Formas de voltar para casa

Formas de voltar para casa Alejandro Zambra




Resenhas - Formas de Voltar para Casa


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GiihZagatto 09/10/2023

Formas de Voltar para Casa
O título é um bom título. Me senti voltando para casa e me questionando o que é lar, casa e como voltar para esse lugar. E se há como voltar. É singelo, bonito e doído. É uma leitura leve e pesada ao mesmo tempo. Tem assuntos misturados que viram uma coisa só e te fazem pensar, principalmente algumas passagens de pensamentos do personagem principal.

Formas de voltar para casa transmite a dureza que é viver e como todo mundo só tá tentando o seu possível e às vezes o seu melhor. E como às vezes nem isso queremos. E como histórias pessoais são difíceis de se contar, em especial as das pessoas que viverem no período de alguma ditadura.
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Nathália 25/10/2022

Não podemos aceitar que a história se repita!
este livro traz à tona as memórias da ditadura de Pinochet de forma poética e com muitos resquícios do presente. Um tributo aos que foram silenciados no Chile do final do século XX. Um livro para lembrarmos de todos aqueles que cresceram à sombra do autoritarismo, mas que na época eram jovens demais para compreender as marcas que o regime deixava em seu país!

(esta resenha é baseada em um compilado de comentários de outros leitores sobre a obra)
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Babi Nole 25/07/2023

Foi um dos primeiros livros de ficção latino americana que li e posso dizer que foi uma experiência maravilhosa e pretendo ler outros no mesmo estilo. Recomendo muito, é uma narrativa delicada sobre memória, infância , relacionamento com os pais e crescimento, eu amei!
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siston 28/04/2023

Comprei ele para dar de presente à uma pessoa especial, mas me interessei tanto pela sinopse, e também estou querendo ler mais autores latinos na tentantiva de fugir dos mesmos livros gringos, majoritariamente estadunidenses, que quis ler antes de entrega-lo.
Li num único dia, não pude parar. Não sei se mais alguém que leu teve essa sensação, mas senti que estava vendo um filme e seria muito estranho parar a leitura e voltar horas depois ou no dia seguinte. Devia ler de uma só vez. O livro é curto e é bom demais, você se sente obrigado a ler logo por conta da ânsia de querer ler a próxima página seguida da próxima e da próxima até que acaba a história.
Queria muito mentir que comprei o presente só pra ir comprar outro e ficar com o livro, mas também quero muito que ela tenha o livro e o leia, então vou deixar minhas emoções de lado kkk Quem sabe um dia eu tenha esse livro na minha prateleira de alguma forma. Ou talvez não, até porque não tenho todos os livros que li fisicamente, mas não sei, esse foi tão bom que queria sim agradar meu consumismo e comprar outro só para mim.

"[...] A larga convicção de que esperamos
Que ninguém reconheça em nosso rosto
O rosto que já há tempos perdemos."
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Bruna 28/02/2023

Formas de Voltar Para Casa
Muito, muito bom! Amei a forma como a história é narrada. O personagem tentando dar sentido ao seu passado com aquele que de nostalgia.
Muito semelhante ao Brasil? realmente perdemos a memória.
Livros assim são muito importante para nos fazer lembrar.

Ditadura nunca mais.
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Ju 21/09/2017

Um livro sutil, de leitura rápida e levemente melancólico. Gostei da escrita do autor e me identifiquei com algumas passagens.
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Marcianeysa 30/12/2022

Zambra
Amei a escrita do autor. A história é interessante, autobiográfica, desde a infância até a idade adulta.
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Raphael 27/07/2022

"Quando o medo era o medo e não existia
O amor pelo medo
Nem o medo pelo medo
E a dor era um livro interminável
Que um dia folheamos só para ver
Se no final apareciam nossos nomes."

Primeira obra de Zambra que leio. Esperava algo mais pesado por se passar em um contexto de ditadura, mas fui surpreendido. Simples, fácil, reflexivo. Amei.
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mihtx 13/07/2023

Terminei esse querido aqui na qual a capa eu sou apaixonada, os livros do zambra na maioria tem capa tudo igual mas essa acho que por causa das cores achei bem mais bonita.
o livro é uma vibe filmes que tem a fotografia mais escura, retrô, quiet life. São duas histórias em uma só, se não prestar atenção você confunde. não acontece nada demais nele, mas tem umas passagens legais. dá para refletir um pouco.
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Luiza 09/11/2016

Formas de se sentir em casa
Formas de voltar pra casa é aquele tipo de livro que faz o autor se identificar várias vezes durante a leitura. Seja na lembranças da infância, do primeiro amor/frustração amorosa, nos dramas e incertezas do amor maduro, no eterno confronto pais x filhos, nos dramas existenciais. Algo ainda de metalinguístico: o drama de escrever.

E nas referências históricas: o terremoto no Chile, a ditadura, a "ameaça comunista", os saudosistas da repressão - tirando o terremoto, qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência.

Ótima leitura!
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Felipe Berlofa 21/02/2023

Mémoria como resistência
Nota: 4/5
Editora: Tusquets Editora

"Formas de Voltar Para Casa" é um romance do escritor chileno Alejandro Zambra, publicado em 2011. A história é contada a partir do ponto de vista de um narrador anônimo, que começa a recordar sua infância durante a ditadura militar no Chile.

O romance é dividido em duas partes: a primeira parte, ambientada na década de 1980, acompanha a história do narrador quando criança e seu envolvimento com um grupo de amigos que vivem em um bairro de classe média em Santiago. A segunda parte se passa nos dias atuais e acompanha o narrador já adulto, enquanto ele tenta escrever um romance sobre suas memórias de infância.

Zambra utiliza uma linguagem poética e envolvente, que convida o leitor a refletir sobre a importância da memória e das histórias pessoais em um contexto de violência política e social. O romance é profundamente evocativo, tanto do ponto de vista histórico quanto emocional. O autor utiliza habilmente a perspectiva do narrador para criar um contraste entre o passado e o presente, sugerindo que o trauma da ditadura ainda é uma força presente na vida dos chilenos.

O livro aborda temas importantes, como a ditadura militar, a identidade cultural, a memória e a construção da narrativa. Zambra apresenta personagens complexos e cheios de nuances, e a história é envolvente e cativante. A narrativa é bem construída e flui de forma natural, tornando a leitura uma experiência agradável e edificante.

E apesar de carregarem semelhanças e diferenças em seus contextos históricos, é inevitável não fazer comparações sobre a ditadura vivida no Chile e a vivida no Brasil. Ambas as ditaduras deixaram cicatrizes profundas na sociedade e na cultura dos países, que ainda são sentidas até hoje. Alejandro Zambra oferece um relato poderoso da experiência de crescer neste tempo e como a memória pode ser uma forma de resistência e de construção de uma identidade individual e coletiva em um contexto histórico adverso.

Em suma, "Formas de Voltar Para Casa" é uma leitura recomendada para quem se interessa por literatura latino-americana, para quem gostaria de recuperar o ritmo de leitura e ler um livro curto mais com mensagens poderosas. E confesso que fiquei curioso para ler as outras obras de Zambra!
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30/05/2022

Formas de voltar para casa
"Em vez de gritar, escrevo livros".
Um livro que parece uma conversa em um fim de tarde chuvoso, com uma xícara de café.
Poético ao trazer a tona memórias da ditadura de Pinochet
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Wlianna 25/06/2016

Ler é cobrir a cara. E escrever é mostrá-la.
As memórias são definitivamente o forte das narrativas do Zambra. É perturbador o modo como algumas dessas memórias se repetem nos diferentes romances e até nos contos do autor, mas é incrível também os modos como essas memórias aparecem em "Formas de Voltar para Casa". São as memórias que sustentam o romance e que constroem as personagens, contudo, são as mesmas que são tratadas com certo desprezo em alguns momentos.
Alejandro Zambra nos apresenta mais um romance curto e incomum, pois não estabelece os cotidianos início, meio e fim. Tem voltas, entradas e saídas, angústias da trama que chegam ao leitor não apenas através da estória contada, mas também através da escrita. As estórias dessa obra giram em torno de personagens secundários e o que eles desconhecem. Elas estão ambientadas em diferentes épocas políticas do Chile que refletem, obviamente, no cotidiano das personagens e evidencia seus problemas, suas normalidades, suas banalidades. É disso que trata o autor: de vidas normais, com pontos que se ligam e pontos totalmente opostos.
Na página 63, após observar uma mulher lendo no parque o personagem principal diz: "Ler é cobrir a cara, pensei. Ler é cobrir a cara. E escrever é mostrá-la." Esse trecho traduz a escrita de Zambra e traduz também quem o lê. Enquanto Zambra se mostra para nós, leitores, nós nos escondemos na escrita dele.

(Ps.:Acho que entre os romances dele é desse que mais gosto, mas ainda fica em primeiro lugar o livro de contos "Meus Documentos". Recomendo-os.)
Luan Queiroz 25/06/2016minha estante
Gostei da resenha, Wli. Também acho que a memória é o ponto forte das narrativas do Zambra. Nesse romance em particular, me parece que a confusão entre a memória coletiva (a memória do país, a memória dos país) e a memória individual do narrador torna a coisa toda ainda mais interessante. Nessa vibe, eu recomendaria muito que vc lesse 'a máquina de fazer espanhóis', de valter hugo mãe. Conhece?


Wlianna 25/06/2016minha estante
Conheço o autor, já li alguma coisa dele certamente. Mas não li "a máquina de fazer espanhóis"... vou procurar.




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