Formas de voltar para casa

Formas de voltar para casa Alejandro Zambra




Resenhas - Formas de Voltar para Casa


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Raphael 27/07/2022

"Quando o medo era o medo e não existia
O amor pelo medo
Nem o medo pelo medo
E a dor era um livro interminável
Que um dia folheamos só para ver
Se no final apareciam nossos nomes."

Primeira obra de Zambra que leio. Esperava algo mais pesado por se passar em um contexto de ditadura, mas fui surpreendido. Simples, fácil, reflexivo. Amei.
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30/05/2022

Formas de voltar para casa
"Em vez de gritar, escrevo livros".
Um livro que parece uma conversa em um fim de tarde chuvoso, com uma xícara de café.
Poético ao trazer a tona memórias da ditadura de Pinochet
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Ju 21/09/2017

Um livro sutil, de leitura rápida e levemente melancólico. Gostei da escrita do autor e me identifiquei com algumas passagens.
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Duda Mesquita 22/01/2022

Reencontrando a história que não vivemos
Formas de voltar para casa é um livro de um autor chileno que tem se destacado nos últimos anos, ganhando alguns prêmios de literatura. A escrita dele é cercada de uma metalinguagem que eu particularmente gosto muito, um livro em que o personagem principal é o autor do próprio livro.

O contexto da história é a vida e as memórias dos que eram crianças durante a ditadura de Pinochet. Aqueles que cresceram sobre a sombra da ditadura chilena, mas que na época eram jovens demais para compreender as marcas que o regime deixava em seus pais.

É um livro curto, despretenciosamente bom, de linguagem simples mas profunda e sensível.
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Luiza 09/11/2016

Formas de se sentir em casa
Formas de voltar pra casa é aquele tipo de livro que faz o autor se identificar várias vezes durante a leitura. Seja na lembranças da infância, do primeiro amor/frustração amorosa, nos dramas e incertezas do amor maduro, no eterno confronto pais x filhos, nos dramas existenciais. Algo ainda de metalinguístico: o drama de escrever.

E nas referências históricas: o terremoto no Chile, a ditadura, a "ameaça comunista", os saudosistas da repressão - tirando o terremoto, qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência.

Ótima leitura!
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gr.will 14/10/2023

Gostei da experiência, mas não é bem o que eu achava que seria.

Pela sinopse e alguns comentários sobre o livro dá a entender que é uma narrativa sobre o olhar de uma criança durante a ditadura chilena. Até é sobre isso, e ouso dizer que foram as partes que mais achei legal, mas acho que o livro tem mais camadas de significado que isso.

A relação com a verdade, com o passado, tudo isso toma um papel central na história o que faz a narrativa ter vários momentos de reflexão, várias quebras de fluxo, várias perspectivas e até uma confusão interessante sobre o que é real e o que não é.

Achei interessante, adorei as mil referências que o autor faz a um monte de livro, música, filme, documentário, etc. Gostei da ambientação da história, dessa pegada meio autoficção... Achei o narrador adulto muito chato e meio incell, o final achei meio pombo.
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Mariana 12/01/2022

Tão atual que assusta
O que mais me chamou a atenção durante a leitura desse livro, foi a forma sutil com que ele nos faz ver que, a imagem que temos de nossos pais/mães/genitores vão se modificando ao longo da vida. O quanto estamos equivocados ao pensar que os conhecemos em sua essência. A melhor metáfora pra mim foi ele contar que o pai sempre queria dar a ele camisas usadas, mas que ele sabia que aquelas camisas seriam pequenas pra ele. Entendi que ele quis se referir as ideias do pai, que elas seriam pequenas demais para ele. E um ponto que também achei muito interessante, foi quando o pai defendeu as atitudes de um ditador, querendo justifica-las, e o filho fica em choque com a constatação que acaba de fazer sobre os reais pensamentos do pai. Acho que todos nós que temos um mínimo de consciência política sentimos isso em algum grau em relação a algum amigo ou familiar, durante esses tempos tenebrosos que nosso país vive. Sentimos decepção ao perceber que aquela pessoa que admirávamos não era digna de admiração.
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Wlianna 25/06/2016

Ler é cobrir a cara. E escrever é mostrá-la.
As memórias são definitivamente o forte das narrativas do Zambra. É perturbador o modo como algumas dessas memórias se repetem nos diferentes romances e até nos contos do autor, mas é incrível também os modos como essas memórias aparecem em "Formas de Voltar para Casa". São as memórias que sustentam o romance e que constroem as personagens, contudo, são as mesmas que são tratadas com certo desprezo em alguns momentos.
Alejandro Zambra nos apresenta mais um romance curto e incomum, pois não estabelece os cotidianos início, meio e fim. Tem voltas, entradas e saídas, angústias da trama que chegam ao leitor não apenas através da estória contada, mas também através da escrita. As estórias dessa obra giram em torno de personagens secundários e o que eles desconhecem. Elas estão ambientadas em diferentes épocas políticas do Chile que refletem, obviamente, no cotidiano das personagens e evidencia seus problemas, suas normalidades, suas banalidades. É disso que trata o autor: de vidas normais, com pontos que se ligam e pontos totalmente opostos.
Na página 63, após observar uma mulher lendo no parque o personagem principal diz: "Ler é cobrir a cara, pensei. Ler é cobrir a cara. E escrever é mostrá-la." Esse trecho traduz a escrita de Zambra e traduz também quem o lê. Enquanto Zambra se mostra para nós, leitores, nós nos escondemos na escrita dele.

(Ps.:Acho que entre os romances dele é desse que mais gosto, mas ainda fica em primeiro lugar o livro de contos "Meus Documentos". Recomendo-os.)
Luan Queiroz 25/06/2016minha estante
Gostei da resenha, Wli. Também acho que a memória é o ponto forte das narrativas do Zambra. Nesse romance em particular, me parece que a confusão entre a memória coletiva (a memória do país, a memória dos país) e a memória individual do narrador torna a coisa toda ainda mais interessante. Nessa vibe, eu recomendaria muito que vc lesse 'a máquina de fazer espanhóis', de valter hugo mãe. Conhece?


Wlianna 25/06/2016minha estante
Conheço o autor, já li alguma coisa dele certamente. Mas não li "a máquina de fazer espanhóis"... vou procurar.




MENINALY 30/08/2015

Sentimentos
Zambra como sempre arrasando! Uma narrativa cativante, de um sentimento impar. Fui surpreendida com historia...
Quero ler mais obras do autor.
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ElisaCazorla 01/08/2015

Sem grandes impressões
Mais um livro no qual o narrador é um escritor e o próprio autor. Mais um livro/diário pessoal. Mais um livro um tanto auto-biográfico.

Não é um livro ruim, mas também não é um livro incrível. É um livro que dá pra ler rapidinho. Você vai encontrar algumas frases belas. Algumas passagens bonitas. Não proporciona uma grande experiência, mas também não cria grandes expectativas.

Meu problema é sempre querer encontrar nos livros que leio, principalmente desses autores contemporâneos e jovens, a mesma emoção e entusiasmo que encontro nos livro de Mia Couto. Sei que esta é uma comparação injusta e por isso sempre saio frustrada de bons livros.

Não é um livro ruim. É bom. É tranquilo. É um tanto previsível.

Mais um livro onde o narrador é um escritor e é o próprio autor.
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Camila 22/08/2017

Morno...
Leitura aradável mas mediana,somente, não chegou a me entusiasmar ou me marcar de alguma forma.
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Henrique M. 01/11/2017

Formas de Voltar para o mesmo enredo de sempre
Eu sinto que todos os livros do Zambra são a mesma coisa. É a mesma historinha que ele vai repetindo, os mesmos casamentos falidos e lembranças de infância. Mas esse livro tem uma característica muito interessante que é a debreagem que ele faz ao colocar uma história dentro da história de um personagem, e ambos se conectam intimamente com o próprio autor.

Além disso, temos a escrita do Zambra que é sempre linda.

Provavelmente é o melhor livro dele, mas ter lido os outros vai estragar a experiência pela sensação de déjà vu.
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Joana 13/08/2018

Que livro, gente!!! muito bom, vontade de guardar cada página na memória, reler e reler.
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