Leyd 03/06/2020
Este livro é como um segundo passeio para Dexter Morgan, o analista sociopático de respingos de sangue que ajuda o Departamento de Polícia de Miami a capturar bandidos quando ele não está ocupado matando-os.
Sob a luz da lua, Dexter escuta sua voz interior, o Passageiro Sombrio o impele a rastrear pessoas que cometem crimes terríveis sem medo de punição. Dexter assume alegremente os triplos papéis de juiz, júri e carrasco e desmembra suas vítimas sem piedade.
Mesmo se integrando na sociedade, imitando as emoções daqueles que o cercam, projetando sua própria humanidade, Dex é surpreendido pelo Sargento Doakes, também do DP de Miami, um afro-americano que ultimamente ficou obcecado pelas atividades de Dexter, sombreando o jovem e intimidando o Passageiro Sombrio.
Sendo forçado a reprimir seus próprios impulsos, Dex acaba ficando distraído quando um sádico assassino aparece no centro do palco, conduzindo um verdadeiro show de horrores. .
Conhecido por um apelido, Dr. Danco, literalmente desmonta suas vítimas, um membro de cada vez, mas curiosamente, Danco não as mata. Quando seus corpos são encontrados, essas pessoas infelizes estão condenadas à uma meia-vida sem algumas partes vitais do corpo.
Para tirar Doakes de seu rastro, Dex decide passar mais tempo com Rita, sua namorada. Mas não importa quantas noites superficialmente aconchegantes ele passe em frente à TV, Dexter sabe que Doakes está o observando, até que?
Descrever o que vem a seguir estragaria a impetuosidade do autor. Lindsay imbui o mundo bizarro de Dexter com normalidade transitória. Ele é um monstro incessantemente encantador, com seus instintos afinados e sua inteligência afiada, fica impossível não gostar deste protagonista insolente!
Para quem só tinha conhecimento do seriado de TV (como eu), ter acesso ao Serial Killer tão sangrento entre páginas em preto e branco, é uma experiência projetiva e tanto!