Formas de voltar para casa

Formas de voltar para casa Alejandro Zambra




Resenhas - Formas de Voltar para Casa


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Mariane 25/08/2021

É uma leitura bonita
Confesso que estava com medo de ler esse livro é encontrar gatilhos sobre a ditadura, temas pesados. Depois me frustrei por não encontrar, mas foi bom, foi uma leitura leve e sua profundidade está em outros aspectos que também me tocam.
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MENINALY 30/08/2015

Sentimentos
Zambra como sempre arrasando! Uma narrativa cativante, de um sentimento impar. Fui surpreendida com historia...
Quero ler mais obras do autor.
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ElisaCazorla 01/08/2015

Sem grandes impressões
Mais um livro no qual o narrador é um escritor e o próprio autor. Mais um livro/diário pessoal. Mais um livro um tanto auto-biográfico.

Não é um livro ruim, mas também não é um livro incrível. É um livro que dá pra ler rapidinho. Você vai encontrar algumas frases belas. Algumas passagens bonitas. Não proporciona uma grande experiência, mas também não cria grandes expectativas.

Meu problema é sempre querer encontrar nos livros que leio, principalmente desses autores contemporâneos e jovens, a mesma emoção e entusiasmo que encontro nos livro de Mia Couto. Sei que esta é uma comparação injusta e por isso sempre saio frustrada de bons livros.

Não é um livro ruim. É bom. É tranquilo. É um tanto previsível.

Mais um livro onde o narrador é um escritor e é o próprio autor.
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Gláucia 22/03/2015

Formas de Voltar Para Casa- Alejandro Zambra
Esse vai para a série de livros sobre os quais só ouvi altos elogios, nada negativo e sempre de leitores muito confiáveis... mas que não consegui enxergar toda essa maravilha.
O livro é narrado em dois tempos: no passado quando o protagonista é uma criança de 9 anos vivendo em Santiago na era Pinochet. Seus pais viviam à margem do processo e o garoto se envolve com Claudia, garota com uns 5 anos a mais que ele e cujos familiares parecem estar envolvidos de alguma forma na oposição à ditadura. Num segundo momento os personagens são adultos, ele uma escritor recém divorciado e volta a se encontrar com Claudia. Com isso passará a confrontar seu passado.
Meu problema com o livro: tudo é muito superficial, nada foi aprofundado. As relações do garoto com seus pais, sua ex mulher, os vizinhos, etc. Foi como se o autor dissesse: a história está toda aí escondida nas entrelinhas, tente acha-la e aproveite o livro.
Claro que é apenas minha opinião, será ótimo discutir esse livro no fórum e descobrir o que todos viram e eu não.
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Aegla.Benevides 07/02/2021

Muita expectativa para pouca entrega
Formas de voltar para casa vende-se como um livro que "narra as memórias ? ouvidas e vivenciadas ? de um homem cuja infância se passou durante a ditadura de Augusto Pinochet, no Chile". Porém, se o que você procura é um contexto histórico bem feito, cuja experiência no passado do personagem principal reverbera fortemente no seu futuro, não é isso que você vai encontrar nessas poucas páginas.
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Apesar dessa edição da @tusquestseditores que particularmente achei lindíssima (e provavelmente comprarei outros livros do autor por causa disso), a história não convence. Iniciamos o livro com um enredo baseado na amizade de duas crianças, construída a partir de uma situação curiosa em meio à ditadura de Pinochet. Porém, logo em seguida, descobrimos que esse início, na verdade, se trata do livro que o protagonista está escrevendo, e a "verdadeira" trama se desenvolve com esse protagonista já adulto ? arrisco dizer que se Zambra tivesse desenvolvido todo o livro a partir do enredo inicial, teria sido muito melhor.
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Fora alguns fatos que, sim, são importantes na história e dizem respeito à ditadura, o restante é muito "vida real". Um protagonista que tenta salvar o casamento, tem uma relação complicada com os pais, encontra um amor platônico da infância, sofre a síndrome do escritor sem inspiração, etc. No fim, fica a sensação de que a ditadura (que foi o que me chamou atenção inicialmente na sinopse) poderia ter sido muito melhor explorada na história.
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Por fim, como citei inicialmente, pretendo ler mais livros do autor porque gostei da escrita. Formas de voltar para casa, no entanto, vai inevitavelmente pra lista das leituras "mais ou menos" do ano.
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Nara 20/01/2021

"O melhor que fiz nestes anos foi beber muitíssima cerveja e reler alguns livros, como se neles pulsasse algo próprio, uma pista sobre o destino."
Um título que me escolheu! 2 vozes narrativas intercaladas.
O livro inicia c/ um personagem que narra em 1ª pessoa memórias de infância: 3 de março de 1985, uma noite de terremoto em Maipú, Chile do período ditatorial:
"Encontrei uma cadeira de praia entre os escombros e me aproximei com timidez da fogueira dos adultos.Era estranho ver os vizinhos,talvez pela primeira vez, reunidos.Enfrentavam o medo com uns goles de vinho e,longos olhares de cumplicidade."
O menino conheceria Claudia.
A amizade foi criada a partir de um pedido estranho feito por ela:que vigiasse Raúl (tio da menina)um vizinho que morava só.
Acompanhamos a saga do garoto, a fim de descobrir o porquê da espionagem.
As suas andaças na cidade são o resumo de sua experiência com o mundo e a visão que tinha dos adultos: "brincavam de ignorar o perigo: de pensar que o descontentamento era coisa de pobres e o poder, assunto dos ricos, e ninguém era pobre nem rico, pelo menos não ainda,naquelas ruas e época."

A segunda voz narrativa, o escritor do livro: "Pouco a pouco avanço no romance. Passo o tempo pensando em Claudia, como se existisse."
As dificuldades em lidar c/a vida pós separação:
"Falei com Eme.Eu os li contou.Achei q tivesse mentido,mas,nunca mentiu.Fracassamos pelo desejo de ser honestos sempre."
Fala c/delicadeza de sentimentalidades latentes em um relacionamento amoroso.
"Me olhou c/ um gesto novo,um gesto que não sou capaz de precisar.É impressionante como o rosto de uma pessoa amada - a quem julgamos conhecer-é bonito, e de certo modo,terrível saber que até esse rosto,pode liberar de repente,gestos novos.Gestos q talvez nunca voltemos a ver."
Debate o conflito geracional ao questionar o posicionamento do pai na ditadura. É a escrita como um resgate não apenas da memória, mas uma tentativa de compreender a própria trajetória. Ambas as vozes discutem perdas. Perdas no âmbito político, c/a omissão dos passivos, a ambivalência dos que tiveram a sorte de escapar da repressão. E a separação como algo que rompe mas não nos destrói. Como a vida!
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Taynan Brandão 23/02/2023

Há tantas formas de voltar pra casa.
Quando criança voltava pra casa porque lá era uma fortaleza contra todo o mal que havia no mundo. Aquelas paredes eram um abrigo que me confortava e me abraçava nas noites de pesadelo.
Quando adulto percebo que voltar pra casa é se sentir protegido onde nosso coração está e ele não está somente em nosso peito, mas em todos aqueles que ousam nos atravessar e compartilhar a vida conosco.
Esse livro me fez refletir sobre o estado das coisas, a nossa relação com a nossa família e com a nossa história e o entendimento do nosso papel no mundo.

?Vou ao quarto de meus pais para me despedir. Vejo-os dormir abraçados. A imagem me parece forte. Sinto pudor, alegria, desassossego. Penso que são os belos sobreviventes de um mundo perdido, de um mundo impossível?.
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Thales 22/08/2023

Fui conquistado aos poucos
Não conhecia o autor e nem a obra. Fui fisgado pela capa, que achei bonita. Aqui você encontra relatos de memórias de um jovem que decide reviver momentos de sua infância e juventude em meio às causas de uma ditadura e dois terremotos, traçadas pela inocência e descobertas do protagonista. O livro não estava me convencendo no início, mas o clima nostálgico e o texto poético, cheio de analogias, foram me adentrando na história e me envolvendo.
É um ótimo livro. Mas acho que não funcionará com todo mundo. Funcionou comigo porque amo romances de formação.
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Hildeberto 02/05/2017

Eu gosto dos livros de Zambra (além deste, já li Bonsai e A Vida Secreta das Árvores) porque todos são relativamente curtos, bem escritos, intensos, reflexivos. São livros que falam de coisas sérias, usam uma linguagem bela e bem construída. Dos três que eu li, "Formas de Voltar para Casa" me parece o melhor. O autor consegue contar uma história no qual sentimentos pessoais se misturam com a história do seu país, Chile. O resultado é incrível! Minha maior crítica à Zambra é que o personagem principal sempre tem características parecidas: um escritor/professor reflexivo com um relacionamento conturbado com uma mulher. Mas, mesmo que todos os livros tenham esse mesmo motriz, as estórias nunca são as mesmas. Isso demonstra que Zambra é realmente um escritor a ser lido, pois poucos conseguem criar livros bem escritos sobre coisas tão diferentes utilizando-se sempre de apenas uma ideia matriz.
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Camila 22/08/2017

Morno...
Leitura aradável mas mediana,somente, não chegou a me entusiasmar ou me marcar de alguma forma.
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Saturno 07/05/2023

Bom, apenas isso.
Achei esse livro por quinze reais em uma feira de livros, comprei por achar muito interessante uma parte que estava na orelha da capa. Até pesquisei um pouco antes de ler, mas mesmo assim não estava com nenhuma expectativa.

Acredito que essa minha falta de expectativa fez com que a experiência fosse agradável. Não sei ainda se eu indicaria esse livro para algum conhecido meu, mesmo que a minha nota atual do livro seja três estrelas e meia. Adoro esse costurar de memórias criando um enrendo que ao mesmo tempo que é algo, não é nada específico. É apenas a vida pela visão de alguém.
A escrita do Alejandro é ótima! Bem fluída e? acho que isso é uma opinião mais pessoal minha, talvez outras pessoas discordem? nada confusa, mesmo nos momentos onde o passado e presente eram intercalados. Mesmo assim, me interessei pelo autor!! Vou ver se consigo outras obras dele para ler.

Muito interessante também ver essa visão de uma infância durante a ditadura de Pinochet no Chile, mas achei um pouco rasa a abordagem. Falando a verdade, o livro todo de alguma forma é raso mas que deixa aquele sentimento de "se ele quisesse, aprofundaria muito mais". Eu adoraria saber mais sobre a relação com os pais, sobre essas questões política ? mesmo sendo algo que ele não entendesse muito quando criança? e também mais sobre o dia a dia dele.

Pelo o que eu vi, é algo autobiográfico. Não sei se é totalmente autobiográfico ou se são coisas da vida dele que ele usou para formar uma ficção. Se for autobiográfico, fico muito com o pé atrás para julgar, por ser algo real. Mas mesmo assim, sinto que esse livro poderia ser melhor.
Após escrever, ler e reler minha resenha, estou pensando se deixo a nota como três estrelas e meia mesmo. Talvez algum dia eu venha aqui e ponha duas estrelas e meia ou apenas três estrelas.
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Henrique M. 01/11/2017

Formas de Voltar para o mesmo enredo de sempre
Eu sinto que todos os livros do Zambra são a mesma coisa. É a mesma historinha que ele vai repetindo, os mesmos casamentos falidos e lembranças de infância. Mas esse livro tem uma característica muito interessante que é a debreagem que ele faz ao colocar uma história dentro da história de um personagem, e ambos se conectam intimamente com o próprio autor.

Além disso, temos a escrita do Zambra que é sempre linda.

Provavelmente é o melhor livro dele, mas ter lido os outros vai estragar a experiência pela sensação de déjà vu.
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Joana 13/08/2018

Que livro, gente!!! muito bom, vontade de guardar cada página na memória, reler e reler.
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