Doze anos de escravidão

Doze anos de escravidão Solomon Northup




Resenhas - 12 Anos de Escravidão


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Hugo.Salgado 30/01/2022

O lado cruel da Humanidade personificado na escravidão.
Primeiramente quero elogiar a tradução deste livro, que está impecável, e dizer que as edições da Peguin são muito boas.
Comecei a ler este livro no começo de 2021 e, por motivos pessoais, acabei deixando-o de lado até que resolvi terminá-lo este ano (2022). A obra é um relato autobiográfico de um homem livre do estado de Nova York que foi sequestrado e feito de escravo por 12 anos. A importância dessa obra esta no fato de ela nos revelar o lado cruel do ser humano e nos mostrar em detalhes como era estruturada a escravidão nos sul dos EUA. Sem isso, só teríamos o relato dos homens brancos e não a visão do cativo que jamais teria a chance de expor o seu lado da história.
Essa é uma obra valiosa que deveria ser lida por todos, não só como forma de escancarar um trágico e triste momento da história, mas como um meio de não repetirmos os erros do passado e buscarmos desenvolver sempre o nosso melhor lado, nosso lado mais humano e iluminado.
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Leticia 21/05/2020

Leitura necessária
A história de um homem que nasceu livre, foi enganado, sequestrado e vendido como escravo. Passando de senhor a senhor por 12 anos.
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Jonathas 22/04/2020

Impactante
Eu não faço ideia até onde a maldade humana pode ir, mas no dia que deixar de me contristar com livros como esse eu saberei até onde a minha humanidade pôde ir.

Tinha assistido primeiro o filme que apesar de excepcional retrata uma ínfima parte da terrível odisseia vivia pelo Sr. Nothup.

Vivendo em um estado abolicionista foi sequestrado, vendido e levado para trabalhar no norte que ainda era escravagista.

Segue-se então uma lastimável penitência para conseguir sobreviver e reencontrar sua família.

Um livro que estampa ainda mais como um ser humano pode ser desprezível. Para mim essa foi a grande lição do livro.
Isla Wolff 22/04/2020minha estante
Eu tenho esse livro, estou dando uma segurada pra ler, pq o filme já me fez chorar horrores....


Jonathas 22/04/2020minha estante
Prepare os lenços rsrs


Isla Wolff 22/04/2020minha estante
Vixiii... hahaha




oeudesalves 12/05/2014

Doze - um número para não mais esquecer
Doze anos de Escravidão é antes de tudo um livro pelo qual se pode compreender um pouco mais sobre os EUA dos 1800. Embora a narrativa esteja centrada no relato pessoal de Solomon Northup, pode-se ver claramente aspectos do norte e do sul dos EUA, que posteriormente culminariam na famosa Guerra de Secessão.

Em suma, a história real e trágica de Solomon Northup, negro livre, violinista e nortista se inicia em 1841, quando ao aceitar uma proposta emprego duvidosa, acaba sendo seqüestrado e vendido como escravo para o estado da Louisiana. Casado e pai de três filhos, ele se verá longe de seus entes-queridos por doze longos anos, quando em 1853 conseguirá sua liberdade de volta.

Confesso que o interesse em ler este livro surgiu por causa de todo o burburinho que girou em torno do filme homônimo. Nas telonas, a obra ganhou o Oscar de Melhor Filme em 2013 e para mim, enquanto livro, merece também todo o prestígio e propagação. (assim como o Diário de Anne Frank nas escolas)

O Steve McQueen dissera uma vez em entrevista que a história era como um roteiro de cinema, pronto para ser filmado. E quem já viu o filme percebe o quanto o diretor se esmera em transpassar (alguns dizem que há até certo exagero de sua parte) os detalhes presentes nos cenários, nas personagens e nas cenas de horror. Principalmente nas cenas de horror.

Aliás, sobre as intempéries da escravidão, não se pode esquecer o quanto o negro fora coisificado, visto como um animal desprovido de subjetividade e, por conseguinte, maltratado, torturado. O Solomon não nega isso, mas também não obscurece o fato de existirem senhores a quem chamava de bons, evidenciando assim não apenas uma faceta do sistema escravagista.

Além disso, a todo momento percebe-se na leitura o quanto ele tenta resgatar fidedignamente os fatos que lhe ocorreram durante o tempo em que fora escravizado. Dando ao leitor a tarefa de tirar as próprias conclusões sobre o sistema da Escravidão, sobre o senhor e a senhora, os traficantes de escravos e os próprios escravos, personagens que não somente eram totalmente bons ou totalmente maus, mas, sobretudo seres humanos, homens e mulheres do seu tempo que agiam de acordo com os seus interesses, como verdadeiros protagonistas de sua história.

Recomendo muito o livro a você que gosta de relatos autobiográficos e histórias de vida emocionantes.
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15/10/2020

"Quem ler esse livro pode formar suas próprias opiniões acerca desta 'instituição peculiar.'
Não é ficção, Solomon foi sequestrado e escravizado por 12 miseráveis anos. Ele conta com detalhes como cruel fora a vida de um homem escravizado.
Um livro intenso e doloroso, porém necessário.
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Michel 30/08/2022

Resenha 12 anos de escravidão
Um livro pesado, onde a realidade do século XIX da as caras e mostra como o negro era tratado como objeto, como um simples animal que era comprado e não tinha alma e humanidade, onde eram forçados a trabalhos pesados e desumanos. Solomon foi um homem incrível que conseguiu sair das garras da escravidão e escrever detalhadamente sobre os abusos e sobre as diversas vezes que imaginou que fosse morrer nas mãos de seus "proprietários"
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Cris 17/05/2021

Escravidão, injustiça e resiliência
“Ele enxergava o homem de cor não como um ser humano - responsável, perante o Criador, tanto quanto ele mesmo, pelos pequenos dons que lhe foram concedidos -, mas, sim, como um ‘bem móvel’; mero gado humano, nada melhor (exceto pelo valor monetário) do que uma mula ou um cão.” Pág. 132

Solomon Northup, um homem livre nascido nos EUA no século XIX contou sua impressionante história neste livro que inspirou o filme de mesmo nome.
Ele vivia na região de Nova York com sua família, e era um negro nascido livre. Certo dia, seguindo uma proposta de emprego com desconhecidos, ele sai de sua cidade em direção ao sul, e quando percebe, ele está sendo tratado como um escravo, e é vendido para um senhor de escravos.

A jornada de Solomon segue para a região da Louisiana, onde se instala em uma lavoura de algodão por muitos anos.

Neste livro, o autor nos contou todo o sofrimento, as agruras, castigos e punições a que foi sujeito, como ele conseguiu suportar este tempo de injustiça e como conseguiu ser libertado e devolvido à sua família.

Esta é uma história real, muito triste, mas também de muita superação. É um livro que me deixava indignada conforme eu lia, com tanta injustiça. O filme ainda é mais sofrido, por causa das imagens, mas foi muito bem adaptado com ótimas atuações.

Apesar disso, a narrativa é muito lenta. Tem trechos que eu ficava meio entediada, porque ele conta o processo de lavoura e eu não achei tão interessante. Mas com certeza é uma história que vale a pena ser conhecida.

“Não há razão nem justiça, sob os termos de qualquer lei ou constituição, que permita a um homem manter a outro sob seu jugo, como se fosse sua propriedade.” Pág. 194


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Autora Nadja Moreno 28/02/2014

Visceral!!
Este é um livro forte e visceral. Solomon me fez reviver e visualizar os horrores da escravidão através de sua narrativa franca.

Diversos aspectos me chamaram atenção nesta leitura e um dos primeiros foi o perfil do autor. Solomon conta ao longo das 232 páginas do livro sua saga desde seu rapto até sua libertação. E é incrível como dá para enxergá-lo em sua narrativa e até mesmo analisar traços de seu perfil. Solomon se justifica e se desculpa em algumas passagens, quando o que vai narrar foi algo contado por alguém. Se ele não viu com os próprios olhos, sempre nos explica isso e já se adianta em pedir desculpas caso não possa estar sendo totalmente fiel aos fatos. Penso que é o perfil de quem, como retratado no livro, recebia chibatadas sem o menor motivo ou justificativa - se é que em algum momento alguém possa justificar o açoite. Aprende-se com as durezas da escravidão a ser cuidadoso com todos os passos, palavras e ações.

Outro falo interessante do perfil de Solomon é que, ao que pareceu-me, o sofrimento o ensinou a ver o lado bom de tudo. Pude notar que algumas coisas que ele dizia em favor de alguns senhores de escravos eram bem benevolentes. Incrível para mim, leitora do século 21, entender como é que alguém que era dono de escravos ter algo de bom, aos olhos dos próprios escravos. Solomon me mostrou que diante da dor insuportável, um mínimo de bondade é algo a ser exaltado e noticiado.

Sei que pode parecer, ao nos depararmos com a premissa da obra, que é algo repetitivo e maçante... Falar novamente da escravidão? Não está um tanto quanto batido? Não. Definitivamente 12 Anos de Escravidão me presenteou com uma perspectiva diferente de tudo que eu já havia visto em termos de escravidão porque é relatado por um homem culto e inteligente que viveu na pele estas angústias excruciantes. Não é o relato histórico de alguém que pesquisou a fundo. Nem mesmo as memórias de um branco que via de fora o que os negros passaram. Não. É o relato pessoal de um negro que soube contar muito bem as sensações de quem experimentou esta vida.

Pude notar alguns pequenos momentos de uma certa ironia, que me permitiu relaxar os músculos durante a leitura, que em geral é um relato fiel aos acontecimentos e feito de forma fluída e sequencial. Por conta desta fidelidade posso dizer que dói. A leitura dói como se estivéssemos na pele do autor. Vendo e sentindo tudo. E a sequência é perfeita. Cronológica. E no final há um "voltar ao tempo" que nos contextualiza em um acontecimento e que achei muito bem feito e no momento exato.

Em termos de edição, posso dizer que é uma obra feita com cuidado e carinho. Não encontrei erros e não existem detalhes. As páginas são cruas, com algumas narrativas bem longas. Altamente positivo, em contextualização com o que ele trata e retrata. Ele quase poderia ter sido publicado em folhas ásperas e duras pelo peso do que contém suas páginas. Tem folhas amareladas que favorecem a leitura, margens adequadas e capa condizente com a história. Dou meus parabéns à edição.

Pessoalmente, este livro não pode ter nota menor que a máxima nas avaliações. É a vida de um homem. Mais que isso, é a vida de uma raça. É um relato de uma realidade que, absurdamente, ainda vemos acontecer de forma velada em muitos momentos de nosso dia a dia. Intolerância, certeza de uma superioridade infundada, barbaridades que assustam o mais preparado dos homens. Sem dúvida, 12 Anos de Escravidão é um dos mais belos - embora doloroso - livros que li nos últimos tempos e me arrisco dizer que deveria ser leitura obrigatória. Todas as pessoas deviam saber, pela boca de um homem, o que é estar à margem pela imposição de uma sociedade hipócrita, gananciosa e cruel.

Indispensável!

site: http://escrev-arte.blogspot.com.br/2014/02/resenha-12-anos-de-escravidao-solomon.html
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Luísa 18/04/2021

Os leitores empáticos que preparem os lenços
Acabei de fechar o livro e estou em choque.

Confesso que comecei essa leitura com expectativas um pouco baixas, pois imaginava que seria uma experiência maçante (rsrs). Mas é com muita surpresa, um coração bem apertado e um choro entalado que eu afirmo que esta leitura me prendeu da primeira página à última.

Amei cada capítulo, cada descrição e me sinto na obrigação de exaltar o livro em toda e qualquer situação que ele for mencionado. Ao contrário do que li em algumas resenhas, acho que os detalhes sobre as plantações de algodão e cana-de-açúcar foram muito válidos e até mesmo interessantes. Se tais descrições tivessem se prolongado por mais capítulos, poderia haver o risco do enredo ficar entediante, mas esse não foi o caso.

Depois dessa leitura, concluo que a história de Solomon Northup não é uma história inspiradora, mas sim um pequeno - e MUITO bem contado - retrato da sociedade injusta, discriminadora, cruel e racista que vivemos.

Apesar da narrativa ter se passado entre os anos de 1841 e 1853, ouso dizer: não há nada mais atual.
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Marcos-1771 18/11/2021

Escravidão: A maior atrocidade humana!
Este livro é uma memória a todos aqueles que foram desumanizados neste período horrível da nossa história.

O livro é escrito em primeira pessoa, e escrito pelo próprio personagem Solomon Northup. Um homem que tinha uma família, um trabalho, a liberdade, e tudo isso lhe é tirado pela ignorância humana de se sentir superior pelo simples fato de ser de uma cor diferente.

Freeman (homem livre), ironicamente, é o homem responsável por vender Solomon que escolhe o nome de Platt. No sul dos EUA, que no século XIX ainda era uma região escravagista, é comprado por vários donos no decorrer dos 12 anos de escravidão. Lá ele relata todo o sofrimento que os escravos recebem, a crueldade, a desumanização, tratado como meros animais selvagens.

Platt e os outros sempre eram tratados como seres irracionais, apenas mercadoria. Os relatos da selvageria praticada com os açoites diários, por qualquer motivo, a morte para aqueles que tentavam a liberdade. E a privação de qualquer coisa que um ser humano desejaria de fazer, e para um homem que tinha a liberdade, é impensável imaginar o que ele sentiu, e também inimaginável o que qualquer escravo sentiu durante todos os períodos de escravidão. A história acaba bem para Solomon, e para os outros, infelizmente, sabemos o fim que levaram.

É um livro necessário para não repetirmos os erros cometidos há tanto tempo, pois ainda há tantos e tantos que compartilham desta ideia execrável de supremacia.
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Algaier 14/04/2022

Descrição da vida de escravos, feita por Solomon, que na época foi sequestrado e obrigado a submeter-se a essas condições durante anos.
É uma leitura que remete dor e angústia, mas necessária para relembrar os males que tais atrocidades causaram. É o tipo de leitura que todos deveriam fazer e além de ser um livro curto é de fácil entendimento.
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Jak 02/12/2021

Da luz para a escuridão
Como branca, vivendo no século XXI nunca conseguiria absorver os verdadeiros sentimentos que um escravizado do século XIX ou um descendente dessa estrutura hedionda vive ainda hoje; mas as memórias de Solomon Northup são fundamentais para nossa geração compreender os efeitos nefastos dessa instituição medonha que foi e ainda é a escravidão em suas diversas formas.

Solomon nasceu e viveu como cidadão livre no norte dos E.U.A até seus 33 anos quando é dopado e sequestrado sendo levado para o sul escravocrata. Passou por 3 donos durante doze anos de agonia. Privado de liberdade, afastado de sua esposa e filhos e exposto a crueis punições injustas, Solomon precisou esconder sua verdadeira identidade e sua história para poder sobreviver em um regime de trabalho exaustivo e humilhante.

Em suas memórias Northup descreve o funcionamento da produção algodoeira e canavieira, a rotina de trabalho e açoites, a impossibilidade de fugir quando o meio ambiente é inóspito, quando a alcateia dos capatazes literalmente dilaceram um fugitivo, quando a atmosfera é de contínua apreensão quanto a traições. Essas descrições servem ainda para questionar o branco que insiste na argumentação que os escravizados eram ignorantes e inertes, sendo portanto, culpados de seu próprio aprisionamento. Solomon enfatiza: a pessoa, o negro escravizado almeja a liberdade, tem compreensão da injustiça que sofre, mas não há a quem recorrer em uma sociedade que nem mesmo seu testemunho é válido perante um juiz porque sua pele é mais escura.

Leitura obviamente necessária.
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Luiza 27/06/2020

Super tocante, chocante e um terror, pois sabe-se que foi real e ainda é a realidade de muitas pessoas nos dias de hoje, por mais que achemos que já é passado, que já não é comum. É uma leitura cansativa devido ao vocabulário mais pesado e antigo, aos acontecimentos duros e difíceis de engolir e pelas descrições extensivas. Porém é fundamental de se ler, conhecer e se compadecer com a história.
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Vic 29/10/2021

Devastador
É muito difícil ter que avaliar um livro biográfico porque é a vida de uma pessoa, uma pessoa que passou por MUITA coisa durante esses doze anos e que definitivamente não poderia retratar um terço da dor, da dificuldade pela qual passou. Em vários momentos da narrativa, eu me via querendo saber mais e em alguns momentos, tinha que parar e respirar por conta das cenas fortes.
Se em um livro de fantasia, em uma ficção certas coisas já sai extremamente pesadas, quando você chega a ler isso em um livro autobiográfico e sabe que sim, existem pessoas extremamente maldosas nesse mundo.
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