Os Pássaros

Os Pássaros Frank Baker




Resenhas - Os Pássaros


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Cris 24/11/2023

Achei chato...
“Seja lá o que fizermos, não podemos alterar nosso destino. Não somos capazes de retroceder o relógio e fazer tudo de novo de uma maneira melhor. Nós apenas temos que seguir cometendo erros até sermos velhos o suficiente para não os cometermos mais.” Pág. 149

Neste clássico do gênero terror, somos transportados para a cidade de Londres no período pré-Guerra, através do narrador, já idoso, que conta à sua filha como tudo aconteceu.

Naquela época, a cidade começou a ser sobrevoada por pássaros, que começaram a ter um comportamento estranho. Repentinamente, a chegada destes pássaros foi se multiplicando e sem que se soubesse o motivo, começaram a atacar os seres humanos.

Este narrador é um dos poucos sobreviventes deste período, e nós mergulhamos em suas memórias, seus pensamentos e os dilemas vividos por ele na época.

O livro é relativamente curto e eu esperava ter lido mais rápido, porém, achei a leitura muito arrastada e uma narrativa lenta e desinteressante. Não dá pra se envolver com os dilemas do protagonista, e no final das contas, o livro não traz muitas explicações sobre o evento principal e pra mim, passou longe de ser uma história de suspense.

Sobre o famoso filme de Hitchcock, lançado décadas depois deste livro, eu acabei assistindo depois de ler e gostei bem mais do filme, que tem um suspense super interessante. O autor do livro, aliás, acusou o filme de plagiar sua obra, mas tendo contato com as duas obras, dá pra perceber que são bem diferentes. Na verdade, o filme foi baseado no conto de mesmo nome da autora Daphne du Marier, que fiquei bem curiosa pra ler, porém, não encontrei edição brasileira.

“Mas quando você está lidando com acontecimentos sobrenaturais, que explicação poderá ser suficiente?” Pág. 243


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Daniele 24/12/2020

Poderia ser melhor...
Ganhei este livro há um bom tempo e só agora retirei da estante para ler. Quando li o prefácio, vi que o filme de Hitchcock não foi baseado neste livro, muito embora tenha elementos similares. Por isso, a decepção já veio logo no início do livro porque achei que o filme era baseado no livro do Baker.

O livro conta a história de um idoso que ao relembrar suas memórias, escreve como foi o ataque dos pássaros que assolou Londres. O clima do livro é pós-apocaliptico, porém este clima, eu só senti no final do livro.

A leitura não foi tão fluida como gostaria, é meio truncado.

Queria destacar a edição maravilhosaaa da darkside que é cheia de ilustrações! Um dos livros mais lindos que a darkside já lançou!
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Pedro 12/05/2020

Digno de Hitckcock
Um livro muito marcante e que traz discussões muito bem elaboradas sobre a humanidade. É de 1936, mas poderia muito bem ser de 2020.
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Lígia 29/09/2023

Quê que aconteceu nessa estória?
O livro começa com um tom pós-apocalíptico e nosso protagonista, como um dos últimos que viu a chegada dos pássaros, inicia a missão de contar como tudo aconteceu. Porém ele já nos conta muitos de seus dilemas pessoais, acontecimentos do cotidiano e sua percepção sobre a antiga Londres (uma sátira bastante irônica dos aspectos mais comuns da sociedade). E? nada dos pássaros! Fiquei chateada e até entediada, mas acabei me envolvendo com nosso herói. DO NADA, a coisa escala muito e os pássaros voltam à cena e muita coisa acontece! O livro deixa algumas perguntas sem resposta, MAS é uma narrativa muito fidedigna se pensarmos que é feita por alguém que não tem a onisciência de um narrador em 3a pessoa. Muito similar ao que ocorreu na pandemia de COVID 19, onde o que conseguíamos narrar era somente o que chegava até nós, sem que necessariamente fosse a informação inteira. Bom livro. Leiam. ?
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Julia da Matta 02/01/2017

Os Pássaros - Frank Baker
Provavelmente você já ouviu falar no filme Os Pássaros (1963) - do diretor Alfred Hitchcock. Pois é, apesar da obra ter sido inspirada no romance de Frank Baker (1936), o mestre do suspense nunca conseguiu os direitos para usá-lo na íntegra. Portanto, se deseja se aprofundar na história, pare por aí: suas semelhanças não passam basicamente do título.

Os Pássaros conta a história da ruína da civilização em seis meses a partir do momento em que aves de todos os tipos começam a aparecer pelo mundo. É contado em forma de relato, em terceira pessoa, por um dos sobreviventes já idoso que deseja deixar registrado para seus filhos como ocorreu o massacre. Apesar das inúmeras tentativas das pessoas, nada afeta ou chama atenção deles: milho, comida jogada, tiros, veneno. Diante dessa frustração, todos tentam continuar a vida sem enfrentar as novas pragas, tendo que constantemente ignorar o fato de milhares de pássaros aparecerem todos os dias na cidade. Apesar de já existirem gaivotas e pombos em Londres, esses novos pássaros nada se parecem com os que os cidadãos costumam ver no seu cotidiano. Cada um tem um tamanho, cor e postura diferente e eles estranhamente parecem mudar de forma e crescer com o tempo. Ninguém consegue identificar de onde os pássaros apareceram. A agonia e clima tenso sobre a cidade - fora o cheiro de sujeira deixado pelas aves - eleva o psicológico dos personagens até se tornarem histéricos.

Por ter sido escrito em um período pós a Primeira Guerra Mundial, o livro é muito melancólico e muitas vezes se torna massante ler as inúmeras descrições do cotidiano do narrador, oprimido pelo emprego e pela vida pacata. O detalhamento do que cerca a vida do personagem principal - como política, religião e trabalho e objetos como rádio, jornal, carro e televisão - faz sentido dentro da história visto que se passa em uma nova sociedade que não vivenciou a urbanização. Contudo, uma vez que o mundo não acabou para o leitor, várias descrições se tornam desnecessárias, fazendo com o livro se estenda muito (um exemplo disso é que o o ataque efetivo dos pássaros ocorre apenas por volta da página 200). Até a ação de fato ocorrer, o leitor entra mais em contato com as preocupações do personagem principal, sua relação com a mãe e de seu dia-dia em Londres.

Apesar do alto detalhamento do livro poder se tornar cansativo, Baker conseguiu narrar com precisão a rotina de um londrino no ano de 1936. O livro é muito bem escrito, com uma história original em que o leitor se vê preso dentro de uma agonia profunda. É possível fazer várias analogias com os pássaros e a sociedade atual, deixando a história na cabeça mesmo quando o livro acaba. Fora a história, a edição da editora Darkside usa o design a seu favor: capa dura, diagramação que agrada a leitura, letras grandes, papel amarelado, diversas imagens e lombada preta. Vale a pena a leitura.
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Ronaldo 28/10/2016

Narrado em primeira pessoa, o livro é um relato de um pai contando fatos ocorridos em sua juventude para sua filha. Logo no início sabemos que o mundo não é mais o mesmo depois da passagem devastadora dos pássaros e acompanhamos a prosa melódica do narrador contando como tudo aconteceu. O protagonista é um jovem de classe média que tem uma opinião crítica da sociedade, descrevendo seus hábitos com um sarcasmo que denota o quanto acha fútil o modo de vida do europeu moderno. É somente em contato com a natureza que ele se torna pleno. E eis que surgem os pássaros. Eles surgem de modo esporádico, primeiro atraindo a curiosidade da população que fica desconcertada com aqueles grupos de aves que do nada começam a se reunir e se aproximar das pessoas. Mas não tarda para que o inusitado logo se transforme em ameaça, com os primeiros ataques contra os humanos. Mas, apesar de ter uma atmosfera de terror, Os Pássaros é um livro que não se enquadra apenas nessa categoria. É uma obra ampla demais para ser definida num único gênero. Tanto que o livro não tem o ritmo de um thriller. Há muita ação, porém esta é psicológica. O autor nos conduz com maestria através de uma viagem pela alma de um protagonista admiravelmente bem construído, fazendo com que vivamos seus dilemas mais profundos. Mas também há muito suspense. Sem falar nas cenas de um horror apocalíptico em que os pássaros fazem as suas investidas. As trinta últimas páginas são uma leitura espetacular com cenas épicas de catástrofe. Tudo isso num texto rebuscado, poe vezes melancólico, mas de uma fluência que te faz virar as páginas sem nem perceber.

Resenha completa no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/10/os-passaros-frank-baker.html?m=1
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Rosana.Oliveira 23/05/2021

Terror, filosofia, suspense
Uma mistura envolvente e encantadora de terror, suspense e filosofia. Acredito que poderia ter sequência, e seria bem vinda.
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Julia 22/07/2020

Esse é o caso de Os Pássaros (DarkSide Books, 2016), escrito e publicado por Frank Baker em 1936 e revisado pelo próprio em 1964, um ano após a estreia do famoso filme dirigido por Alfred Hitchcock. Aliás, sua adaptação possui ares misteriosos, já que, no filme, a história é atribuída ao conto publicado por Daphne Du Maurier, e não ao livro de Frank Baker.
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Jana 28/05/2020

Os Pássaros
Achei um tanto arrastado e confuso, mas certamente é um livro cheeio de alusão a muita coisa atual, os próprios pássaros são. Pra que. Gosta do estilo fantasioso com crítica social, vale a leitura.
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César Augusto 12/09/2023

Os pássaros
Através de lembranças contadas para sua filha Anna, o narrador octogenário revive a Londres de 1935, quando a vida de todos foi modificada com a chegada repentina e misteriosa de milhares de pássaros, que começam a atacar os seres humanos de forma gradual e isolada, até chegar a um ápice apocalíptico. Nesse intervalo, o narrador relembra seus conflitos morais e sociais, a relação com a mãe Liliian, sua paixão pela imigrante russa Olga e suas confusões de natureza sexual. O livro de Frank Baker, lançado timidamente em 1936, só foi redescoberto após o filme hitchcockiano "Os pássaros", de 1963, baseado num conto de Daphne du Maurier com argumento idêntico, gerando uma celeuma que acabou não vingando. A narrativa é extremamente intimista e por vezes muito detalhista, o que pode deixar a leitura cansativa, mas na parte final consegue ser mais ágil e angustiante.
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Andréa Oliveira 26/10/2017

Reflexões...
Esse livro escrito por Frank B. agradou-me muito mais do que eu esperava. A leitura é por vezes poética e filosófica, o que me faz admirar obras literárias com essa proposta, mesmo quando o entendimento é mínimo. E confesso que algumas vezes, em certas passagens do livro pareceu-me que isso ocorreu. E outras vezes que a correria do cotidiano roubou a atenção que eu desejava dispender nesta leitura.
A análise principal em que a figura dos 'passaros' representa o que há de mau em nosso ser é fantástica e além disso a perseguição frequente destes é tão profunda que nos faz refletir sobre a nossa própria natureza, nosso lado "diabólico".
Baker nos ensina que devemos olhar e reconhecer esse lado perverso que nós todos desenvolvemos e mais que isso que devemos enfrentar os nossos medos para então seguir em frente, mais concientes de quem somos de verdade e sobre como podemos ser melhores.

Ps: Que não seja necessário a chegada dos pássaros para nós darmos conta disso.
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Lolla 21/12/2017

Olhe pra dentro de si
É absurdo como as críticas a sociedade de 1930 contidas nesse livro são tão válidas pra atualidade! "Encarar meu pássaro" é uma frase que tenho repetido constantemente na minha cabeça pois enfrentar seus demônios é o único jeito de se libertar, você não continua a viver se ignorá-los. Não é o livro mais fluído do mundo, tanto que demorei bastante pra terminar de ler, mas valeu muito a pena. Não é de ação, não é de terror; é sobre a complexidade humana e o quão arrogantes e alienados nos tornamos levados pela vida moderna.
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