Cris 17/05/2021Escravidão, injustiça e resiliência“Ele enxergava o homem de cor não como um ser humano - responsável, perante o Criador, tanto quanto ele mesmo, pelos pequenos dons que lhe foram concedidos -, mas, sim, como um ‘bem móvel’; mero gado humano, nada melhor (exceto pelo valor monetário) do que uma mula ou um cão.” Pág. 132
Solomon Northup, um homem livre nascido nos EUA no século XIX contou sua impressionante história neste livro que inspirou o filme de mesmo nome.
Ele vivia na região de Nova York com sua família, e era um negro nascido livre. Certo dia, seguindo uma proposta de emprego com desconhecidos, ele sai de sua cidade em direção ao sul, e quando percebe, ele está sendo tratado como um escravo, e é vendido para um senhor de escravos.
A jornada de Solomon segue para a região da Louisiana, onde se instala em uma lavoura de algodão por muitos anos.
Neste livro, o autor nos contou todo o sofrimento, as agruras, castigos e punições a que foi sujeito, como ele conseguiu suportar este tempo de injustiça e como conseguiu ser libertado e devolvido à sua família.
Esta é uma história real, muito triste, mas também de muita superação. É um livro que me deixava indignada conforme eu lia, com tanta injustiça. O filme ainda é mais sofrido, por causa das imagens, mas foi muito bem adaptado com ótimas atuações.
Apesar disso, a narrativa é muito lenta. Tem trechos que eu ficava meio entediada, porque ele conta o processo de lavoura e eu não achei tão interessante. Mas com certeza é uma história que vale a pena ser conhecida.
“Não há razão nem justiça, sob os termos de qualquer lei ou constituição, que permita a um homem manter a outro sob seu jugo, como se fosse sua propriedade.” Pág. 194
site:
http://instagram.com/li_numlivro