo? O mundo já ta aí pra estressar a gente de graça, porque eu vou perder meu tempo falando de algo que eu não gostei?

Bom, acontece que eu me dei conta que escrever essa resenha seja a única coisa minimamente interessante que a longa leitura de Império Final me renda. Isso e a vontade de encontrar outros leitores que se identifiquem com o meu sentimento, é claro. Sempre precisa ter um chato no rolê, e eu cheguei aqui pra cumprir exatamente esse papel.

Posto esse pequeno prólogo autocrítico e partindo para impressões do livro em si:

Depois de algumas leituras curtas e extremamente agradáveis que tive esse ano (Ursula K. Le Guin, eu te amo), fiquei com vontade de me encontrar numa fantasia mais longa, mais densa.

Achei a saga Mistborn em várias listas, nacionais e gringas, sob títulos como "Séries de Fantasia Inteligente", "Magia Engenhosa", "Melhores Séries de Fantasia da Atualidade", sempre com recomendações excelentíssimas, menções honrosas e tal.

O que mais me chamava atenção era ver Mistborn ser colocado junto de obras monumentais como "As Fronteiras do Universo", "O Nome do Vento" e até mesmo ao lado de "Crônicas de Gelo e Fogo" - obras que, independente do gosto do leitor, possuem uma marca de autenticidade e importância consagrada no mundo da literatura fictícia popular.

Bom, aparentemente, o ditado "diga-me com quem tu andas que lhe direi quem és" pode não valer no mundo dos livros. Pois não consegui, em nenhum momento das mais de 600 paginas que eu li, colocar Mistborn em qualquer lugar próximo da autenticidade e da relevância desses livros que supostamente seriam seus iguais.

Até aí, tudo bem, de novo a velha história da expectativa vs. realidade, que sempre vai afetar o opinião final sobre qualquer produto que consumirmos na vida. Porém, acredito que os problemas desse livro vão muito além da minha expectativa frustrada de ler algo inteligente.

Logo no início da leitura, nos primeiros 3 capítulos, já me incomodava a forma como o escritor parecia repetir informações e constatações que ele havia acabado de fornecer em sentenças anteriores. Quis culpar a tradução do e-book que eu tinha e parti pra leitura dos mesmos 3 capítulos em inglês - só para concluir que não era nenhum problema de interpretação entre idiomas: o autor realmente se repetia, deliberadamente, em discursos, especialmente no início de enredo. Ok, era só o começo da história, assumi que isso seria proposital e/ou algo natural da forma de escrita dele, e continuei lendo em português, mesmo.

No fim, a repetição de informações e de palavras ocorre durante todo o livro. Só com base nos comentários daqui, dá pra perceber que até quem gostou da leitura notou o quanto o autor pouco se preocupa em diversificar o vocabulário e a forma com que nos entrega mais detalhes sobre as situações e cenários da história (vai levar um tempo até que as expressões "franziu o cenho", "dar de ombros", "empurrar e puxar" deixem de me causar certo ódio).

É como se o Sanderson tivesse acordado, um dia, e pensado "Nossa, vou fazer um livro em que as pessoas voam jogando moedas no chão, hihi, vai ser loco" e o interesse criativo dele parou por aí. A construção da trama, dos personagens, ficou totalmente em segundo plano, apenas um fundo bidimensional pra essa "grande ideia" que é o conceito da magia a partir do uso de metais.

Afirmo isso com muita tranquilidade, pois é impossível que alguém que tenha lido o livro não concorde que o tópico que o Sanderson mais se esforçou pra trabalhar, durante 38 longos capítulos, foi na apresentação e na explicação da """"lógica"""" (ênfase nas aspas) do uso da alomancia. E mesmo essas explicações, ao meu ver, ele faz de maneira muito pouco interessante.

Francamente, migos, a história de um mundo onde o mal domina e cujos personagens principais são pessoas comuns que de repente se descobrem com poderes depois de um trauma ou de um passado trágico é simplesmente O MAIOR CLICHÊ DE QUALQUER LIVRO DE FANTASIA NO PLANETA TERRA.

O arquétipo do herói trágico e esperançoso no cenário onde o antagonista reina não seria um problema, pra mim, desde que houvessem outros aspectos positivos que trouxessem vida e movimento pra esse estereótipo. E é daí que se poe à prova a capacidade de criação de um escritor, daí que se pode concluir o sucesso ou fracasso de uma obra de ficção: do êxito em compilar fragmentos, ou segmentos inteiros de conceitos "clichês" e mesmo assim entregar um resultado que dê pra se considerar novo, instigante. Sanderson falhou miseravelmente nesse quesito.

O desenvolvimento do enredo segue sem nenhuma atmosfera definida, os diálogos tem o peso inteiro de uma sacola de plástico vazia e a caracterização dos personagens é tão pobre e prosaica que eu sinceramente, as vezes, tive dificuldade de distinguir exatamente quem era quem, tamanha a falta de personalidade de todos eles. Tudo isso e um vilão cabeludo de mil anos chamado de "Senhor Soberano". Senhor Soberano. Sério?

Minha experiencia de ler Império Final foi igualzinha a de ver um filme bem "trash".

Vindo de mim, a afirmação acima poderia até ser positiva. No geral, me divirto bastante com filmes trash, mas não aqui. A aplicação do adjetivo "trash" pra se referir a Mistborn é literal.

São 600 páginas de reuniões e bailes, com algumas cenas gore aqui e ali. Nenhuma técnica de construção de enredo, nenhuma prosa relevante, nenhuma reviravolta coerente. Nenhum desafio, nenhum personagem pra amar ou odiar. Nenhum conteúdo, em todos os sentidos. É patético. Foi a primeira vez que eu me senti tão vazio, depois de ler um livro de ficção.

Juro que tentei ser mais ameno, ponderar, jogando mais a culpa para o FATO de Mistborn NÃO SER uma série adulta - ao contrário de todas as listas em que eu o vi mencionado. Mas mesmo inserindo Império Final na prateleira dos Young Adult Fiction, este ainda fica assustadoramente abaixo da qualidade de TODOS os livros que já li desse gênero (e de YA eu creio que até tenho moral pra falar).

Enfim, a regra que eu levo pra minha vida de leitor é: Achei o primeiro livro da saga que me interessei ruim? Acabou. Boa noite. Perdeu a chance. É muito livro pra ler e uma vida só, pra viver. Não dá tempo de perdoar um mal início, muito menos 600 páginas de fanfic.

Pra não dizer que todo o tempo que gastei lendo esse livro tenha sido perdido, pelo menos revisitei uma lição óbvia, mas facilmente esquecível; quantidade não significa nada, sem qualidade.

Passei por livros de cem páginas que mudaram a minha vida. Passei por Mistborn e só o que ficou foi essa resenha dramática e indesejada, mas infelizmente necessária; as vezes a única forma de se livrar de um rancor é externalizando, colocando no papel.

Com isso, eu vou conseguir seguir em frente, para outros universos, uma próxima leitura. Uma que, por sorte, tenha mais valor que alguns trocados no fundo do meu bolso (entenderam? Trocados, moedas, alomanticos, ok *ba-dum-tsssss).
Filipe 03/07/2019minha estante
Amigo, estou no primeiro terço desse livro, e lendo de maneira bem lenta e desanimada.
O livro étao falado, que achei que eu estava sendo crítico demais, e que com certeza iria melhorar depois. Sua resenha me desanimou muito, já que vc deixou bem claro que tudo o que me incomodou no início do livro continua se fazendo presente até o fim. O livro é bem chato desde o início e a única parte que me animou não durou meia página ( a descrição do tal espectro da bruma que, pelo menos nas primeiras 200 páginas não tem relevância nenhuma, já que não parece ser uma porta de entrada para seres fantásticos como eu imaginava ).
De qualquer forma, obrigado pelo aviso do que está por vir. Agora me resta decidir se continuo ou não.
PS.: O pior de tudo é que nem é eBook, fiz questão de comprar o físico do livro que todo mundo falava tanto...


Abner XZ 03/07/2019minha estante
Olá! Ai, migo, eu sinto muito! D: Sério, eu levei mais de 20 dias pra terminar Império Final, e foi um porre. Eu nunca tinha ficado tão desanimado com uma leitura de lazer, em toda a minha vida. Isso porque, normalmente, quando eu não gosto do livro eu simplesmente abandono, eu não tenho dó, não, haha. Mas o hype em volta desse livro é tão ABSURDO que eu decidi terminar na força do ódio, real. Eu li mais por birra do que por comprometimento, por curiosidade de saber se realmente seria ruim até o final, e, pra mim, foi. Depois de terminar Império Final eu fui ler sobre os outros livros da série Mistborn e lendo eu tive ainda mais certeza que eu realmente não ia gostar da saga, se tivesse continuado. Alias, não sei, talvez seja uma dica pra você também; ler alguns spoilers do que está por vir, pra ver se te anima o bastante pra continuar. Se mesmo com os spoilers não te animar, sério, parte pra outra. Não sofre como eu sofri, não.


Coruja Leitora 21/02/2020minha estante
Eu concordo plenamente, na resenha do Instagram foquei em outro ponto, em como ele trata as personagens femininas. A mulher do Kelsier passa o livro todo com fama de traidora, a Vin depois de tudo que passou encerra desejando mais que tudo estar nos braços do garoto lá, as mulheres da alta sociedade TODAS são soberbas, fúteis, fofoqueiras ou traidoras...esse cara não gosta de mulher e é isso...


L D 10/03/2020minha estante
Apesar de discordar 150% da sua resenha eu morri de rir com ela, não de você, não me entenda mal. É que ficou até humorístico como você se expressou hahaha.


Trovo 11/06/2022minha estante
Obrigado por compartilhar. Penso o mesmo




Gleison 28/12/2021

Um bom início de coleção
Pra um livro de fantasia funcionar bem é preciso que o mundo apresentado traga regras novas que sejam suficientemente claras para o leitor se guiar através das páginas, o autor conseguiu entregar isso aqui de uma maneira bem criativa.
Talvez seja por isso que grande parte do livro tenha um ritmo mais lento, ritmo tal, que em alguns casos chega até a causar um leve desânimo pela falta de grandes eventos que impactam diretamente na trama, isso até chegar o final...
As páginas finais entregam um clímax grandioso, com algumas conveniências de roteiro aqui e acolá, mas que fazem valer a pena ter continuado a leitura até ali.
Estou curioso pra saber os rumos que os próximos livros da coleção irão tomar.
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