Olhos de cão azul

Olhos de cão azul Gabriel García Márquez




Resenhas - Olhos de Cão Azul


68 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Nil 07/09/2020

Sou apaixonado por Gabo e dá um dozinho em dizer que não gostei tanto assim de um livro dele, mas essa é a verdade.
Olhos de cão azul é um livro de contos que têm como tema principal a morte (nem sempre física).
Em todos os contos, o realismo mágico ou o sobrenatural se fazem presente, como é esperado do Gabo, mas eu senti o autor um pouco prolixo e um pouco repetitivo também, o que fez com que eu não gostasse tanto da leitura. Os contos finais são melhores que os iniciais.
No mais, gostaria de entender a fascinação que o Gabo tem pela chuva. Acho que em todas as obras que li dele até agora, sempre há chuva, muitas vezes torrenciais e que se prolongam por vários dias.
comentários(0)comente



juliabmelo 28/08/2020

Gabo em seu estado mais cru
Recomendo esse livro a todos que querem conhecer García Marquéz em sua originalidade, enquanto letrista que tece as tradições da Colômbia em seu realismo fantástico. Também recomendo a todos que buscam por leituras dele em seu estado mais cru. Particularmente, são essas as que me encantam :)
comentários(0)comente



Mari Moraes 08/06/2020

Questões que boiam no subconsciente humano
Quando peguei o livro pela primeira vez, fui informada pela sua contracapa que todos os contos se relacionam porque todos abordam, de uma forma ou de outra, a morte. Na mesma hora pensei que deveria ter um outro significado oculto que passou despercebido pela editora - a prepotência, eu sei, rs. Nos primeiros contos já consegui traçar um paralelo e vi que eles abordavam também o sono, o liminar entre a consciência e o subconsciente, e como coisas absurdas se tornam claras e lógicas quando não estamos no nosso estado mais lúcido. Porém, não são todos os contos que têm esse aspecto lúdico - e ao mesmo tempo tão natural - e com isso fiquei decepcionada comigo mesma por não fazer nenhuma descoberta, rs, mas a maioria dos contos brinca e dialoga com isso, com os limites da lucidez humana, seja pela forma de adormecer, despertar, ou pela noção do tempo passar.
Não conheço muito da escrita de Gabriel Garcia Marquez, antes de começar a ler “Olhos de Cão Azul” estava lendo “Cem anos de solidão”, mas deixei o segundo em espera para me dedicar ao primeiro porque era menor e pensei que tomaria menos meu tempo. Mesmo com o pouco avaço em “Cem anos de solidão”, achei a escrita dos contos de “Olhos de Cão Azul” um pouquinho mais complicada, talvez justamente por divagar sobre matérias que boiam no subconsciente humano.
comentários(0)comente



Prof. Edivaldo 07/06/2020

Contos
São contos que precisam de uma certa atenção para compreendê-los.
comentários(0)comente



Day 16/05/2020

Foi o primeiro livro que li desse autor, ele me surpreendeu muito, pois, não imaginei que alguns contos fosse um pouco sombrios que inclusive me deixou bem aflita hahaha principalmente o primeiro conto de cara!
Eu gostei muito, o vocabulário é riquíssimo, as histórias meio alucinantes... recomendo e inclusive irei procurar outros livros do autor.
comentários(0)comente



Miquéias Dell'Orti 19/04/2020

"Não abra essa porta [...]"
Gabriel García Marques demonstra sua excêntrica imaginação nesta coletânea. A temática da morte e do sonho predominam e o autor nos leva a ambientes insólitos onde pessoas se encontram apenas em sonhos, chuvas se demoram por semanas e mortos transpassam séculos como se fossem horas.

Não considero que seja a melhor porta de entrada para as obras do escritor, devido a alguns traços de surrealismo que podem confundir um leitor despreparado, mas não há como negar a genialidade incomum de García Marques em cada conto.
comentários(0)comente



Cristiane Roveda 18/11/2018

Os contos são envolventes e mostram a criatividade e ousadia de Gabo.
É uma boa entrada antes de chegar aos romances.
comentários(0)comente



Cy 30/08/2017

"Um vivo não se pode resignar a ser enterrado vivo."
Título original: Ojos de Perro Azul
Publicação original: 1972, Colômbia
Publicação brasileira: 1998, Editora Record.
*Os contos dessa coletânea foram escritos entre 1947 e 1955.
--

Morte, isolamento, desamparo, resignação, impotência diante da natureza, solidão, vida, amor... São a tônica de "Olhos de cão azul". Um livro super sombrio e excelente. A morte é encarada em suas diversas faces, sendo ela real ou metafórica. A voz do Gabo nesses contos me trouxe sentimentos de desolação e melancolia e, por vezes, principalmente no primeiro conto (A Terceira Renúncia), um sabor delicioso de Edgar Allan Poe.

Muitos dos contos têm ligação entre si, porém é perfeitamente possível lê-los separadamente.

Foi minha primeira experiência com o Gabo contista, e preciso ler todos os outros contos desse homem! Recomendo para ler em dias ensolarados, tá? Rsss.
comentários(0)comente



r.morel 14/08/2017

Resenha Telegráfica
Reunião de onze contos e todos os onze contos possuem como tema central a morte e a morte é tratada e vista de diferentes ângulos e os diferentes ângulos carregam algo de fantástico em cada palavra e frase e cada palavra e frase de García Márquez sempre busca a fantasia e o sonho e a fantasia e o sonho tornam a morte (a morte!!) algo tolerável e mágico e consciente.

Trecho:
“Eu a vi caminhar até a penteadeira. Aparecer na lua cheia do espelho, olhando-me agora ao fim de uma ida e volta de luz matemática. Eu a vi continuar me olhando com seus grandes olhos de cinza ainda viva: olhando-me enquanto abria a caixinha chapeada de nácar rosado.”

site: popcultpulp.com
comentários(0)comente



Norberto 30/01/2017

Desde o começo da leitura não tem como negar que existe um tanto de horror ou mistério como clima dos contos, em geral. Achei que o conjunto dos contos teve essa atmosfera densa. Apesar de serem poucas páginas, demandam um pouco mais de esforço do leitor (ou pelo menos, de mim). Tem muito de realismo fantástico e surrealismo no livro, muito da morte e outros temas como sonhos e loucura.
comentários(0)comente



Natalia.Goncalves 13/01/2017

Contos Psicodélicos
Gostei dos contos iniciais, embora não esteja certa de que os entendi em sua plenitude. Esse foi meu primeiro livro do Gabriel Garcia Marquez e não gostei. A escrita é boa, vocabulário rico, mas a temática não me agradou. Tentarei agora os cem anos de solidão.
comentários(0)comente



Gloria Ferreira 05/09/2016

Psicodélico
Está na lista dos preferidos da Tatiana Feltrin, e, como confio cegamente nas preferências dela, resolvi ler. O livro é um conjunto de ensaios psicodélicos sobre morte, sonhos e tudo que permeia o nosso inconsciente. Nos contos, os personagens aparecem meio que indiretamente, alguns ficam subtendidos, sem um definição clara no contexto das histórias, assim como os próprios desfechos, o que me confundiu bastante. A linguagem poética do Garcia requer BASTANTE atenção para não ser julgada injustamente.

Acho um pouco desonesto basear nossos gostos nos de outras pessoas, porque, de certa forma, acabamos maquiando nossa própria opinião. Mas confesso que as cinco estrelas da minha avaliação foram EXCLUSIVAMENTE para o conto que nomeia o livro, o Olhos de Cão Azul. Por outro lado, me decepcionei bastante com todo o resto, praticamente 80% das outras narrativas foram indiferentes para mim, não sei se é porque fiz toda a leitura no barulho dos ônibus, sem a concentração necessária, ou é meu gosto literário que ainda está meio imaturo para recebe-las, mas apenas Olhos de Cão Azul me atraiu.

Para mim, este conto foi especialmente agradável e original. Mostra a história de um casal que se encontra apenas em sonhos e, dessa forma, se apaixonam, vivendo o conflito de, ao despertarem, não saber quem é quem na realidade. Apesar de não seguir uma linha cronológica de acontecimentos, e do dialeto à la Garcia Marquez, a forma como é escrito nos faz presenciar todas as cenas, todas as aflições dos dois personagens. Nos faz visualizar a menina dos olhos cinzas de ''cão azul'' e sentir a angustia do homem que não consegue toca-la, em decorrência do paradoxo de dimensões.

Reli alguns trechos, que inclusive me fizeram arrepiar, encostando sobre o peito, fechando os olhos e agradecendo mentalmente ao autor pelo poder de suas palavras. Considero esse o verdadeiro prazer da literatura: o de nos envolver na mesma proporção dos personagens e de nos apresentar novos universos, paralelos ao nosso.

"Sua vida estava dedicada a me encontrar na realidade, por meio dessa frase identificadora. "Olhos de cão azul." E na rua ia dizendo em voz alta, que era uma maneira de dizer à única pessoa que teria podido compreendê-la:
'Eu sou a que chega em seus sonhos todas as noites e lhe diz isto: olhos de cão azul[...]'"

"[...]Seus dentes apertados resplandeceram sobre a chama. 'Eu gostaria de tocar em você agora', disse. Ela levantou o rosto que estivera olhando a luz: levantou o olhar ardente, assando-se também do mesmo jeito que ela, do mesmo jeito que suas mãos: e eu senti que me viu, no canto, onde continuava sentado, me balançando na cadeira. 'Você nunca me tinha dito isso', disse. 'Agora digo, e é verdade', disse'".
comentários(0)comente



Cristiano.Vituri 05/07/2016

Os olhos e todas as entranhas do Gabo
Garcia Marquez sempre surpreende. Os contos desse livro são sonhos, devaneios metafísicos maravilhosamente bem escritos e gostosos de ler.
A declarada influencia que o autor diz ter recebido de William Faulkner fica bastante evidente nesse livro, a palavras não ditas, os esconderijos da alma, além de ter um pouquinho de Augusto dos Anjos( "Eu, filho do carbono e do amoníaco...") também...

Por essas e outras, criei uma regra para mim: Nunca é demais ler Garcia Marquez!
comentários(0)comente



68 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR