A cor púrpura

A cor púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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Luiz Rodrigo de 24/01/2024

Sou pobre, sou preta, posso ser feia .... mas estou aqui.
A cor púrpura de Alice Walker
Quinta leitura de 2024
Período : 21/01/2024 á 2401/2024
Páginas lidas 336/1794

Que historia mais triste, esta da Celie. Que vivia com a mãe e a irmã e seu pai lhe fez dois filhos mas quando as crianças nasciam ele pegava-as e dava um sumiço nalas. Quando um homem da comunidade se interessa pela irmã Natie, o pai da a Celia em troca.
A revolta que causa é o fato de que a ignorancia dela se estende do final da infância até a fase adulta. E depois quando algumas outras mulheres falavam para ela lutar, ela dizia que só sabia sobreviver.
O ponto de virada na personagem é quando ela descobre as cartas da irmã que o marido escondeu dela. Com ajuda de outras mulheres, começa o despertar da Celie.
Uma historia revoltante principalmente que todos homens que Celie teve que se relacionar faziam questão de a deixar na ignorância. E porquê disto? Por que eles podiam, por que eram homens. E o que é mais triste é que esta mentalidade ainda existe.
E o bonito do livro é que a sonoridade feminina, por mais escassa pode ter uma ação transformadora.
Li este livro no desafio da #MLV2024, como livro que tem adaptação de filme ou serie, e vi a adaptação de 1985 e sim é uma ótima adaptação. Só encontrei um erro de continuidade. Mas muito boa a adaptação de 1985, quero ver esta última.

"Sou pobre, sou preta, posso ser
feia e não sei fazer comida, - diz
uma voz para tudo o que tem
ouvidos. - Mas estou aqui.
Amém, - diz Shug - Am?m. amém." E eu repito Amém.
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Thaci 24/01/2024

Incrível como em uma escrita tão simples consegue ser tão carregada, você consegue mais do que entender, consegue sentir o motivo de ser considerado um clássico. A forma crua que aborda o racismo, preconceito, questões de genêro e fé nesse formato de cartas nos passa tantas lições, e o que eu achei mais lindo foi a sororidade, como as mulheres de uniam e se ajudavam. Tudo no livro é incrível, o tipo de livro que deveria ser leitura obrigatória.
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Ana 23/01/2024

Leitura rápida e envolvente. A obra é uma daquelas historias que te abraçam quando conseguem te contar o pior da vida com personagens fortes, que ao mesmo tempo, demonstram suas fraquezas da maneira mais simplificada possível. Personagens humanos que têm seus medos, suas frustrações, seus momentos de fraquezas e mais importante, seus momentos de comemorar as pequenas alegrias da vida. Tenho orgulho de dizer que aproveitei cada minuto da leitura desta obra!
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dedag 23/01/2024

Leitura obrigatória ??
? aviso de gatilhos: estupro, violência doméstica, racismo ??

?E eu tento ensinar meu coração a num querer nada que ele num pode ter.?

Que livro lindo, que obra prima! Todo mundo deveria ler! Uma leitura por vezes triste, mas muito tocante e cheia de ensinamentos. É tão gratificante ver o crescimento dos personagens ao longo da história. ?Todo mundo aprende alguma coisa na vida?, como dito pela Sofia. E realmente! A evolução dos personagens é nítida e linda de se ver! A história em si é um pouco parada, por meio das cartas da Celie para Deus ficamos por dentro dos acontecimentos grandes e pequenos da vida dela e de sua família. Aborda temas pesados, relacionados a abuso e a história sobre a colonização inglesa do continente africano e a escravidão nos EUA, mas também aborda temas leves sobre coisas simples da vida como a importância da família, da amizade e da crença em Deus. Em resumo: é uma leitura interessante e impactante do início ao fim e repleta de aprendizados. Recomendo demais! Estou empolgada para assistir à adaptação antiga e à nova (em forma de musical!) que vai estrear nos cinemas em breve! Mal posso esperar!

Algumas citações que eu gostei bastante:

?E eu num podia entender porque a gente vive se tudo que a vida faz na maior parte do tempo é fazer a gente se sentir mal.?

?Você sabe, todo mundo é capaz de aprender um pouco cedo ou tarde. Tudo que é priciso fazer é viver.?

?Mas quando se trata de amor, eu sei como é. Eu amei e eu fui amado. E eu agradeço a Deus por ele ter feito eu compreender que o amor num acaba só porque tem gente que range os dente.?

?Eles tinham muito amor pra dar. Mas além de amor eu pricisava de compreensão. Eles tinham pouco disso.?

?Mas aí eu penso, a Shug tem direito de viver também. Ela tem o direito de ver o mundo em qualquer companhia que ela escolher. Só porque eu amo ela, num tira nenhum dos direito que ela tem. [?] Quem sou eu pra dizer pra ela quem ela deve amar? Meu negócio é só amar muito ela e de verdade, eu mesma. [?] Ela tá dicidida a viver a vida dela e ser ela mesma num importa o quê.?
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Eva Ev 22/01/2024

Que livro?
"A cor púrpura" é um clássico que foi inteiramente escrito em formato de cartas e possui uma linguagem simples e "doce". No entanto, trabalha profundamente temas complexos, como racismo, machismo, violência, abandono, autodescoberta, religião, ancestralidade, sexualidade e amor.

A cada "carta" lida, você se sente mais íntimo de Celie, passando a viver suas dores e sua evolução como se fossem velhos conhecidos, quase que se tornando o destinatário dessas correspondências.

E um livro, ao mesmo tempo, muito sensível e avassalador.

Certamente vou indicar pra todo mundo, sempre que tiver oportunidade!
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Tais193 22/01/2024

Leitura potente. Esse livro retrata as diversas formas que uma mulher é violada. Pesado demais, doloroso. Te deixa indignada logo na primeira página. Não consegui parar de ler logo que comecei. É fluído. Impactante. Uma frase causa vários sentimentos.
A obra retrata a vida de Celie, sofrida demais. Uma mulher que foi machucada a vida até encontrar seu sorriso perdido. Recomendo demais.
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July 22/01/2024

A cor púrpura
A cor púrpura é um livro doloroso, sofrido, necessário. Ele é tudo isso, pq embora seja ficcional, é uma história extremante real. As dificuldades e violências que Celie sofre desde a infância até a vida adulta, é um panorama do que muitas mulheres negras passaram em sua vida. Simultaneamente violentada pelo racismo e sexismo, muitas dessas mulheres não tinham forças p lutar, entretanto, outras tantas lutavam por elas e as amparavam. É isso q Shug faz por Celie e através desse amparo, amizade, amor, cumplicidade e oportunidade, essa mlr muda sua perspectiva e começa a ser feliz.
Um clássico que enriqueceu ainda mais minha estante com o protagonismo negro.
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Colly 22/01/2024

"A primeira vez que alguém faz alguma coisa e bota meu nome"
É real demais o quanto muitas pessoas podem se identificar com este livro. É esperançoso vê a mudança, por mais q tenha demorado, por mais que tenha sido doloroso e pavoroso. Mas Celia conseguiu, sua casa, seu próprio negócio e sua família. Lindo!!
ps: apesar de terem outros personagens, Sofia segue sendo a minha personagem favorita desss livro.
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Gabi( GG ) 22/01/2024

A cor púrpura
Achei a história boa, muito bonita. Retrata a realidade da época de forma detalhada, o que acaba enfatizando ainda mais a crueldade dos tempos narrados. Apesar de achar as narração da Celie confusa, já que não tem as demarcações, mas o proposta foi interessante, já que nos dá ainda mais a impressão de que o livro foram de fato escritos em cartas de verdade. Uma coisa que me chamou a atenção é os diversos olhares das pessoas para o mundo que a cercam, em especial o olhar de Shug sobre o que é Deus .
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Rockwell 22/01/2024

NOVO FAVORITO?
Caramba que livro mais lindo, com certeza vai estar na lista de melhores que li esse ano. A forma que a historia é contada, em formas de cartas, deixa tudo mais íntimo e sensível.
Os personagens são todos profundos e cativantes e cada um deles super marcantes.
Gosto muito que além do livro ter uma narrativa emocionante ele consegue trazer informação, mas não só por trazer, são informações interessantíssimas e que faz gosto de saber.
Derramei lágrimas com o final, é uma obra prima que te prende enquanto você acompanha a história de vida da protagonista.
Um dos melhores livros que já li em toda minha vida.
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Mila 21/01/2024

Doído, angustiante e infelizmente real demais
Um romance epistolar e linear que conta ao leitor a difícil vida de Celie.
A protagonista escreve suas cartas para Deus, relatando as violências sofridas tanto pelo seu padrasto quanto pelo marido e a triste distância de sua irmã. A dor pela qual Celie passou é nitidamente sentida nas cartas.
Após conhecer Shug Avery, uma cantora que fala o que pensa, Celie passa a ter outros pontos de vista sobre a vida. Vamos acompanhando o desenvolvimento da personagem de forma gradual e é tão natural que quando se vê, o livro acaba.
Sensível e cruel, mas espetacular.
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JoAo 21/01/2024

Uma história muito forte, sobre acima de tudo, amor. amor entre irmãs, amor entre amigos, amor próprio, amor entre duas mulheres. posso ter arrastado as partes das cartas da nettie que pra mim foram chatas de ler, mas é um tremendo livro.
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NataliaPD 21/01/2024

Cartas que são um soco no estômago
A narrativa em cartas nos deixa tão próximos a personagem que chega a doer. Um retrato do racismo, da misoginia e da vulnerabilidade que não cai na desumanização ou piedade cristã, que mostra que, por traz de toda a violência, existe mais que uma vítima, existe um pessoa que sonha.
Um livro incrível.
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Bruna Suelen 20/01/2024

Alguma coisa púrpura...
Essa história se passa no Sul dos Estados Unidos entre 1900 a 1940, e é sobre uma mulher negra marcada pela violência física e sexual tanto da parte do seu ?pai? quanto do seu marido com quem ela é obrigada a se casar para proteger sua irmã Nettie de passar pelo mesmo que ela passou. Mas também vai ser marcada pela vivência de um grande amor e pela descoberta de uma coragem que ela nunca se imaginou capaz de ter.

O livro é narrado em forma de cartas que Celie escreve para Deus porque foi convencida de que mataria sua mãe se contasse à ela sobre os abusos que sofria. Esses abusos resultaram em duas gravidez, e essas crianças foram dadas pelo ?pai? a um casal de missionários.

Depois que Celie se casa com o Sinhô____ ela continua tendo uma vida sofrida, de trabalho árduo, seja cuidando dos filhos dele; cuidando da casa ou trabalhando na roça. Sempre submissa e passando por mais violência.

Nettie tinha fugido de casa e estava morando com eles, até ser expulsa pelo Sinhô____ . Ela saiu prometendo a Celie que sempre escreveria. Mas essas cartas nunca chegaram a mão da Celie (pelo menos não por uns bons anos). No futuro ela ficará sabendo que a irmã está trabalhando na África como missionária, com aquele mesmo casal que recebeu os filhos da Celie.

Outra personagem importante nessa história se chama Shug Avery, uma mulher dona de seu próprio nariz, ela é cantora e descrita como muito bonita (não preciso dizer que ela não é muito bem vista pela sociedade). Ela e o Sinhô____ foram apaixonados na adolescência, mas foram proibidos de se casar pelo pai dele, mesmo assim continuariam a se encontrar ao longo dos anos. Também tiveram três filhos juntos. No início do livro, Celie encontra uma foto de Shug e desde então fica fascinada por essa mulher.

Elas acabam tendo que conviver porque Shug está doente e Sinhô____ à leva pra casa já que não tem ninguém que cuide dela. Nesse tempo que Shug passa com eles, ela e Celie acabam desenvolvendo uma estreita relação.

No decorrer da história Shug será uma peça importante de encorajamento para que Celie ande com suas próprias pernas e abandone a vida que tem com o Sinhô____, além de despertar Celie para sua sexualidade.

Devo mencionar o casal Sofia e Harpo (Harpo é filho do Sinhô____), eles se amam, mas têm uma relação muito turbulenta porque Sofia não é submissa igual Celie, e Harpo tem essa figura de como uma mulher deve ser, ou seja, se não obedecer o marido ela deve apanhar. Então ele tenta implementar esse comportamento com a Sofia mais ela não deixa barato e revida a agressão. Em um determinado momento eles acabam se separando e a vida da uma rasteira das grandes na pobre Sofia.

Vou terminar por aqui. Você precisa ler esse livro, ele é muito mais do que deu para escrever, cheio de camadas. Apesar de todo sofrimento ao longo da história no final você acaba respirando aliviado. Só tive um pouco de dificuldade porque a escrita tem erros (propositais claro) que me faziam ter que ler mas de uma vez.
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DAbora311 20/01/2024

Um livro muito pesado, mostra a triste realidade de muitas mulheres pretas da zona rural nos Estados Unidos. O livro é escrito em formato de cartas, você se apega muito fácil a história. O livro vai abordar racismo, machismo, religião, abusos, romance LGBT( pela época que foi lançado, fiquei impressionada). Fiquei muito comovida com o amor das duas irmãs, as mulheres que são retratadas são inspiradoras, cada uma da sua maneira de ser, nos ensina algo, é impressionante como a autora desenvolveu cada uma. Tô muito ansiosa pra assistir o remake, essa é uma das histórias que nunca vou esquecer, me marcou muito.
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