Tia Júlia e o escrivinhador

Tia Júlia e o escrivinhador Mario Vargas Llosa




Resenhas - Tia Júlia e o Escrevinhador


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Raquel Lima 14/07/2012

" Nas vias radiofonicas" nos perdemos em historias incríveis e em conhecer um pouco da vida deste grande escritor. Mais uma grande obra repleta de bons momentos vividos com Pedro Camacho, Tia Júlia, Marito, Pablito, Jesiel, Nancy, tia Olga e tantos outros personagens reais e imaginários que nos encantam na obra e na vida do escritor. Muito bom! 14/06/12
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Ricardo 23/06/2012

Panorama de um continente
Ótimo livro, não só para quem quer se deliciar com literatura, mas também para quem deseja ter uma visão panorâmica do nosso continente.
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Leonardo Rosa 31/05/2012

Sensacional
É o primeiro livro que leio de Vargas Llosa e que bom que comecei por ele. História que me prendeu a atenção. Traz muito sobre a época em que se passou assim como a cultura peruana. O escritor é hábil na descrição dos acontecimentos e engraçado muitas vezes. E tudo com muito de realidade por ter vários relatos de sua vida naquele tempo. Recomendo!
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Giovani L. 22/05/2012

De Varguitas a Mário Vargas.
Não conhecia o autor e simplesmente decidi por puro impulso comprar uma coleção de Literatura Ibero-Americana composta por 25 livros.
As pessoas conhecem tudo da literatura americana e européia, agora da Nossa América somos crivados sempre pelos mesmos autores. Aí estava o motivo para comprar a Coleção, conhecer a minha América Latina.

Este romance autobiográfico escrito em 1977 conta a história da juventude do autor em Lima na altura dos 18 anos e como o menino Varguitas se tornou o homem Mário Vargas a partir de seu envolvimento com dois personagens: Pedro Camacho, o escrevinhador de radionovelas que se torna seu amigo e exemplo de carreira a se seguir e Tia Júlia, que a partir de saidinhas para o cinema, conquista o jovem e iniciam juntos neste romance uma luta contra a conservadora sociedade peruana.
A história se passa nos anos 50 quando a televisão ainda não era popular e os rádios estavam em todas as casas, sintonizados em radionovelas.
O livro se alterna em capítulo autobiográfico e capítulo que narra radionovelas escritas por Pedro Camacho que eu descreveria como de muita imaginação, estupendamente intrigante.
Mário Vargas é bem detalhista, descreve os bairros de Lima, as ruas, os Cafés e restaurantes da época. Há um humor tragicamente sutil, me peguei várias vezes dando risada e extremamente chocado.

Ótima leitura. Próximo livro do autor que lerei será "Travessuras da menina má" que muitos indicaram.
Bruna Sturaro 27/05/2012minha estante
Já li sobre esse "Travessuras de menina má" parece interessante mesmo.




Helder 10/05/2012

Recomendadissimo!
Que bom que li este livro. É o segundo Llosa que leio e me deu a certeza que ele é mesmo um grande escritor e foi merecedor do Nobel.
O livro é extremamente inteligente. É como se fosse um romance e um livro de contos.
O romance conta a estória de Mario, rapaz de 18 anos que trabalha em uma rádio enquanto estuda direito, mas sonha em ser escritor. Este rapaz se apaixona pela tia Julia, na verdade irmã de sua tia. Tia Julia tem 32 anos e pe divorciada, o que causa um grande rebuliço na familia. O romance dos dois, em sua maior parte é completamente adolescente, mas é uma delicia de ser acompanhado. E quando resolvem se casar fica ainda mais divertido, e nos possibilita conhecer um pouco do povo e costumes peruanos.
Em paralelo a isso, temos os capitulos que parecem contos, mas na verdade são as radionovelas escritas pelo Escrevinhador Pedro Camacho, um genio maluco que escreve estórias completamente doidas, mas que nos pegam e fazem querer comer os capitulos. Impossível não se interessar pelos irmão incestuosos e o fora do Dr Alberto Quinteros, o negro magro como um faquir e cheio de cicatrizes, o Sgt Lituma e seu Tenente Jaime Concha com seus gibis do Pato Donald, a pequena Sarita Huenca e o testemunha de Jeova Gumercindo Tello, ou ainda a louca estória de Federico Tellez e seu objetivo de elimiar todos os ratos do mundo.Haja criatividade. E por mais que nenhuma tenha fim, ficamos sempre curiosos com o seu desenrolar.
Pedro Camacho trabalha na mesma rádio que Mario, e como o fulano é extremamente excentrico, os donos da rádio sempre pedem ajuda de Mario quando algo começa a dar errado.
E é ai que vemos o nivel de inteligencia do autor. Pedro Camacho Llosa começa a misturar todas as suas estórias. No começo estranhamos: Será que foi erro de edição? Nomes repetitivos, mas com profissões diferentes, até que percebemos que a intenção do autor é exatamente esta: Nos fazer sentir como os ouvintes das radionovelas, que vão percebendo que o cultuado Pedro camacho está perdendo a mão.
Deixe-se levar por todas estas estórias e com certeza não se arrependerá. Como alguém já disse em alguma resenha por aqui, Mario Vargas LLosa nao escreveu um livro, mas sim um diário.
Leia este diário e participe de suas estórias.
OBS: Fiquei com curiosidade de saber como essa livro foi recebido na Argentina.
Renata CCS 05/11/2013minha estante
Bela resenha Helder!


@eusara.lees 14/06/2022minha estante
Interessantíssimo




Luis 05/07/2011

O Nobel paga tributo à arte do folhetim.
Já não era sem tempo. O Prêmio Nobel com o qual Mario Vargas Llosa foi agraciado em outubro de 2010, coroa uma das obras mais inventivas da ficção dos últimos 50 anos. “Tia Júlia e o escrevinhador” é um dos capítulos mais marcantes dessa trajetória.
Quase autobiográfico, ao relatar o romance do jovem Varguitas com sua tia boliviana de quase o dobro de sua idade, Vargas Llosa usa como pano de fundo a cultura popular latina dos anos 50, repleta dos melodramas que faziam a base dos folhetins radiofônicos de então, espalhados por todo o continente, inclusive no Brasil.
Ao mesmo tempo em que vive seu aventura juvenil, Varguitas tenta dar os primeiros passos no mundo das letras, timidamente, enquanto trabalha como redator da Rádio PanAmericana. Lá, conhece o grande personagem do livro, o novelista boliviano Pedro Camacho, contratado para criar as novelas da Rádio Central, irmã da PanAmericana e dedicada ao entretenimento.
Esse enredo é o pretexto perfeito para o autor criar várias pequenas histórias que se intercalam com a trama principal, o romance entre Varguitas e Tia Júlia, e dão ao livro um ar saboroso de volume de contos elevando-o ao status de obra prima.
O humor, tão presente em por exemplo “ Pantaleão e as Visitadoras”, é um dos pontos fortes de “Tia Júlia”, principalmente quando o leitor percebe que essas histórias intercaladas são na verdade as novelas saídas da mente delirante de Pedro Camacho que, ao longo do romance, começa a embaralhar personagens e situações, transformando todas as tramas em uma única e louca irradiação, numa demonstração clara da maestria narrativa de Vargas Llosa.
Por fim, fica a sensação de que pelas mãos de um autor sublime, a grande literatura não se diferencia dos deliciosos folhetins. Cultura popular e erudita amalgamadas no mesmo cadinho. Arte pura e acessível.



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Roberto Tosta 15/06/2011

Bom como indutor do sono
Incrível como o mesmo escritor de "conversa na catedral" e "a festa do bode" pode ter escrito livro tão insosso, para não dizer chato mesmo. Custei a terminá-lo de tão cansativas as partes em que são contadas as novelas do rádio. Capaz de dar tanto sono como este só mesmo "Pantaleão e as visitadoras". Mas o cara é grande mesmo e merecia o Nobel que recebeu, e eu é que não sei o que digo. Ah, "Lituma nos Andes" e "Quem matou Palomino Molero" também são muito bons.
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Tonni 31/05/2011

Esse é o primeiro leitor hispanoamericano que eu leio, e acho que é um livro fenomenal.
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Iza 15/03/2011

Nobel merecido para Mário Vargas llosa !
Adorei o livro de Mário Vargas Llosa, muito interessante, sua maneira de escrever, sua lucidez, com um toque autobiográfico. O romance com tia Júlia, que nos faz torcer por eles; o escrevinhador Pedro Camacho, figura singular e fascinante e também os capítulos de seus folhetins, diversificados e super criativos ! Porém, o último capítulo do livro me deixou um pouco melancólica, tudo muito real,sem fantasia, triste, como o despertar de um sonho feliz...
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08/03/2011

Romance muito bem estruturado
Narrativa com fundo autobiográfico do escritor peruano Mario Vargas Lhosa. Na Lima dos anos 50, Mario é um jovem de 18 anos, que trabalha na Rádio Panamericana, sonha em se tornar escritor e se apaixona pela irmã da esposa de seu tio, Julia. O romance enfrenta obstáculos e preconceitos, principalmente da família, porque a boliviana Julia é divorciada e tem quase o dobro da idade de Mario.
Em paralelo à aventura amorosa, o protagonista conhece o autor boliviano de radionovelas, Pedro Camacho, que conquista altos índices de audiência com suas histórias mirabolantes. Camacho tem um método peculiar de produzir os seus folhetins melodramáticos. Porém, devido ao excesso de trabalho, o autor boliviano vai confundindo enredos e personagens, que se misturam em suas narrativas.
Genial a maneira como Lhosa constrói essa história. Alternando um capítulo sobre seu romance com Tia Julia e outro sobre as radionovelas de Pedro Camacho, ao longo da narrativa, o leitor vai acompanhando o romance de Mario e Julia e vai percebendo como as novelas de Camacho vão se misturando e se confundindo.
Bastante inteligente e, ao mesmo tempo, irônica e cômica, a forma como os folhetins de Camacho são desenvolvidos. Além de dramalhões, que envolvem incesto, estupro e outros temas, cada história é narrada de forma peculiar. E, em todas, como para evidenciar o estilo do autor boliviano, a expressão “testa ampla, nariz aquilino, olhar penetrante, retidão e bondade no espírito” é usada para descrever algum personagem. Os nomes dos mesmos também vão sendo trocados, misturados, embaralhados de uma maneira divertida.
Apesar de entender a genialidade da história, da composição e estrutura do romance, demorei um pouco mais que costumo para terminar esta narrativa. Acho que é porque não consegui me envolver tanto com o romance. A leitura acabou perdendo um pouco a fluidez porque cada capítulo sobre os folhetins melodramáticos de Camacho tinham uma história nova, com personagens novos e temas novos e isso exigia um pouco mais de atenção e, conseqüentemente, quebra de ritmo. Mas gostei muito deste livro.
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Deiziane 30/01/2011

Um dos melhores que já li
Esse é realmente um bom livro, tem um toque de humor que deixa o livro ainda melhor de se ler. Gostei muito, mas vou confessar que me decepcionei um pouquinho com o final.
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Carol Poupette 05/01/2011

O LIVRO SObre a história de amor de um sobrinho por sua tia. Não necessariamente tia de verdade e sim irmã da mulher do seu tio.
Baseado nas historias pessoais de Mario Vargas. A historia é execelente, só não rendeu 5 estrelas pra mim porque as historinhas intercaladas no decorrer de cada capitulo, no começo são interessantes - me peguei passando um capitulo pra ler a continuação e ficando frustada ao perceber que não havia continuação e sim uma nova história - mas, no decorrer do livro vão ficando cansativas. Ai me peguei passando-as e correndo pro desenrrolar da historia de Varguitas com Tia Julia.
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Profi 15/10/2011minha estante
que bom vc tenha gostado deste livro do MVL...dele, a gente tem muito a ver, nem importa qual seja a obra..boas leituras pra vc, Eny




Mateus 28/06/2010

Não posso dizer outra coisa: peguei este livro em um impulso. Fui à biblioteca pegar um livro para um trabalho, mas quando vi na prateleira o nome de Mario Vargas Llosa estampado com toda pompa e circunstância, o peguei e não soltei mais. Desde que li Travessuras da Menina Má, do mesmo autor, me apaixonei pelo seu modo de escrever. O autor escreve de um jeito que o livro não parece um livro. Parece mais um diário, cheio de detalhes e pensamentos, onde segredos estão escondidos, e nós, leitores, somos seus confidentes.

Varguitas é um jovem de 18 anos que trabalha em uma rádio, fazendo notícias. Sua vida se vê mudada com a chegada de dois personagens: tia Júlia e Pedro Camacho, o escrevinhador. Tia Júlia é sua tia, mas ele logo se vê apaixonado por ela, o que irá gerar grande escândalo na família. Camacho é um grande escritor de novelas radiofônicas, cuja genialidade e coerência encanta a todos.

Foi delicioso acompanhar todas as ações de Varguitas, tudo o que ele pensava, o que fazia. Foi como se eu estivesse lendo o diário de um velho amigo, um amigo a muito esquecido, mas muito querido por mim. Ao mesmo tempo em que Varguitas conta sua história, os capítulos vão se revezando entre sua história e as novelas de Pedro Camacho. Cada história é surpreendente ao seu modo, como o homem que teve a irmã comida por ratos, ou o jovem que tem um caso com a irmã, ou a criança problemática mas com um grande dom musical.

Mario Vargas Llosa inova totalmente em seu jeito de escrever. Em sua história vemos muitos aspectos culturais e econômicos do Peru, mostrando como é a vida das pessoas, os trabalhos que fazem. Ao mesmo tempo que nos deliciamos com a história, nos vemos arrastados por esse turbilhão de informações. Nada melhor do que um livro com uma excelente história e que ao mesmo tempo nos transmite conhecimento. Quem não conhece os livros de Mario Vargas Llosa não sabe o que está perdendo.
Gleici 11/12/2010minha estante
muito boa sua resenha!


Seul ☯ 08/04/2011minha estante
Concordo plenamente!
Hm, eu, tbm, primeiro comprei Travessuras da Menina Má, logo após, comprei Tia Júlia e o Escrevinhador. Adorei ambos.
O próximo q lerei é: Elogio a Madrasta.


manah_almeida 13/05/2011minha estante
Bem legal sua resenha!
"Foi como se eu estivesse lendo o diário de um velho amigo", me senti da mesma forma. E o mais legal, é que é baseado na realidade do autor, ele, de fato, foi casado com "Tia Júlia", não é só ficção.


Manfred 24/07/2012minha estante
Acabei de ler, mais um livro maravilhoso do Vargas Llosa.


Camila Ahava 28/08/2012minha estante
Poxa! Adorei seu comentário sobre o Mario Vargas... Também já li Travessuras da Menina Má e posso te afirmar uma coisa: EU AMEI!!
Não via a hora de pegar o metrô para então começar minha leitura...
Tô querendo ler Tia Júlia e o Escrevinhador. Vc tem?


Mateus 28/08/2012minha estante
Os livros do Mario Vargas Llosa são incríveis mesmo, não tem como não gostar. Tenho apenas o Travessuras da Menina Má, e peguei o Tia Júlia na biblioteca. Em breve pretendo comprar o Elogio a Madrasta também, pois já ouvi críticas muito boas sobre ele.


Lucas 09/07/2013minha estante
O autor realmente e muito bom. Faz jus ao seu Nobel. Recomendo o livro O Sonho do Celta, livro mais recente dele.


Marcela Flores 13/12/2022minha estante
Tem que ler Pantaleão e as Visitadoras




Letícia 27/06/2010

Escrevinhando....
Sempre ouvia falar de Mario Vargas Llosa mas por causa do livro "Travessuras de menina má" (que eu ainda não li), mas quando vi essa capa exposta na biblioteca onde trabalho, eu acabei me encantando e queria saber que tal escrevinhador era esse.
O romance construído por Llosa mistura ficção com pitadas de realidade, pois o próprio autor fala sobre isso em uma introdução que faz ao livro.
Publicado originalmente em 1977, o livro conta a história de Varguitas, um rapaz de 18 anos que se apaixona por Tia Julia, mulher mais velha, divorciada, em uma Lima dos anos 70, inconcebível. Mas ainda há o escrevinhador, ou o novelista Pedro Camacho, que escreve radionovelas de sucesso, mas que após um certo tempo começa a misturar tudo e todos os personagens e então há um caos na rádio.
O livro se alterna entre contar a história do romance de Varguitas e Tia Julia - e todas as façanhas para que o casal permaneça junto - e as radionovelas de Pedro Camacho.
Para mim aí que mora a grande sacada, você pode ler somente os capítulos alternados sobre o romance do casal e ler também somente as radionovelas. Interessante não?
O final então.....
Vale a pena a leitura, e com certeza lerei outras obras de Llosa.
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raquellruiz 22/04/2009

Deliciosamente autobiográfico
Descobri a pouco tempo a preciosidade que é a literatura latino-americana e posso dizer que Mario Vargas Llosa é um dos meus preferidos. Seus livros relatam com uma fina análise também social, a situação política e econômica, não só do Peru, mas de toda a américa-latina e a relação desta com os EUA e a Europa. Mostrando em seus personagens os diferentes posicionamentos e também a busca de uma identidade nacional e também "latino-americana".
Além disso, as tramas e os romances te envolvem do início ao fim, pois em quase todos os livros ele alterna diferentes discursos com a passagem dos capítulos.
No caso de "Tia Júlia e o escrevinhador" temos um capítulo da vida do personagem principal "Varguitas" (que é o próprio autor)e de seu romance com "Tia Júlia". O capítulo seguinte é sempre um trecho de uma das rádio-novelas apresentadas durante a história.
É um trama divertida, apaixonante e curiosa. Vale a pena!
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Nica 23/01/2011minha estante
Raquel, que bom que você leu também o Tia Julia! Adorei sua resenha.Também fiz resenha dele no blog, você viu? Puxa, temos vários livros em comum!




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