O homem que confundiu sua mulher com um chapéu

O homem que confundiu sua mulher com um chapéu Oliver Sacks




Resenhas - O Homem que Confundiu Sua Mulher com um Chapéu


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Déh 26/08/2020

Uma boa leitura
Livro mais técnico, quando peguei pra ler foi por indicação, mas não sabia q ele era tão técnico, apesar de tudo eu curto muito a leitura a achei interessante os pontos de vista do autor, como um especialista na área.
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fabiele :) 21/07/2020

Interessante
Livro interessante com casos reais e explicações que ficam claras até para leigos no assunto.
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Acsa Micaela 10/07/2020

Interessantíssimo
Um livro que conta histórias reais de casos bizarros da neurologia, sendo eles pacientes de Oliver Sacks.
Alguns termos técnicos são bem difíceis (linguagem médica) e por isso li com o celular ao lado para pesquisar os que nunca tinha ouvido falar. Mas a escrita é super acessível para quem não 'domina' o assunto.
O casos são muito intrigantes e não consegui não me imaginar na pele de cada um deles, o que foi um poco agoniante rs.
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Yas (@vestigiosdesolitude) 09/07/2020

Linguagem acessível
Um livro lido no início da graduação em psicologia e apesar de ser escrito por um médico tem uma linguagem muito acessível e casos muito interessantes!
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Brenda 17/06/2020

Para além das evidências estruturantes, dos debates entre neurologia e psicanálise, a obra me fez pensar muito sobre rupturas, sobre como a falsa cisão entre o real e a ficção vão delineando normalidades e anormalidades. Terminei com a cabeca fixa em: o indivíduo não mais se assujeita, o indivíduo se rompe e se desestrutura enquanto sujeito quando passa a não mais se identificar com exterioridades compulsórias; deixa de ser sujeito por não mais assujeitar-se.
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Vaan. 07/06/2020

Sobre o que a ciência não consegue/conseguia explicar sobre a mente
O livro nasce da explicação de como toda a história da neurologia e ciências correlatas centram sua atenção no hemisfério esquerdo do nosso cérebro, deixando de lado a importância do lado direito. Como descrito no livro, o lado direito "controla as capacidades essenciais de reconhecer a realidade que toda criatura vida precisa possuir para sobreviver". Digamos que o lado direito armazena nossa capacidade: 1-"associativa pessoal", de criar imagens (ex: saber que seu pai é seu pai, quais os traços físicos e qual sua personalidade), 2- propriocepção (ex: intuir/saber que seu braço é seu/é você.), 3- ação, arte, brincadeira, etc.

O autor escreve bem e simplifica a tarefa do leigo em entender a complexidade dos acontecimentos e relatos. Destaca, ainda, a falta de empatia e compreensão do poder da arte e natureza nos tratamentos:
"Nossos testes, nossas técnicas, pensei, enquanto a observava sentada no banco - apreciando uma visão da natureza não apenas simples, mas sagrada - nossas técnicas, nossas "avaliações" são ridiculamente inadequadas. Só nos mostram déficits, não capacidades; mostram apenas problemas para resolver e esquemas, quando precisamos ver música, narrativa, brincadeira, um ser conduzindo-se espontaneamente em seu próprio modo natural".

Achei interessante o fato de na maioria dos casos os pacientes desejarem continuar com seus "déficits" ao invés de "curá-los" (há uma questão de perspectiva aqui, você entenderá ao ler a obra). Visto que nunca teriam uma vida "normal" aprenderam a viver do seu modo, desejando preservar sua natureza ao ter que cessar suas capacidades (aquelas que foram "amplificadas").
A exemplo do "personagem" Witty ticcy Ray (24 anos), que tendo a síndrome de Tourette (excesso de dopamina, entre outros fatores, - "sensação de prazer, alegria, energia") apresentava "um excesso de energia nervosa e uma grande produção e extravagância de movimentos e ideias estranhas: tiques, contrações, caretas, ruídos, imitações involuntárias, palhaças e brincadeiras bizarras..." (...me lembrou um pouco o Coringa) e pelo mesmo motivo "ele era extremamente musical, e não poderia ter sobrevivido - emocional ou economicamente - se não fosse baterista de jazz nos fins de semana, de genuíno talento, famoso por suas súbitas e arrebatadas improvisações, que eram provocadas por um tique ou uma batida compulsiva num dos tambores e se transformavam instantaneamente no núcleo de uma ardorosa e maravilhosa improvisação, de modo que a "intromissão repentina" tornava-se uma brilhante vantagem. Seus sintomas de síndrome também eram vantajosos em vários jogos, em especial pingue-pongue, no qual ele era insuperável, em parte graças à sua rapidez anormal de reflexos e reação, mas especialmente, outra vez, devido às "improvisações", "lances súbitos, nervosos, doidos" (em suas próprias palavras), que eram tão inesperados e espantosos que não podiam ser rebatidos.".
A cura através do Hardol tornava-o musicalmente "apagado": medíocre, competente, mas sem energia, entusiasmo, exuberância e alegria. Não havia mais os tiques ou toques compulsivos nos tambores - mas ele já não tinha seus arroubos desvairados e criativos.
Sendo assim, Ray decidiu-se que tomaria a medicação "conscientemente" nos dias uteis, mas se livraria dele para poder "disparar" nos finais de semana. Assim, hoje em dia existem dois Rays: o com e o sem Haldol. Existe o cidadão comedido, ponderado e sereno, de segunda a sexta, e existe o "witty ticcy Ray", inconsequente, frenético, inspirado, nos finais de semana. Ele alcançou o que Nietzsche gostava de denominar "A Grande Saúde" - um raro humor, bravura e resiliência de espírito: apesar de ele ter, ou porque tem, a síndrome de Tourette.
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Letty 31/05/2020

"A alma é 'harmônica' seja qual for o QI da pessoa"
Humano e necessário. Essas duas palavras descrevem bem o sentimento que o livro de Oliver Sacks me causou. De início, achava o livro um pouco massante e até cômico, contudo, com o passar dos capítulos, descobri uma alma extremamente humana e sensível de um neurologista.

Ao descrever episódios que aconteceram em sua vida, Sacks mostra o quanto nossos métodos de "diagnóstico" podem ser nocivos e desrespeitosos com as pessoas que precisam deles, uma vez que, ao invés de compreender a natureza daquele indivíduo, rotula-o e não permite que algo além de seus déficits sejam discutidos.

Particularmente, a parte intitulada "O mundo dos simples" me proporcionou muita comoção, pois como estudante de Psicologia, me identifiquei com muitos dos relatos e das opiniões trazidas por Oliver Sacks, ao mesmo tempo, enche o meu coraçãozinho de amor saber que existem pessoas que conseguem enxergar o que foi descrito e, melhor que isso, que se preocupam com essas pessoas e problematizam diversas questões.

Novamente, um livro extremamente humano e necessário para se conviver nos dias atuais, seja você da área da saúde ou não.

"A alma da pessoa é 'harmônica' seja qual for seu QI, e talvez a necessidade de encontrar ou sentir alguma harmonia ou ordem suprema seja um universal da mente, independente das capacidades desta ou da forma que ela assuma."
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Rafa 18/10/2020

Muito bom, mas técnico
Gostei demais do livro, ampliou muito minha visão sobre certas "doenças", não falo em questão de fixar sobre preconceito, mas de aponta os potenciais permitidos ou adquiridos com esses "déficits", e mostrar possibilidades de melhora, por meio de aperfeiçoamento ou reconhecimento dessas outras potencialidades, no entanto, é necessário pontuar que há muitas referências citadas que eu não conheço/conhecia e que refletiu em minha compreensão mais assertiva e "completa" dos capítulos, além dos jargões utilizados que apesar de explicados são muitos e muito utilizados.
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souabia 30/04/2020

Não dei conta
Os casos clínicos são as partes mais interessantes da obra e são retratados muito rapidamente pelo autor. As reflexões são magnificas e dotadas de extrema inteligência. O assunto é muito interessante. MAS, eu não dei conta, acho que não intelecto para ler esse livro antes de dormir. Apesar de ser estudante de medicina e me interessar pelo assunto, no tempo que tenho, uma leitura leve me agrada mais. Esse livro exige atenção, tempo, para ser apreciado como merece.
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Duda1577 24/04/2020

É um bom livro. Entretanto, esperava mais medicina (descrição biológica dos casos, tratamento, cura, explicações mais consistentes das doenças) e menos ?filosofia?, reflexões...
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Caioboeira 16/04/2020

Curioso e emocionante
Oliver Sacks tem a capacidade de nos apresentar de forma simples o complexo mundo da neurologia através de casos curiosos e, muitas vezes, emocionante.
Nos faz enxergar o mundo das pessoas com disfunções cerebrais de forma diferente, sem julgamentos ou preconceitos.
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Mariana.Novaes 30/03/2020

Me surpreendi...
Não sei se li a sinopse, mas não esperava casos clínicos, e esses casos serem tão interessantes. São casos de neurologia muito particulares. Gostei bastante e recomendo a leitura.
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Moreno 27/03/2020

Percepção
O livro em si, tratando do assunto da percepção e de como isso pode ser alterado com facilidade, é muito bom, tive que ler pelo meu curso, mas acabei me apegando a livros de Oliver Sacks pela facilidade de leitura e compreensão do assunto que é muito interessante.
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Laura 28/01/2020

Queria que as minhas aulas de neurologia fossem tão interessantes e tão boas quanto esse livro! Eu recomendo mesmo para que não gosta muito de neurologia ou não sabe muito sobre.
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Darllan.Senna 14/01/2020

Humanidade
"O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu" procura através de anomalias neurológicas complexas abordar questões que estão muito além da medicina moderna. Questionar se um paciente possui ou não alma em determinadas circunstâncias ou defender que uma doença pode agregar perspectivas positivas para o paciente são elementos interessantíssimos como objetos de reflexão. Outra questão importante é a desconstrução de uma medicina extremamente mecanicista adotada hoje em via de regra. O Dr. Oliver Sacks apoia um tratamento mais humano e pessoal do que aqueles convencionalmente observados. Apesar da leitura apresentar alguns obstáculos para nós leigos justamente pelo uso ocasional de jargões, a obra vale muito como expansão do entendimento da condição humana. Não somos meras máquinas! Não podemos ser reduzidos a generalidades. Apresentamos entre nós semelhanças e diferenças sendo, portanto complexos em qualquer tentativa de definição.
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