O homem que confundiu sua mulher com um chapéu

O homem que confundiu sua mulher com um chapéu Oliver Sacks




Resenhas - O Homem que Confundiu Sua Mulher com um Chapéu


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Braguinha 03/07/2016

Bom passatempo
Relatos sobre neurociência, área onde o autor é especialista. Causos pequenos de seus pacientes. Desinteressante.
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Mauro.Costa 02/11/2017

Resgatando honras
A primeira vez que ouvi falar de Oliver Sacks deve ter sido como todos que conheceram o talentoso médico neurologista e escritor, por meio do filme "Tempo de Despertar". Tanto que na época em que assisti o filme me empolguei e li "A Ilha dos Daltônicos". Nesse "O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu", Sacks traz mais um amplo leque de estudos de casos de pessoas com distúrbios neurológicos diversos. Muitos casos são tão estranhos para nós, ditos "normais". Mas são trazidos de uma maneira generosa e eu diria que até carinhosa, como um resgate da honra daquelas pessoas tradicionalmente tratadas com desprezo. O último capítulo, em particular, me tocou bastante, por abordar o caso de um rapaz autista e seu caminho de inclusão. Certamente resgatarei outras obras de Sacks.
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Vaan. 07/06/2020

Sobre o que a ciência não consegue/conseguia explicar sobre a mente
O livro nasce da explicação de como toda a história da neurologia e ciências correlatas centram sua atenção no hemisfério esquerdo do nosso cérebro, deixando de lado a importância do lado direito. Como descrito no livro, o lado direito "controla as capacidades essenciais de reconhecer a realidade que toda criatura vida precisa possuir para sobreviver". Digamos que o lado direito armazena nossa capacidade: 1-"associativa pessoal", de criar imagens (ex: saber que seu pai é seu pai, quais os traços físicos e qual sua personalidade), 2- propriocepção (ex: intuir/saber que seu braço é seu/é você.), 3- ação, arte, brincadeira, etc.

O autor escreve bem e simplifica a tarefa do leigo em entender a complexidade dos acontecimentos e relatos. Destaca, ainda, a falta de empatia e compreensão do poder da arte e natureza nos tratamentos:
"Nossos testes, nossas técnicas, pensei, enquanto a observava sentada no banco - apreciando uma visão da natureza não apenas simples, mas sagrada - nossas técnicas, nossas "avaliações" são ridiculamente inadequadas. Só nos mostram déficits, não capacidades; mostram apenas problemas para resolver e esquemas, quando precisamos ver música, narrativa, brincadeira, um ser conduzindo-se espontaneamente em seu próprio modo natural".

Achei interessante o fato de na maioria dos casos os pacientes desejarem continuar com seus "déficits" ao invés de "curá-los" (há uma questão de perspectiva aqui, você entenderá ao ler a obra). Visto que nunca teriam uma vida "normal" aprenderam a viver do seu modo, desejando preservar sua natureza ao ter que cessar suas capacidades (aquelas que foram "amplificadas").
A exemplo do "personagem" Witty ticcy Ray (24 anos), que tendo a síndrome de Tourette (excesso de dopamina, entre outros fatores, - "sensação de prazer, alegria, energia") apresentava "um excesso de energia nervosa e uma grande produção e extravagância de movimentos e ideias estranhas: tiques, contrações, caretas, ruídos, imitações involuntárias, palhaças e brincadeiras bizarras..." (...me lembrou um pouco o Coringa) e pelo mesmo motivo "ele era extremamente musical, e não poderia ter sobrevivido - emocional ou economicamente - se não fosse baterista de jazz nos fins de semana, de genuíno talento, famoso por suas súbitas e arrebatadas improvisações, que eram provocadas por um tique ou uma batida compulsiva num dos tambores e se transformavam instantaneamente no núcleo de uma ardorosa e maravilhosa improvisação, de modo que a "intromissão repentina" tornava-se uma brilhante vantagem. Seus sintomas de síndrome também eram vantajosos em vários jogos, em especial pingue-pongue, no qual ele era insuperável, em parte graças à sua rapidez anormal de reflexos e reação, mas especialmente, outra vez, devido às "improvisações", "lances súbitos, nervosos, doidos" (em suas próprias palavras), que eram tão inesperados e espantosos que não podiam ser rebatidos.".
A cura através do Hardol tornava-o musicalmente "apagado": medíocre, competente, mas sem energia, entusiasmo, exuberância e alegria. Não havia mais os tiques ou toques compulsivos nos tambores - mas ele já não tinha seus arroubos desvairados e criativos.
Sendo assim, Ray decidiu-se que tomaria a medicação "conscientemente" nos dias uteis, mas se livraria dele para poder "disparar" nos finais de semana. Assim, hoje em dia existem dois Rays: o com e o sem Haldol. Existe o cidadão comedido, ponderado e sereno, de segunda a sexta, e existe o "witty ticcy Ray", inconsequente, frenético, inspirado, nos finais de semana. Ele alcançou o que Nietzsche gostava de denominar "A Grande Saúde" - um raro humor, bravura e resiliência de espírito: apesar de ele ter, ou porque tem, a síndrome de Tourette.
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Márcia 07/07/2019

O autor descreve casos clínicos inusitados com uma linguagem bem estruturada, com expressões por vezes específicas da neurologia, mas outras de entendimento ao público em geral. Deixa uma mensagem com um olhar humano e solidário ao outro ser que sofre por fatores físicos, psicológicos, traumáticos, orgânicos ou psiquiátricos. Recomendo a leitura.
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#Luzbel 29/10/2019

O homem que confundiu sua mulher com um chapéu...
O título deste livro é divertido, chama para a leitura com um tom descontraído, porém possui um conteúdo mais denso.
Escrito para ser acessível a todos os públicos, peca nesse quesito por possuir termos complicados aos leigos.
Porém,na soma de todos os relatos trazidos, há coerência.
Conseguimos adentrar no mundo proposto pelo autor e nos aprofundar mais nos mistérios, curiosidades e belezas da mente humana.
É um ótimo livro para abrir nossos olhos para várias questões, desde fisiológicas até mesmo filosóficas e morais.
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Maitê 08/12/2019

Esperava que fosse tão bom quanto Um Antropólogo em Marte, mas apesar de ter casos interessantes ele passa rápido demais por eles, ficando só a escrita técnica.
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Darllan.Senna 14/01/2020

Humanidade
"O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu" procura através de anomalias neurológicas complexas abordar questões que estão muito além da medicina moderna. Questionar se um paciente possui ou não alma em determinadas circunstâncias ou defender que uma doença pode agregar perspectivas positivas para o paciente são elementos interessantíssimos como objetos de reflexão. Outra questão importante é a desconstrução de uma medicina extremamente mecanicista adotada hoje em via de regra. O Dr. Oliver Sacks apoia um tratamento mais humano e pessoal do que aqueles convencionalmente observados. Apesar da leitura apresentar alguns obstáculos para nós leigos justamente pelo uso ocasional de jargões, a obra vale muito como expansão do entendimento da condição humana. Não somos meras máquinas! Não podemos ser reduzidos a generalidades. Apresentamos entre nós semelhanças e diferenças sendo, portanto complexos em qualquer tentativa de definição.
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Laura 28/01/2020

Queria que as minhas aulas de neurologia fossem tão interessantes e tão boas quanto esse livro! Eu recomendo mesmo para que não gosta muito de neurologia ou não sabe muito sobre.
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Moreno 27/03/2020

Percepção
O livro em si, tratando do assunto da percepção e de como isso pode ser alterado com facilidade, é muito bom, tive que ler pelo meu curso, mas acabei me apegando a livros de Oliver Sacks pela facilidade de leitura e compreensão do assunto que é muito interessante.
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Mariana.Novaes 30/03/2020

Me surpreendi...
Não sei se li a sinopse, mas não esperava casos clínicos, e esses casos serem tão interessantes. São casos de neurologia muito particulares. Gostei bastante e recomendo a leitura.
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Caioboeira 16/04/2020

Curioso e emocionante
Oliver Sacks tem a capacidade de nos apresentar de forma simples o complexo mundo da neurologia através de casos curiosos e, muitas vezes, emocionante.
Nos faz enxergar o mundo das pessoas com disfunções cerebrais de forma diferente, sem julgamentos ou preconceitos.
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Duda1577 24/04/2020

É um bom livro. Entretanto, esperava mais medicina (descrição biológica dos casos, tratamento, cura, explicações mais consistentes das doenças) e menos ?filosofia?, reflexões...
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souabia 30/04/2020

Não dei conta
Os casos clínicos são as partes mais interessantes da obra e são retratados muito rapidamente pelo autor. As reflexões são magnificas e dotadas de extrema inteligência. O assunto é muito interessante. MAS, eu não dei conta, acho que não intelecto para ler esse livro antes de dormir. Apesar de ser estudante de medicina e me interessar pelo assunto, no tempo que tenho, uma leitura leve me agrada mais. Esse livro exige atenção, tempo, para ser apreciado como merece.
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Jumpin J. Flash 21/08/2009

Curiosíssimo
Esse livro, que relata vários casos clínicos de pessoas com danos no hemisfério direito do cérebro, é muito interessante. Atenção para o caso dos gêmeos que por diversão trocavam entre si números primos: quem for atento perceberá na história uma conexão com uma cena de RAIN MAN. Não é por acaso: Oliver Sacks colaborou no roteiro do filme.
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