Jesus 20/11/2018
Bastante Repetitivo
Uma história inacreditável de sobrevivência que, por si só, sustenta o livro.
Mas peca bastante na escrita, se tornando bem repetitivo e redundante, como em trechos que citavam coisas do tipo "os nazistas não gostavam de judeus e nos tratavam como vermes". Essa citação é ok, óbvia para quem conhece algo da história que envolve o Nazismo e Segunda Guerra Mundial, mas não há a necessidade de reafirmar isso em cada capítulo.
Outro ponto que desagrada um pouco é o uso de Anne Frank para impulsionar o livro, visível na capa e também no conteúdo, onde qualquer momento de citação à Anne recebe um destaque absurdo
Dá um ar de: "Eu conheci ela, viu? Olha só. Conversava comigo!".
Entendo que é importante citar que elas se conheciam, mas isso não deveria ser o foco principal da narrativa, já que ela estava num ambiente de puro horror.
A leitura só não se torna maçante porque o livro é bem curto.
Tão curto que passa a impressão de ter sido escrito às pressas.
Recomendo a leitura para quem nunca leu nada sobre o tema, pois para quem já leu, não agregará muito conhecimento histórico não.
Para mim, por exemplo, serviu apenas para pegar o nome de um campo de concentração que eu não conhecia, para estudar posteriormente (pois os detalhes citados neste livro são extremamente rasos) e para conhecer a história de Nanette, esta sobrevivente que com tão pouca idade teve tanta força para sobreviver a este caos.