Resenhas - O Príncipe

Lucas Lobo 11/02/2024

O pequeno príncipe
Apesar de ser um livro para ser usado como um "manual para governar melhor", aqui podemos aprender grandes lições que podem ser usadas no nosso cotidiano.

Line 25/11/2022

Maquiavel era muito inteligente, o cara tinha percepção de um tudo, conseguiu perceber os mais mínimos erros de alguns governantes.

V_______ 18/04/2022

O Príncipe
O mais célebre trabalho de Nicolau Maquiavel, o florentino que viveu entre 1469 à 1527, na conturbada região que hoje conhecemos como Itália, O Príncipe trata-se de manual destinado a qualquer um que queria governar, desde a conquista, governo e manutenção do poder, partindo do presuposto que os fins justificam os meios. Diferentemente de outras obras do gênero, Maquiavel não tece nenhuma utopia, o livro por ele escrito trás as coisas como ela são, por mais que seja cruel e desleal por diversas vezes, é assim que muitos governantes se comportaram antes, durante e depois de Maquiavel, isso inclui a atualidade.
O Príncipe é responsável por inaugurar o pensamento político moderno, e segue ainda hoje, cerca de 500 anos após sua primeira publicação, de suma importância, não só no âmbito político e histórico, já que pode ser aplicado no ambiente familiar e de trabalho, afinal como diz Hobbes, outro grande filósofo, "O homem é o lobo do homem". Brincadeira. Mas é sério.

Palomasm 06/08/2020

Clássico
Realmente um ótimo manual sobre governança, que nos faz questionar atitudes que eram tomadas há anos atrás, com as atuais...

Jhé 22/11/2023

Mais interessante do que supus
A filosofia maquiavelia para a governança dos principados é baseada na fortuna e na virtude. Sendo esta interna aos príncipes e aquela externa a eles. Assim, o autor discorre sobre as características virtuosas que um príncipe tem de ter para manter-se no poder, sabendo utilizar-se da boa fortuna ou precaver-se das consequências da má fortuna.
Apesar de ele próprio ser cristão, Maquiavel entende que não são as virtudes cristãs que mantém o poder, e por isso discorre sobre meios pouco valorosos para manter-se no poder que, apesar de na época serem criticados, no campo da prática eram utilizados.
Ainda que não seja o objetivo, o livro fornece uma boa visão sobre como o povo era visto em principados fazendo com que mais do que nunca eu agradeça por ser uma cidadã em uma república representativa democrática kkkj. Mas ao final fiquei me questionando sobre o quão diferente são os ideais nacionalistas que motivam os povos de hoje às guerras por seus países da simpatia pelos príncipes que motivaram as pessoas no passado.
É um livro interessante e fácil de ser entendido. O tradutor soube adaptar muito bem a escrita de forma que apesar de ser um livro escrito há centenas de anos atrás, é facilmente compreensível nos livros de hoje sem perder a formalidade.
Felizmente não sou um príncipe governando um estado, então farei bom proveito escrevendo minhas fantasias de princesas e dragões ?

Ali_Alvez 13/02/2024

Já posso virar Couth agora???
Foi muito legal vera cara do meu prof de sociologia ao saber da leitura, minha motivação subiu no mesmo nível de rato de academia depois do fora.

Recomendo a leitura. E se você gosta de estudar história como eu vai conseguir olhar com novos olhos para esse período, sem contar no fato q vai se sentir pronta pra governar um império inteiro e acabar com todos o seus opositores.

amandaleu 05/09/2023

Resenha de O Príncipe
Escrita para Lorenzo de Médici, a obra de Maquiavel trata da realidade política de maneira nua e crua, trazendo aspectos mais de como os príncipes (governantes) são do que de como eles deveriam ser. Fiquei fascinada pela história do autor e dele ter escrito este livro para tentar cair nas graças da família Médici após ter sido liberto da masmorra em que se encontrava, já que foi acusado de traição sendo até mesmo torturado por isso. Mesmo após sua libertação, Nicolau não foi capaz de ter sua boa imagem de volta e até hoje não temos provas de que a família Médici tenha lido os conselhos do filósofo. Após a leitura, entendi que o relato de Maquiavel sobre como um governante é nos impede de idolatrar regentes (políticos, atualmente falando) ao longo desses anos, já que passamos a entender como a cabeça de um estadista funciona através dessas páginas. Esta minha edição é da editora Madras, que trouxe ainda os comentários feitos (acredita-se) por Napoleão Bonaparte, deixando registrado nos rodapés o que Napoleão extraía da leitura de O Príncipe por meio de suas experiências.
Maquiavel quis influenciar Lorenzo de Médici com esta obra, mas mal sabia ele que influenciaria gerações a fio, como eu que estou escrevendo esta resenha 510 anos depois da criação deste livro.

Micael Cabral 02/05/2023

5 séculos se passam e os poderosos mantém padrão
O livro de Maquiavel é uma ótima obra, em que ele o escreve um para um novo príncipe, de uma forma simples porém completa de como deve-se comportar nas relações dentro do principado, com seu exército, seus súditos, seus secretários e os nobres.
Sua obra , mesmo sendo escrita no século XVI ela trata de ações usadas até hoje, o modo que os príncipes devem lidar com o povo é muito similar a como os políticos agem conosco. Além disso o tratamento para com os nobres chega a ser exatamente o mesmo dos dias atuais.
Embora o livro não seja um romance, algo que torna para alguns a leitura monótona, ela ainda é ótima por tratar de tantos pontos comuns atualmente, além de que mostra uma outra face da liderança.

Evelyn 18/10/2015

Esplêndido.
Sempre vi pessoas reclamando sobre Maquiavel, dizendo que ele apoiava a desonestidade, tirania etc. Finalmente li o tão aclamado O Príncipe e percebi que as pessoas que falam isso devem ter criado uma pequena confusão.

Em primeiro lugar, Maquiavel não teve a intenção de ensinar a como ser um pilantra. Ele simplesmente começou a ter um olhar científico, agnóstico sobre a política, por isso ele é conhecido como um divisor de águas.

Em segundo lugar, na minha opinião, não se deve ler O Príncipe esperando ideias para um governo melhor, pois ele deixa BEM claro que não irá escrever um livro idealizando repúblicas (como Platão fez) e outras formas de governo. Ele não tá dizendo o que acha certo ou errado, e sim que, depois de analisar muito, percebeu que a política é uma busca incessante pela conquista e manutenção do poder. Assim, ele estuda a própria época, baseia-se em fontes históricas e escreve esse manual de como manter o poder. Ele é IMPARCIAL, ele não idealiza, apenas mostra os fatos como eles são.

Então sim, é óbvio que é uma visão pessimista e sim, é óbvio que se devemos sempre buscar formas de melhorar, mas esse não foi o ponto do livro dele!
Julgar o Maquiavel por ser "malvado" é o mesmo que julgar ruim um filme de ação porque não teve romance.

O Príncipe é uma obra incrível e graças a ela a ciência política ganhou força, coisa que se refletirá mais na frente (não especificamente o ponto de vista, mas essa visão científica da política) com Hobbes, Locke, Rousseau entre outros. Uma obra magnífica.

alissont 26/04/2023

A dura realidade do mundo
Maquiavélico. Adjetivo. Sem escrúpulos; pérfido; que nega as leis morais.

Certamente, após ler "O Príncipe", é possível compreender o porquê do nome de seu autor ter sido adjetivado e ser associado, quase sempre, à maldade. Isso acontece pois Maquiavel expõe, em sua obra mais célebre, a forma como o mundo realmente funciona, chegando, em primeiro momento, a parecer hediondo (como é possível ver no trecho no final da resenha), até o instante em que se percebe que as coisas são como são, quer concordemos ou não.

Não podemos julgar se Maquiavel compactuava ou não com o que escreveu, visto que são apenas relatos decorrentes do conhecimento adquirido através de anos de experiência política. No entanto, cabe a nós, como príncipes de nossas próprias vidas e após se defrontar com a realidade nua e crua do mundo, decidir qual postura adotar: preservar os princípios pelos quais vivemos ou abandoná-los em troca de uma mera jornada mais tranquila.

"A um príncipe, portanto, não é essencial possuir todas as qualidades acima mencionadas, mas é bem necessário parecer possuí-las. Antes, ousarei dizer que, possuindo-as e usando-as sempre, elas são danosas, enquanto que, aparentando possuí-las, são úteis; por exemplo: parecer piedoso, fiel, humano, íntegro, religioso, e sê-lo realmente, mas estar com o espírito preparado e disposto de modo que, precisando não sê-lo, possas e saibas tornar-te o contrário..."

Marcos.Rocha 30/07/2020

A organização nos leva ao sucesso. Atentar para erros do passado e assim não repetir erros futuros.

tayssa 18/09/2021

livro pika
recomendo pra quem ou é meio nerdola das ideia e quer começar a ler sobre filosofia ou se você é o tal do loureço ii de médici

alntbr 14/04/2023

O príncipe
Mais uma leitura adiantado por causa do meu curso. Cento e poucas páginas, para minha surpresa, não achei o livro cansativo. Os capítulos não são muito longos e o discorrer de Maquiavel sobre os temas é um espetáculo à parte, é como se o leitor estivesse naquele período histórico.
Uma outra ótima leitura para quem gosta de política.

Bruno Marques 18/07/2022

Excelente ?
Maquiavel é muito genial. Os ensinamentos contidos nesse livro seguem uma progressão lógica e incrivelmente conseguem ser contemporâneos mesmo tendo 500 anos. A obra dá diversos exemplos de como os grandes homens conquistaram o poder e como o mantiveram ou como o perderam. Um verdadeiro tutorial de política e domínio dos homens.

Róger 03/12/2023

"Os príncipes devem atribuir a outros aquilo que pode gerar reprovação e manter para sí aquilo que resultará em graça..."
Impressionante como a essência do poder nunca muda, embora posamos não concordar com os meios para atingir o fim, temos que concordar que os fundamentos são os mesmos nos dias atuais...
O livro aborda vários pontos que vemos todos os dias na política atual... Como diria Cersei Lennister "poder é poder..."
O poder tem um custo caro e o livro incentiva a agirmos deste modo, mas o conhecimento em sí não é perigoso, mas sim o que fazemos com ele....
"Devemos ser maus o suficiente para saber fazer crueldades e bons o suficiente para não ousar faze-las..."