Para Onde Vai o Amor?

Para Onde Vai o Amor? Fabrício Carpinejar




Resenhas - Para Onde Vai O Amor?


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Gabi 03/10/2015

Carpinejar me deixou em crise. Uma crise tão colossal e avassaladora que nenhum outro livro jamais conseguiu desencadear em alguém, tenho certeza.
Lidei com sua depressão e sua intensidade. Com a profundidade de um homem. De um ser humano sensível, absolutamente passivo de dor e totalmente apaixonado pela ânsia de conseguir derramar-se em letras. Derramar em palavras toda a imensidão do seu interior.
Sua passionalidade me assustou. Por alguns instantes cheguei a cogitar inválida minha maneira de amar, uma vez que desconhecia tamanha devoção num amor, numa maneira de doar-se.
Sua maneira de ver o fim me consolou. Me encontrei vagando entre a identificação e a idealização - suas verdades confirmaram o que sempre pensei sobre um final de relacionamento. Embora ele tenha feito-me sentir isso com muito mais sentimento (sem a redundância aparente) e realidade sensitiva, se é que me entendem.
Esse homem nasceu para escrever. Ele foi feito para entornar ao mundo os efeitos do amor. Do amor que dura, do amor que se transforma, do amor que tudo suporta, do amor que sente medo, do amor que acaba...
Carpinejar é a personificação do que a literatura deve ser: a profundidade do sentir humano traduzida em textos.
Uma vez ou outra, julguei-o mal amado. Incompreendido. Sem amor próprio. E talvez ele seja mesmo. Mas sua verdade é uma só - ele entende sobre a sabedoria que as façanhas do amor nos trazem. E apenas aquele que ama ou amou com afinco será capaz de enxergar a grandeza que há por trás dos textos aparentemente portadores de fossa, que exalam compreensão sobre si mesmo e incompreensão declarada sobre o mistério infinito e eterno do que é amar.

site: http://capitufrustrada.blogspot.com
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Aninha 29/09/2015

Pra quem tem coração...
"[Amor] é descobrir que precisamos especialmente daquilo que não somos. Para ampliar o que somos." (página 109)

Carpinejar deve ter 2 corações, só pode. Um para pulsar pela vida, outro para transbordar intensidades. O acompanho nas redes sociais há um bocado de tempo e, somente agora, peguei um livro de crônica - de fossa - pra ler.

Ele fala de relacionamentos: do arrebatamento do começo, das pequenas conquistas diárias, da vida a dois que passa por desgastes e superações e dos términos.

"A intimidade é nossa verdadeira aparência. O que somos convivendo, não o que somos sozinhos." (pág. 97)

Claro que o foco é o relacionamento entre casal, mas os sentimentos podem ser replicados para o amor entre amigos, entre pais e filhos, em qualquer situação. Alegrias e dificuldades estão em qualquer lugar onde um coração bate e o outro corresponde.

"...amor não é justiça, amor não é julgamento, amor não é consciência, amor não é controle (...) Não é se afastar." (pág.62)

"Obrigar o outro é desamor." (pág. 73)

"A dor não cria portas, a dor unicamente levanta paredes." (pág. 136)

"Quanto orgulho custa uma reconciliação!" (pág. 142)

"Não deixo o tempo perdoar em meu lugar (...) Assumo os tropeços e eu mesmo peço desculpa." (pág 150)

"O tempo organiza, mas não define. O tempo esfria, mas não cura. O tempo estanca a hemorragia, mas não cicatriza (...) O tempo acalma, mas não garante o entendimento." (pág. 151)

Em Todo o amor do mundo em mim, ele lista 62 situações que ele ama fazer.
Experimente fazer, mentalmente mesmo, uma pequena lista das coisas que você ama fazer... ouso dizer que a maioria não vai ter nem 10 itens e a maioria das coisas as que visam seu próprio prazer imediato.
"Amo suspirar. O suspiro é o elevador da alma." (pág. 52)

Já em Segurando o amor pelas unhas, não consegui conter a emoção: sabe quando você implica com alguém que ama e, depois que a perde, o que te irritava deixa de ter relevância?
"Saudade é um trabalho da paciência, de longa aceitação das diferenças. Saudade é transformar falhas individuais em virtudes da relação." (pág. 132)

Poderia listar o que mais gostei em cada uma das 58 crônicas, mas deixo para você ler e apreciar.

Boa leitura!


site: http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com.br/2015/09/para-onde-vai-o-amor.html
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Keylla 21/09/2015

Parece contraditório o que vou falar, mas eu amei tanto esse livro que parei de lê-lo. Sim. Foi meu livro de cabeceira por algumas noites. Deitava na cama e abria-o. Lia algumas crônicas e degustava cada palavra que Carpinejar com sua sensibilidade ímpar sobre amor e relacionamento me transmitia.

Carpinejar é um mago dos sentimentos. Um feiticeiro que te envolve nos seus encantos disfarçados de crônicas. Em muitas delas eu me vi ali. Despida. Era eu.
As crônicas se encerram com um misto de razão, coerência e emoção que ficamos na expectativa para saber o que está na mente do autor. Aguardava ansiosamente o término das crônicas. Ahh! Que bom que elas são curtinhas e a minha expectativa era sanada logo! Ficava pensando e absorvendo toda aquela maravilhosa sensação que havia tomado o meu ser.

Se você tiver passado por essas situações ,uma vivência de vida e uma maturidade o livro te tocará de maneira profunda e ímpar.

As minhas preferidas foram: "Indispensável Sofrimento" , " Sou seu Homem", " O Gosto do Amor" (..."não adianta procurar o veijo que você ama em outra mulher. O gosto do beijo não é o gosto da boca. O gosto do beijo é o gosto do amor"), "Se você soubesse", " Quando você sabe que perdeu a casa", "Não subestime" (..." uma mulher apenas se entrega para quem consegue ouvi-la, enxergá-la e, principalmente, admirá-la"), " A última vez" e "Pássaro com asas de âncora".

Livro singelo, poético, leitura fluida, narrativa suave e viciante. Um texto sem machismos, com bom humor e ironia. Carpinejar soube com propriedade brincar com as palavras para que o leitor refletisse que amor é compreensão, diálogo e interpretação das atitudes.
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rafazaakar 19/09/2015

ZaaKar.com Resenha - Para onde foi o amor?
Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!

Sinopse: "O amor não é uma propriedade de quem sente, é uma transferência total para quem é amado Você que está vendo este livro com dúvida se precisa dele, você não precisa dele, precisa de si, vive caçando uma palavra que confirme o que deseja, está atrás de um escritor que possa lhe recomendar de volta para quem brigou, com capacidade de explicar o que sente e traduzir seus tormentos. Mas já sabe o que deseja, não há como convencer do contrário, os amigos mostraram que seu relacionamento não tem futuro. Não acredita neles, acredita somente no milagre. E como justificar um milagre, ainda mais para quem não tem mais fé? Eu entendo o que está passando: sua raiva, sua amargura, seu cinismo, seu desencanto. Percebeu que a razão não conforta, que a vingança ou o perdão não ressuscita a tranquilidade, que o fundo do poço nunca se equivale ao nosso fundo. Você parece normal, mas todo mundo deixa de ser normal quando se apaixona e se separa. Se sua expectativa é por uma solução, eu guardo apenas uma certeza que trará alívio mais adiante: você não vai desistir. Quando diz que acabou a relação, é que está procurando um outro jeito de recomeçar. Em seu novo livro de crônicas, Carpinejar apresenta 42 textos que sobre amor, desilusão amorosa, casamento, divórcio, saudade e outros sentimentos que compõem os relacionamentos. • Novo livro de crônicas do autor gaúcho. • Décimo sexto livro do autor publicado pela Bertrand Brasil — oitavo de crônicas".


***

“Até que vi você em minha frente. Até que abracei você. Até que seu perfume voltou a se misturar à minha barba. Até que sua boca se aproximou do meu pescoço, macia e fria, como a gola de uma camisa recém estreando”.

Essa semana foi regrada a mais crônicas maravilhosas. Desta vez do Fabrício Carpi Nejar, ou Fabricio Carpinejar, como passou a assinar no ano de 1998. Carpinejar é natural de Caxias do Sul e nasceu no 23 de outubro de 1972. Poeta, cronista e jornalista brasileiro, é filho dos poetas Alfredo Carpi e Josefina Nejar. Na década de 90 ingressou no curso de jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e logo depois tornou-se mestre em Literatura Brasileira, no ano 2002. Entre seus títulos mais famosos, temos “As solas do sol” (1998), “Caixa de sapatos” (2003), “Borralheiro” (2011) e “Me ajude a chorar” (2014). O autor, além de sua carreira de escritor também mantém um Blog, “Consultório Poético”, no portal Globo.com e também tem uma coluna no Jornal Zero Hora.
Mas essa semana falaremos brevemente de “Para onde foi o amor?”, um livro maravilhoso, que eu tenho que dividir com vocês.

“O amor não é uma propriedade de quem sente, é uma transferência total para quem é amado”.

Esse é o real encantamento dos livros do Carpinejar: falar daquilo que você sente, mas precisa ouvir de alguém de “fora” para entender e aceitar. Nunca havia lido nenhum livro dele. Já li crônicas e textos soltos, em sites e blogs e até mesmo por indicações, mas nunca me joguei de cabeça em um livro completo. Dessa vez não teve como.
O livro me chamou, me encantou – desde sua capa linda, super bem feita com detalhes e mais detalhes, ao titulo – e eu não pude resistir. É uma leitura simples, corrida, envolvente. O autor sabe como nos enlaçar e também sabe o que sentimos. Não indico que ele seja lido direto. Nem sempre é bom tanta informação a respeito de relacionamentos. Eu acredito que livros assim, de textos e crônicas, devem ser lidos em pequenas doses, sem pressa. Dessa forma você pode absorver tudo de forma gradual e sem grandes traumas emocionais.
Faz algumas semanas que eu li outro livro só de crônicas e sem duvidas, esse é um pouco melhor, na verdade, bem melhor. Carpinejar tem a formula perfeita para fazer com que a sua leitura não seja maçante. Ele consegue inserir em seus textos sentimento de uma forma que a leitura não fica aquela “depressão”, sabe? Você se encanta com o pensar do autor e se pede por entre as linhas.
Super indico para você que cansou de sofrer na vida afetiva. Esquece os rolos que você tem por ai, e se deixe levar pelos textos do Carpinejar. Tenho certeza que, depois de umas 50 páginas você vai ver sua vida amorosa com outros olhos! Livro maravilhoso! Estou apenas apaixonado!
33/50

site: http://zaakarcom.blogspot.com/2015/09/resenha-para-onde-foi-o-amor.html
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Fer Kaczynski 10/09/2015

Lindo
Eu sempre tive curiosidade com o autor Fabrício Carpinejar, não tive oportunidade de ler seus livros anteriores e agora me chega as mãos: Para Onde Vai o Amor?, um lançamento da editora Bertrand do Grupo Editorial Record.

O livro é feito de crônicas e reflexões sobre este nosso sentimento que nos leva do sofrimento ao êxtase em segundos, das paixões adolescentes a maturidade, do talvez, o maior sentimento que os seres humanos compartilham: o amor.

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2015/08/resenha-para-onde-vai-o-amor-fabricio.html
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Erika 10/09/2015

Amor Perfeito
“O amor não é uma propriedade de quem sente, é uma transferência total para quem é amado Você que está vendo este livro com dúvida se precisa dele, você não precisa dele, precisa de si, vive caçando uma palavra que confirme o que deseja, está atrás de um escritor que possa lhe recomendar de volta para quem brigou, com capacidade de explicar o que sente e traduzir seus tormentos. Mas já sabe o que deseja, não há como convencer do contrário, os amigos mostraram que seu relacionamento não tem futuro.”
Queremos um(a) parceiro(a) perfeito mas , todos nos erramos e somos falhos e imperfeitos, queremos ser perdoados e na grande maioria não somos capazes de perdoar . o livro revela diversos tipos de comportamento me identifiquei com vários. E verdade que na grande maioria das vezes preferimos um amor mendigo, nossa quem que não fica indignado com os perfis perfeitos dos aplicativos.
“Tenho ódio das aparências,... da compreensão fingida do inicio. Hoje tenho ódio da paixão que não continua com os defeitos. Hoje tenho ódio de que se apresenta de um jeito para agradar e não assume o que é desde o primeiro encontro. Espumoso ódio daquele que tudo concorda e depois sabota, que tudo aceita para depois sonegar, que tudo quer para depois rejeitar. Indomável ódio da loucura invisível das pessoas, que são sempre certas e exatas em seu raciocínio e volúveis em seus desejos. Imenso ódio dos que jamais dobram os braços para agradecer e os joelhos para ( ... )Orar. Absoluto ódio da confiança, palavra traiçoeira, que é apenas mais um sinônimo para esperança. Insaciável ódio das frases ditas para sempre e que não duram nem alguns meses. Invejável ódio da convivência de ternura episódica. Incomparável ódio do egoísmo disfarçado de independência. Implacável ódio da crueldade que todos recebem quando se desarmam por completo. Incompreensível ódio de me expor, pois não há como se esconder dos próprios sentimentos.
Hoje estou desencantado do amor. Mas só hoje”
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 04/09/2015

Carpinejar
Para onde vai o amor? é um livro de crônicas e foi o meu primeiro contato com a escrita do autor, que é bastante conhecido e já tem vários livros lançados.

As relações amorosas são o tema das crônicas do livro, desde o início delas até o final, e "para onde vai o amor" quando a relação acaba? E quando ela não vai bem mas é impossível terminá-la? Já na primeira crônica, consegui entender o motivo de Carpinejar ter tantos leitores. São mais de 50 crônicas e eu gostei e me identifiquei com a maioria delas. Na resenha, vou falar um pouquinho sobre as minhas preferidas e colocar minhas citações favoritas, se bem que praticamente o livro todo poderia estar grifado com trechos interessantes.

"Vou sofrer por amor, não morrer de amor.
Poderia morrer de amor na adolescência.Graças a Deus que não aconteceu." Indispensável Sofrimento, página 21.

"O gosto do amor" nos mostra o quanto podemos descobrir de uma relação apenas observando o beijo.
"O beijo diz se devemos ficar ou não. (...) Não se mente o beijo." página 26
"Se um não está apaixonado, o beijo é uma boca sem ritmo. Uma boca sem repetição. Uma boa sem vizinho, sem ouvido, uma boca acenando porque se esqueceu de seguir." página 27

"Se você encontrou" é uma da crônicas mais fortes do livro, fala sobre se agarrar a quem amamos e nos ama.
"Não há como lhe ensinar coragem (ensina-se medo, mar coragem não)." página 30
"O amor é se ver no reflexo do lago no momento em que chove, nunca será um espelho parado." página 31

"SUS" é uma das menores crônicas, ocupa apenas uma página e faz uma comparação entre como queremos que o amor seja e como realmente ele é, como o Sistema Único de Saúde.

Algumas crônicas são mais amplas, outras, bem mais intimistas e pessoais, onde parece que o Carpinejar está falando dele mesmo, se abrindo. "Todo o amor do mundo em mim" é uma dessas crônicas, onde o autor lista as coisas que ele ama. E foi encantador ver o quanto dos itens que ele cita, também são itens que amo.
"Amo quando encontro gente carinhosa que me faça parecer discreto." página 53

A crônica "Só as dúvidas são certas" foi uma das com que mais me identifiquei, por já ter vivido uma situação semelhante em minha vida, onde eu e meu namorado lidamos com um fato de formas diferente.

"Não se pode mais idealizar nesta vida?" tem a ver com algo que acontece muito com quem lê: a gente se encanta com as relações perfeitas e super românticas dos livros de romance, mas a nossa expectativa e o que encontramos na realidade não são a mesma coisa. Estamos erradas em querer o melhor?

"Será que deveria se conformar com o pior e desperdiçar sua existência com o pior? Não se pode mais idealizar? É um crime conservar o apelo romântico de achar um príncipe, sua cara-metade, seu complemento da alma? Será que ela necessita fingir que a bijuteria brilha como joia? Fingir que o coaxo é um canto de cisne? O pessimismo é a expressão da saúde emocional hoje em dia?" página 99

"Felicidade não é obsessão. Felicidade é se contentar com o que não deu certo também.
(...)
Uma criança entende mais de felicidade porque não a entende.
O adulto, ao desejar ser feliz, já perde metade da felicidade (a outra metade a saudade rouba)." A falta do que fazer, página 106.

"Pássaro com asas de âncora" me conquistou pelo título, e também por ser uma espécie de declaração.

Quando tive o livro em mãos, fiquei encantada pela capa, que tem o coração e o título em alto-relevo. Achei a combinação de cores muito bonita. A revisão está ótima, assim como a diagramação, com letras, margens e espaçamento de bom tamanho. As folhas são amareladas.

Para onde vai o amor? fez com que eu me tornasse fã do Carpinejar, por sua capacidade de descrever com tanta verdade os sentimentos e emoções. Foi uma leitura muito agradável e que eu recomendo para todos os que tem um coração, para todos os que tem sentimentos. Com certeza, todo leitor vai se identificar com pelo menos uma das crônicas. É um livro que vale muito a pena ter, para poder ler e reler, e é uma boa indicação para presentear também, acho que é meio impossível alguém não gostar de Para onde vai o amor?.

Por fim, "O que é mais complicado; uma entrevista de emprego ou uma conversa de reconciliação?" Para saber o que o Carpinejar tem a dizer sobre o assunto, só lendo O maior prêmio do amor, página 162.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2015/09/resenha-livro-para-onde-vai-o-amor.html
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Mariane 24/08/2015

"Para onde vai o amor?" expressa muito bem os sentimentos envolvidos em cada fase do relacionamento amoroso. Mesmo quem não vivenciou alguma delas pode reconhecê-las e sentir-se parte da situação, tamanha dimensão que o autor reproduz.
Leia mais no blog Estante Insólita.

site: http://estanteinsolita.blogspot.com.br/2015/08/para-onde-vai-o-amor-carpinejar.html
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Aione 19/08/2015

Por gostar muito de crônicas e nunca ter lido alguma obra de Fabrício Carpinejar, apenas citações aleatórias principalmente pela internet, não demorei a me interessar por Para onde vai o amor? – e demorei menos ainda para concluir sua leitura.

Composta por crônicas, a obra pode ser lida rapidamente, sobretudo devido à escrita do autor: não só é fluida, como também não demora a aproximá-lo do leitor, de forma característica desse gênero literário.

Como o próprio título indica, o amor e as relações humanas são as principais temáticas aqui, e Carpinejar se aprofunda nelas com extrema intensidade, revelando sentimentos e atitudes completamente passionais. Ainda, a sinceridade do autor se sobressai por conta da maneira direta com que trata cada questão.

Além disso, foi notório como me identifiquei, durante a leitura, de maneiras diferentes com o que foi exposto: em alguns momentos, me vi na pele do narrador, compartilhando seus sentimentos e impressões. Em outros, me vi naquela sobre quem ele discorre, assumindo o papel do alvo de suas reflexões. Mais ainda, revi paixões diversas entre suas palavras, tanto as minhas próprias – atual e antigas -, quanto as de amigos, conhecidas por mim a partir de seus relatos e de nossas convivências. Tal identificação foi possível porque Carpinejar traz uma temática universal, que se apresenta de diferentes formas e em diferentes contextos. Dessa maneira, o leitor assume diversos papéis durante a leitura e, por consequência, é capaz de assumir óticas distintas sobre cada situação – algo extremamente positivo, em minha opinião.

De modo geral, Para onde vai o amor? me proporcionou uma leitura agradável, envolvente e, ao mesmo tempo, leve e reflexiva, além de ter me deixado curiosa para conhecer outros trabalhos de Fabrício Carpinejar. Sem dúvidas, recomendo a leitura, ainda mais aos apreciadores de crônicas.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/08/18/resenha-para-onde-vai-o-amor-fabricio-carpinejar/
Daniel 26/08/2015minha estante
Me interessei pelo autor, lendo sua resenha!


Aione 26/08/2015minha estante
Que ótimo saber disso! Vale a pena conhecer!




Fernanda 11/08/2015

Resenha: Para onde vai o amor?
CONFIRA:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/08/resenha-para-onde-vai-o-amor-fabricio.html
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ricardo_22 01/08/2015

Resenha para o blog Over Shock
Para onde vai o amor?, Carpinejar, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Bertrand Brasil, 2015, 176 páginas.

Caro leitor, antes de iniciar a leitura do livro Para onde vai o amor? é preciso ter consciência de que você não será a mesma pessoa ao fechá-lo pela última vez. Isso se não passar algumas horas seguidas lendo e refletindo sobre tudo que é tratado por Fabrício Carpinejar em sua coletânea de crônicas de fossa, pois sendo um livro de sensibilidade extraordinária, largá-lo acaba sendo uma missão muito complicada.

Entre as piores sensações que podemos conviver em nossas vidas, a separação é de longe uma das mais dolorosas. É bem verdade que ela pode ocorrer de diversas formas e acontecer nos piores momentos possíveis, nem sempre com a necessidade de existir um culpado, mas, quando uma parte de nós nos deixa, é preciso saber conviver com a sua ausência. O que não é nada fácil!

Só quem passou por isso sabe como é horrível acordar e logo perceber que o fim de um relacionamento não era apenas o pior dos seus pesadelos. Essa é basicamente a temática do novo trabalho de Carpinejar, que mesmo deixando claro que não resolverá nenhum mistério da condição humana, propõe reflexões extremamente positivas para quem se pergunta para onde vai o amor quando esse vira suas costas, bate a porta na sua cara e parte sem nem mesmo dizer adeus.

No geral, tais reflexões caminham sempre para o mesmo destino: a comprovação de que o amor sempre prevalece. Aquela pessoa que você tanto ama pode até te machucar, te derrubar e não estender a mão para te ajudar a se levantar, mas o amor verdadeiro, aquele que aquece o seu coração, não se apagará facilmente. Ele será alimentado dia após dia pela esperança de uma reconciliação, ainda que todos insistam em dizer que não vale a pena, que a pessoa amada não merece seu amor, tampouco suas lágrimas.

E Para onde vai o amor? tem a grande ousadia de forçar a voz da emoção a falar muito mais alto, podendo inclusive ser responsável por alimentar o amor de todo coração despedaçado após uma decepção amorosa. Isso porque é possível perceber que o autor falou com o coração e, quando isso acontece, mesmo a mais fria das pessoas se sente tocada por palavras sinceras e que carregam uma carga emocional gigantesca.

site: http://www.overshockblog.com.br/2015/07/resenha-338-para-onde-vai-o-amor.html
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Paola 29/07/2015

Fabrício Carpinejar escreveu mais uma obra de extrema delicadeza e de qualidade ímpar. O livro, Para onde vai o amor?, publicado pela Bertrand Brasil, reúne textos tocantes, cheios de sentimento e que fazem o coração pulsar mais rápido.

Em doces palavras, Carpinejar mostra que o recomeçar depende somente da própria pessoa. Afinal, somos nós quem impedimos o coração de falar mais alto, certo? Fica mais difícil acreditar no amor depois de uma decepção. Fica quase impossível dizer “eu te amo” sem pensar na dor que essa frase já te causou.

No entanto, chega um momento da vida que a pessoa percebe que guardar raiva, mágoa ou rancor não é suficiente. Que isso não ocupa mais o vazio que está na alma. Que a razão muitas vezes não fala o que precisamos e o coração insiste, novamente, em falar mais alto.

"Enquanto na paixão a união ocorre pelas qualidades, no amor os defeitos é que se casam." pág. 133.


Ele mostra que, apesar da louca insistência de querermos desistir do amor, nós não iremos fazer isso. Que o ser humano não desistirá facilmente desse sentimento. Por mais decepções que tenha, a gente sempre vai sentir falta de ter alguém do nosso lado. E chega uma hora que essa vontade fica maior, ai é que o coração começa a querer falar mais alto do que a razão.

Segundo Carpinejar, quando você diz que acabou uma relação, é que está procurando um outro jeito de recomeçar. Não devemos ter vergonha das constantes reconciliações ou de lutar por quem amamos, mesmo que para isso temos que enfrentar o mundo. Há uma frase neste livro que traduz muito bem isso. “Aquilo que é nosso maior erro costuma ser o grande amor da nossa vida.”

Por mais decepções que tenhamos, por mais brigas que um casal tenha, insistir no amor é sempre a melhor saída. Isso, claro, que existe esse sentimento de ambas as partes!

"A fé cria seu próprio tempo. O tempo de amar é agora." pág.151
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Leitora Viciada 28/07/2015

Resenha para o blog Leitora Viciada
Aprecio crônicas somente quando me identifico com elas. Nem sempre isso ocorre e o livro se torna "apenas mais um na lista de lidos". É questão de amar ou ignorar o conteúdo. No caso deste lançamento da Bertrand Brasil (Grupo Editorial Record), garanto que qualquer pessoa se encontrará em vários dos pensamentos.
É um livro para deixar sempre por perto, para ler, reler, ler para os outros, indicar para pessoas que amamos e marcar citações e trechos, as amadas "quotes". Para Onde Vai o Amor? é um livro inteiro de quotes! Nunca (nunca mesmo!) nenhuma obra me fez guardar tantos trechos! Nem sabia mais o que fazer, dentre tantas frase avassaladoras. Por isso, repito: É um livro para manter sempre a mão e reler sempre.
É do escritor, poeta, cronista, jornalista, professor, colunista, palestrante, apresentador e comentarista de TV Fabrício Carpinejar, nascido em Caxias do Sul e morador de Porto Alegre. Já recebeu importantes prêmios como Jabuti (2009, 2012), Erico Verissimo (2006), Olavo Bilac (2003), Cecília Meireles (2002) e Açorianos de Literatura (2001, 2002, 2010, 2012). Possui milhares de seguidores nas redes sociais e seu blog possui milhões de visitas. Foi patrono de incontáveis feiras de livros e integra coletâneas no México, Colômbia, Índia, Estados Unidos, Itália, Austrália e Espanha, além de ter tido um livro publicado em Portugal. No Brasil, você pode encontrar muitas publicações pelo Grupo Editorial Record.
Recebi o livro como surpresa da editora e não havia imaginado lê-lo. Abri o exemplar apenas para experimentá-lo, pois a curiosidade em decidir se Carpinejar merece todos os elogios que observei por aí foi mais forte. Porque como citei, é necessário se identificar com as crônicas para apreciar a leitura; é preciso estar no clima. Não notei o passar do tempo e quando pausei... já estava na metade do livro e adorando, muito compenetrada, cheia de pensamentos, repetindo as frases para mim. Concordando, discordando, imaginando... Pensando em como passei por situações semelhantes das descritas no livro ou como acompanhei alguém próximo com tal momento.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2015/07/Carpinejar.html
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Amanda 27/07/2015

Para onde vai o amor?
Quando eu recebi este livro, levei um susto. Pelo título, eu achei que fosse um livro de auto-ajuda. Nada contra, mas realmente não é o meu estilo (já li um em uma fase deprê da vida). Quando tive tempo de realmente folhear e ver sobre o que era, eu pensei que o tema era perfeiro para o que eu estava sentindo no momento.
Mas me enganei um pouco.
Eu achei que fosse um livro de contos de amor. E como estou meio xonada (awn –n), eu iria lê-lo com prazer e rápido, mesmo não estando acostumada com crônicas/contos/poesia. Eu não tinha reparado que na primeira página mostrava o subtítulo do livro, bem grande, ‘CRÔNICAS DE FOSSA’, e só percebi isso quando estava na metade do livro – não entendendo nada.
Pois bem, o livro consiste de um pouco mais de cinquenta crônicas de amor, a maioria sobre aquele amor que não deu certo, o amor marital, o amor entre duas pessoas. É um livro rápido de ser lido mas não rápido de ser sentido. Eu não estava na fossa, mas alguns textos mexeram tanto comigo, que parece que eu voltei no tempo. Cada um sente a sua decepção amorosa de uma maneira, mas algumas coisas devem ser bem universais, e o Fabrício conseguiu fazer algo que, eu acredito, seja pessoal, e, ao mesmo tempo, universal.
Acredito que foi a primeira vez que eu li algo romântico assim da perspectiva de um homem. Por algum motivo, não vemos eles abrindo o coração assim. Achei que iria me identificar mais, já que o ‘’’’’objeto’’’’’ de amor do eu-lírico era sempre mulher , mas realmente não foi o caso. Mas eu consegui me identificar com o próprio eu-lírico. Com 20 anos eu já sofri por amor o suficiente para uma vida toda, e a maioria dos textos que faço também são textos de fossa.
Entre as 58 crônicas, eu só me identifiquei mesmo com 5. Um número até considerável para mim, devido ao meu estado de espírito no momento da leitura. Eles foram: Eu te devoto, Indispensável sofrimento, SUS, Esquentados e Requentados, Não subestime. Que basicamente são crônicas que refletem meus relacionamentos mesquinhos, e como eu sempre me ferro. Tem um que eu realmente queria simplesmente mandar para uma ex.


site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/07/resenha-94-para-onde-vai-o-amor.html
Sheila Pires 06/01/2018minha estante
Também me surpreendi com a perspectiva romântica dele, no começo me incomodaram os textos que possuem o mesmo início em todas as linhas, depois entendi que é sobre a obsessão do amor, que nos faz remoer ações e sentimentos. Sobre seus repetitivos relacionamentos mesquinhos, vale à pena conferir "Amar é ser livre" do Sri Prem Baba. Calma, por mais que seja classificado como auto-ajuda, ele não é uma receita do que se deve ou não fazer, é muito mais, como psicólogo, ele mostra porque repetimos padrão, atraímos relações destrutivas mesmo dizendo pra si que queremos amor e felicidade.




Beta Oliveira 27/07/2015

Fala de forma simples, clara e passional sobre sentimentos. Bons, ruins, agradáveis, arrependimentos. No meu caso, resultou em Bon Jovi em loop mental. Quer saber o motivo? Confira o texto completo a respeito deste lançamento da Bertrand Brasil no Literatura de Mulherzinha.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/07/cap-1053-para-onde-vai-o-amor-carpinejar.html
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