Ninguém escreve ao coronel

Ninguém escreve ao coronel Gabriel García Márquez




Resenhas - Ninguém escreve ao Coronel


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Luis Felipe S. Correa 07/06/2023

Leitura leve e agradável
Segundo livro de Gabo da minha estante, uma maravilha para ler de uma só vez. Uma narrativa que flui muito bem. A técnica da escrita é impecável. Um ótimo livro para quem procura uma leitura leve.
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Erica 03/06/2023

Que agonia de ver o coronel se aprontando pra esperar o correio todas essas quase 1000 semanas... e contando

Mapa de personagens:
O coronel
Sua esposa
O galo
D. Sabas
Álvaro e os rapazes da alfaiataria
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Helder 27/05/2023

Diga, o que nós vamos comer??
Ninguém escreve ao Coronel faz parte do Gaboverso. Segundo livro escrito pelo autor, se passa na mesma cidade de A Revoada e Veneno da Madrugada, fala sobre Macondo e o Coronel Buendia e nos apresenta diversos personagens que cruzam estes livros.
Mas aqui acompanhamos a vida do Coronel, que tem 75 anos e há 15 anos espera uma carta do correio confirmando sua aposentadoria.
Toda semana acompanhamos o Coronel indo até o porto esperar o carteiro que só vem aquela localidade nas sextas feiras, de barco e que sempre lhe traz a mesma resposta : Ninguém escreve ao coronel!
O Coronel vive com sua esposa e um galo, que pertencia a seu filho que foi morto por ser encontrado com documentos subversivos, e que hoje está sendo treinado por um grupo para participar de uma rinha de galos que até poderá trazer dinheiro para o coronel. Porém esta rinha só irá acontecer daqui a 3 meses.
O problema é que o coronel e sua esposa já estão quase sem crédito na praça. Como ele esteve contando com esta aposentadoria até hoje, eles vivem numa casa onde quase tudo já foi vendido para comprar comida, portanto para sua esposa é impossível seguir alimentando um galo enquanto eles estão prestes a passar fome.
Então que tal vender este galo?
Em um texto curto e delicioso, com diálogos sensacionais, o autor vai criando uma situação que vai nos deixando cada vez mais ansiosos, com a crescente teimosia do Coronel.
E se elevarmos a situação do Coronel para a realidade do país, vemos que Gabo está fazendo uma crítica a todo o sistema político que não faz nada para ajudar aqueles que muito fizeram pelo país, mas que hoje seguem esquecidos sem nenhum auxílio e tendo que se humilhar e viver de favores.
E no fim Gabo ainda ri da nossa cara quando o Coronel, depois de 15 anos de espera, sentindo-se “puro, explicito, invencível” responde a grande pergunta de sua mulher: Diga, o que nós vamos comer??
Recomendo!

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Elizabeth 27/05/2023

Ilusão não se come, mas alimenta
Novela curta que retrata um período da história do pai de Augustín, coronel veterano de guerra que espera pela sua aposentadoria, e enquanto isso, vive o luto junto da esposa do único filho.
À espera da carta que lhe informará a respeito da pensão e de janeiro que trará o dia da rinha de galo, passam-se três meses em que o casal precisa se reinventar a cada dia para poder continuar existindo no mundo sem dinheiro algum. A solidão do casal orfão de filho é compartilhada com o galo, que ao mesmo tempo que representa a única possibilidade de vingança pela morte do filho ao ganhar a briga, tb é o bem valioso que pode cessar iminentemente a fome do casal.
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Lud 26/05/2023

É uma história curta, não me pegou muito. Mas achei interessante, apesar de não me prender tanto. Quero ler mais do autor para conhecê-lo e enquanto não tive coragem de pegar "Cem anos de solidão" ou "O amor nos tempos de cólera" pra ler, estou pegando algumas leituras mais curtas para ir conhecendo. Estou gostando, mas novamente esperava mais em função do livro que eu tinha lido anteriormente ("Crônica de uma morte anunciada"), que eu tinha curtido muito.
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arthur966 06/05/2023

Ele tratou de manter os olhos abettos, mas foi vencido pelo sono. caiu até o fundo de uma substância sem tempo e sem espaço, onde as palavras da mulher tinham uma significação diferente. logo depois, no entanto, sentiu-se sacudido pelo ombro.
-- responda!
o coronel não sabia se ouvira a palavra antes ou depois do sonho. amanhecia.
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Théo 05/05/2023

Apesar de ser curto e de conter muito dos temas emblemáticos e das características insuperáveis do autor numa narrativa que fala sobre velhice, tempo e solidão, esse foi o romance de García Márquez que menos me envolveu.
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Mariana 18/04/2023

Li sem saber que foi o segundo livro de Gabo, que passava por um momento difícil...isso talvez dê pra sentir nas páginas tristes sobre o Coronel e sua esposa, que vivem ali uma miséria de tudo. Três personagens (incluindo aqui o galo) a espera de algo e sendo o apoio um do outro. melancólico com uma pitada sarcástica
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Amanda2041 25/03/2023

????Gabo não decepciona!
"Ninguém escreve ao coronel" é uma obra lindíssima e aparentemente simples, mas revela e desenlaça a partir de uma história individual a surrealidade que ainda se vive na América Latina.

O protagonista principal é incrível e suas atitudes e posturas inspiram, mostram que em meio às injustiças e miséria ainda se pode perseverar(como o galo) e ter esperança(como o coronel).

Amei conhecer este escritor e sua escrita que denomino "encantadora e amigável".
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Cleber.Laia 15/03/2023

Angústia
Ao passar pelas páginas e conhecendo a história do coronel o sentimento é cada vez mais pesado e angustiante... E ele se mantém a apenas com a fé.
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Isabella1982 03/03/2023

Mais ou menos o que eu esperava.
Para mim, não se igualou a cem anos de solidão, embora a escrita do Gabo e as reflexões que ela nos trás sejam icônicas.
Eu fico imaginando o tamanho da solidão que esse homem sentiu e viu os seus sentirem. Acredito que além de falar do seu avô nesse livro ele também falava de si. Toda vez que leio uma alma despida eu me apaixono pelo livro. Eu li Gabriel nessas páginas e me encantei ainda mais por ele!
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Annagavinho 23/02/2023

Li sem saber o que esperar, terminei sem saber o que esperar mais ainda . Foi um dos meus primeiros contatos com o autor.
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Henrieth Hasse 19/02/2023

Demorei um monte pra ler essa curta história. Não gostei muito, achei tudo meio sem sentido e o coronel um baita cabeçudo.
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Caroline1442 16/02/2023

Não é a melhor obra de Gabriel García, mas vale a leitura
De todos os livros de Gabriel García que li até o momento (quatro no total), esse foi o que eu menos gostei. Ele não é ruim, achei bom, mas não é tão bom quanto os outros. De qualquer forma, é uma leitura fluida, curta e rápida. Gostei muito das críticas sutis que o autor colocou no livro.
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raomzk 16/02/2023

Quase uma peça teatral, tão real e humana
Em poucas páginas há tanta história, história por trás da história, ao ponto de fazer com que surja, nas entrelinhas, quase um prólogo sobre as personagens do livro. Sem dúvidas, o Coronel, sua esposa e o galo são as figuras mais interessantes de toda a narrativa. Os outros que aparecem durante a leitura são até interessantes, de certa forma peças para entender os anos passados da cidadezinha que serve de panorama para a novela, mas os três indivíduos citados são os mais humanos possíveis. Talvez a história fosse ainda melhor se o livro focasse neles, quase de forma exclusiva, para entender mais ainda suas vivências anteriores, suas vontades e continuidade diante do luto e das dificuldades.
Essa curta prosa poderia ser, facilmente, transformada numa dramaturgia, numa peça teatral, tendo apenas sobre o palco o Coronel, sua esposa e o galo. Curti bastante a leitura e as últimas páginas são tão reais que vivem por um tempo na memória.
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