Resenhas - O Nome do Vento

Jules8 10/11/2020

Uma fantasia incrível e maravilhosa. Recomendo para todos q curtem o gênero.

Eric Rocha - Ersiro 07/11/2014

Quem me dera Escrever como Rothfuss
Bom, ainda que alguns digam que esta é uma aventura fantasiosa de leitura obrigatória e ainda que Martin diga que foi a melhor fantasia épica de 2011, na verdade vi mais um romance predominante do que realmente fantasia (e a própria editora o cataloga como romance).

Não que a fantasia não esteja presente, ao contrário, está sim, mas não com a intensidade que eu esperava. Não que isso tenha me decepcionado também, ao contrário, adorei, amei, me deleitei na leitura, que sinceramente, não me parece um livro de estréia já que é muito, MUITO MESMO, bem escrito e articulado. O cenário, personagens, estória, falas, situações, aventuras, conflito principal, tudo muito bem feito!

Confesso que o número de págs. me assustou um pouco, e que o começo do livro é um tantinho quanto confuso, mas depois que peguei a forma esplendorosa de escrita de Rothfuss... bem, me apaixonei pelo livro. Não se deixe assustar também pela quantidade de págs. pois enquanto vc estiver lendo, irá se surpreender.

Não dá para acreditar que este livro seja realmente de estréia, pois o autor escreve de uma forma madura, envolvente, que faz nos deliciarmos a cada pág., consegue prender nossa atenção a cada capítulo, e o que mais me impressionou: tem a habilidade de deixar a estória de uma forma não cansativa ainda que nela não se tenha grandes momentos ou aventuras de tirar o fôlego onde você possa falar "Por Tehlu! Não acredito que isso está acontecendo com Kvothe!". Ou seja, Rothfuss escreve com uma maestria como a de grandes autores.

Sabe, achei que fosse apenas um lero-lero da contra capa dizendo que este era um dos romances de estréia em que muitos sonham em escrever, mas me descobri enganado. Quem me dera escrever da mesma forma que Patrick Rothfuss...

Thainá 13/08/2022

Perfeito
SIMPLESMENTE O MELHOR. Me encantou logo de cara e não consegui parar mais. To até sem palavras pra falar sobre esse livro

Talita 17/02/2021

Um livro pra quem não tem pressa.
Nunca imaginei que iria me sentir órfã no final. Estava achando a leitura densa, cansativa e parecia que era só enrolação e que não ia chegar em lugar nenhum. Há como me enganei! Esse primeiro livro é só a pontinha do iceberg. É apenas a fundação de uma das construções mais grandiosas da literatura fantástica.

"Já temos toda a fundação. Os alicerces sobre os quais construir uma história."
E que fundação! Vem muito aí...??

Benautor 04/08/2021

Bom, mas não para mim
Eu li outras resenhas que relataram algo similar ao que eu senti: fui ler com muitas expectativas, e o livro não necessariamente cumpriu.
A escrita é boa? É (talvez um pouco descritiva demais e arrastada às vezes).
A história é boa? É, mas eu esperava um final melhor. Durante grande parte do início, acompanhamos o Kvothe em situação de extrema pobreza, sofrendo nas ruas depois de o Chandriano matar seus pais e a trupe com que ele vivia. Um dos principais motivos de ele ir à Universidade é saber mais sobre essa organização, e o leitor também quer. Mas no desenrolar do enredo, esse objetivo é cada vez mais ofuscado. E no final, ele descobre praticamente nada, o que foi bem frustrante.
E os personagens? O personagem principal, o Kvothe, me pareceu ser muitos personagens em um só: o herói corajoso e determinado que enfrenta um dragão e arrisca a própria vida pelos outros; o menino gentil que passa tempo com uma menina solitária que vive nos túneis subterrâneos da universidade, levando comida para ela (um adendo: eu amei essa personagem, por que ela apareceu tão pouco?); um músico prodígio e criativo; um prodígio na mágica do universo criado pelo autor, incrivelmente inteligente... Só eu que achei o cara perfeito demais? Gostei de acompanhar os desafios (a maioria ligada ao dinheiro) que ele enfrentou ao longo da narrativa e ele conquistando as coisas, mas chegou um ponto que as conquistas ficaram óbvias e deixaram de ser satisfatórias. Até o desfecho do Ambrose, o inimigo do Kvothe na universidade, não me satisfez tanto quanto eu gostaria. Ele não me dava medo, não me deixada com raiva ou indignado; não parecia uma ameaça real.
Meus personagens favoritos foram o Bast e o escritor, mas eles não estão no grosso da história (o passado do Kvothe).
Recomendo? Não para iniciantes em fantasia, e também não antes do autor terminar a saga. Mas o livro é bom, mesmo que tenha sido frustrante para mim.

Maria 12/08/2021

Sem palavras
Eu nn conhecia o livro até um amigo me indicar. Ler essa primeira parte da história de Kvhote só me deixou com ainda mais vontade de ler o resto.

de_demendes 04/03/2020

Perfeito
Depois de anos enrolando pra ler esse livro, finalmente criei vergonha na cara e li no início do ano e não sei nem o que falar, amei com todas as forças. Todos os elementos da trama me fizeram entrar na história, os personagens muito bem construídos, experiência maravilhosa

Louise.Rosado 26/10/2021

Bom, mas irritante
Comecei o livro bem animada, a leitura é super fluida e eu gostei do Kvothe muito facilmente. Mas a partir do momento específico do livro, ele fica o tempo inteiro falando bem de si mesmo, como ele é o mais inteligente e esperto de todos etc. Isso me desanimou bastante, e passei mais de um mês sem nem encostar no livro, de tão irritante que estava achando.
Mas quando ele para com essa mania de se auto vangloriar, passei a gostar dele novamente e li as páginas faltantes super rapidamente. Tô animada para começar a ler o segundo

Brendo 14/08/2022

obra prima
não sou muito de ler fantasia("não sou muito" não é a expressão, leio pouca fantasia, enfim, mas essa em particular me prendeu do início ao fim, nunca li um livro desse tamanho tão rápido. O escrita é dotada de inteligência e sutileza e acima de tudo realidade, pois constantemente me peguei me identificando com Kvothe(seus pensamentos), enfim, obra prima.

Entrelinhasbooks 09/12/2021

Esse com toda a certeza é um dos melhores livros de fantasia que eu já li.

Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão dessa fascinante história. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kvothe, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.

O universo criado por Patrick Rothfuss em "O Nome do Vento" é intrigante, complexo e extremamente envolvente. Mesmo se tratando de um livro bastante extensos a leitura flui com facilidade.

Fábio 12/02/2013

Uma grata surpresa.
É muito estimulante quando você pensa que já leu de tudo sobre determinado tipo de literatura e dá de cara com um livro (sére no caso) onde você é positivamente surpreendido.

Um dos principais atraentes (para mim pelo menos) é que não estamos e um mundo em que paralelo ao nosso seria o medieval, mas sim a renascença, o que nos trás um rico mundo com tecnologia/conhecimento mais avançado e preconceitos e força politica religiosa mais branda, ao mesmo tempo que é um mundo fantastico ele é muito proximo ao real, cruel e perigoso com os menos favorecidos e sempre alegre e farto aos poucos que tiveram a sorte de nascer em um berço de ouro.

O sistema (na falta de um termo melhor) de mágia é o mais original e vasto que eu já vi, os magos são conhecidos como arcanistas e são letais mas não tão fantasiosos ou fantasticos, a grande maioria deles esta mais pra um professor universitário do que pra um Merlin da vida.

Kvothe é um personagem memorável, inteligente, astuto e principalmente carismático, e é o carisma que as vezes o faz se safar de tantas problemas em que ele entra, e aí vem o seu calcanhar de aquiles, como ele é muito impetuoso e não tem muita paciência ele acaba se metendo em confusões que dá até vontade de entrar no livro e lhe dar uns belos safanões.

Patrick Rothfus escreve muito bem, sabe ser detalhista sem ser massante o que dá um ritmo gostoso de ler, principalmente na infancia do Kvothe, apesar de existir partes mais monotonas e dificieis elas não são gratuitas e tem grande importancia na construção do carater do personagem principal.

Mais do que recomendado, se você quer algo diferente e original leia este livro.

Carolina273 16/09/2022

O nome do vento foi uma grande surpresa, tive a oportunidade de ler a edição de luxo, a estrutura do livro é impecável, o enredo não fica atrás, as imagens são lindas e deram um charme a mais.

Kvothe é um menino que teve que encarar diversos desafios desde muito novo, confesso que sofri junto com ele, mas também fiquei maravilhada com a sua inteligência, o autor sem dúvidas construiu muito bem o personagem principal, os demais personagens se encaixam perfeitamente conforme a história é contada.

Super indico a leitura, apesar de ser um livro grande ele proporciona uma história muito gostosa de ler, acompanhar... Demorei a terminar, por quê entrei numa ressaca literária infinita, mas não foi por causa desse livro em si, ainda bem que voltei e consegui finalizar...

Luisa 05/07/2021

Altos corações
Amei. O livro é bem grande e a Arqueiro soca 1 milhão de palavras por páginas mas eu simplesmente não senti, a história flui que é uma delicia . O Kvothe é maravilhoso, me apaixonei pelo personagem, quero guardar ele em um potinho e o salvar do mundo (cof cof Denna). Visto que o autor escolher focar na jornada do Kvothe, até pelo jeito em que a história é contada, os outros personagens não tem muita tridimensionalidade. Pra mim não foi um grande problema já que o nosso geniozinho consegue sustentar a história só.

O livro me arrancou várias risadas, o que é muito difícil acontecer. Me envolveu e entreteu de forma que poucas histórias conseguiram. Me deu vontade de entrar no livro e participar das coisas.

Mas nem tudo é um mar de rosas (ou margaridas). Tive dificuldade em entender como a magia é feita nesse universo, isso ainda esta meio nebuloso. Fiquei frustrada com a pouca informação sobre o chandreano e os Amyr, poxa o livro tem 650 páginas e eu consegui compilar as informações sobre essas coisas em 2 post-it e meio. A parte geográfica da história é muito básica, como pode um livro de fantasia ter um mapinha mixuruca como aquele?

Tem duas personagens que me intrigaram: Auri e Denna. Tenho medo da Auri desaparecer da história quando o Kvothe sair da Universidade. Gosto da Denna, mas tenho um pé, sinto que ela vai machucar o Kvothe.

Em síntese, não é uma história perfeita e nem de longe tem a complexidade que eu achava que ia ter (o que não é ruim), mas é extremamente apaixonante e viciante, então o resto não importa.

VitAria.Caroline 31/01/2021

O nome do Vento
O livro é simplesmente maravilhoso! A escrita dele chega a encantar quase tanto quanto a história. Estou louca para saber como o Bast entrou na vida do Kvothe

Dê Literatura 10/02/2021

Os Três Silêncios
Antes de mais nada, O Nome do Vento é uma narrativa bonita. Não sei o que você tem por belo, mas essa é a palavra que eu escolhi para descrever a história de Kvothe.

Kvothe (ou Kote) é o dono de uma hospedaria que se mostra muito mais que isso quando começa a contar sua história de vida para um cronista. Ele diz que para essa narrativa ele precisará de três noites e é por isso que o subtítulo do livro é "A Crônica do Matador do Rei: Primeiro dia".

Neste primeiro dia, portando, Kvothe vai relembrar sua infância e adolescência e preciso dizer, que menino desgraçado. Tudo de ruim que poderia acontecer com ele acontece, mas as dificuldades o tornam mais forte.

Desde o começo do livro sua inteligência é um ponto evidenciado e se prova como sendo a melhor arma para sua sobrevivência.

O mistério está sempre presente assim como a narrativa, toda hora, te lembra que algo ruim está para acontecer com o personagem. Isso se dá porque conhecemos o Kvothe do presente e ele não lembra em quase nada o jovem brilhante que já foi.

O livro pode ser demorado em várias partes, mas isso não tira o mérito da sua narrativa. O autor trabalhou aqui com maestria ao criar um universo totalmente novo, eu fiquei impressionada com a forma como ele trata os sentimentos aqui. Você leitor, vai se deparar com momentos emocionantes quando Rothfuss trabalha a relação do protagonista com a música.

Sei que nem metade da vida do Kvothe foi mostrada e o escritor deixa um gancho muito bom para o segundo livro. Mas me corta o coração o desfecho dessa trilogia ainda não ter sido publicado. Aliás, esse foi um dos motivos por eu ter demorado tanto a pegar este livro para ler.